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avaliação fisioterapêutica neurológica

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AVALIAÇÃO 
FISIOTERAPÊUTICA 
NEUROLÓGICA 
 Profª Renata Calhes Franco 
• Anamnese: Entrevista. Ponto inicial no diagnóstico e 
tratamento. 
• Averiguar: conhecimento, memória, raciocínio, 
orientação temporal e espacial, motivação, confusão, 
atenção, associação de idéias, cognição; depressão, 
apatia, ansiedade; memória, e outros 
 
 
diagnóstico na clínica 
anamnese 
exame 
clínico 
(físico) 
exames 
laboratoriais / 
complementares 
Identificação do paciente: 
• data 
• Nome 
• Endereço / contato 
• Idade / data de nascimento 
• Sexo 
• Raça 
• Estado civil 
• Ocupação 
• Peso – altura / IMC 
 
 
Sobre a doença: 
• Queixa funcional / principal 
• Início súbito ou insidioso / Evolução estacionária, 
regressiva, progressiva, recidivante. 
• História da moléstia atual 
• Histórico patológica pregressa 
• Histórico familiar 
• Medicamentos 
• Exames complementares 
• AVD’s 
 
 
Ivan da Costa Barros - Examinando pacientes - A anamnese. 2004 
Queixa Principal 
• Deve ser única e ser o que o pct refere (palavras do 
próprio pct). 
• Não deve ser o “diagnóstico de outro profissional” 
como “ataxia” e sim “movimentos incoordenados” 
• Por que o paciente procurou ajuda? 
 
História da Doença Atual 
• Terminologia médica: 
• Questionar o início dos sintomas, sequencia 
temporal, qualidade, intensidade, fatores agravantes 
e de alívio, os sintomas associados. 
 
DOR 
• Aspecto da dor 
• Há quanto tempo? 
• Quando dói? 
• Piora ao movimento passivo ou ativo? 
• Escala analógica da dor (0-10) 
• A caracterização da dor (e outros desconforto): 
 
– Localização; 
– Tipo; 
– Duração, intensidade; 
– forma de início; 
– Evolução, seqüência temporal; e 
– Fatores agravantes e de alívio. 
História Pregressa: 
• Dças comuns da infância 
• Cirurgias 
• Internações prévias 
• Medicamentos 
• Alergias 
• Traumatismos 
 
Histórico Familiar: 
• CA; 
• DM; 
• HA; 
• Problemas psiquiátricos; 
• Antecedentes específicos 
 
• Sinais vitais: 
 
• Inspeção palpação (Observar antes da 
consulta em si) 
– Inspeção: pele, trofismo, contorno ósseo, 
higiene, ferida, hematoma, medidas 
auxiliares, dentes. 
–Palpação: temperatura, edema, dor, 
sensibilidade, crepitação ao movimento. 
Exame físico inicial 
• Estado geral: (BEG, REG ou MEG). 
• CHEAAA: Corado, Hidratado, Eupnéico, 
Anictérico, Acianótico e Afebril 
• Exame da pele, esclerótica, mucosa 
• Estado nutricional: Desnutrido, Obeso (IMC) 
• Desenvolvimento Normal (Infantilismo, 
Gigantismo (hiperdesenvolvimento) e Nanismo 
(hipodesenvolvimento) 
• Sinais faciais (Fácies sindrômica) 
Postura : (padronização) 
• Boa postura em pé 
• Postura sofrível / Má postura 
• Escoliose, hipercifose, hiperlordose ou cifoescoliose 
 
Pele : 
• Coloração 
• Continuidade / Integridade 
• Turgor 
• Sensibilidade 
• Lesões elementares: mancha, bolha, cicatriz, 
ferida, fístula, escara etc. 
 
• Características sindrômicas :ex 
Sd. Down: dobra epicântica, 
boca entreaberta, implantação 
baixa da orelha, alteração da 
implantação do cabelo, prega 
simiesca (mão). 
• Acromegálica: proeminência 
das maças do rosto, 
desenvolvimento maxilar 
inferior, aumento do nariz, 
lábios, orelhas, pés e mãos. 
• Cushingóide: rosto 
arredondado, acne, hirsutismo, 
obesidade central. 
 
NEUROLOGIA 
DIVISÃO ANATÔMICA DO SISTEMA NERVOSO: 
 
• S.N.C. ENCÉFALO CÉREBRO 
 CEREBELO 
 TRONCO ENCEFÁLICO 
 MEDULA ESPINAL 
 
• S.N.P. NERVOS / GÂNGLIOS / TERMINAÇÕES NERVOSAS 
 
TEORIA HIERÁRQUICA – S.N.C 
 
* CENTROS SUPERIORES 
 ONDE 
* CENTROS MÉDIOS ESTÁ O 
 PROBLEMA?? 
* CENTROS INFERIORES 
Síndrome do Neurônio Motor Superior 
Síndrome do Neurônio Motor Inferior 
FORÇA 
X 
 FUNÇÃO 
TÔNUS MUSCULAR 
 
