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RESUMO
O tema deste artigo é Supervisão Escolar.É intenção deste trabalhoé abordar o desempenho dopapeldoSupervisor Escolarnosistemaeducacional,já que este exerce umaatividadedesumaimportância, poisdentrodasinúmeras mudanças queocorrem ultimamente nasociedade,nos setoreseconômicos, políticos, sociais eideológicos, aEscola,comoinstituição deensinoedepráticas pedagógicas,enfrenta sérios desafios quecomprometemo seu desempenhofrenteàs exigências quesurgem.Assim,osprofissionais quenelatrabalham, precisam estar estaremconscientes dequeosalunosdevemterumaformaçãocadavezmais ampla, levando em conta que as famílias estão atribuindo o papel de educar e instruir o educando exclusivamente àEscola. Diante desta situação é conveniente pensar e pesquisar formas de promoverodesenvolvimentodascapacidadesdessa clientela. Assim sendo, Diante desta problemática,torna-se necessária apresençadeumSupervisor Escolar, conscientedeseupapel edaimportânciadesuafunção, para desenvolver uma ação continuada juntamente com aequipedocente e demais segmentos que constituem o ambiente Escolar.,aCcriar emanter umaparceriaentre família, igreja e Escola, objetivando somar forças e construindo um espaço mais amplo para viabilizar uma melhor formação de valores e conhecimentos aos educando.,fFirmar parceria com a Coordenaçãopedagógica e ajudar a coordenar o planejamento pedagógico paraqualificaraaçãodocoletivodaEscola,vinculando e articulando o trabalho a à proposta pedagógica da instituição, possibilitando também,aconstrução deumestabelecimento derelaçõesentretodososgrupos que desempenham ofazer pedagógico,refletindoe construindo ações coletivas.Énessaperspectivaquefaz-sefundamental a presença eas açõesdoSupervisor Escolarnosistemaeducacional bemcomo no acompanhamento daprática pedagógica da equipe docente. Acredito queAcredita-sese tornar mais fácil para o supervisor conseguir contribuir com o seu professorado, quando ele está seguro das ações que deve executar para realizar o seu trabalho. 
Palavras-Chave: Espaço Escolar; Supervisão; Educação Escolar.
INTRODUÇÃO
A Supervisão Escolar constitui-se em uma atividade qualificada que objetiva uma ação junto aos professorespara garantir os princípios de conhecimento e cidadania humana, no pleno desenvolvimento do educando, no seu preparo para o exercício da vida na sociedade e sua qualificação para o trabalho,pPara tanto é necessário melhorar a qualidade do ensino, da Educação e da formação humana. No Brasil, a Supervisão Escolar tornou-se necessária, e, contribui na eficiência da tarefa educativa, através da contribuição na produtividade do trabalho docente. Ao reportar- se nosaaSupervisão Escolar, é preciso situá-la quanto ao nível e ao âmbito de ação. A Supervisão da qual se fala neste contexto é a que se realiza na Escola, junto a equipe docente, com metodologia e ação didática e curricular. É preciso, entretanto, reconhecer outros níveis centrais e intermediários da função do Supervisor Escolar, à qual atribuem ações de naturezas pedagógicas, administrativas e de inspeção. 
	Com referência nos Parâmetros Curriculares Nacionais (MEC,1997), a Supervisão educacional foi considerada uma grande aliada do professor na implementação, associada à avaliação crítica, desses parâmetros. Contudo, para que se possa alcançar esse objetivo, é necessário que a Supervisão seja vista de uma perspectiva associada aà participação, na cooperação, na integração e na flexibilidade. Nesse sentido, reconhece-se a necessidade de que o supervisor, o gestor e o professor sejam parceiros, com posições e interlocuções definidas e garantidas na Escola. Quando se questiona sobre os principais obstáculos para o desenvolvimento das atividades do supervisor, geralmente a resposta é “a falta de conhecimento de alguns professores sobre a função do supervisor na Escola”, eEsta atitude de desconfiança a às vezes atrapalha as ações do supervisor ao desempenhar sua função com eficácia para resolver alguns problemas.Ressalta-se a ideia de que essa especialidade refere-se à especificidade e não meramente a divisão do trabalho. Um dos argumentos a esta afirmação encontra-se no fato de que a “coordenação” pode ser uma das especificidades da função supervisora, e, a mesma é uma necessidade do trabalho do supervisor, e Essa necessidade permite observar que, mesmo eliminando a figura do supervisor não se poderia prescindir da coordenação como serviço que garanta as articulações indispensáveis ao processo de ensino-aprendizagem.
 Não épossível abordar a questão de Supervisão sem ter claramente explicitado o contexto em que sua ação se situa, pois, é a partir daí, que se quer queremos repensar seu papel político e social. ReafirmamosÉ pertinente reafirmar que a construção de uma nova realidade passa obrigatoriamente pela construção de um novo paradigma. 
