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Análise de Discursos

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Semiologia dos DISCURSOS
Ciência da significabilidade. Particularização do 
Sua preocupação é descrever e campo
explicar o que o texto diz e como ele TEXTO
faz para dizer. está entre
 
 EU TU
O componente enunciativo provém do fato que, em termos de condições de verdade, o dito necessita dos papéis do locutor e do locutário para tornar-se algo verdadeiro.
A preocupação da Semiologia dos Discursos é cuidar dos modos/mecanismos enunciativos de produção e recepção do texto.
O texto é primordialmente o lugar da relação de comunicação dos sujeitos e, em segundo lugar, é também o objeto de comunicação. Aqui é considerado um objeto cultural inserido numa sociedade e determinado por formações ideológicas.
Um EU, constituindo-se em sujeito de uma fala, institui também um TU como sujeito para fala, razão por que as imagens recíprocas dos interlocutores, as relações sociais e os objetivos visados na relação de comunicação são condições de produção.
“ a enunciação é constitutiva do sentido: o dito não cessa de indicar e denunciar o dizer, pois, há sempre alguém – um eu – que diz.” (Bertrand, 87:34)
O dito é então organizado como uma narrativa, que traça ou que simula acontecimentos da história do homem na busca de sentido (valores) para seu saber, crer, agir, pensar e sentir. Sendo uma coisa ou evento que alguém afirma ou nega para um outro alguém, ele é organizado como um todo de sentido e como um objeto de comunicação que se coloca entre um destinador e um destinatário, movimentando as suas subjetividade.
Mouillaud (97:29) denomina as formas específicas de tratamento narrativo de dispositivo. Os dispositivos são lugares materiais ou imateriais nos quais se inscrevem os textos. O dispositivo é uma matriz, que impõe as suas formas ao textos, não um suporte. É ele que comanda a duração e a extensão do produzido, inscrevendo-se portanto como uma condição de produção do discurso.
Um dispositivo de enunciação constitui – dá forma – à imagem dos sujeitos que entram em comunicação e constrói o modo de relação entre eles pelas modalidades de dizer. Primeiramente, a imagem daquele que fala – do enunciador. O discurso acolhe a posição que aquele que fala atribui a si mesmo. Em segundo lugar, a enunciação constrói a imagem daquele a quem o discurso é dirigido, o destinatário.
Benveniste distingue os pronomes da pessoa (1ª e 2ª) dos pronomes da não-pessoa (3ª). Os primeiros designam os interlocutores, os sujeitos envolvidos na interlocução (eu, tu, você, nós, vós, vocês); os últimos designam os referentes (seres no mundo extralinguístico de que se fala) e, assim, não devem ser colocados na mesma classe dos primeiros.
Análise discursiva
As relações do sujeito com sua fala:
 construções dos sentidos de proximidade/afastamento;
Construções dos sentidos de realidade;
 realidades argumentativas entre enunciador/enunciatário: contrato de veridicção e contrato de leitura.
 
Investimentos temáticos e figurativos
Tematização;
 Figurativização

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