ESTADO DE TENSÃO MUSCULAR QUE DEVE SER 
ALTO O SUFICIENTE PARA MANTER A POSTURA 
E BAIXO O SUFICIENTE PARA PERMITIR O 
MOVIMENTO. 
• O que é? 
 Estado de tensão permanente do 
músculo mesmo quando em repouso. 
• Como medimos? 
 Resistência ao movimento passivo, 
realizada em diferentes velocidades e 
angulações, sempre comparando ao 
lado oposto 
 
Tônus Muscular 
TÔNUS MUSCULAR 
COMO AVALIAR: 
 
• INSPEÇÃO 
• PALPAÇÃO 
• MOBILIZAÇÃO PASSIVA LENTA E RÁPIDA 
• ESTÁTICO E DINÂMICO 
 
TÔNUS MUSCULAR 
• HIPOTONIA 
 
• NORMOTONIA 
 
• HIPERTONIA ELÁSTICA 
 PLÁSTICA 
• FLUTUANTES 
Tônus Muscular 
HIPOTONIA 
• Hipotonia: diminuição do tônus e 
da resistência a movimentação 
passiva de uma articulação. 
• Pode ser de origem neuropática, 
radicular, medular, cerebelar, 
extrapiramidal (coréia por ex) ou 
muscular. 
• Geralmente acompanha 
hiperextensibilidade, ↓ FM, 
hipotrofia e hiporreflexia. 
TÔNUS MUSCULAR 
 
HIPERTONIA ELÁSTICA /ESPASTICIDADE 
 
X 
 
 HIPERTONIA PLÁSTICA 
Espasticidade 
• Acometimento neurológico com lesão do 
neurônio motor superior, apresentando 
desequilíbrio da contração muscular e aumento 
do tônus. 
• Resulta de lesão do cérebro e das vias 
descendentes do nível de função 
 piramidal e extrapiramidal, 
 podendo ser de origem central 
 ou medular. 
 
 
• Os sinais clínicos da espasticidade aparecem 
de forma associados a outras alterações 
motoras próprias da lesão das vias 
corticoespinhais / piramidal. Características: 
– Maior reflexo de estiramento 
– Postura anormal 
– Padrões de movimento em massa 
– Clônus 
– Exacerbação de reflexos tendinosos 
– Babinski 
 
• Reflexo de estiramento ou miotático 
 No estiramento da musculatura, o Fuso 
Muscular envia estímulos à medula pela fibra 
nervosa IA provocando a contração da 
musculatura agonista e relaxamento da 
antagonista. 
 
• Ou seja: a causa principal é o desequilíbrio 
dos neurônios motores alfa e gama. A lesão 
das vias supra-espinhais inibitórias levaria a 
uma hiperatividade dos neurônios gama, 
deixando o fuso muscular mais sensível ao 
estiramento e causando uma potencialização 
pré-sináptica dos motoneurônios alfa. 
 
• Motoneurônio Alfa (α-MNs) inerva as fibras 
musculares extrafusais de músculos 
esqueléticos e são os responsáveis por iniciar 
uma contração. 
• Motoneurônio Gama (γ-MNs) inerva fibras 
musculares intrafusiais dos fusos musculares. 
 
• Características da espasticidade quanto ao 
predomínio: 
 
 
 
 
 
 
 
• Evidente quando ocorre extensão de braço, 
supinação da mão e flexão do joelho. 
 
flexores e 
pronadores dos 
MMSS 
extensores em 
MMII 
• Não é homogênea no curso do movimento. Ela 
aumenta à medida que estiramos ou contraímos 
o músculo (pelo ↑reflexo miotático da extensão). 
• Poderá ainda ceder ao final do movimento (sinal 
do canivete) – o reflexo miotático inverso íntegro 
ativa o músculo antagonista. 
 
 
 
 
• A espasticidade geralmente associa-se a 
hiperreflexia, sinal de Babinski de ↓FM. 
Rigidez 
 
• A hipertonia pode ter também de origem 
extrapiramidal : RIGIDEZ. 
• Características da rigidez: não exerce 
predomínio entre extensores e flexores, sendo 
igualmente presente em ambos os 
movimentos, com predomínio axial. É 
homogêneo durante movimento passivo e não 
se alteracom a velocidade. E é incapaz de 
realizar o relaxamento muscular completo. 
• Se o M testado for solto bruscamente, ele ficará 
na mesma posição (roda dentada). 
 Geralmente está 
 associada a 
 bradicinesia, com 
 FM e reflexos 
 preservados 
 
 
 
Cano de chumbo: resistência uniforme 
 e regular, sem flutuações para o 
 movimento passivo. 
 
 
 
 
Escala de Ashworth 
 
• A Escala Modificada de Ashworth é a escala 
mais utilizada na avaliação da espasticidade. 
Apresenta confiabilidade e reprodutibilidade 
inter-observador. 
 
