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Apostila PROVA II PCI III 2014.1

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APOSTILA PCI III PROVA II 2014.1 
 
Aula 13 – Relação de Ajuda – Profª Elen 
 
O que é Relação de Ajuda? 
“Uma relação na qual pelo menos uma das partes procura promover na outra o 
crescimento, o desenvolvimento, a maturidade, um melhor funcionamento e uma maior 
capacidade de enfrentar a vida” (ROGERS, 1978, p.179). 
“O papel do enfermeiro é oferecer ao cliente, sem os impor, os meios 
complementares que lhes permitam descobrir ou reconhecer os recursos pessoais a 
utilizar como quiser para resolver o seu problema.”(LAZURE) 
 
OBJETIVOS DA RELAÇÃO DE AJUDA 
₪Abordar os problemas presentes. 
₪Identificar o problema principal ( que por vezes se encontra menos claro). 
₪Abordar os problemas com realismo. 
₪Considerar diferentes soluções de ajuda para ultrapassar o problema 
₪Ensinar novos modelos de comportamento 
₪Comunicar, expressar sentimentos, estabelecer contato 
₪Encontrar a motivação necessária para ajudar a viver com coragem a dificuldade 
física ou psicológica. 
 
Os objetivos da relação de ajuda têm por base ajudar a pessoa cuidada a: 
• Colocar a sua dificuldade em palavras a fim de que ela possa perceber-se como 
uma interveniente ativa na sua própria situação; 
• Aceitar a dor ou as dificuldades de uma situação com mais serenidade; 
• Ver o seu problema mais claramente, de maneira mais realista, nas suas justas 
proporções, e modificar as suas perspectivas sobre o assunto, em caso de necessidade; 
• Apresentar à enfermeira o seu problema como se lhe coloca, enquanto ser único 
nas condições que lhe são particulares; 
• Compreender e comunicar às pessoas que ajuda as diferentes ligações entre os 
acontecimentos da sua vivência e as diferentes relações de força que se exercem entre 
as pessoas-chave da sua vida para chegar a uma melhor compreensão de um problema 
ou de um conflito; 
• Expressar os seus sentimentos e as suas opiniões, mesmo se são negativos; 
•Libertar a sua tensão; 
• Sentir-se escutada, aceite tal como é, e compreendida, para que em seguida seja 
capaz de se aceitar a ela própria tal como é; 
• Abrir-se aos outros e sentir-se mais à vontade para comunicar; 
• Ter em conta os outros e tornar-se consciente das suas responsabilidades; 
• Estabelecer uma relação significante com uma enfermeira que servirá de 
trampolim para o estabelecimento de outras relações interpessoais; 
• Desenvolver uma autoimagem mais positiva; 
• Modificar certos comportamentos que prejudicam a sua adaptação; 
• Encontrar um sentido para a sua dificuldade; 
• Adaptar-se a uma situação à qual não se poderia adaptar sem ajuda; 
• Conhecer os recursos pessoais de que dispõe para resolver as suas dificuldades; 
• Ver a vida de forma mais confiante e mais positiva, e a formular objetivos de vida, 
suas dificuldades na sua vida e resolvê-las se possível; 
• Enfrentar a morte com dignidade e serenidade. 
Relação enfermeiro/paciente 
É a essência do propósito da Enfermagem. Os seres humanos são racionais, 
sociais e singulares e são mais diferentes do que semelhantes. 
Em razão dessas e de outras premissas, Joyce Travelbee descreveu a Teoria da 
Relação Interpessoal, destacando a noção de que, em uma relação, um dos seres 
humanos necessita de ajuda e o outro a propõe. 
Os pressupostos básicos desta teoria são relativos às capacidades dos indivíduos 
em enfrentar estresse por um período prolongado, propondo a ideia de que o sofrimento é 
uma experiência que encontram em algum momento da vida, particularmente relativa à 
doença, cujo significado o enfermeiro pode ajudar a esclarecer. 
 Para a teórica, a Enfermagem é um processo interpessoal e um serviço 
comprometido com a mudança e a influência de outros. 
O enfermeiro deve ser capaz de fornecer a assistência de que o cliente está 
necessitando, pois este profissional tem um corpo de conhecimento especializado e 
capacidade de utilizá-lo, com o objetivo de manter o máximo grau de saúde possível. 
Para isto acontecer, precisa ter uma percepção desenvolvida a partir de suas 
experiências como ser humano que enfrenta a dor e o sofrimento. 
 
