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Civil 1 - Resumo de G2

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Odo 
 DIREITO 
 
RESUMO DE GRAU 2
 Acadêmico: Carllos Izak Paz Streb
 Disciplina: Direito Civil – Parte Geral 
 Professor: Paulo Salomão 
 
						 
						 				
			
 
Cachoeira do Sul, dezembro de 2014.
Negócios Jurídicos
O negócio jurídico define-se como qualquer estipulação de consequências jurídicas, realizada por sujeitos de direito no âmbito do exercício da autonomia da vontade. Seu fundamento é a manifestação de vontade das partes, isto é, dos sujeitos de uma relação jurídica, ou seja, consiste em um vínculo entre dois ou mais sujeitos de direito e geram direitos ou obrigações para as partes. 
Requisitos para a criação e validade do Negocio Jurídico
Criação
Para existir, o negócio jurídico deve ter:
1.Partes - 2.Objeto - 3.Vontade - 4.Forma
Validade
1. Partes capazes e legitimadas
O absolutamente incapaz será representado, ao passo que o relativamente incapaz será assistido.
2. Objeto lícito, possível, determinado ou determinável.
A.  Licito: significa estar de acordo com o ordenamento jurídico.
B. Possível: a possibilidade pode ser: ex. não posso vender o sol.
C.  Determinado: é fato consumado
D. Determinável: é fato suscetível de ser consumado mas que ainda não foi.
3. Vontade livre: É a vontade sem vícios do negócio jurídico. Portanto, havendo erro, dolo, coação, estado de perigo ou fraude contra credores o negócio será anulável. No caso de simulação ou coação física, o negócio será nulo.
4. Forma prescrita ou não defesa em lei. Em regra, a forma é livre. Em alguns casos, porém, o legislador impõe uma forma que, se não respeitada, implica na nulidade do negócio (ex. art. 1245 CC – compra e venda de bem imóvel – necessidade de registro do título translativo para consubstanciação do negócio jurídico).
Classificação dos negócios jurídicos
Unilateral ou Bilateral
Unilateral é o negócio jurídico que se completa com apenas uma declaração de vontade, como por exemplo, o testamento. O negócio bilateral, por sua vez, é aquele que precisa de duas declarações de vontades, como por exemplo a compra e venda.
Oneroso ou gratuito
Oneroso: é o negócio jurídico em que ambos os contratantes auferem vantagens. Se dá de forma recíproca, ou seja, ambas as partes podem antever as vantagens e sacrifícios do negócio, exemplos: a compra e venda, a locação, a empreitada. Gratuito: é o negócio jurídico em que apenas uma parte aufere vantagem ou benefício. Nessa modalidade, outorga-se vantagem a uma das partes sem exigir contraprestação da outra, como exemplo a doação pura e o comodato.
Inter vivos ou causa mortis
O negócio jurídico causa mortis é aquele que se condiciona à morte de uma das partes, ou seja, cujos efeitos ficam suspensos até a morte do agente (por exemplo, testamento). O inter vivos, por sua vez, produz seus efeitos desde logo (por exemplo, aposentadoria).
Principal ou acessório
Negócio jurídico principal é aquele que existe por si mesmo e independentemente de qualquer outro. Já o negócio jurídico acessório é aquele que está subordinado a outro negócio jurídico.
Solene ou não solene
O negócio jurídico é solene (ou formal) se a manifestação de vontade precisa ser feita de uma forma especial e solene (forma prevista em lei). Os negócios jurídicos identificados como solenes, são aqueles que necessitam de publicidade, ou seja, é previsto em lei que aquele ato se torne público. Por exemplo, a compra e venda de um imóvel deve ser averbada em seu respectivo registro junto ao cartório. Os negócios jurídicos cujas manifestações de vontade não precisam ser feitas de forma especial e solene são classificados como não solenes (não previstas em lei), isto é, são atos que não necessitam de publicidade, seria como dizer que um negócio jurídico poderia ser neutro assim não precisando ser exposto ao público por força da lei.
