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- O desgaste das mídias tradicionais - Marco civil da internet - Questões sobre publicidade Prof. Fernando Barbosa Mídias tradicionais x Novas Mídias Manifestações ocorridas em São Paulo. Mídia tradicional: postura editorializada, visão tradicional/conservadora. Redes sociais/novas mídias: um novo papel perante a produção de conteúdos e notícias. Atos em SP: apontam uma crise de representatividade na grande mídia (mídia hegemônica). Elimina o “intermediador” que, geralmente, falava por você. Começo da internet Falta de confiança: a TV passou pelo mesmo processo na década de 50, quando o rádio era uma mídia mais abrangente. Programação linear, editorial e conservadora: o papel do rádio, mídia impressa, televisão. INTERNET: No início era vista como uma espécie de “copia e cola” de conteúdos retirados dos veículos tradicionais de comunicação. Economia da atenção Produção de conteúdos on line: 1ª, 2ª, 3ª telas: depende de quem as usa; Plataformas móveis; Credibilidade: Aquela ideia de ser “dono da informação”, ao modelo do Jornal Nacional da Rede Globo toma outro rumo com a ascensão das redes sociais, portais de notícias e produção independente. Tecnologia e seus usos No jornalismo esses assuntos tem sido muito abordados pois a tecnologia, as redes sociais e os hábitos das pessoas estão modificando os comportamentos. Por exemplo: O uso do Google Glass nas manifestações em SP. Ver reportagem: http://goo.gl/7JTGCn Possibilidade de reduzir as equipes, viaturas e equipamentos das empresas de mídia, assim como facilitar o acesso a determinados locais sem chamar a atenção. Publicidade Internet: participação de 14% no mercado brasileiro; nos EUA chegam a 38% e na Europa 30%. Destes 14%, aproximadamente 60% ou 65% são direcionados para o Google e Facebook. Mercado que cresceu 40% em 2012. *Para ranqueamento, as agências, informam o percentual de 5% / 7% de participação internet, já que as empresas Google e Facebook não informam dados precisos das verbas recebidas. Share do investimento em mídia BV – Bônus de Veiculação O BV é o pagamento de um bônus às agências, proporcional ao investimento total feito pelos seus clientes em um determinado veículo. Em outras palavras, quanto mais publicidade destinada a um veículo, maior é o BV recebido. Prática criada pela Rede Globo nos anos 60 e adotada posteriormente pelo grupo Abril; Muito discutida atualmente pela reformulação de mídias e produção de conteúdos; como sempre, as mídias tradicionais querem manter o panorama atual até se estabelecerem nas novas plataformas e garantir sua hegemonia. Bônus digital Os grandes conglomerados de comunicação, geralmente, veem os conteúdos para internet, portais e outros como uma espécie de “bônus”. Você compra o campeonato brasileiro e leva o G1, por exemplo. Preservar o “status quo” dos grupos de mídia, inclusive com a criação do Muu (Globo), Now (Net), os chamados serviços OTT (Over the Top). Para utilizar os referidos serviços, você precisa se “logar” com o seu número de usuário da TV a cabo, ou seja, tudo está junto. Serviços OTT (Over the Top) Marco civil da internet Três assuntos abordados: Neutralidade de rede; Guarda de logs; Liberdade de expressão; Marco civil Não há neutralidade de rede. Informações sobre rastros e guarda/venda de dados dos usuários. Ver recente escândalo sobre invasão de dados e violação de privacidade que ocorreu nos EUA. Os EUA argumentam o monitoramento como “segurança” para os cidadãos. Mas, desta forma, ocorre uma inversão da presunção de inocência: “todos são culpados até que se prove o contrário”... Marco civil Google e Facebook, por exemplo, estão sujeitos às Leis norte-americanas. Elas (as leis) preveem que é possível instalar mecanismos de monitoramento de informações. Leis não acompanham as mudanças, tecnologias, hábitos, consumos, etc. Obama e o monitoramento Grã-Bretanha Software de reconhecimento facial que foi impedido de ser utilizado na Grã-Bretanha e, possivelmente, deverá ser estendido a toda a União Européia. Falta leis ou marcos internacionais que regulem o setor. Lobby Futuro Fazer da internet uma grande TV a cabo; Debates sobre a gratuidade da internet: ela nasceu gratuita, mas permanecerá??? Serviços, canais especializados Youtube, inevitável caminho da publicidade – TV – Internet. Múltiplas telas convivendo Futuro Programação linear x não linear. Programação ao vivo / simultâneo (programação esportiva, por exemplo, e trabalho em conjunto com redes sociais (Twitter). Personalização dos canais e programação (Último Segundo IG)
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