Fases 
•Fase do encontro inicial ou original – estabelece o primeiro contato com o 
indivíduo. 
•Fase das identidades emergentes ocorre quando os indivíduos expressam 
identidade pessoal, valores e significado um ao outro, de modo que se estabelecem 
relações interpessoais. 
•Fase da empatia ocorre quando o profissional e o indivíduo expressam o desejo 
de estabelecerem um processo de ajuda mútua, por encontrarem receptividade no outro. 
•Fase da simpatia ou solidariedade, acontece o estabelecimento da confiança na 
enfermeira para ajudar o paciente a alcançar seus objetivos, bem como progredir no 
tratamento prescrito pela equipe de saúde. 
•Última fase é a do rapport, que acontece quando ambos (enfermeira e paciente) 
avaliam o relacionamento interpessoal e os resultados da terapia proposta. 
 
CONDIÇÕES ESSENCIAIS PARA O ESTABELECIMENTO DE UMA RELAÇÃO DE 
AJUDA: DIMENSÕES 
- Congruência: ser congruente é colocar-se de maneira integrada na relação, expressar 
os sentimentos e atitudes de forma autêntica. Implica em que as pessoas sejam 
verdadeiras em suas interações. Tal conduta favorecerá o estabelecimento de confiança. 
Semelhança ou equivalência de características; de essência correspondente; 
conformidade. Igualdade ou exatidão ao propósito que se destina. Semelhança entre as 
partes de um todo; coesão, harmonia. Conexão com alguma coisa; identidade e/ou 
propriedade. 
Pessoa Incongruente 
•É aquela que está mal consigo 
• Não harmoniza o coração, a razão, a filosofia de vida, os papéis que 
desempenha e os seus comportamentos. 
•Esconde-se por trás de uma máscara ( poder do papel que desempenha) 
 
→ Atitude positiva: expressa-se pelo afeto, pelo interesse, aceitação e respeito pelo 
cliente. Implica em ver no outro suas potencialidades para se desenvolver e encontrar os 
meios para resolver seus problemas com autonomia; compreender os sentimentos que o 
ajudado está experienciando; apreender o sentido que a pessoa dá às suas vivências. 
 
→ Empatia: adotar uma atitude empática significa ouvir com sensibilidade, perceber os 
sentidos expressos em palavras e gestos; perceber o mundo interior do outro. Jean 
Watson refere-se à empatia como sendo a tentativa que as enfermeiras fazem para entrar 
em sintonia com os sentimentos de seus clientes. A enfermeira aceita os sentimentos do 
cliente sem demonstrar reações de raiva ou de medo. 
Capacidade de se colocar no lugar do outro , de modo a sentir o que se sentiria 
caso estivesse em seu lugar. 
 
O QUE É NECESSÁRIO PARA SER EMPÁTICO? 
- Afastar preocupações pessoais… 
- Secundarizar o seu quadro de referência (Interiorizando o do paciente)… 
- Centrar-se no paciente e no conteúdo das suas mensagens… 
- Comunicar-lhe o que entendeu dos seus problemas (utilizando o quadro de 
referências do cliente)…. 
CONFRONTAÇÃO 
Capacidade de perceber e comunicar ao outro certas discrepâncias ou 
incoerências em seu comportamento. 
Sugere comparação, aproximação, sem vencedor nem vencido. 
 
CONFRONTAÇÃO exige: 
- Delicadeza 
- Habilidade 
- Não permite julgamento 
- Não permite acusações nem represálias 
Pode não haver uma reação positiva imediata 
 
•Aceitação incondicional ou respeito: 
Capacidade de acolher o outro integralmente, sem que lhe sejam colocadas 
quaisquer condições e sem julgá-lo pelo que sente, pensa, fala ou faz. 
 
Coerência : 
 - Capacidade de ser real, de se mostrar ao outro de maneira autêntica e genuína, 
expressando, através de palavras e atos, seus verdadeiros sentimentos. 
Imediaticidade: 
- Capacidade de trabalhar a própria relação terapeuta – cliente, abordando os 
sentimentos imediatos que o cliente experimenta pelo terapeuta e vice-versa. 
 
Concreticidade:- Capacidade de decodificar a experiência do outro em elementos específicos, 
objetivos e concretos. 
 