Planos do negócio jurídico  
 O exame do negócio jurídico deve ser feito em três planos: plano da existência, plano da validade e plano da eficácia.
Elementos
Elemento do negócio jurídico é tudo aquilo que compõe sua existência, a classificação divide-os em essenciais, naturais e acidentais.
Elementos essenciais
Elementos essenciais são aqueles indispensáveis à existência do ato: vontade, objeto e forma.
Elementos naturais
Naturais são elementos que, embora não façam parte da essência do ato, decorrem naturalmente dele. Assim é a entrega do produto na compra e venda. Perceba-se que, mesmo sem a entrega à tradição da coisa, existirá compra e venda. Acontece que, uma vez celebrada, é decorrência natural que o vendedor entregue o produto ao comprador.
Elementos acidentais
Os elementos acidentais são os que podem figurar ou não no negócio. Desnecessários à formação do ato, as partes deles se utilizam para modificar a eficácia do ato, adaptando-a a circunstâncias futuras. Estabelecidos em cláusulas acessórias, são a condição, o termo e o encargo ou modo. Não é a lei, mas sim as partes que os estabelecem, no exercício da autonomia privada. Condição: cláusula que subordina os efeitos do negócio jurídico a evento futuro e incerto (ex.: Se eu ganhar na loteria, compro uma Ferrari.). Termo: pode ser a data inicial ou data final dos efeitos do negócio jurídico. O lapso temporal entre a manifestação de vontade e o advento do termo é o prazo do negócio jurídico. Não há de se confundir termo com prazo. Termo é o momento inicial ou final de um ato jurídico. Prazo é o lapso entre o termo inicial e o termo final. Encargo: é o ônus oriundo de um negócio jurídico gratuito (ex.: um milionário exige a uma fundação que o dinheiro doado seja investido na construção de uma escola).
Nulidade
São considerados nulos os negócios que, por vício grave, não possam produzir os efeitos almejados e não são suscetíveis de conserto. No direito brasileiro são nulos os negócios jurídicos se:
A manifestação de vontade for manifestada por agente absolutamente incapaz;
O objeto for ilícito, impossível, indeterminado ou indeterminável;
O motivo determinante, comum a ambas as partes for ilícito;
Tiverem como objetivo fraudar a lei;
A lei declará-los nulos expressamente;
Houver simulação ou coação absoluta.
Nestes casos, o negócio jurídico não gera efeitos no mundo jurídico, ou seja, não gera nem obrigações, nem tampouco direitos entre as partes.
Anulabilidade
São considerados anuláveis os negócios que tenham defeitos leves e são passiveis de concerto.
São considerados anuláveis os negócios:
Praticados por relativamente incapazes;
Que possuam vícios do consentimento (erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão);
Fraude contra credores;
A legitimidade para demandarsua anulação, diferentemente do negócio nulo, está restrita aos interessados. Os negócios anuláveis permitem ratificação dos mesmos.
Eficácia 
O plano da eficácia examina a eficácia jurídica (eficácia própria ou típica), ou seja, a eficácia referente aos efeitos manifestados como queridos.
Defeitos do Negócio Jurídico
Invalidade é o defeito de um ou mais requisitos do negócio jurídico. Um negócio jurídico inválido pode ser: nulo ou anulável.
Quando o ato é anulável, ele se divide em duas modalidades de vício: a) vício de consentimento – são aqueles que provocam uma manifestação de vontade não correspondente com o íntimo e o verdadeiro querer do agente (o erro ou ignorância, dolo, coação, estado de perigo e lesão); b) vício social – são atos contrários à lei ou à boa-fé, que é exteriorizado com o objetivo de prejudicar terceiro ( simulação e fraude contra credores).