A Educação pode ser concebida como um processo de transformação que permite ao ser humano desenvolver potencialidades natas e inatas de acordo com suas afinidades culturais. As estruturas e formas de sentir, pensar e agir são construídas em interação com uma dada cultura, antes, durante e depois, dentro e fora das experiências Escolares. A Escola, enquanto componente formal da Educação, entre outras funções, desenvolve métodos e procedimentos para transmissão e elaboração de conhecimentos de um mundo em constante mudanças. Por um lado, os conhecimentos, valores e procedimentos transmitidos são necessários para a vida em sociedade. Por outro, podem cristalizar-se em paradigmas inadequados em relação à própria evolução da sociedade. Se a Escola se apresenta como mero aparelho reprodutor de padrões de pensamento e de relação, pode perder seu sentido, desperdiçar seu potencial quanto ao desenvolvimento dos sujeitos e da sociedade. Nesse sentido, percebe-se que o trabalho do profissional da Educação se constitui num compromisso político e coletivo de tomada de decisões sobre a formação intelectual e moral de novas mentes humanas em todas as instâncias do trabalho educativo. É o trabalho do educador em sintonia com o Supervisor Escolar que dá sentido ao trabalho, mas, este não pode ser predeterminado a não ser com a função articular uma ação reflexiva. Neste trabalho, o objetivo é explicitar a função do Supervisor Escolar dentro de um mecanismo de avaliação institucional, o conselho de classe. O conselho de classe é um espaço único de repensar a atividade Escolar que envolve alunos, professores, servidores e pais em uma prática de reflexão-ação que eleva o patamar da Educação em nível de cidadania, isto é, que objetiva formar cidadãos conscientes, em um processo essencialmente ético no cumprimento de seus deveres e direitos, inseridos em uma sociedade em permanente mudança. 
Para Medina (1995, p.153),
“O supervisor tem como objeto de trabalho a produção do professor e o aprender do aluno, e preocupa-se de modo especial com a qualidade dessa produção”
Isto dá enfoque no objeto de trabalho do supervisor é a aprendizagem do aluno através do professor, considerado papel fundamental do supervisor: tornar-se harmonizador do ambiente Escolar. O supervisor deve procurar ter consciência claraser consciente dos conceitos e crenças que determinam sua maneira de agir, dos fins que pretende atingir e dos meios a utilizar. Por outro lado, faz-se necessário que ele conheça a natureza do ser com quem está lidando.,cConheça a natureza da sociedade em que esse ser está inserido, bem como o perfil da Escola e seu Projeto Político Pedagógico., sSó assim será possível oajudá-loajudar de acordo com as necessidades. Deve buscar o desenvolvimento contínuo de cada pessoa que com ele trabalha, seja professor, aluno, funcionário seja membro da comunidade sob sua responsabilidade. Supervisão é, portanto, o processo pelo qual se orienta a Escola como um todo, para a consecução de suas finalidades. Entende-se que fazer da Supervisão uma ação problematizadora, através da comunicação com todos os envolvidos na comunidade Escolar, garantindo o espaço de participação que proporcionará a intervençãotransformadora da prática social. O supervisor apresenta-se então como um líder, pela sua identificação com os interesses coletivos, que mobiliza, eque dinamiza encontros para a discussão e atualização teórica das práticas entre os vários objetivos desta “mobilização” ao estudo.,dDestacam-se, novamente, a consciência do propósito das ações e a ampliação político social dos princípios e dos conceitos que as orientam. 
Para Medina (1995, p 22): 
O papel do supervisor passa, então, a ser redefinido com base em seu objeto de trabalho, e o resultado da relação que ocorre entre o professor que ensina e o aluno que aprende passa a construir o núcleo do trabalho do supervisor na Escola. 
 O conceito moderno de Supervisão visa sempre ao aperfeiçoamento da situação total ensino e aprendizagem através do conhecimento da situação; da validação dessa situação; das modificações das condições que afetam a aprendizagem. Isso vem a ser, em outras palavras, as três funções primordiais da Supervisão: diagnosticar; avaliar e aperfeiçoar.
CAPÍTULO I 
Desafios da Educação Escolar no Brasil
Há muito se discute sobre a importância da Educação, um problema que se agrava em contraste como desenvolvimento socioeconômico.,aAgora este sistema se encontra diante da obscuridade e da negligencia passional.,Ffaz-se necessário repensar os verdadeiros conceitos de aprendizagem. Este desafio torna-se cada dia maior, e, a preocupação em manter o pais com vasta gama de analfabetos funcionais, jamais poderáser combatida se os profissionais da Educação não abraçarem a causa com uma ação conjunta, mentalizando e executando métodos que viabilizem o despertar de nossa clientela a acordarem para o mundo que os cerca., nNão há chances de sucesso sem a revisão do verdadeiro papel da Escola.,Eeste paradigma tornar-se o foco de maior atenção a fim de buscar uma melhoria melhora consistente e progressiva da qualidade da Educação.,éÉnecessária necessário uma atitude meramente planejada,.tTodavia, o reconhecimento da centralidade da Educação para o desenvolvimento de uma nação coexiste com a constatação de inúmeras dificuldades para o fortalecimento do sistema educacional, decorrentes de um processo histórico de transformação do ensino.,eEssa melhoria da qualidade da Educação envolve a superação de problemas complexos, tais como insuficiência de pessoal qualificado, escassez de recursos tecnológicos nas Escolas. Já que estamos vivendo na era da informática, é inadmissível que nossos alunos não tenha espaço neste cenário,aA comunidade Escolarclama pornecessita de mudança, que, gradativamente, busque aumentar a eficácia dos sistemas educacionais. ,Mas, tal avanço requer investimentos em diferentes áreas: melhorias na infraestrutura das redes de ensino, implantação de tecnologias educacionais que funcionem, aprimoramento dos processos de formação de professores, ampliação dos mecanismos que estimulem o interesse e a permanência de crianças oriundas de famílias de baixa renda.,aAlém de outras atitude que poderão estimular o interesse de todos aqueles que compõe o espaço Escolar a fazerem parte da mesma.
