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Citopatologia 6º sem. Relatório de Aula Prática 2 Coloração de Papanicolau.EQUIPE

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FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE BIOMEDICINA – 6º SEMESTRE / NOITE ANTÔNIO WESLEY - DÉBORA MARIA - FRANCISCO ANDVAN - HENRIQUE DIAS JOEL VERAS - RONALDO FONTELES - THIAGO BRUNO 
CITOPATOLOGIA APRESENTAÇÃO DE RELATÓRIO TÉCNICO CIENTÍFICO: PASSOS DA COLORAÇÃO COLPOCITOLÓGICA - PAPANICOLAU
 
FORTALEZA 2016
ANTÔNIO WESLEY - DÉBORA MARIA - FRANCISCO ANDVAN - HENRIQUE DIAS JOEL VERAS - RONALDO FONTELES - THIAGO BRUNO 
CITOPATOLOGIA APRESENTAÇÃO DE RELATÓRIO TÉCNICO CIENTÍFICO: PASSOS DA COLORAÇÃO COLPOCITOLÓGICA - PAPANICOLAU
	
Relatório de aula prática da disciplina de Citopatologia do curso de Biomedicina na Faculdade Maurício de Nassau, sob a orientação da Professora Me. Marielle Pires, para a obtenção de nota parcial referente à 1ª avaliação (AV-1) do 6º semestre.
	