Erro
A forma mais simples de um vício de consentimento acontece quando temos a presença do erro ou da ignorância. Estando caracterizado o erro quando o agente tem uma representação distorcida dos fatos, e a ignorância quando o agente desconhece a realidade. Apesar da diferença, ambos recebem o mesmo tratamento jurídico por serem vontades em desacordo com a realidade. Nestes vícios, o agente erra, vicia o negócio sozinho. Sem a interferência de nenhuma outra pessoa ou vontade. O agente, por desconhecimento ou falso conhecimento das circunstâncias, age de um modo que não seria a sua vontade, se conhecesse a verdadeira situação.
O Erro pode ser:
Erro acidental 
 É o erro sobre qualidade secundária da pessoa ou objeto. Não incide sobre a declaração de vontade e por isso produz efeitos. Não vicia o ato jurídico. Para se apurar o erro acidental será necessário o exame do juiz, no caso concreto, na busca da intenção das partes. Ou seja, esse tipo de erro por si só, não é suficiente para anular o negócio. Contudo, não é qualquer erro que importa a anulabilidade do negócio jurídico. Se o erro é acidental (o sujeito teria praticado o negócio, mesmo que se tivesse). O artigo 142 regula um erro acidental, por exemplo, um testador quando referir-se ao filho Antonio, na realidade seu filho se chama José, seria um mero engano, facilmente corrigível pelo contexto e pela circunstância. “Art. 142. O erro de indicação da pessoa ou da coisa, a que se referir a declaração de vontade, não viciará o negócio quando, por seu contexto e pelas circunstâncias, se puder identificar a coisa ou pessoa cogitada.”
Erro Essencial ou Substancial
 O erro substancial é aquele de tal importância que, sem ele, o ato não se realizaria. Se o agente conhecesse a verdade, não manifestaria vontade de concluir o negócio jurídico. Alguém que pensa estar adquirindo certa coisa e na realidade, está locando. Ou, a pessoa crê que está comprando um determinado lote numa localidade, quando verifica que, alienou o lote em local diverso. Refere-se a natureza do próprio ato, sobre as circunstâncias e os aspectos principais do negócio jurídico. Este propicia a anulação do mesmo. Para que o erro implique na invalidade do negócio jurídico, ele tem de:
Ser causa determinante do ato negocial.
Alcançar a declaração de vontade na sua substância (o que se chama de erro essencial ou substancial).
Se assim o for, o negócio jurídico será anulável.
Erro de direito 
 Erro de direito é o que se dá quando o agente emite a declaração de vontade sob o pressuposto falso de que procede segundo a lei . O erro de direito causa a anulabilidade do negócio jurídico quando determinou a declaração de vontade e não implique recusa à aplicação da lei.
Dolo
Artifício empregado para enganar alguém. Ocorre dolo quando alguém é induzido a erro por outra pessoa. O dolo pode ser classificado em: 
 Dolo principal e dolo acidental: o principal é aquele que dá causa ao negócio jurídico, sem o qual ele não se teria concluído, acarretando, então, a anulabilidade daquele negócio; o acidental é o que leva a vítima a realizar o negócio, porém em condições mais onerosas ou menos vantajosas, não efetuando sua declaração de vontade, embora provoque desvios, não se constituindo vício de consentimento, por não influir diretamente na realização do ato, que se teria praticado independentemente do emprego de artifícios astuciosos; não acarreta a anulação do ato, obrigando apenas à satisfação de perdas e danos ou a uma redução da prestação acordada; Dolo positivo ou negativo: positivo é o dolo por comissão em que a outra parte é levada a contratar, por força de artifícios positivos, ou seja, afirmações falsas sobre a qualidade da coisa; o negativo se constitui numa omissão dolosa ou reticente; dá-se quando uma das partes oculta alguma coisa que o cocontratante deveria saber e se sabedor não realizaria o negócio; para o dolo negativo deve haver intenção de induzir o outro contratante a praticar o negócio, silêncio sobre uma circunstância ignorada pela outra parte, relação de causalidade entre a omissão intencional e a declaração de vontade e ser a omissão de outro contratante e não de terceiro.