Pode se dizer que a Escola, de uma maneira geral, encontra-se em crise, mediante o as atitudes de uma política partidária e separatista. Constantemente são lançados projetos de melhorias para a Educação, poremporém estes projetos são deflagrados antes de chegarem ás Escolas mais carentes por falta de uma vistoria constante e eficaz,Aa partir do momento em que estes programas forem postos em praticaprática em toda sua extensão, a Escola estará suprida para atender, de forma mais eficiente,asàs necessidades que a sociedade exige, sobretudo, a sua importância para a sociedade e a reafirmação dos seus valores. A coordenação pedagógicanas instituições de ensino, necessitam de razão para a Educação, ou seja, a Educaçãoconstitui uma ideia de construir, transmitir, dar continuidade eadeterminados valores.;aAssim, ela precisa dar sentido a construção ética, pois “a Educação sempre foi um terreno regido pela ética” (VALL E,1 997 :p. 23) no entanto, se o supervisor pedagógico estiver exercendo se papel junto a gestão educacional, certamente propicia um certo diferencial na Educação,aà própria preservação da sociedade em que se vive. A partir da ideia de continuidade proporcionada pela Educação, visto que sem ela nada se pode transportar ou gerar, não existe, construção ética, e sendo assim, desconsidera-se o sentido da Educação.
A presença do Supervisor Escolar, hoje, faz-se necessáriao em virtude da qualidade da formação do educador e da formação da maioria dos pais de alunos, levados pela ideia de modernidade onde quase tudo pode porque é normal.,fFamílias foram levadas ao desequilíbrio comportamental e educacional.., rRespaldado em uma pesquisa em uma comunidade maranhense,, foi constatado que: 30% dos alunos que tiveram um bom relacionamento com professoras e disciplinas conseguiram terminar o ensino médio e faculdade.oOutros estão cursando e conseguiram um padrão de vida regular, tem um trabalho que gosta e filhos que são dedicados ao estudo, e 40% dos que apenas iam pra Escola porque os pais obrigavam, não concluíram o ensino médio,; sobrevivem em trabalhos braçais, não acompanham os filhos na Escola, tem aversão pelos professores de seus filhos, e, tem filhos que seguem a mesma linha de desempenho dos pais., nNaEscolas não são dedicados aos estudos. Quanto aos professores,, a situação foi mais gritante, 3% dos professores que ocupam cargos nas Escolas públicas, eram alunos desinteressados.,aAlguns não concluíram o ensino médio.,eEntraramna Escola por indicação política, fizeram um magistério semipresencial aprovados porque pagaram o curso. 
A coordenação pedagógica junto ao Supervisor Escolar precisam encarregar-se da operacionalização e construção do processo ensino e aprendizagem centrado no aluno e na integração com a comunidade. O relacional (não entendi) é responsável pelas relações necessárias ao bom desenvolvimento dos trabalhos planejados para atender à consecução dos objetivos definidos e à missão da Escola. Uma das estratégias usadas para estabelecer uma prática Escolar participativa constitui na comunicação entre a equipe Escolar, os pais, os estudantes e seus familiares. Essas pessoas, dispondo de uma visão comum definem objetivos, metas, caminhos teóricos e práticos a serem seguidos. Elas constroem o Plano de Desenvolvimento da Escola, os projetos financeiro e pedagógico de forma mais abrangente e realista. Raramente as pessoas que convivem na mesma Escola comungam de uma mesma visão de conjunto a respeito das necessidades de cada grupo. Portanto, a comunicação transparente, pode ser uma estratégia eficiente capaz de promover uma certa visão de conjunto e facilitar a possibilidade de integrar a comunidade Escolar consigo própria e com a comunidade local.O foco das preocupações da administração das Escolas deve ser a própria Escola e seu corpo de alunos a partir da vivência de sua equipe Escolar, em seu sentido mais amplo que envolve inclusive o corpo docente, técnico-administrativo, discente, colegiado Escolar e líderes comunitários. O método empregado para a compreensão do tema da investigação foi o método dialético, tendo seu foco no processo em que se entende que a sociedade constrói o homem e, por sua vez é por ele construída. Do fim do Regime Militar até aos dias de hoje, a fase politicamente marcante na Educação, foi o trabalho do Ministro Paulo Renato de Souza à frente do Ministério da Educação. Logo no início de sua gestão, através de uma Medida Provisória extinguiu o Conselho Federal de Educação e criou o Conselho Nacional de Educação, vinculado ao Ministério da Educação e Cultura. Esta mudança tornou o Conselho menos burocrático e mais político. 