Assim, a relação de ajuda: 
- Trata-se de uma experiência singular e plena cujos indivíduos se veem como 
pessoas totais, resguardando-se as características individuais de cada participante da 
relação. 
- Propicia o crescimento e o desenvolvimento tanto daquele que ajuda, na medida 
em que “a disposição para ajudar exige a revisão dos próprios conceitos enquanto pessoa 
e um autoconhecimento para ser autêntico, empático e solidário” (MOREIRA, 2002, p.28); 
quanto daquele que é ajudado, uma vez que possibilita à pessoa “aprender novos formas 
de conduta” (ROGERS, 1974, p.138). 
- Acontece no encontro entre as pessoas envolvidas no processo terapêutico 
 
Para se adotar uma atitude de ajuda: 
- é preciso estimular a pessoa a encontrar “seus recursos internos latentes”, de 
modo a melhor compreender suas vivências e descobrir estratégias para ajustar-se 
satisfatoriamente ROGERS, 1978, p.43). 
- é preciso colocar-se disponível para ajudar o outro; 
- demonstrar comprometimento com a realidade do outro; 
- ser autêntico. 
 
 
Buscando os efeitos no cliente 
- Mudança nos construtos pessoais 
- Proximidade da experiência 
- Entrega ao relacionamento 
- Mudança na expressão dos problemas 
 
Habilidades interpessoais 
- Sintonizar 
- Responder 
- Personalizar 
- Orientar 
 
Fases do processo de ajuda 
- Envolver-se 
- Explorar 
- Compreender 
- Agir 
 
Quem precisa de ajuda? 
Quem pode ajudar? 
Como ajudar? 
 
 
Aula 14 - Ações de Prevenção Primária no Controle do Câncer – Profª Elen 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que é câncer? 
Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o 
crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo 
espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo. 
Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, 
determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas. 
Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que 
se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um 
risco de vida. 
Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Por 
exemplo, existem diversos tipos de câncer de pele porque a pele é formada de mais de um tipo de 
célula. Se o câncer tem início em tecidos epiteliais como pele ou mucosas ele é 
denominado carcinoma. Se começa em tecidos conjuntivos como osso, músculo ou cartilagem é 
chamado de sarcoma. Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre si 
são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos 
ou distantes (metástases). 
 
O que causa o câncer? 
As causas de câncer são variadas, podendo ser externas ou internas ao organismo, 
estando ambas inter-relacionadas. As causas externas relacionam-se ao meio ambiente e aos 
hábitos ou costumes próprios de um ambiente social e cultural. As causas internas são, na maioria 
das vezes, geneticamente pré-determinadas, estão ligadas à capacidade do organismo de se 
defender das agressões externas. Esses fatores causais podem interagir de várias formas, 
aumentando a probabilidade de transformações malignas nas células normais. 
 De todos os casos, 80% a 90% dos cânceres estão associados a fatores ambientais. Alguns 
deles são bem conhecidos: o cigarro pode causar câncer de pulmão, a exposição excessiva ao sol 
pode causar câncer de pele, e alguns vírus podem causar leucemia. Outros estão em estudo, 
como alguns componentes dos alimentos que ingerimos, e muitos são ainda completamente 
desconhecidos. 
O envelhecimento traz mudanças nas células que aumentam a sua suscetibilidade à 
transformação maligna. Isso, somado ao fato de as células das pessoas idosas terem sido 
expostas por mais tempo aos diferentes fatores de risco para câncer, explica em parte o porquê 
de o câncer ser mais frequente nesses indivíduos. Os fatores de risco ambientais de câncer são 
denominados cancerígenos ou carcinógenos. Esses fatores atuam alterando a estrutura genética 
(DNA) das células. 
O surgimento do câncer depende da intensidade e duração da exposição das células aos 
agentes causadores de câncer. Por exemplo, o risco de uma pessoa desenvolver câncer de 
pulmão é diretamente proporcional ao número de cigarros fumados por dia e ao número de anos 
que ela vem fumando. <http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=322> 
 
Estágio 1: Iniciação: A célula sofre ação dos agentes cancerígenos iniciadores, que alteram a 
estrutura do DNA. 
Estágio 2: Promoção: A célula alterada continua a sofrer ação de agentes que estimulam a sua 
multiplicação (agentes promotores) e transforma-se em células malignas ou cancerosas. 
Estágio 3: Progressão: Multiplicação descontrolada das células alteradas. Acúmulo de células 
cancerosas. Tumor. 
 