• Realiza-se movimentação passiva da 
extremidade e analisa-se presença da 
resistência ao movimento. 
TÔNUS MUSCULAR 
 ESCALA DE ASHWORTH MODIFICADA 
 
 
0 NÃO HÁ AUMENTO DE TÔNUS 
1 LEVE AUMENO DE TÔNUS MUSCULAR, MANIFESTADO POR TENSÃO 
MOMENTÃNEA OU POR RESISTÊNCIA MÍNIMA NO FINAL DA ADM. 
1+ LEVE AUMENO DE TÔNUS MUSCULAR, MANIFESTADO POR TENSÃO 
ABRUPTA SEGUIDA DE MÍNIMA RESISTÊNCIA EM MENOS DA 
METADE DA ADM RESTANTE. 
2 AUMENTO DE TÔNUS MUSCULAR MAIS MARCANTE DURANTE A 
MAIOR PARTE DA ADM, MAS A REGIÃO É FACILMENTE MOVIDA. 
3 CONSIDERÁVEL AUMENTO DE TÔNUS MUSCULAR, O MOVIMENTO 
PASSIVO É DIFÍCIL 
4 PARTE AFETADA RÍGIDA EM FLEXÃO OU EXTENSÃO. 
Prova de função muscular: (Escala do Conselho de 
Pesquisa Médica – Escala MRC - Medical Research Council) 
 
Avaliação da FM (raízes nervosas) 
• Comparar sempre os lados D e E 
• Avaliação de cada grupo muscular nas disfunções do 
SNP 
• Relacionar com as raízes nervosas 
 
 
 
GRAU FUNÇÃO MUSCULAR 
FM 0 Inatividade absoluta (plegia) 
FM 1 Abalos musculares apenas visíveis 
 
FM 2 Movimentos são possíveis sem gravidade (ex 
movimentos laterais) 
FM 3 Movimentos contra gravidade 
FM 4 Resistência de grau médio contra força exercida pelo 
examinador 
FM 5 Resistência máxima 
• Graduação da FM 
 
 
REFLEXOS 
• PROFUNDOS: 
 
Estilo-radial (C5-C6) / Biciptal (C5-C6) / Triciptal (C6-
C8)/ Patelar (L2-L4) / Aquileu ( L5-S2). 
 
• SUPERFICIAIS: 
 
Clônus / Cutâneo-plantar. 
REFLEXOS 
RESPOSTAS: 
 
• ARREFLEXIA 
• HIPORREFLEXIA 
• NORMORREFLEXIA 
• HIPERREFLEXIA 
Reflexos profundos 
• Resposta do organismo a um estímulo de 
qualquer natureza. 
• O arco-reflexo, a base anátomo-funcional dos 
reflexos, é constituído por uma via aferente, 
um centro reflexógeno, uma via eferente e um 
órgão efetuador, geralmente um m. 
• São graduados em grau 0 – abolido, grau 1 – 
reduzido, grau 2 – normal, grau 3 – vivo, grau 
4 – exaltado ou hipercinético. 
Reflexos Profundos 
• Bicipital (C5) 
Cipriano, JJ. 2005. Manual Fotográfico de Testes Ortopédicos e 
Neurológicos. 4ª Edicção. Ed manole. 
Braquiorradial (C5 e C6) 
flexão e pronação 
Tricipital (C7) 
Patelar (L4) 
Posterior de coxa (L5) 
Pcte em dd com leve flexão 
de joelho. Percutir polegar 
sobre tendão dos mm 
posteriores da região 
medial da coxa 
(semimembranoso e 
semitendinoso). 
Aquileu (S1) 
Reflexos 
REFLEXO SUPERFICIAL 
1. Cutâneo-plantar 
2. Clônus 
 
• Reflexos patológicos 
• Sinal de Babinski 
 
 
 
 
 
 
• clonus 
 
 
CLÔNUS 
CUTÂNEO-PLANTAR 
Função motora (regra geral) 
 
Estágios de Recuperação (Twitcchell 1951 e 
Brunnstrom) 
• Estágio I: breve período de flacidez 
imediatamente após o episódio agudo. Não é 
possível observar movimento dos MM. 
• Estágio 2: Iniciam-se os sinergismos e/ou reações 
associadas. Pode haver movimento voluntário 
mínimo.Início da espasticidade. 
• Estágio 3: Início de controle voluntário dos 
sinergismos. A Espasticidade aumenta. 
 
 
• Estagio 4: Combinações de movimento (sem 
sinergismo). A espasticidade começa declinar. 
 
• Estágio 5: Aprende combinações mais difíceis de 
movimentos, a medida que os sinergismos 
declinam. 
 
• Estágio 6: “Desaparecimento da espasticidade”, 
recuperação da função motora normal. 
 
 
 
Acometimento 
 
• Paresia = 
• Plegia = 
 
Distribuição 
• Monoparesia/monoplegia = 
• Diparesia/diplegia = 
• Paraparesia/paraplegia = 
• Hemiparesia/hemiplegia = 
• Tetraparesia/tetraplegia = 
 Acometimento 
1 membro 
2 membros ou face 
2 membros inf. 
1 lado do corpo 
4 membros 
incapacidade de realizar movimento 
fraqueza 
SENSIBILIDADE 
• O sentido da pele é o que mais difere de todos 
os outros sentidos, pois não se restringe 
somente a uma região especifica em 
localização. 
• A superfície sensorial cobre praticamente todo 
o corpo, sendo o órgão mais extenso, com 
varias funções, como proteção e mediação das 
sensações cutâneas 
SENSIBILIDADE 
• Como um órgão sensorial a pele dispõe de 
inúmeras terminações nervosas que podem 
ser estimuladas de diversas maneiras, para 
diferenciar as diversas sensações no 
ambiente. 
• A sensibilidade cutânea é o efeito sensorial da 
estimulação da pele. 
• A pele tem três qualidades cutâneas básicas: 
A PRESSÃO, A TEMPERATURA E A DOR 
(Schiffman, 2001). 
• Perguntar antes do início do exame se há 
alguma região que sente anestesia (ausência 
de qualquer tipo de sensibilidade) ou 
parestesia (sensações de formigamento, 
queimação ou outra sem estímulos para 
provocá-las). 
 