Temos que reconhecer que, em toda a História da Educação no Brasil, contada a partir do descobrimento, jamais houve execução de tantos projetos na área da Educação numa só administração, mesmo que possamos não concordar com a forma como vem sendo executadosalguns programas
CAPÍTULO II 
O espaço Escolar.
	A autonomia 	da Escola desenvolve-se tanto pela consequência de um caminho percorrido, um desafio à prática da Educação quanto pela preocupação dos atuais sistemas educativos e de seus respectivos educadores. Diante do pluralismo político como valor universal e da globalização da economia, hoje, os sistemas educacionais estão emergidos numa explosão descentralizadora. A reivindicação pela autonomia é crescente. A multiculturalidade é um fenômeno contemporâneo, visto que a afirmação regional, de cada língua, de cada dialeto e a valorização das culturas locais tende a ganhar força. Discutir a autonomia da Escola é discutir a própria natureza da Educação, ou seja, a sua história. A Escola que ganha autonomia ganha também a capacidade de educar para a liberdade. 
Diante do tema pesquisado é de suma importância contextualizar o histórico da Supervisão Escolar ao longo de sua contribuição até a atualidade, percebendo que a função supervisora era a “ação de velar por alguma coisa ou alguém, a fim de assegurar a regularidade de seu funcionamento ou de seu comportamento difuso e diferenciado nas sociedades primitivas” (SAVIANI, 2000). Com a evolução do homem e sua história, as modificações não aconteceram somente no campo social,eExiste um deslocamento do eixo do processo cultural do saber espontâneo para a viabilização de um saber metódico, sistemático, científico que começa a se institucionalizar na Escola. Então na República, nasce a ideia da formação de um Sistema Nacional de Educação e é neste contexto que a Supervisão vai ganhando contornos mais nítidos, a iIdeia de Supervisão surgiu com a industrialização, tendo em vista a melhoria quantitativa e qualitativa da produção, antes de serassumida pelo sistema educacional.,eEm busca de um melhor desempenho da Escola em sua tarefa educativa faz-se necessário formar os grupos Escolares, com classes numerosas, com um quadro de professores amplo, emergindo assim, a necessidade da coordenação destas atividades, ou seja, um serviço de Supervisão pedagógica no âmbito das unidades Escolares. 
Na década de 30, com o Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova, divulgado em 1932, já se previa a necessidade do desenvolvimento tecnológico do ensino, por meios de especialistas em Educação. Em 1931, com a criação da Faculdade de Filosofia, Ciências e em seu interior o Curso de Pedagogia com a incumbência de formar professores das disciplinas específicas do Curso Normal, bem como os técnicos em Educação,eos pedagogos generalistas, permanecendo assim até os anos 60. Porém, no final da década de 60 é que se estabelece o termo Técnico em Educação com funções definidas, por meio das habilitações de administração, inspeção, Supervisão, orientação, magistério das disciplinas profissionalizantes dos Cursos de Magistério e a habilitação planejamento educacional passou para os Cursos de Pós - Graduação (Mestrado). Em 1970, com a Lei de Diretrizes e Bases do Ensino de 1 e 2 Graus (Lei 5.692), a Supervisão passa a agregar atividades de assistência técnico-pedagógica e de inspeção administrativa, atuando em todo o sistema de ensino. Na década de 80, a divisão de tarefas foi questionada e alguns Cursos de Pedagogia passaram a formar professores para as séries iniciais e para a Educação infantil. A trajetória da Supervisão educacional está vinculada à figura de quem mantém o controle do sistema educativo uma distinção clara entre os sujeitos pensantes e seus executores. A Supervisão Escolar tem sinônimo de inspeção, segue padrões rígidos e inflexíveis.,sSeu papel era fazer cumprir as leis de ensino, cuidar da condição estrutural dos prédios, controlar a situação legal dos professores, cumprir datas e prazos Escolares, a Supervisão é vista como orientação, e, reconhece a necessidade de melhorar a atuação do professor., fFavorece a promoção de cursos de aproveitamento e atualização do professor, sob o enfoque de aperfeiçoamento, trabalho criativo e democrático. Acredita-se que um supervisor voltado para um melhor desenvolvimento do currículo da Escola e da pesquisa constante, promove a interdisciplinaridade e da multidimensionalidade, desde que esteja preocupado com a formação de um professor reflexivo e crítico e de uma Escola que valorize as diferentes culturas, com a superação dos preconceitos étnicos, regionais e sexuais, criados pela nossa sociedade. A Supervisão Escolar na Perspectiva de Construção de uma Educação de qualidade e Emancipatória através da mudança e da qualidade das relações interpessoais surgem possibilidades de construir uma Escola organizada, adequada e que venha ao encontro das expectativas de todos os envolvidos neste processo.,nNão é tarefa fácil, pois a Educação moderna está em plena transformação. O papel das Escolas vem passando por ressignificações, deixando de transmitir apenas conhecimentos, formar sujeitos reprodutores e indivíduos sem opiniões próprias. Com as mudanças ocorridas, a visão de Educação passa a ter outro significado, mudando a proposta pedagógica tradicional para emancipatória, um processo que desafia o homem a construir uma outra sociedade. As constantes modificações trouxeram uma grande preocupação,sSe fez necessário que os órgãos competentes e as instituições repensassem suas práticas, revendo a necessidade de =-reformulações na Educação. É importante destacar que educar não é tarefa fácil neste mundo de intensas mudanças. Tudo é novo e ao mesmo tempo velho, pois fatos e fenômenos mudam de significados rapidamente, exigindo assim que nós, educadores, devemos estar sempre comprometidos tecnicamente, politicamente e humanamente em nossas práticas educativas. Somos agentes na formação de cidadãos críticos e responsáveis e, em função disto, devemos estar constantemente nos aprimorando na busca de novos conhecimentos. 
