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Solanaceae - cubiu

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA – UFRA
Instituto de Ciências Agrárias – ICA
BACHARELADO EM AGRONOMIA
Disciplina Sistemática Vegetal
Prof. Manoel Nascimento 
Belém – PA
Junho 2014 
Família Solanaceae
Discentes:
Adrianne Braga
Fernanda Pereira
Harleson Monteiro
Sinara Brito
Vivian Costa
Classificação Taxonômica (APG III, 2009)
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida (Eudicotiledônea)
Ordem: Solanales
Família: Solanaceae
Subfamílias: Cestroideae, Selanoideae, Arthocercideae. 
 
Solanaceae 
do latim Solari – consolar ou aliviar – devido às propriedades calmantes de algumas espécies.
Posição geográfica 
A família Solanaceae possui ampla distribuição geográfica e ocorre em diversos ambientes, sendo a maioria das espécies colonizadoras de ambientes abertos.
O provável centro de origem da família consiste nas Américas Central e do Sul, onde se tem também a maior riqueza de espécies. No Brasil, a família é bem representada, ocorrendo 30 gêneros e 450 espécies, sendo 215 destas exclusivas do país. 
Descrição BOTÂNICA
A família Solanaceae compõe um dos maiores grupos dentre as plantas vasculares, contando com cerca de aproximadamente 3000 ESPÉCIES e 150 GÊNEROS.
Principais Gêneros:
Nicotiana
Solanum
Tabaco
Nicotiana glauca
Trombeta
Datura stramonium
Batata-inglesa
Solanum tuberosum
Brugmansia
Browallia
Pimentão
Capsicum annuum
Capsicum
Physalis
Arbusto violeta
Browallia speciosa L.
Camapú
Physalis angulata L.
Características morfológicas da família
Plantas:
Arbustos ou pequenas árvores;
Ervas;
Raramente lianas (são como pequenos arbustos autossuficientes que se apoiam em outras plantas para alcançar a rica luz ambiental do dossel superior).
Folhas:
Margens Inteiras;
Alternas;
Simples;
Sem estípulas (incompleta)
Folha de Fumo-bravo
Solanum mauritianum
Características morfológicas da família
Flores: São geralmente Hermafroditas, zigomorfas, diclamídeas, pentâmeras, gamopétalas, com prefloração valvar ou imbricada.
Frutos: normalmente são em bagas, cápsulas, drupa ou seco com deiscência transversal ou longitudinal, de superfície lisa, pilosa ou rugosa.
Fumo-bravo
Trepadeira doce-amarga
Solanum seaforthianum
Camapú
Physalis angulata 
Tomate
Solanum lycopersicum
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
A família Solanaceae é conhecida principalmente pela sua grande importância econômica. O gênero Solanum L., maior e mais complexo, apresenta espécies com elevado grau de representatividade graças às suas respectivas contribuições para a economia do país: a batata-inglesa (Solanum tuberosum L.), e o tomateiro (S. lycopersicum L.). Além disso, oferece plantas ornamentais como a Dama da noite (Cestrum nocturnum). 
Solanum tuberosum 
Solanum lycopersicum L.
Cestrum nocturnum
Importância medicinal
Solanum paniculatum 
Jurubeba 
Uso terapêutico: gastrite, úlcera, 
anemia, acne, anorexia, azia, ressaca, tosse.
Solanum lycocarpum
Fruta-de-lobo 
Parte usada: Apenas as folhas e frutos
Indicações: Diabetes, cólicas, diuréticos.
IMPORTÂNCIA AGRÍCOLA 
"Pegamos a jurubeba e colocamos o tomate em cima dela. Como se ela fosse o cavalo e o tomate o cavaleiro", explica o coordenador do Programa de Melhoramento do Tomate da Embrapa Hortaliças, Leonardo Boiteaux.
 Solanum paniculatum L.
 Jurubeba 
Resistência á pragas 
CUBIU (Solanum sessiliflorum)
CUBIÚ vem duma língua indígena da Amazônia que significa “Planta ou casa das formigas”. Também recebe o nome de Cobio, Maná, Maná-cubiu, Tomate de índio e Topiro. 
Classificação Científica
Nome Científico: Solanum sessiliflorum
Autor: Dunal
Nome Popular: Cubiu
Família: Solanaceae
Gênero: Solanum 
Distribuição geográfica do cubiu
É nativa da floresta tropical amazônica, sendo mais comuns em roças abandonadas por tribos indígenas que a cultivam.
 
A planta tem ocorrência naturalmente no estado do Acre, Amazonas e Rondônia. 
Caraterísticas do cubiu
É um fruto bastante nutritivo.
Tem sabor e aroma agradáveis.
As populações tradicionais Amazônica, utilizam como:
Alimento;
Medicamento; 
Cosméticos.
Características morfológicas do cubiu
Folha: Simples, peciolada, incompleta, formato foliar do tipo penatífida. 
 
Flor: A inflorescência é axilar em racemo, mede de 4 a 5 cm de diâmetro; o cálice tem cinco sépalas duras, triangulares e a corola com cinco pétalas brancas, amarelas ou verde claras.
Características Morfológicas do cubiu
Fruto: pode ser esférico, ou oval, com 4 a 12 cm de comprimento por 3 a 6 cm de largura e peso entre 24 e 250 g; sua cor é desde amarelo até avermelhado. A casca é suave e circundada, a polpa ou mesocarpo grosso, amarelo e aquoso.
Semente: minúsculas, discoides esbranquiçados.
Importância comercial do cubiu
Comumente, a venda do cubiu é feita em pequena escala por produtores rurais nas feiras e mercados das cidades interioranas.
Os frutos estão sendo comprados e utilizados pelos japoneses para extração de pectina.
O cubiu apresenta potencialidades para a agricultura moderna, dadas a sua rusticidade, boa capacidade de produção e a possibilidade do aproveitamento dos frutos de múltiplas formas.
Além dos benefícios alimentares para os consumidores de cubiu, há o beneficio social, que contribui para melhoria da renda familiar das comunidades ribeirinhas e indígenas.
Referências bibliográficas 
http://www.revistanutrire.org.br/articles/view/id/4fb130221ef1faad0f000000
http://www.thecompositaehut.com/www_tch/webcurso_spv/familias_pv/solanaceae.html
http://acritica.uol.com.br/noticias/Brasil-Amazonia-Maranhao-SBPC-Fruto-Amazonico-Cubiu-Pesquisa-Desenvolvimento-Sustentavel_0_742725805.html
http://www.abcsem.com.br/noticia.php?cod=1469
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