Mecanismo de defesa: 
Capacidade de reparar o DNA danificado 
Ação de enzimas na transformação e eliminação de substâncias cancerígenas 
Integridade do sistema imunológico 
 
Curso Clínico x Ações possíveis 
Indivíduo sem câncer, mas suscetível -> Remover ação de Fatores de Risco -> Evitar exposição a 
agentes cancerígenos 
Indivíduo com câncer, mas assintomático -> rastrear -> Detectar câncer assintomático 
Indivíduo com câncer manifesto -> Tratar -> Reduzir as complicações. 
 
 
 
 
O fumo é responsável por: 
30% das mortes por câncer 
90% das mortes por câncer de pulmão 
25% das mortes por doença coronariana 
85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica 
25% das mortes por doença cerebrovascular 
 
Composição da fumaça do cigarro: 
Nicotina (dependência) 
Monóxido de Carbono (o mesmo dos escapamentos dos automóveis) 
Alcatrão (Benzopireno, Arsênio, Cádmo, Níquel) 
Resíduos de agrotóxicos 
 
Quanto se fuma no Brasil 
Nº de fumantes: 30,6 milhões, sendo 32,6% dos fumantes com mais de 15 anos. 
 
Tipos de cânceres relacionados aos hábitos alimentares: Esôfago, Estômago, Cólon e reto, 
Mama, Próstata. 
 
Evitar: 
Alimentos preservados em nitritos (salsichas, presunto, mortadela, embutidos em geral, etc) 
Defumados e churrascos (alcatrão) 
Alimentos preservados em sal 
Alimentos ricos em gordura animal 
Alimentos mofados (aflatoxina) 
 
Alimentos que protegem contra o câncer: verduras, frutas, cereais e legumes. 
Como se alimenta o brasileiro: 
Consumo insuficiente de verduras, frutas e cereais; 
Consumo excessivo de gorduras; 
Consumo variável de vitaminas por região; 
 
O álcool atua sobre o SNC, levando a modificação de comportamento: Efeito prazeroso; 
Repetição; Dependência; Problemas sociais (acidentes de trânsito e de trabalho; homicídios; 
abandono de família; suicídios; violência) 
 
Doenças relacionadas ao alcoolismo: 
Câncer (2 a 4% de mortes por câncer; 50 a 70 % de mortes por câncer de língua, faringe e 
esôfago); 
Cirrose; Pancreatite; Hipertensão arterial; Alucinações; Defeitos físicos e mentais em bebês de 
mães alcóolatras; 
 
Consumo de álcool no Brasil 
De 3 a 6% da população brasileira consume álcool regularmente. O uso entre os adolescentes: 
18,6% dos alunos de 1º e 2º grau; 64% utilizaram pelo menos uma vez. 
 
Radiação solar excessiva 
Radiação solar (ultravioleta) 
- UVA (Envelhecimento cutâneo precoce; Potencializa a ação cancerígena dos UVB) 
- UVB (Câncer de pele; Destruição e envelhecimento cutâneo) 
Camada de ozônio 
Sol 
Altitude 
 
Como se proteger da exposição do sol? 
Chapéus e roupas,óculos escuros, guarda-sol, horário adequado, filtro solar, etc. 
 
AUTOEXAME DA PELE 
- O que é o autoexame da pele? 
É um método simples para detectar precocemente o câncer de pele, incluindo o melanoma. Se 
diagnosticado e tratado enquanto o tumor ainda não invadiu profundamente a pele, o câncer de 
pele pode ser curado. 
- Quando fazer? 
Ao fazer o autoexame regularmente, você se familiarizará com a superfície normal da sua pele. É 
útil anotar as datas e a aparência da pele em cada exame. 
 
- O que procurar? 
• Manchas pruriginosas (que coçam), descamativas ou que sangram 
• Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor 
• Feridas que não cicatrizam em 4 semanas 
 
Deve-se ter em mente o ABCD da transformação de uma pinta em melanoma, como descrito 
abaixo: 
•Assimetria - uma metade diferente da outra 
• Bordas irregulares - contorno mal definido 
• Cor variável - várias cores numa mesma lesão: preta, castanho, branca, avermelhada ou azul 
• Diâmetro - maior que 6 mm 
 
Como fazer? 
1) Em frente a um espelho, com os braços levantados, examine seu corpo de frente, de costas e 
os lados direito e esquerdo; 
2) Dobre os cotovelos e observe cuidadosamente as mãos, antebraços, braços e axilas; 
3) Examine as partes da frente, detrás e dos lados das pernas além da região genital; 
4) Sentado, examine atentamente a planta e o peito dos pés, assim como os entre os dedos; 
5) Com o auxílio de um espelho de mão e de uma escova ou secador, examine o couro cabeludo, 
pescoço e orelhas; 
6) Finalmente, ainda com auxílio do espelho de mão, examine as costas e as nádegas. 
 