Vivenciando tantas modificações noâmbito Escolar percebe-se uma preocupação maior de alguns educadores em relação as suas identidades profissionais.
“A constituição da autonomia da Escola pela via do projeto pedagógico, supõe finalmente, a existência de condições para a prática do trabalho coletivo, entendido este como a valorização das pessoas e a relativização das funções. Pessoas autônomas valorizam um projeto e são valorizadas por ele em razão do seu compromisso e de sua lealdade e isso não está ligado necessariamente as funções desempenhadas e as posições ocupadas”. 
(SILVA JUNIOR, 2002, p. 206). 
 A cada dia um número maior de profissionais da Educação estão buscando aperfeiçoamento e qualificação em suas atividades, para que haja conscientização da necessidade de novas atitudes e possibilidade de transformação de uma realidade social e cultural de acordo com os fundamentos do pedagogia tradicional.,pProfessores e supervisores eram vistos como detentores de saberes e atitudes o que os impulsionavam a uma prática autoritária e desnorteada, Com o passar do tempo e o avanço tecnológico, a Supervisão tomou outro rumo, deixando de fiscalizar e controlar os indivíduos envolvidos neste processo. No atual contexto, supervisores e educadores devem exercerem suas práticas educativas interligadas, pois há necessidade de se preocupam com uma Educação de qualidade, em queonde se desenvolvam as capacidades e competências dos educandos, para que estes se assumam como seres sociais e históricos, pensantes, críticos, criadores e por fim, agentes de transformação de uma nova sociedade. O Supervisor Escolar é o elemento capaz de sonhar com nitidez a Escola como ela deve ser e compartilha com todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem.eEsta visão se projeta través de uma escuta e de um olhar diferenciado visando proporcionar um ambiente adequado à ação em parceria, promovendo a formação continuada, acompanhamento sistemático e utilizando meios para as soluções das necessidades e dificuldades apresentadas pelos educadores.
Para Vygotsky (1982), o sujeito é ativo, ele age sobre o meio. Para ele, não há a "natureza humana", a "essência humana". Somos primeiro sociais e depoisnos individualizamos. A mudança eficaz depende do empenhamento genuíno dos que a devem implementar e esse empenho só poderá ser conseguido se as pessoas sentirem que controlam o processo. Os professores devem, incansavelmente, procurar melhorar a sua prática, se a considerarem como parte integrante da sua responsabilidade profissional, ao mesmo tempo em que poderá resistir a uma mudança que lhes seja imposta. É hora de desacomodar, pensar em reformulações pedagógicas e as instituições necessitam estar informadas dos mecanismos que possam vir a aparecer, pois estes facilitam a construção de um processo ensino-aprendizagem mais adequado às necessidades dos envolvidos. Portanto, o Supervisor Escolar deve estar sempre buscando com o seu grupo, momentos de discussões, dúvidas, reflexões e promovendo estudos para que as mudanças se tornem possíveis e que exista a qualidade no ensino. Como supervisores, somos agentes e estaremos promovendo espaço de transformações da sociedade, pois nada se realiza sozinho no processo da Educação e sim, em parceria coletiva. Percebe-se assim, a necessidade de novas práticas pedagógicas que proporcionem aos envolvidos melhorais em suas formações pessoais e profissionais. Com a globalização e a competitividade no mercado de trabalho, é função do supervisor planejar com responsabilidade a formação de cidadãos críticos, conscientes, preparados para exercerem autonomia e habilidades necessárias para serem inseridos no mercado de trabalho. É importante lembrar que as mudanças não podem ocorrer apenas no âmbito pedagógico, pois os personagens envolvidos neste processo são indivíduos que possuem diferentes habilidades emocionais, sociais e cognitivas. Historicamente percebo uma sociedade mais complexa, com pessoas se modificando através das relações sociais e culturais. Percebe-se uma mudança de valores nos diferentes grupos estabelecidos e uma dificuldade no relacionamento entre as pessoas. Em função disto, se faz necessário que as instituições de ensino repensem suas práticas pedagógicas, a fim de garantir aos educandos uma melhoria na qualidade de suas relações, e a mudança deve iniciar-se com o Supervisor Escolar, a fim de provocar nos educadores a necessidade das transformações sociais. Dessa forma, discute-se a história da luta pela autonomia intelectual e institucional da Escola, associada a liberdade de expressão e de ensino. A autonomia Escolar enraíza-se no processo de ensinar dos primórdios da filosofia grega, demonstrado no diálogo de Sócrates e Menon em torno da questão “se a virtude podia ser ensinada”, no entanto o mestre Sócrates afirmou que o escravo Menon deve procurar a resposta, nele mesmo. Assim, educar significa para o educando buscar a resposta do que pergunta, capacitar, formar para a autonomia. O diálogo era o método da Escola, no ideal de Sócrates, que deveria ser instituída em torno da autonomia, proporcionando, por sua vez, o discípulo a descobrir a verdade. Educar significa, portanto, autoEducação. 