FORTALEZA 2016
 INTRODUÇÃO
A coloração de Papanicolau é uma técnica de coloração multicromática desenvolvida de coloração por Geórgios Papanicolau, o "pai" da citopatologia.
Esta técnica utiliza três soluções corantes: a Hematoxilina de Gill (substituída também pela Hematoxilina de Harris) para corar o núcleo celular, OG-6 e EA-36 ou EA-65, para corar o citoplasma.
Aplicação É um sistema de coloração utilizado para células colhidas por raspagem em cavidades como a vagina, a mucosa bucal, etc., e fluidos com células a partir de derrames de outras cavidades. Deve ser apenas usada in vitro. 
O mecanismo pelos quais as células são coloridas ainda não é completamente entendido, mas são importantes duas hipóteses: a adsorção e as características de afinidades químicas na coloração. Em ambos os casos, a concentração dos corantes nas soluções e a forma iônica sob as quais se encontram são importantes. Considera-se que as estruturas celulares ácidas tendem a atrair cátions, tanto por adsorção como em reações químicas e as básicas com os radicais aniônicos dos corantes. 
O citoplasma, sendo formado por estruturas ácidas e básicas, atrairia combinações de corantes, enquanto o núcleo celular, possuindo ácidos nucleicos, seria predominantemente ácido.
A hematoxilina no método reage com os ácidos nucleicos, resulta numa coloração azulada nesta estrutura. O segundo corante empregado é o Orange G, denominado na técnica de Papanicolau como OG-6. Com este corante ácido com dois grupamentos sulfônicos os esfregaços, nos citoplasmas presentes, são coloridos em seus componentes básicos. A etapa final é efetuada com uma de três variações de soluções corantes desenvolvidas por Papanicolau: EA-36, EA-50 e EA-65.
A solução EA-50 tem sido abandonada, passando a serem aplicadas apenas as colorações com EA-36 ou o EA-65. Estas soluções corantes apresentam formulações similares, apenas variando a concentração do corante verde luz amarelado. A concentração deste corante na solução EA-36 é maior do que na solução corante EA-65 em 50%.
Como o verde luz amarelado é um corante ácido, possuindo também dois radicais sulfônicos, se fixa predominantemente nos componentes básicos do citoplasma. O segundo corante presente nas soluções corantes EA-36 ou EA-65 é a Eosina Y (eosina amarelada), a qual é uma tetrabromo fluoresceína. Este corante tem como finalidade a coloração de grânulos oxifílicos do citoplasma, que têm alta afinidade por corantes ácidos.
O uso dos corantes Escarlate de Biebrich e Pardo Bismark, fica restrito à área da citologia, pois coram pouco as estruturas básicas do citoplasma e o resultado final da coloração passa a ser o produto conjunto destes corantes. No caso do escarlate de Biebrich, este possui certa afinidade pelas estruturas do núcleo, entretanto, torna-se pouco significativo quando usado conjuntamente com a hematoxilina.
Já o colpocitológico que também é um exame ou comumente chamado de teste de Papanicolau permite o diagnóstico precoce do câncer de colo do útero.
Este exame também é realizado no próprio consultório médico com a paciente na mesa de exame. Após colocar o espéculo vaginal (conhecido como bico de pato), o médico examina o colo do útero e faz a coleta de material (secreção, ou comumente chamado de esfregaços), que é depositado numa lâmina de vidro e depois enviado a um laboratório para analise em busca de possíveis doenças.
Todos os dois exames são simples e rápidos e por assim dizer indolor, as vezes um pouco incomodo principalmente pelo uso do especulo, mas suportável. Vale ressaltar que esse exame pode ser feito em mulheres virgens, pois existe técnica, espéculos e cuidados para isto. 
 OBJETIVOS
 Objetivos Gerais
Conhecer os materiais utilizados e o seu devido manuseio para a realização da técnica de coloração de Papanicolau, as boas práticas laboratoriais (BPL) acerca dos procedimentos que serão adotados no preparo da lâmina para sua observação (análise microscópica) do local da coleta, preparo de lâmina para sua posterior coração e o seu armazenamento.
 Objetivo Específico
Identificar (fase analítica) os diferentes tipos celulares de acordo coma a sua coloração citoplasmática e nuclear, os seus arranjos e características morfofuncionais. Assim sendo, diferenciaremos in loco, as células basais, parabasais, intermediárias, superficiais, endocervicais e metaplásicas.
 MATERIAIS UTILIZADOS / INSUMOS
Ácido Clorídrico (Desidratação)
Água Corrente / Torneira (Lavagem);
Água Destilada (Hidratação);
Álcool Etílico 95% (Fixador);
Caneta Estereográfica;
EA-36 (Eosina Álcool) / (Coloração Citoplasmática);
Espátula de Ayre;
Etanol 50%, 70%, 80% e 95% (Preparo da Amostra);
Etanol Absoluto 95,5% (?);
Frasco para o acondicionamento das lâminas;
Frascos para o processamento das amostras;
Hematoxilina de Harris (Coloração Nuclear);
Lâminas;
LG-36 (Orange G) / (Coloração Citoplasmática)
Microscópio;
Pipeta de Pasteur;
Recipiente Apropriado para Descartar Insumos;
Xilol (Selagem).
 PROCEDIMENTOS / METOLOGIA
Procedimentos:
1ª Etapa - Hidratação: Esta etapa requer reposição gradual da água das célula por meio de banhos alcóolicos de concentrações decrescente até a água destilada;
2ª Etapa – Coloração Nuclear: As células hidratadas podem agora receber um coranteaquoso para corar os núcleos (Hematoxilina de Harris);
3ª Etapa – Desidratação: Para receber corantes alcóolicos citoplasmáticos, devemos agora retirar a água das células com banhos alcóolicos de concentrações crescentes;
4ª Etapa – Coloração Citoplasmática: Nesta etapa, o citoplasma da célula é corado pelo corante LG-36 (Orange G) e pelo corante EA-65 (Eosina Álcool), de modo a diferenciar com diversas tonalidades, o citoplasma das células de acordo com o seu grau de maturidade e metabolismo;
5ª Etapa – Desidratação, Classificação e Selagem: A água agora deve ser retirada com concentrações alcóolicas crescentes, classificadas e seladas com meios permanentemente hidrofóbicos.