Coação
Constrangimento de determinada pessoa, por meio de ameaça, para que ela pratique um negócio jurídico. A ameaça pode ser física ou moral. São requisitos da coação: a) causa determinante do ato; b) grave; c) injusta; d) atual ou iminente (o mal não precisa ser atual); e) justo receio de grave prejuízo; f) o dano deve referir-se à pessoa do paciente, à sua família, ou a seus bens. A coação pode ser incidente, quando não preenche os requisitos, neste caso, não gera a anulação do ato, gera apenas perdas e danos. Excluem a coação: a) ameaça do exercício regular de um direito; b) simples temor reverencial. A coação exercida por terceiro, ainda que dela não tenha ciência o contratante, vicia o negócio, causando sua anulabilidade; porém, se for previamente conhecida pela parte a quem aproveitar, esta responderá solidariamente com aquele por todas as perdas e danos.
Estado de perigo
Quando alguém, premido de necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa. O juiz pode decidir que ocorreu estado de perigo com relação a pessoa não pertencente à família do declarante. No estado de perigo o declarante não errou, não foi induzida a erro ou coagida, mas, pelas circunstâncias do caso concreto, foi obrigada a celebrar um negócio extremamente desfavorável. É necessário que a pessoa que se beneficiou do ato saiba da situação desesperadora da outra pessoa. A anulação deve ocorrer no prazo de quatro anos.
Lesão
Ocorre quando determinada pessoa, sob permanente necessidade ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestadamente desproporcional ao valor da prestação oposta. Caracteriza-se por um abuso praticado em situação de desigualdade. Aproveitamento indevido na celebração de um negócio jurídico. Aprecia-se a desproporção segundo critérios vigentes à época da celebração do negócio. Também deve ser alegada dentro de quatro anos. São requisitos da lesão: a) objetivo – manifesta desproporção entre as prestações recíprocas; b) subjetivo – vontade de prejudicar o contratante outerceiros.
Simulação
Simulação é uma declaração enganosa da vontade, visando a produzir efeito diverso do ostensivamente indicado; caracteriza-se pelo intencional desacordo entre a vontade interna e a declarada, no sentido de criar, aparentemente, um negócio jurídico, que, de fato, não existe, ou então oculta, sob determinada aparência, o negócio realmente querido. Os negócios praticados por simulação passarão a ser nulos e não anuláveis como os demais defeitos dos negócios jurídicos. 
Ela pode ser:
a) absoluta, quando da declaração enganosa da vontade exprime um negócio bilateral ou unilateral, não havendo intenção de realizar negócio algum; fingem uma relação jurídica que na realidade não existe;
b) Relativa, quando resulta no intencional desacordo entre a vontade interna e a declarada; dá-se quando uma pessoa, sob aparência de um negócio fictício, pretende realizar outro que é o verdadeiro, diverso, no todo ou em parte, do primeiro; a simulação relativa pode ser subjetiva ou objetiva, inocente ou maliciosa.
Fraude contra credores
Negócio realizado para prejudicar o credor, tornando o devedor insolvente ou por já ter sido praticado em estado de necessidade, ou seja, é a prática maliciosa, pelo devedor, de atos que desfalcam o seu patrimônio, com o escopo de colocá-lo a salvo de uma execução por dívidas em detrimento dos direitos creditórios alheios; possui o elemento objetivo, que é todo ato prejudicial ao credor, e o subjetivo, que é a má fé, a intenção de prejudicar do devedor.
Dolo Art 145 do C.C 
Conceito Clovis Bevilaqua: Dolo é o emprego de um artifício auspicioso para iludir alguém á prática de um ato negocial que o prejudica e aproveita ao autor do dolo ou a terceiro.
Dolos manos e dolos manos.
Manos = intenção de causar prejuízo 
Mano = exaltação das qualidades de determinado produto, seria um dolo bom.