“A Escola autônoma seria aquela que se autogoverna. Mas não existe autonomia absoluta. Ela sempre está condicionada pelas circunstâncias, portanto a autonomia será sempre relativa e determinada historicamente.” (GADOTTI, 1999. P.23) 
Com base na descentralização da Escola, o termo autonomia teve um papel relevante contra o poder instituído burocraticamente, isto é, o centralismo deu lugar a participação. Pode-se dizer que a moderna Escola antiautoritária tem como precursor o educador e humanista italiano Vittorino da Feltre (1378-1446),ondeem queele propunha métodos ativos com a participação dos alunos em sua Escola chamada “La casa Giocosa” (A casa Alegre), numa época em que predominavam os métodos autoritários da escolástica, centrados no mestre. Muitos educadores contribuíram para o desenvolvimento de um novo paradigma educativo, a Escola Nova, entre eles John Dewey (1859-1952) tem a sua grande participação em que seus princípios do “aprender fazendo”, “aprendendo pela vida” e “para a democracia” são lembrados até hoje. 
“A autoridade é, sem dúvida, necessária para impedir a criança de prejudicar e prejudicar-se; mas a Educação não começa senão no momento me que cessa autoridade. A única coerção educativa é a auto coerção” (REBOUL, 1974.P. 43) 
O que levantou mais alto a bandeira da Escola foi a Escola Nova a qual se define como livre organização dos estudantes, autogoverno. Assim, o movimento da Escola Nova enfatizou mais a autonomia como fator de desenvolvimento pessoal do que como fator de mudança social
CAPÍTULO III
	3.1. O trabalho do Supervisor Escolar para a qualidade do ensino. 
	Mediante a atual situação de precariedade do ensino nas Escolas brasileiras, particularmente o ensino fundamental, e pela insuficiência da ação de alguns educadores para um ensino de qualidade compatíveis com as necessidades da população, a participação da demanda usuária na coordenação pedagógica da Escola básica sugestiona iniciativas necessárias para se superar esta condição e exigir os serviços a que tem direito. Para uma verdadeira democracia social, não basta a população apenas ir às urnas votar nas eleições periódicas para ocupantes dos cargos do Estado.,pPrecisa acompanhar suas ações em todas as instâncias e o dever de prestar os serviços principalmente naquelas mais essenciais à população, que estão mais próximas, como é o caso da Educação, a qual deve procurar ressaltar a importância da instalação de mecanismos institucionais que estimule a participação da família na vida Escolar dos filhos, assim como educadores, funcionários, inclusive de usuários a quem devem ser servidos por ela. 
 “A Escola necessita da adesão de seus usuários (não só de alunos, mas também de seus pais ou responsáveis) aos propósitos educativos a que ela deve visar, e que essa adesão precisa redundar em ações efetivas que contribuam para o desempenho do estudante.” (BASTOS, 1999, P. 23). 