Avaliação da Sensibilidade 
José Geraldo Speciali – Technique of the neurologica examination - Medicina, 
Ribeirão Preto, Simpósio: Semiologia especializada. 1996 
• Alterações da sensibilidade: 
– Anestesia (ausência) 
– Hipoestesia (diminuição) 
– Hiperestesia (exacerbação) 
– Disestesia (alteração ex alfinete sensação em 
queimação). 
 
Causas : Lesão local de nn subcutâneos; AVE , AIT, 
EM Diminuição aporte sanguíneo e nervoso, 
Compressão dos nervos 
Diabetes e outras anomalias químicas , Outras 
 
José Geraldo Speciali – Technique of the neurological examination - Medicina, 
Ribeirão Preto, Simpósio: Semiologia especializada. 1996 
• Outras alterações da sensibilidade: 
– Parestesia (ex formigamento) 
– Hiperpatia (ex sensação desagradável de longa 
duração) 
– Hipoalgesia (ex diminuição da sensação 
dolorosa) 
– Hiperalgesia (ex aumento da percepção da 
sensação dolorosa) 
– Alodinia (ex sensação dolorosa provocada por 
estímulo não doloroso) 
 Hüter & Becker. Fisioterapia em Neurologia. Ed Santos. 2008 
SENSIBILIDADE 
• Lesão Encefálica = Segmento Corporal 
 
• Lesão Medular = Dermátomos 
SENSIBILIDADE 
• Sensibilidade superficial 
– Tátil: algodão seco, gaze ou pincel 
– Dolorosa: alfinete ou agulha de costura (romba) 
– Térmica: tubo com água quente (<45°C) e fria (>15°C) 
• Sensibilidade profunda 
– Palestesia: sensação vibratória com diapasão nas 
eminências ósseas 
– Artrestesia: propriocepção ou sensibilidade cinético-
postural (posição da articulação, coordenação e 
marcha) 
• Tátil: 
 
 
 
 
• Evitar aplicar pressão. 
• Perguntar se está sendo estimulado e 
 onde é o estímulo. Comparar a 
sensação obtida em diferentes partes 
do corpo. 
Avaliação da Sensibilidade Superficial 
• Sistematização: 
perda de 
sensibilidade: 
nível em “luva” ou 
em “bota” 
(polineuropatia 
periférica) 
dedos 
raiz 
• Sensibilidade do tronco 
direito esquerdo 
ventral 
dorsal 
Sentido 
cranial 
• Térmica: 
Testes: ≠ temperaturas de modo aleatório 
 
 
 
 
 
• Temperatura entre 5⁰C a 40 ⁰C 
• Focar regiões suspeitas comparando-se 
com outras, consideradas normais. 
 
 
tubos de 
ensaio com 
água quente 
tubos de ensaio 
com água 
gelada 
dor 
dor 
DolorosaTestar com um alfinete de ponta fina para evitar 
sensação de pressão, mas que não penetre na pele. 
Utilizar a ponta e a cabeça do alfinete de forma 
aleatória (perguntar se é “ponta” ou “cabo”) 
Pressão 
• utilizar objeto arredondado. 
• Deve haver pressão suficiente para 
não ser confundida com a 
sensibilidade tátil. Entretanto não 
pode ser tão forte que cause dor. 
 
• Proprioceptiva: relacionada à noção da posição de partes 
do corpo no espaço. 
• Testes 
Sensibilidade Profunda (proprioceptiva) 
Olhos vendados 
Como estão os MMII? Como está o hálux com movimentação passiva? 
Movimentar 
passivamente o M e 
solicitar fazer o mesmo 
com lado oposto 
Palestesia (sensibilidade vibratória) 
proximal 
Encoste ora vibrando, 
ora não vibrando 
Diapasão (128 ou 258 Hz) 
Tocar levemente sobre 
saliências ósseas 
Explicar que ele deve perceber a vibração 
(sensibilidade profunda) e não a sensação tátil. 
distal 
proximal 
distal 
Discriminação de 2 pontos: 
• Refere-se à menor separação 
entre dois pontos distintos, 
porém adjacentes, capaz de 
começar a produzir 
impressões diferenciadas de 
tato 
• Avalia capacidade de 
percepção espacial através 
de um compasso 
(Aestesiometro. )com 2 
estímulos simultâneos ou 1 
só estímulo, em ordem 
aleatória 
DERMÁTOMOS 
DERMÁTOMOS 
• C2= protuberância occiptal 
• C3= fossa supra-clavicular 
• C4= borda superior da articulação acrômio-clavicular 
• C5= borda lateral da fossa cubital 
• C6= polegar 
• C7= dedo médio 
• C8= dedo mínimo 
• T1= borda medial da fossa cubital 
• T2= ápice da axila 
• T3= 3º EIC 
• T4= 4ª EIC / mamilos 
• T5= 5º EIC 
• T6= 6º EIC/ processo xifóide 
 