Metologia:
- Fizemos a devida assepsia e nos paramentamos com os EPI’s adequados;
- Fomos orientados pela Professora Mestre de Citopatologia, Marielle Pires, sobre as BPL e os procedimentos a serem tomados para a execução da coloração de Papanicolau;
- Posicionamos estrategicamente, toda a instrumentação biomédica para iniciarmos o procedimento de coleta biológica no paciente(voluntário);
- Informamos ao paciente, todo o procedimento que será adotado durante a coleta;
- Com o lado ovalado de uma espátula de ayres, fizemos a coleta na mucosa bucal/oral e imediatamente fizemos o esfregaço em lâmina em sentido horizontal/longitudinal;
- Fizemos a fixação da amostra em álcool etílico 95%. Uma observação importante é que após a coleta da amostra, esta deve ser levada rapidamente ao fixador, para que não haja perca de características celulares;
- Iniciamos a fase de hidratação com imersões da lâmina, repetidas vezes, em etanol de concentrações em ordem decrescente: 10 imersões em etanol 80%; 10 imersões em etanol 70%; 10 imersões em etanol 50%; 1’ em água destilada;
- Imergimos a lâmina em corante básico Hematoxilina de Harris durante 1’-3’, para coloração nuclear;
- Imergimos a lâmina em água destilada para a retirada de excesso do corante nuclear, preparando a mesma, para o processo de desidratação;
- Iniciamos a fase de preparação da desidratação com imersão da lâmina por 6 x em ácido clorídrico, visando o preparo da lâmina para receber o corante citoplasmático; 
- Lavamos a lâmina em água corrente (água da torneira) por 1’ com pipeta de pasteur, para retirar o excesso de ácido;
- Iniciamos a fase de desidratação com imersões da lâmina, repetidas vezas, em etanol de concentrações em ordem crescente: 10 imersões em etanol 50%; 10 imersões em etanol 70%; 10 imersões em etanol 95%;
- Iniciamos a coloração citoplasmática em corante ácido LG-36 (Orange G) e em seguida, 10 imersões em etanol absoluto, para retirar o excesso de corante. Continuamos a coloração citoplasmática com outro corante ácido EA-36 (Eosina Álcool) e em seguida, 10 imersões em etanol absoluto para nova retirada de excesso de corante. O uso de dois corantes resulta na coloração das células em seus diferentes estágios de maturação e/ou metabolismo;
- Imergimos a lâmina por 10 x em xilol, para a selagem/fechamento do processo de coloração.
 - Após todo processo de coloração, levados as láminas, devidamente preparadas ao microscópio, para realizarmos a fase analítica morfofuncional das células em questão. 
 DISCURSÕES / RESULTADOS
Fizemos observações em três (03) lâminas distintas, onde podemos avaliar diversos resultados de reações químicas representadas em cores diferenciadas para cada tipo celular. Os arranjos e as morfologias nuclear e citoplasmática, também nos informaram a respeito da maturidade, metabolismo e origem, nas quais as células investigadas se encontravam.
Os resultados da análise clínica foram:
Lâmina 1
Células Parabasais: Apresentadas na cor azulada escura e núcleo grande e de cromatina frouxa;
Células Superficiais: Apresentadas na cor alaranjada e núcleo picnótico;
Células Intermediárias: Apresentada na cor azul esverdeado com presença de nucléolos (citoplasma);
Células Metaplásicas: Apresentadas na cor azulada e arranjada em cachos (amontoadas) e núcleo condensado.
Lâmina 2
Células Superficiais: Apresentadas na cor alaranjada e núcleo picnótico;
Células Intermediárias: Apresentada na cor azul esverdeado com presença de nucléolos (citoplasma) e núcleo picnótico;
Células Metaplásicas: Apresentadas na cor azulada e arranjada em cachos (amontoadas) e núcleo condensado.
Lâmina 3
Células Endocervicais: Apresentada na cor azul escuro e de morfologia colunar e núcleos condensados;
Células Intermediárias: Apresentada na cor azul esverdeado com presença de nucléolos (citoplasma) e núcleo picnótico;
Células Metaplásicas: Apresentadas na cor azulada e arranjada em cachos (amontoadas) e núcleo condensado.
 CONCLUSÃO
Concluímos que a coloração de papanicolau se faz bastante necessária para a identificação de diversas patologias e tem sua sumária importância clinica. 
A preparação das lâminas contendo as amostras é feito por um método um tanto extenso (em média de 15 etapas), onde ocorre todos o processos de reações químicas. 
Esse modelo de análise (coloração de Papanicolau), é universal para fazer citopatologia ginecológica e é satisfatório para a decção e prevenção do câncer de colo uterino, através da obseração microscópica em lâminas contendo amostras de células endocércicais e ectocervicais retiradas da junção escamo-lolunas ao fundo do saco uterino e endocérvicais mais profundas do orifício do útero, como também as reações hormonais através de amostras de células epteliais retiradas da parede lateral superior da cavidade vagianal. Concluímos também que exames comprobatórios como a biópsia colposcópica, é de suma importância para um diagnóstio satisfatório.
Tivemos facilidade na observação macroscópica e execução das BPL e dos procedimenros de coleta que foram adotados nessa prática.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Street CM: Papanicolaou Techniques in Exfoliative Cytology. IN Laboratory Technique in Biology and Medicine, 3rd ed. EV Cowdry Editor, Williams & Wilkins, Baltimore, 1952, p 253 
Johnson PL, Klein MN: Application of Papanicolaou stain to paraffin sections. Stain Technol 31:223, 1956
A Manual for Cytotechnology, C Keebler, J Reagen, Editors, American Society of Clinical Pathologists Press, Chicago (IL), 1983, p 323
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/manual_profissionaisdesaude.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/237_papanicolau.html
http://ocuidaremenfermagem.blogspot.com.br/2012/11/coleta-de-papanicolau-citologia-oncotica.html

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