Dolo positivo = é ligado intimamente á atitude que o vendedor adota ou aquela que ocupa o negocia jurídico, conseguir vender algo que não retrata realidade. – é o artificio astucioso e ato comissivo que a outra parte é levada a contratar por força de afirmações falsas sobre a qualidade da coisa. 
Dolo negativo= pura omissão dolosa, omitir que o produto não tem algum complemento ou aplicativo etc... – vem a ser uma manobra astuciosa que constitui omissão dolosa ou reticente para induzir um dos contratantes a realizar o negócio. Ocorrerá quando uma das partes vier a ocultar algo que a outra deveria saber e se sabedora não teria realizado o negócio.
Requisitos do dolo negativo – Deverá haver 
Contrato bilateral – duas pessoas físicas ou duas jurídicas ou uma de cada.
Intenção de induzir o outro contratante a praticar o negócio jurídico 
Silêncio sobre uma característica com circunstância ignorada pela outra parte.
Relação em causalidade entre a omissão intencional e a declaração volitiva “vontade”.
Ato omissivo com outro contratante 
Prova da não realização do negócio se o fato omitido fosse conhecido da outra parte contratante.
Art 150 – 
Dolo de ambas as partes ou reciproco;
Pode haver dolo de ambas as partes praticando o ato comissivo ou omissivo configurando-se torpeza bilateral.
Só anula o negócio jurídico o DOLO com gravidade ou certa gravidade.
Coação
É a violência física ou moral que impede alguém de proceder livremente. Também deve de certa gravidade. Não se considera coação a ameaça do exercício normal do direito, nem o simples temor reverencial.
Art 152 
Estado de perigo
É as circunstâncias em que alguém assume a obrigação essencialmente onerosa para salvar-se ou a pessoa de sua família outrem de dano grave 
No estado adquirido a grave dano moral ou material indireto a própria pessoa ou aparente ser que compere o declarante a concluir o contrato mediante a prestação exorbitante o lesado é levado a efetuar o negócio bilateral ou unilateral excessivamente onerado em razão do risco pessoal risco de vida ou lesão a saúde.
O próprio contratante ou alguém que diminui sua capacidade de dispor livre e conscientemente
Estado de perigo em caso do prejuízo a pessoa não pertencente a família declarante o juiz decidirá pela ocorrência ou não do estado de perigo segundo as circunstâncias que guiando-se pelo bom senso.
Lesão 
Lesão ocorre quando uma pessoa por extrema necessidade ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.
Lesão é um vicio de consentimento. A pessoa externa sua vontade com defeituosa.
“Compra e venda é um contrato comutativo”.
Fraude contra credores.
Vicio social – sociedade ou mais de uma pessoa é porque um vício que envolve outras pessoas para que ele aconteça.
Acontece quando o devedor tentando frustrar ou enganar seus credores transfere o patrimônio para alguém ou uma pessoa laranja. Pode-se reverter com uma ação Revogatória ou ação Pauliãna.
Teoria da aparência – casos em que o devedor anda em um carão e devendo, quando o oficial de justiça vai fazer a penhora o veículo esta em nome de outra pessoa. Mas pode-se provar que o veículo é dele provando que o caro esta no mesmo lugar ou na garagem do mesmo todas as noites e com a notas de revisão do carro que são pagas pelo então devedor. 
Pratica fraude contra credores (vício social) o devedor insolvente, ou na eminência de o ser, que desfalca seu patrimônio onerando ou alienando bens, subtraindo- os a garantia comum dos credores. 
Onerar bens = colocar encargos sobre a aquele bem.
Alienar bens = transferir 
 1° coisa que se usa como objeto de penhora é DINHEIRO.
Se a alienação for gratuita, se presume que seja em fraude contra credores.
Se onerosa só haverá fraude no caso de anterior insolvência notória, ou se havia motivo para ser conhecida do outro contratante.
A insolvência é notória, por exemplo quando á protestos contra o devedor, anteriores ao negócio que se reputa fraudulento.
Certas circunstâncias podem indicar que ouro contraente não ignorava a insolvência do devedor como por exemplo parentesco próximo, amizade íntima, ou pressuviu ou doação do único bem.