 
 
DERMÁTOMOS 
•T7= 7º EIC 
•T8= 8º EIC / últimas costelas fixas 
•T9= 9º EIC 
•T10= 10º EIC / cicatriz umbilical 
•T11= 11º EIC 
•T12= ponto médio do ligamento inguinal 
•L1= entre T12 e L2 
•L2= 1/3 médio anterior da coxa 
•L3= côndilo femural medial ou interno 
•L4= maléolo medial ou interno 
•L5= dorso do pé ao nível da 3ª artic. metatarsofalangeana 
•S1= borda externa do calcâneo 
•S2= ponto médio da fossa poplítea 
•S3= tuberosidade isquiática 
•S4 / S5 = cavidade peri-anal 
 
 
MIÓTOMOS 
C5 
– Deltóide ou com MS 
Abd 90º 
 
 
– Bíceps braquial 
 
C6 
Bíceps braquial 
 
 
 
 
 
 
 
Extensor de punho 
C7 
Tríceps braquial 
 
 
 
 
 Flexor de punho 
 
 
 
 
Extensor dos dedos da mão 
C8 
Flexor dos dedos da mão 
 
 
 
 Abdutor dos dedos da mão 
 
 
 
 
Interósseos palmares 
T1 
Abdutor e adutor dos dedos da mão 
 
 
• T12, L1, L2, L3 
– iliopsoas 
• L2, L3, L4 
– Quadríceps femoral 
• L4 
– Tibial anterior 
• L5 
– Extensor longo do hálux 
– Glúteo médio (DD OU DL) 
– Extensor longo e curto dos dedos do pé 
• S1 
- Fibular longo e curto (dorsiflexão e inversão) 
Coordenação 
• Utiliza-se manobras simples (≠ apraxia) 
• Qual diferença entre teste de coordenação e teste de 
praxia? 
• R: Atos mais complexos que exigem um 
envolvimento cortical não são provas de 
coordenação, mas sim de praxia. 
 
antagonistas 
movimento coordenado 
sinergistas 
agonistas 
 
 
COORDENAÇÃO MOTORA 
Manobras: 
• Prova índex-nariz 
• Prova índex-nariz-índex 
• Prova biíndex-nariz 
• Prova calcanhar-joelho 
• Diadocosinesia 
• Rechaço 
COORDENAÇÃO MOTORA 
Respostas 
 -Parametrização- 
• Hipometria 
• Normometria 
• Hipermetria 
• Dismetria 
 
Testes que avaliam coordenação/ lesão 
cerebelar: 
• Teste index-nariz 
• Teste index-index 
• Calcanhar-joelho 
 
 
• São, em geral, suficientes para avaliar a 
coordenação de MMSS. As provas podem ser 
sensibilizadas por movimento lento (por ex 
dedo do examinador). 
Coordenação dos movimentos (olhos 
abertos e fechados). 
Índex-Índex 
Índex-nariz 
Calcanhar-joelho 
• Alterações observadas: 
 - Na harmonia fases de movimento: mais rápidos e 
mais lentos 
 - Na medida: interrupção, se pára antes do alvo 
(hipometria) ou a ultrapassa alvo (hipermetria) e se 
ocorre erro (dismetria) 
 - Tremor acentua-se quando o índex está parado, 
próximo do alvo (tremor de intenção). Ocorre pela 
tentativa de correção 
 
• A incoordenação unilateral dos movimentos, nos 
diversos testes, sugere o comprometimento do 
hemisfério cerebelar homolateral; 
 
• A incoordenação bilateral pode ocorrer em afecções 
do vermis cerebelar. 
 
• Tremor intencional: está 
ausente no repouso. Ocorre 
tentativa grosseira de corrigir a 
dismetria. (ex: cerebelopatia) 
 
 
 
• Tremor em repouso: Não 
está presente durante ação 
voluntária. (Ex: Parkinson) 
Obs.: não há 
intenção de 
tremer, há tremor 
no movimento 
intencional 
Diadococinesia (comprometimento cerebelar). 
• Testa movimentos rápidos e alternados, onde 
a ação de mm agonistas e antagonistas de um 
movimento se alternam rapidamente. 
 