 O senso comum e político, administrador da Educação e até os círculos acadêmicos onde se discutem políticas educacionais, identificam duas características configuradoras da má qualidade do ensino público no Brasil, hoje, que constitui na má preparação para o mercado de trabalho e a ineficiência em levar o aluno à universidade. O aluno de algumas Escolas particulares tem receio de se inscrever no vestibular mais concorrido da rede pública porque tiveram uma Educação de péssima qualidade. Além disso, não há um estímulo por parte da coordenação pedagógica para que o aluno procure acreditar que ele é capaz de conseguir o objetivo de ingressar numa universidade desde que se esforce. Talvez se as Escolas trabalhassem os cadernos usados pelo ENEM para mostrar de forma pratica o que aguarda os alunos dispostos a seguirem sua jornada estudantil serviriam de estimulo, já que conheceria o árduo obstáculo que teria que superar para entrar em um curso de nível superior. Não se pode duvidar que o grande crescimento de faculdades que promovem cursos modular sem vestibular se torna cada vez maior., muitas delas fez um seletivo que não tem nenhum valor qualitativo, só uma forma legal de mostrar que aplicou em exame de admissão. Muitas destas faculdades deixam tudo a desejar, não valorizam seus currículos, aprovam sem a menor perspectiva de formar bons educadores para o exercício da função docente. Esta falta de habilitação com qualidade está fazendo a grande diferença na EducaçãoEscolar no Brasil. Temos mercenário que estão professores,.eEm virtude disso a Escola vem sofrendo enormes pressões externas e a sociedade tem demonstrado seu desagrado em relação ao trabalho realizado pelas instituições educacionais. O descontentamento dentro da organização Escolar deixa claro o anseio por uma maneira diferente de fazer a Educação. Cada Escola precisa determinar a melhor alternativa de ação, a partir de um modelo próprio e, coletivamente, alcançar a excelência que a comunidade Escolar pretende tornar uma realidade. A descentralização pode ser compreendida e aplicada como o fortalecimento da organização Escolarque, se possuir maior autonomia pode definir sua identidade, redefinir o seu papel e o dos diferentes segmentos envolvidos, superando os processos centralizados e centralizadores até agora existentes determinados pelas secretarias de Educação, fundamentados na natureza técnico-burocrática da administração dos sistemas de ensino, e não apenas entendida como uma transferência de encargos. A medida que a Escola vai construindo sua autonomia é processada a descentralização. A autonomia não significa ausência de leis, regras ou como se possa imaginar, esse termo de renovação da Educação.,iIsso não ocorreacarreta a desobrigação do Estado em relação a Educação. Todavia, o termo autonomia caracteriza-se a possibilidade de a Escola ser o centro das decisões, traçar seus rumos, buscar seus caminhos, criar condições de vir a ser o que se pretende, dentro dos parâmetros gerais de uma gestão mais eficaz do ensino em busca de melhor qualidade para todos, é pressuposto a autonomia para que a Escola tenha garantia de recursos materiais e humanos para poder pensar e fazer acontecer seu caminho. A Escola torna-se o centro das decisões com autonomia, inclusive assume a responsabilidade por essas decisões. O estado deve suprir a Escola com os recursos necessários e suficientes para suas atividades de ensino e avaliar seu desempenho, e, cabe à Escola, pela própria lei, conquistar sua autonomia pedagógica e administrativa, definindo, em conjunto com a comunidade, as prioridades de sua atuação. A prática institucional da democratização do ensino deverá desencadear, um processo circular, em que as instâncias envolvidas – Supervisor Escolar, equipe diretiva, corpo docente, discente, pais, funcionários – redimensionem seu fazer pedagógico e administrativo, proporcionando essa construção coletiva, sincronizada e abrangente traçar uma nova estrutura capaz de romper a cadeia de recriminações mútuas e da busca de culpados pelo insucesso da Escola, além de avançar na concretização de desejos comuns. Nessa busca de transformação, a Escola e a sociedade planejam e realizam ações que viabilizam o processo de qualificação do ensino, sem esquecer que os problemas de gestão estão presentes nos vários níveis de decisões, e que é imprescindível à conquista de autonomia, que, por sua vez, requer integração e descentralização. No contexto da democratização, a descentralização do sistema de ensino, leva a uma reorganização dos espaços de atuação e das atribuições das diferentes instâncias com novos processos e instrumentos de participação, de parceria, de controle. A descentralização da administração da Educação e àa construção da autonomia da Escola somente poderá ser efetuada a partir de uma gestão democrática, nas diferentes instâncias. Uma mudança eficaz na coordenação pedagógica não é obtida por qualquer processo de descentralização.pPrecisa ser bem definida pela coordenação geral da política educacional, de garantia da melhoria da qualidade de ensino, de manutenção do sistema e do papel de Escola nesse processo. 
Gestão democrática implica participação intensa e constante dos diferentes segmentos sociais, no compartilhar das responsabilidades, na articulação de interesses, na transparência das ações, em mobilização e compromisso social, em controle coletivo. Quando se faz gestão democrática, realizam-se processos participativos que pressupõe criação e ação em órgãos colegiados; planejamentos conjuntos e participativos; decisões compartilhadas entre os diferentes segmentos; pensar e fazer com parcerias; passagem do âmbito burocrático da administração para o âmbito pedagógico da ação; participação interativa dos segmentos da comunidade Escolar, entre outros. Cada Escola precisa construir sua gestão democrática. Não há fórmulas ou receitas mágicas, mas deve haver vontade, capacidade, criatividade, perseverança e certeza de que esse é o caminho para se alcançar uma Escola pública de qualidade. “A gestão democrática poderá constituir um caminho real de melhoria da qualidade de ensino se ela for concebida, em profundidade, como mecanismo capaz de alterar práticas pedagógicas. Não há canal institucional que venha a ser criado no sistema de ensino que, por si só, transforme a qualidade da Educação, se não estiver pressuposta a possibilidade de redefinição e se não existir uma vontade coletiva que queira transformar a existência pedagógica concreta. “(BASTOS, 1999, P. 34).