Simulação
 É uma declaração falsa, enganosa, da vontade, visando “aparentar” um negócio diverso do efetivamente desejado.
 Consiste num “desacordo intencional” entre a vontade interna e a declarada para criar, aparentemente, um ato negocial que inexiste, ou paraocultar, sob “determinada aparência”, o negócio qua​ndo, enganando terceiro, acarreta a nulidade do negócio.
 Negócio simulado é, assim, o que tem “aparência” contrária à realidade.
 A simulação é produto de um conluio entre os contratantes, visando obter efeito obter efeito diverso daquele que o negócio “aparenta” conferir.
 É um vício social porque objetiva iludir terceiros e fraudar a lei.
 Pelo regime do Código Civil, a simulação (absoluta ou relativa) acarreta a nulidade do negócio simulado.
 Se a simulação for relativa, subsistirá o negócio dissimulado, se válido for na forma e substância (art. 167, caput - CC).
 Ressalvam-se os direitos de terceiros de boa-fé em face dos contraentes do negócio jurídico simulado (art. 167, §2º - CC).
SIMULAÇÃO ABSOLUTA E RELATIVA
      Simulação Absoluta – na simulação absoluta, as partes na realidade não realizam nenhum negócio. Apenas fingem, para criar uma aparência, uma ilusão externa, sem que na verdade desejem o ato.
        Em geral, a simulação absoluta destina-se a prejudicar terceiro, subtraindo os bens do devedor à execução ou partilha.
          Por exemplo, é o caso da emissão de títulos de crédito, que não representam qualquer ne​gócio, feita pelo marido antes da separação judicial para lesar a mulher na partilha de bens, ou a falsa confissão de dívida perante amigo, com concessão de garantia real, para esquivar-se da execução de credores quirografários.
        Simulação Relativa – na simulação relativa, as partes pretendem realizar determinado negócio, prejudiciala terceiro ou em fraude à lei. Para escondê- lo ou dar-lhe aparência diversa, realizam outro negócio.
        Compõe, pois, de dois negócios: um deles é o simulado, aparente, destinado a enganar; o outro é o dissimulado, oculto, mas verdadeiramente desejado. O negócio aparente, simulado, serve apenas para “ocultar” a efetiva intenção dos contratantes, ou seja, o negócio real.
        A simulação provoca falsa crença num estado não real; quer enganar sobre a existência de uma situação não verdadeira, tornan​do nulo o negócio. A dissimulação oculta ao conhecimento de outrem uma situação existente, pretendendo, portanto, incutir no espírito de al​guém a inexistência de uma situação real.
        Portanto, a simulação relativa resulta no intencional desacordo entre a vontade interna e a declarada. Ocorre sempre que alguém, sob a aparência de um negócio fictício, realizar outro que é o verdadeiro, diverso, no todo ou em parte, do primeiro, com o escopo de prejudicar terceiro. Apresentam-se dois contratos: um real (dissimulado) e outro apa​rente (simulado). Os contratantes visam ocultar de terceiros o contrato real, que é o querido por eles.
        Por exemplo, o negócio jurídico em que as partes passam escritura de um bem imóvel por valor menor ao valor real para burlar o fisco.
HIPÓTESES LEGAIS DE SIMULAÇÃO
        Por interposição de pessoa – é a hipótese do negócio que aparenta conferir ou transmitir direitos a pessoa diversa daquela à qual realmente se confere ou transmite.
        Por exemplo, o homem casado que, para contornar a proibição legal de fazer doação à concubina, simula a venda a um terceiro que transferirá o bem àquela.
   Por ocultação da verdade na declaração – outra hipótese é a do negócio que
contenha declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira.
        Por exemplo, as partes passam escritura por valor menor para burlar o fisco.
   Por falsidade de data – é a hipótese do instrumento particular serantedatado ou pós-datado.
Elementos constitutivos dos atos Jurídicos.