Diadococinesia 
O Equilíbrio é alcançado quando seu centro de 
massa (CDM) é mantido sobre a base de apoio 
(BDA) 
 CDM 
BDA 
CDG 
Equilíbrio 
EQUILÍBRIO 
 - estático 
Tronco : 
 - dinâmico 
 
 
 
 - estático 
Postural: 
 - dinâmico 
 
 
 
EQUILÍBRIO 
• Estático: Uni e Bipodal 
– Parado, com os pés juntos e paralelos 
– Leves empurrões, braços esticados 
– Fechamento dos olhos 
 
• Dinâmico 
– Marcha com olhos abertos e fechados 
– Caminhar encostando o hálux no calcanhar a cada passo 
Romberg cabeça reta 
ortostatismo 
durante 1’ olhos fechados 
 \ 
 
 braços ao longo 
 do corpo 
 
calcanhares 
unidos pontas dos pés 
 30° para fora 
• (O exame é considerado alterado se houver queda) 
COORDENAÇÃO E EQUILÍBRIO 
ATAXIA: 
• Falha da coordenação 
muscular que se traduz 
na irregularidade ou 
incapacidade de 
realização correta e 
sincrônica de um 
movimento. 
ATAXIAS 
• Cerebelar 
• Não cerebelar 
– Sensitiva 
• Central 
• Periférica 
– Frontal 
– Vestibular 
• Central 
• Periférica 
Escala de Equilíbrio de Berg 
 
• O teste é simples, fácil de administrar e seguro 
para a avaliação de pacientes idosos. 
• Necessita-se de cronômetro e régua. Tempo 
de execução ~15’. 
• Pontuação máx 56, com escala ordinal de 5 
alternativas que variam de 0-4 ptos. 
 
Silva et al. Equilíbrio. 2008. Coordenação e Agilidade de Idosos Submetidos à Prática de Exercícios 
Físicos Resistidos. Rev Bras Med Esporte – Vol. 14, No 2 
TUG (Timed Up and Go) 
 
a) < 20”= baixo risco para quedas 
b) 20-29” = médio risco para quedas 
c) ≥ 30 “ = alto risco para quedas. 
Examinador cronometra 
Cadeira com encosto 
Distância de 3m 
Sujeito deve se 
levantar, andar até a 
linha, voltar e sentar 
Teste de Alcance Funcional 
fita métrica é fixada à parede. 
posicionar perpendicularmente à 
parede a 10 cm de distância. 
O MS é flexionados a 
90º, cotovelos 
estendidos. 
Inclinar anteriormente o máxi possível 
(manter por 3”), sem tirar calcanhar do 
chão, perder o equilíbrio ou dar passo. 
Registrar em cm o 
deslocamento 
anterior pelo o 3º 
metacarpo. 
Teste de Tinetti 
 
• Avalia equilíbrio e marcha. 
• Contém 16 itens (9 equilíbrio e 7 marcha). 
 
• Classifica : velocidade, distancia do passo, 
simetria e equilíbrio em pé, o girar e também 
as mudançascom olhos fechados. 
BALANCE 
• ESTÁTICO - 30 a 40 seg. – Olhos abertos e fechados 
– Pés unidos 
– Pés separados 
– Um pé a frente do outro 
– Apoio unipodal 
• Dinâmico 
– Postura mais alta adotada 
– Marcha 
 
Estabilometria 
Duarte M. Análise estabilométrica da postura ereta humana quasi-
estática. [tese]. São Paulo (SP): Universidade de São Paulo; 2000 
• O registro é feito 
pela posição das 
coordenadas x, y, 
(localização da 
resultante das 
forças aplicadas 
na superfície da 
BDA). 
Vieira , T MM e Oliveira , L F. 
Equilíbrio postural de atletas 
remadores. Rev Bras Med Esporte 
_ Vol. 12, Nº 3 – Mai/Jun, 2006 
MARCHA 
 
• Marcha: progressão em que transporta o CDG 
de um ponto a outro. 
• Diferente da corrida - pois em nenhum 
momento perdemos o contato com o solo. 
• Se necessário, sensibilizar manobras (para ↑ 
déficits (andar na ponta do pé ou calcanhar); 
• Observar coordenação e equilíbrio, além de 
velocidade, distancia, oscilação etc. 
Marcha 
MARCHA 
• USO DE ÓRTESES E/OU DISPOSITIVOS AXILIARES 
 
• POSTURA 
 
• VELOCIDADE 
 
• RITMO 
 
• LARGURA DEAMBULATÓRIA 
 
• COMPRIMENTO DO PASSO E DA PASSADA 
 
• CONTRA-ROTAÇÃO (DISSOCIAÇÃO DE CINTURAS) 
FASES DA MARCHA 
• ACEITAÇÃO DE PESO 
 CONTATO INICIAL 
 RESPOSTA A CARGA 
• APOIO SIMPLES 
 APOIO MÉDIO 
 APOIO TERMINAL 
• AVANÇO DO MEMBRO 
 PRÉ-BALANÇO 
 BALANÇO INICIAL 
 BALANÇO MÉDIO 
 BALANÇO TERMINAL 
 
Uma breve revisão sobre a marcha 
• Ciclos / Fases da marcha 
25% dos 60%: 
ambos os pés 
estão apoiados 
• O ciclo normal da marcha é dividido em 2 fases: 
• Fase de acomodação (pé em contato com o solo) 
– Apoio do calcanhar; 
– Aplainamento do pé; 
– Acomodação intermediária; e 
– Impulso. 
• Fase de oscilação: 
– Aceleração; 
– Oscilacão intermediária; 
– Desaceleração. 
Extensão da base: 
• Não excede 5-10cm de um 
calcanhar a outro. 
• Se está aumentada  
suspeita de insegurança ou 
patologia (cerebelopatia) 
Oscilação 
• O CDM (situado a 
3-5cm 
anteriormente a 
S2) oscila até 5cm 
no plano vertical. 
• A pelve e o tronco 
desviam-se 
lateralmente ~2cm do 
lado que está 
sustentando o peso, 
(para centralizar o peso 
do quadril) 
Padrões: 
Velocidade: ~90-120 passos/min. 
O gasto energético é ~100kcal/1,5km. 
Obs: Alterações na coordenação, equilíbrio e marcha 
reduzem a eficácia da tarefa e ↑ consumo energético. 
• Comprimento do passo é ~40cm e da passada 
é ~80cm. 
• Alterações nesse parâmetro pode estar 
relacionado a patologia, ex Parkinson 
 