3.2. Gestão Democrática Educacional 
O horizonte de gestão é a construção da cidadania que inclui a noção de autonomia, participação, construção partilhada, pensamento crítico em oposição à ideia de subalternidade, mas envolve, também, a de responsabilidade, prestação de contas, bem comum e espaço público. Na gestão democrática, a ideologia da burocracia como um fim em si mesma é substituída pela de organização que tem a finalidade de levar a Escola a desempenhar com êxito o seu papel. A questão da administração competente da Escola pública, sem dúvida, está articulada com a competência técnica, humana e política, que vai assegurar uma adequada percepção da realidade concreta que cerca a Escola. Uma Escola democrática é aquela que por entender o seu caráter político, ultrapassa práticas sociais alicerçadas na exclusão, na discriminação, na apartação social que inviabilizam a construção do conhecimento; por perceber a dimensão humana do processo ensino e aprendizagem, aposta no crescimento pessoal, vinculado às relações sócio históricas em que se dá esse processo; por considerar que o fato de administrar uma Escola tem uma dimensão técnica, preocupa-se em organizar, numa ação racional e sistemática, as condições que melhor propiciem a realização de sua finalidade, lembrando sempre que este aspecto não é neutro nem apenas instrumental. Quando todas essas dimensões se articulam, a gestão Escolar buscar a participação mais expressiva de professores, pessoal de apoio administrativo e familiares na ativa da Escola viabilizando à população uma Educação de qualidade, que é direito de todos, é algo que se constrói na própria dinâmica do processo. O Supervisor Escolar junto aà gestão, passa necessariamente pelo entendimento de que administrar uma Escola é possibilitar que crianças e jovens, de quaisquer camadas sociais, se apropriem do conhecimento e construam valores, e, para que isso aconteça é necessário se organizar pedagogicamente para realizá-la e para que não seja destituída de sentido, a gestão do processo educacional tem que se entender, sobretudo, como participante de um processo maior, onde em que é preciso o entendimento de que para se tornar um instrumento de "controle democrático", a serviço da Educação, a Escola, enquanto instituição social, tem que se preocupar com a superação da qualidade formal. É fundamental para que a democracia se instale no sistema de ensino do país, que seja assegurado a todos os alunos e alunas o acesso ao conhecimento, seja ele ou ela proveniente de qualquer parte do Brasil, originário desta ou daquela classe social, deste ou daquele grupo étnico ou religioso. É preciso, ainda, que a instituição de ensino de uma maneira geral, assim como a coordenação pedagógica, tome verdadeiramente a seu cargo a função de oferecer as condições materiais e pedagógicas para que os professores realizem o seu trabalho de educar as novas gerações, além de desenvolver políticas concretas de capacitação dos profissionais que administram as Escolas de seu sistema, criando mecanismos institucionais para um eficiente e eficaz planejamento, coordenação, acompanhamento e avaliação da ação educativa e de controle da aplicação dos recursos públicos de que a Escola vier a dispor. Não pretendo apresentar conclusões acabadas e definitivas a este estudo, porque trata-se de um assunto a ser pensado, pesquisado e analisado de acordo com a situação de cada comunidade escolar, devido ao pouco tempo de estudo, e recusa em responderem ao questionário proposto, pode-se observar que a prática do Supervisor Escolar é marcada por um profundo desconhecimento de sua funçãopor muitos educadores, que não concebem uma visão da Supervisão como prática auxiliar e facilitadora das práticas de ensino, enxergando na Supervisão somente uma prática de acompanhamento e de exigências, portanto concebendo o Supervisor como um Inspetor ou mesmo um fiscal, mantendo ainda uma prática essencialmente tradicional, presa aos preconceitos de uma prática pedagógica que os coloca como sujeitos absolutos do processo de ensino escolar, incapazes de se reconhecerem como pessoas sujeitas ao erro e às transformações que acontecem em nossa realidade.
O comodismo e a aceitação, frutos da falta de uma visão mais crítica sobre a própria realidade e fortemente enraizados numa formação visivelmente carente são os principais alicerces de uma prática repetitiva, prisioneira da mesmice e profundamente dependente de estímulos e de novidades. 
Posso concluir, afirmando que,há necessidades de estudos nas escolas, partindo de observações mais aprofundadas que possibilitem uma reflexão mais amplae que nos encaminhem para uma maior clareza das relações entre as práticas educacionais e a Supervisão Escolar, suas concepções e suas possibilidades, entendendo a extensão de sua função principal: a de acompanhar e orientar todas as relações pedagógicas da escola; de promover uma conscientização sobre a situação social hoje existente; promover senso de mobilização em busca da superação das situações de adversidade e de exclusão, em prol da implantação de sistemas mais justos e capazes de promover melhores condições de aprendizagem e preparando melhor o educando para uma vida mais humana e igualitária.
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