Essenciais – São os elementos que, em faltando, levam a nulidade do ato isto é tonam o ato nulo, tornam o ato inexistente. A falta de consentimento na pratica do ato, por exemplo, vicia-o irremediavelmente tornando-o nulo de pleno direito, não decorrendo dele, por tanto, nem um efeito jurídico.
Elementos gerais – São os elementos comuns em todos os atos jurídicos e particulares quando específicos a determinados tipos de atos.
Agente Capaz – O agente tem que ter capacidade. 
Objeto Licito – Objeto tem que ser fisicamente possível.
Consentimento – Ato voluntário.
Forma prescrita ou defesa em lei – Exigência de escritura pública.
B) Naturais 
C) Acidentais.
Classificação dos atos jurídicos, Quanto ao tempo em que devem produzir seus efeitos: Neste critério, são classificados como atos intervivos ou mortes causa conforme a declaração de vontade do agente se destine a produzir efeitos em vida ou após a morte.
Quanto ás vantagens que pode produzir: São classificados em gratuitos e onerosos.
Os atos gratuitos outorgam(concedem) vantagens sem a correspondente obrigação do beneficiário como ocorre na doação pura e simples.
Os atos onerosos ao seu turno, são bilaterais ou seja deles resultam vantagens ou obrigações reciprocas.
Quanto à manifestação da vontade das partes: Os atos jurídicos podem ser unilaterais ou bilaterais.
Nos atos unilaterais a declaração de vontade emana de uma ou mais pessoas, sempre na mesma direção.
Nos bilaterais as declarações de vontade são emanadas de uma ou mais pessoas porem em sentido opostos.
Atos bilaterais Simples: São os que concedem vantagem a uma e a outra partes, tendo como exemplo o contrato de depósito.
Atos Sinalagmáticos: São recíprocos, ou seja, concedem vantagens e ônus reciprocamente Exemplo: Contrato de locação/Arrendamento.
Quanto ás formalidades: Os atos podem ser solenes ou não solenes em virtude do que dispuser a lei, Exemplo: um ato jurídico solene (casamento). E não solene a compra e venda de bens móveis. 
A representação dos atos jurídicos: Como visto anteriormente os atos praticados por absolutamente incapazes devem ser representados enquanto que os relativamente capazes devem ser assistidos 
Representação: É a relação pela qual determinada pessoa se obriga diretamente perante terceiros por meio de ato praticado em seu nome através de um representante intermediário. 
Representantes legais: São aqueles a quem a própria lei civil atribui poderes para administrar bens Exemplo: Pais tutores ou curadores 
Representantes Judiciais : São aqueles que o juiz nomeia para exercerem certo caso no processo ...como o inventariante o sindico.. e o administrador no caso de insolvência civil.
Representantes convencionais : Convencional = convém que convenciona, são aqueles que recebem de representação por meio de outorga de mandato. Se o instrumento de for realizado por instrumento particular a sua revogação só poderá ser feita por instrumento particular ou público, enquanto que o instrumento público de procuração só poderá ser revogado por instrumento público.
 Se em caso de representação convencional ou voluntária houve substabelecimento ou transferência de poderes o ato praticado pelo substabelecido reputar-sea como se tivesse sido praticado pelo substabelecido pois ouve autorga do poder de representação. O substabelecimento pode ser com reserva de poderes ou sem reserva de poderes ou ainda com poderes especiais para pratica de determinados atos.
Substabelecimento com reserva de poderes: O subestabelecente continua vinculado aos instrumento de mandato que lhe fora outorgado.
Substabelecimento sem reserva de poderes: O subestabelecente fica totalmente liberado dos poderes que lhe fora outorgado pelo outorgante. 
Substabelecimento com poderes especiais: Para a pratica de determinar o ato: Obs: para que o outorgado possa substabelecer no todo ou em parte os poderes que lhe foram outorgados é preciso que no instrumento de mandato conste o poder de substabelecer 
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Cachoeira do Sul

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