Atenção: 
Caso encontre qualquer diferença ou alteração, procure orientação médica. Evite exposição ao sol 
das 10h às 16h e utilize sempre filtros solares com fator de proteção 15 ou mais alto, além de 
chapéus, guarda-sóis e óculos escuros. 
 
 
 
 
 
Radiações ionizantes: 
- Raio x 
- Energia nuclear 
- Mineração de urânio e outros 
- Explosão atômica 
 
Exposição Ocupacional 
 
PREVENÇÃO: 
1.Remoção das substâncias cancerígenas do ambiente de trabalho 
2.Controle da liberação de substâncias cancerígenas para a atmosfera 
3.Controle da exposição com o uso de equipamentos de proteção individuais e coletivos 
4.Boa ventilação do ambiente de trabalho 
5.Trabalho educativo entre os trabalhadores 
6.Eficiência dos serviços de medicina do trabalho 
7.Proibição de fumar nos ambientes de trabalho 
 
Comportamentos sexuais de risco: Promiscuidade; Precocidade; Falta de higiene; Parcerias 
múltiplas 
Vírus implicados 
Herpesvírus tipo II e papilomavírus (HPV) 
HIV 
HTLV-I 
Hepatite B 
 
Variáveis que influenciam na 
distribuição dos casos de câncer: 
 Sexo 
 Faixa etária 
 Nível sócio-econômico-
educacional 
 Hábitos e estilo de vida 
 
 
 
PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Segundo câncer mais frequente nas mulheres 
 Longa fase pré-clínica 
 Papanicolau é o mais antigo e sólido exame de rastreamento estabelecido 
 Reduz em 90% a mortalidade 
 
 
 
 
 
 
 
A participação efetiva dos enfermeiros nos 
programas de educação comunitária para 
adoção de hábitos saudáveis de vida (dieta 
rica em fibras e frutas e pobre em gordura 
animal, atividade física e controle de peso) e 
profissional é de extrema importância. 
 
 
 
 
Toque retal - O exame digital da próstata é o método mais antigo, mais barato e ainda o mais 
usado para levantar suspeitas de câncer de próstata. 
Dosagem do Antígeno Prostático Específico (PSA) - O PSA é uma proteína secretada pela 
próstata. O aumento da taxa de PSA no sangue, excluídas as causas benignas desse aumento, 
pode indicar a presença de câncer de próstata. Elevações extremamente expressivas sugerem o 
comprometimento metastático do tumor. 
As causas benignas de aumento do PSA são: 
 Hipertrofia prostática benigna. 
 Prostatite. 
 Retenção aguda de urina. 
 Biópsia prostática por agulha. 
A questão final é quando iniciar a realização da dosagem do PSA e sua frequência? Para essa 
decisão é importante a história familiar. Se ele tem parente, principalmente de primeiro grau, que 
tiveram ou têm câncer da próstata deve iniciar a partir dos 40 ou 45 anos. 
Caso contrário é razoável iniciar sua dosagem a partir dos 45 ou 50 anos. Sua frequência com 
finalidade diagnóstica deve ser anual. Não há necessidade de várias dosagens do PSA num 
mesmo ano. 
 Idade Níveis de PSA 
40-50: 0 a 2,5 mg/mL 
50-60: 0 a 3,5 mg/mL 
60-70: 0 a 4,5 mg/mL 
70-80: 0 a 6,5 mg/mL 
PROBABILIDADE DE CÂNCER DE PRÓSTATA BASEADO EM RESULTADOS DE PSA 
0-2 mg/mL 1% 
2-4 mg/mL 15% 
4-10 mg/mL 25-35% 
> 10 mg/mL >50% 
PSA menores que 4,0 mg/mL - Se o seu nível de PSA foi pela primeira vez menor que 4, 
recomenda-se repetir o teste anualmente 
PSA maior que 4,0 mg/mL - Vide valores de referência para a idade e procure o seu Urologista 
de confiança 
CÂNCER DE BOCA 
 FATORES DE RISCO 
TABAGISMO 
 Além da ação das substâncias cancerígenas contida no cigarro, a exposição contínua ao 
calor desprendido pela combustão do fumo – a temperatura na ponta do cigarro aceso varia de 
835º a 884º centígrados – potencializa as agressões sobre a mucosa da cavidade bucal. 
 