Tipos de marcha 
• Marcha ataxia cerebelar ou Ebriosa (bêbado) 
 Alteração de equilíbrio, BDS alargada e 
freqüentemente aparece tremor dos MMII (tremor 
“intencional”) 
• Pode haver oscilações para os lados e tendência a 
quedas. Dificuldade em andar em linha reta (desvio 
de marcha para o lado do hemisfério lesionado), e 
o paciente, tenta compensar este erro desviando 
para o lado oposto, voltando logo para o lado do 
seu defeito e da compensação. (Ziguezague). 
Marcha festinante: 
• Marcha em pequenos passos, com alteração do 
CDG, em que o paciente tem dificuldade para 
iniciar a marcha e também para parar. 
• Ex típico Parkinson 
 
 
Marcha Ceifante 
• Encontrada nas hemiplegias espásticas. 
• O MI encontra-se estendido, o pé em eqüino e, às 
vezes, os dedos flexionados. Quando anda, o ele 
leva o MI estendido inicialmente para fora, 
depois para frente, descrevendo um movimento 
de circundução como se ceifasse a terra. 
 
• Marcha tabética 
 Ocorre lesão dos funículos posteriores da medula 
e assim perda da sensibilidade profunda (não 
identifica pé tocando chão). Assim, ele “bate” o 
pé ao andar, para que através da audição, possa 
saber que já pode movimentar o outro pé. 
• Marcha histérica 
 Freqüentemente bizarra, não se enquadra em 
nenhuma das marchas conhecidas ou é uma 
mistura de várias delas. Geralmente é florida por 
movimentos supérfluos, irregulares. 
 
Técnicas de Avaliação da Marcha 
• Podograma 
• É a impressão da planta dos pés sobre uma 
esteira de papel que permite conhecer o 
comprimento do passo, da passada, e o padrão 
de apoio sobre os pés. 
• A impressão plantar é simples, facilmente 
disponível, apresenta baixo custo e é uma técnica 
não invasiva. 
Computador 
• Os meios de rastreamento 
de movimento captam a 
imagem, transferem ao 
computador, e este extrai 
os dados cinemáticos. 
• Para a captação da 
imagem, marcas são 
acopladas a ptos 
anatômicos, possibilitando 
o computador construir um 
modelo 3D do corpo em 
ação. 
Eletromiografia (EMG) 
• Técnica de monitoramento da atividade 
elétrica do m 
• A EMG dinâmica pode ser feita por eletrodos 
de superfície ou intramusculares. 
• É útil para a detectação de doenças 
neuromusculares e/ou miopatias 
TROCAS POSTURAIS 
CRIANÇA: 
 
• DD – DL 
• ROLAR 
• DD – SENTADO 
• SENTADO – GATO (4 APOIOS) 
• SENTADO – AJOELHADO 
• AJOELHADO – SEMI-AJOELHADO 
• SEMI-AJOLEHADO - ORTOSTATISMO 
TROCAS POSTURAIS 
ADULTO: 
 
• DD – DL 
• DL – SENTADO 
• SENTADO – ORTOSTATISMO 
 
 RESSALVA: PACIENTES JOVENS / ATLETAS 
ALTERAÇÕES POSTURAIS 
ALTERAÇÕES POSTURAIS 
RETRAÇÕES MUSCULARES 
• ADM 
 
• ENCURTAMENTO 
 
• DEFORMIDADES 
AVD 
• HIGIENE 
 
• ALIMENTAÇÃO * independente 
 * semi-dependente 
• VESTUÁRIO * dependente 
 
• TRANSFERÊNCIA 
 
FUNÇÃO 
ÍNDICE DE BARTHEL 
• AVALIA O POTENCIAL FUNCIONAL DO 
INDIVÍDUO. 
• MEDE O GRAU DE ASSISTÊNCIA EXIGIDO POR 
UM INDIVÍDUO EM 10 ITENS DE AVD. 
• Avalia grau de independência funcional nas 
AVD’s. Método quantitativo 
• É obtido por questionário que determina o 
grau de independência sem qualquer ajuda 
física ou verbal. 
A variação da pontuação: 
0 (indivíduo dependente) 
100 (independência completa). 
 
De 60 a 80 pontos = parcialmente dependente 
Escore >80 pontos = independente (100 = equivale à 
completa independência em todas as atividades). 
 
