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FISIOLOGIA Universidade federal de Pernambuco Centro acadêmico de vitória Núcleo de educação física e ciências do esporte Vitória de santo antão, 29 de JANEIRO de 2015. Docente: Rhowena Matos Discentes: Braynner Ezequyel Luan Piettro Lucas Fernando Renato Melo GLUCAGON Glucagon é um hormônio produzido no pâncreas, ele é sintetizado e secretado a partir das células alfa das ilhotas de Langerhans. Sua principal função é contraria a insulina, aumentando a glicose no sangue. O glucagon atua na conversão de ATP a AMP-cíclico, um importante composto na iniciação da glicogenólise, com imediata produção e libertação de glicose pelo fígado. A sua secreção é controlada principalmente pelo nível de glicose plasmática do sangue que flui pelo pâncreas. Em situações de jejum ou de exercício, as células alfa são estimuladas, liberando glucagon e imediatamente depois, glicose pelo fígado na corrente sanguínea. GLICOGENOLISE = DEGRADAÇÂO DE GLICOGENIO 4 REGULAÇÃO A secreção aumentada de glucagon é causada pela: Glicose plasmática em baixa. Catecolaminas em alta. Aminoácidos plasmáticos aumentados (proteger da hipoglicemia se uma refeição muito proteica for consumida). Sistema nervoso simpático. A inibição de glucagon é causada pela: Somatostatina (SS) Insulina. ATUAÇÃO O glucagon ajuda a manter os níveis de glicose no sangue ao se ligar aos receptores nos hepatócitos, fazendo com que o fígado libere glicose armazenada na forma de glicogênio através de um processo chamado glicogenólise. Assim que estas reservas acabam, o glucagon faz com que o fígado sintetize glicose adicional através da gliconeogênese. Esta glicose é então lançada na corrente sanguínea. Estes dois mecanismos levam à liberação de glicose pelo fígado, prevenindo o desenvolvimento de uma hipoglicemia. Em condições normais ou de repouso, a ingestão de glicose suprime a secreção de glucagon. Há aumento dos níveis séricos de glucagon durante o jejum. Glicogenólise é a degradação de glicogênio Gliconeogênese é produzir glicose a partir de compostos não-açúcares Nivel sérico é a quantidade no sangue. 6 Estado de Jejum Metabolismo de lipídeos: oxidação hepática de ácidos graxos e formação de corpos cetônicos; - Metabolismo de carboidratos: degradação do glicogênio hepático e aumento da gliconeogênese; - Metabolismo de proteínas: maior captação de aminoácidos pelo fígado para gliconeogênese. GLUCAGON E EXERCÍCIO No exercício físico, o glucagon passa a ser liberado em maior velocidade sinalizando a necessidade de um novo suprimento de energia para o trabalho muscular, no caso, a glicose. Também contribuem para a elevação da glicose até patamares adequados as catecolaminas e o cortisol. No princípio do exercício, o glucagon é, dentre esses três, o que tem incremento mais rápido, e após 15 minutos tende a estabilizar-se . Quanto maior a duração do exercício, maior a liberação de glucagon, sendo que em exercícios moderados de curta duração, observa-se uma diminuição nos seus níveis. TREINO AERÓBICO Apesar de ser claro que os níveis de glucagon aumentam durante o exercício, um estudo demonstrou que o treinamento aeróbico estimula uma liberação mais contínua e com menos oscilações do que aquela ocorrida em indivíduos não-treinados. Após o treinamento, a liberação de glucagon após o 10º minuto de exercício é maior do que antes do treinamento. 9 Insulina x Glucagon Ambos são muito importantes no metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras. A razão entre os dois controla os níveis de produção e degradação de glicose. Possuem efeitos também antagônicos em outros processos enzimáticos do fígado no metabolismo de glicose e ácidos graxos. PATOLOGIA E USO Níveis muito elevados de glucagon podem ser causados por tumores pancreáticos como o glucagonoma, níveis elevados de aminoácidos e hiperglicemia. Uma forma injetável de glucagon é um pronto-socorro essencial em diversos casos de hipoglicemia severa, geralmente em uma dose de 1 mg. O glucagon é administrado através de uma injeção intramuscular e rapidamente aumenta os níveis de glicose no sangue.
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