Índice de Barthel :10 funções 
•uso de assento sanitário; 
• controle intestinal 
• controle vesical 
• alimentação; 
•transferências; 
• subir/descer degraus 
• vestir-se; 
•mobilidade; 
•banho. 
•higiene 
COGNIÇÃO 
• atenção 
• percepção 
• memória 
• raciocínio 
• juízo 
• imaginação 
• pensamento 
• linguagem 
• Consciente: responsivo 
• Sonolento: quando não requisitado, dorme 
• Obnubilado: sonolento + desorientado 
• Torporoso ou Estupor: somente abre os olhos 
com estímulo doloroso 
• Coma superficial: não abre os olhos com 
estímulos dolorosos mas emite alguma resposta 
• Coma profundo: sem resposta a estímulos 
dolorosos 
• Morte cerebral: perda definitiva e irreversível das 
funções cerebrais (raro) 
Conteúdo da consciência 
• Orientação 
• Conhecimento 
• Memória 
• Percepção e julgamento 
• Concentração 
• Cálculo 
• Pensamento abstrato 
• Fluência verbal 
Glasgow 
Abertura ocular (AO) 
Existem quatro níveis: 
4- Olhos se abrem espontaneamente.3- Olhos se abrem ao comando verbal. 
2- Olhos se abrem por estímulo doloroso. 
1- Olhos não se abrem. 
 
Glasgow 
Melhor resposta motora (MRM) 
Existem 6 níveis: 
6 Obedece ordens verbais. (O paciente faz coisas 
simples quando lhe é ordenado.) 
5 Localiza estímulo doloroso. 
4 Retirada inespecífica à dor. 
3 Padrão flexor à dor. (decorticação) 
2 Padrão extensor à dor. (descerebração) 
1 Sem resposta motora. 
 
Glasgow 
Melhor resposta verbal (MRV) 
Existem 5 níveis: 
5 Orientado. (O paciente responde coerentemente e 
apropriadamente às perguntas sobre seu nome e 
idade, onde está e porquê, a data etc) 
4 Confuso. (O paciente responde às perguntas 
coerentemente mas há alguma desorientação e 
confusão) 
3 Palavras inapropriadas. (Fala aleatória, mas sem troca 
conversacional) 
2 Sons incompreensiveis. (Gemendo, grunido, sem 
articular palavras) 
1 Ausente. 
 
Interpretação 
Pontuação total: de 3 a 15 
3 = Coma profundo; (85% de probabilidade de morte; 
estado vegetativo 
 
4 = Coma profundo; 
 
7 = Coma intermediário; 
 
11 = Coma superficial; 
 
15 = Normalidade. 
 
• Nível de Consciência (Escala de Glasgow) 
ESCALA DE RAMSAY (sedação) 
 
• Grau 1 - ansioso, agitado, colabora e atende 
• Grau 2 - cooperativo, orientado, tranquilo 
colabora e atende 
• Grau 3 - sonolento, atendendo aos comandos 
• Grau 4 - dormindo, responde rapidamente ao 
estímulo glabelar ou ao estímulo sonoro vigoroso 
• Grau 5 - dormindo, responde lentamente ao 
estímulo glabelar ou ao estímulo sonoro vigoroso 
• Grau 6 - dormindo, sem resposta 
MINI-EXAME DO ESTADO MENTAL Pontos 
1. Orientação temporal (0-5): ANO – ESTAÇÃO - MÊS – DIA - DIA DA 
SEMANA 
2. Orientação espacial (0-5): ESTADO – RUA - CIDADE - LOCAL – ANDAR 
3. Registro (0-3): nomear: PENTE - RUA – CANETA 
4. Cálculo- tirar 7 (0-5): 100-93-86-79-65 
5. Evocação (0-3): três palavras anteriores: PENTE – RUA – CANETA 
6. Linguagem 1 (0-2): nomear um RELÓGIO e uma CANETA 
7. Linguagem 2 (0-1): repetir: NEM AQUI, NEM ALI, NEM LÁ 
8. Linguagem 3 (0-3): siga o comando: Pegue o papel com a mão direita, 
dobre-o ao meio, coloque-o em cima da mesa. 
9. Linguagem 4 (0-1): ler e obedecer: FECHE OS OLHOS 
10. Linguagem 5 (0-1): escreva uma frase completa 
11. Linguagem 6 (0-1): copiar o desenho. 
 
TOTAL 
Hemisfério dominante 
• Linguagem 
– Compreensão 
– Repetição 
– Nominação 
– Leitura 
– Escrita 
• Fasias 
– Fluência 
– Compreensão 
– Repetição 
– Escrita 
– ominação 
AFASIAS 
 
• SENSORIAL / COMPREENSÃO 
 
• MOTORA / EXPRESSÃO 
 
• MISTA 
 
AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA 
• PADRÃO RESPIRATÓRIO 
 
• RITMO RESPIRATÓRIO 
 
• TIPO DE TÓRAX 
TRATAMENTO 
• OBJETIVOS 
FISIOTERAPÊUTICOS 
 
 
• CONDUTA 
FISIOTERAPÊUTICA 
 
- CURTO PRAZO 
 
 
- MÉDIO PRAZO 
 
 
- LONGO PRAZO 
PLASTICIDADE 
 
APRENDER X REAPRENDER 
 
 
 
CRIANÇA - ADULTO

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