O consumo de álcool 
 O álcool é também considerado um fator de risco para câncer de boca, sobretudo dos 
tumores do assoalho bucal e da língua. Os mecanismos pelos quais o álcool pode agir no 
desenvolvimento deste câncer são: 
 1 – Aumento da permeabilidade das células da mucosa aos agentes carcinogênicos 
contidos no tabaco, devido ao efeito solubilizante do álcool. 
 2 – Presença de substâncias carcinogênicas nas bebidas alcoólicas, entre elas, a 
nitrosamina e os hidrocarbonetos. 
 3 – Agressão celular produzida pelos metabólitos do etanol, os chamados acetaldeídos. 
 4 – Deficiências nutricionais secundárias ao consumo crônico do próprio álcool. 
 
 
Aula 15 - BIOSSEGURANÇA E ERGONOMIA: EPI – EPC – Profª Marcia Lisboa 
SAÚDE DO TRABALHADOR 
Saúde do Trabalhador é uma subárea da Saúde Pública que tem como objeto de estudo 
as relações entre o trabalho e a saúde. 
Fonte: (Reis, 2008 Apud Jakobi, 2008). 
- Conforme a Lei 8.080 de 19/09/1990, a saúde do trabalhador é: 
- Um conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e 
vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à 
recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos 
das condições de trabalho. 
- A saúde do trabalhador utiliza a análise dos riscos para determinar os elementos presentes no 
ambiente de trabalho que possam vir a causar danos a integridade física do trabalhador 
 
BIOSSEGURANÇA 
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Biossegurança é a: 
“Condição de segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, 
reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, 
animal e o meio ambiente.” 
Segundo o Ministério da Saúde (2010), a Biossegurança: 
 “A biossegurança compreende um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, mitigar ou 
eliminar riscos inerentes às atividades que possam interferir ou comprometer a qualidade de vida, 
a saúde humana e o meio ambiente. Desta forma, a biossegurança em saúde contribui para a 
qualidade, promoção e proteção da saúde, assegurados nos princípios básicos do SUS e as 
políticas governamentais do Mais Saúde.” 
ERGONOMIA 
O que é ergonomia? 
ERGO = TRABALHO + NOMOS = REGRAS 
 → ESTUDO DA ADAPTAÇÃO DO TRABALHO AO HOMEM E AOMEIO AMBIENTE. 
“Entende-se por ergonomia o estudo das interações das pessoas com a tecnologia, a 
organização e o ambiente, objetivando intervenções e projetos que visem melhorar, de forma 
integrada e não dissociada, a segurança, o conforto, o bem estar e a eficácia das atividades 
humanas”(Associação Brasileira de Ergonomia). 
Fonte: www.abergo.org.br 
Ergonomia, antes de mais nada, é uma atitude profissional que se agrega à prática de 
uma profissão definida. Neste sentido é possível falar de um médico ergonomista, de um 
psicólogo ergonomista, de um designer ergonomista e assim por diante. 
“A Ergonomia objetiva modificar os sistemas de trabalho para adequar a 
atividade nele existentes às características, habilidades e limitações das 
pessoas com vistas ao seu desempenho eficiente, confortável e seguro” 
(ABERGO, 2000). 
APLICAÇÃO 
Saúde: 
 Organização do trabalho (fadiga, monotonia); 
 Melhoria das condições de trabalho; 
 Melhoria do ambiente de trabalho e de materiais e instrumentos. 
Setor de serviço: 
 Melhoria do sistema homem – máquina – ambiente; 
 Organização do trabalho (fadiga, monotonia); 
 Melhoria das condições de trabalho. 
Vida diária: 
 Meios de transportes e produtos mais seguros; 
 Mobílias confortáveis; 
 Adequações aos deficientes físicos. 
 
 
RISCOS 
De acordo com BUENO (1996), Risco significa perigo. E PERIGO corresponde ao estado em que 
se receia alguma coisa. 
 Na epidemiologia, o conceito de risco corresponde à probabilidade de um indivíduo, de 
uma população definida, desenvolver uma determinada doença, em um período de tempo também 
estabelecido. (BRASIL, 2004 Apud Jakobi, 2008). 
O que é risco? 
 A palavra risco vem do latim, riscus, significando perigo, inconveniente, dano. A incerteza 
quanto à ocorrência de um acidente; a chance de perda ou perdas causada por um acidente. 
 
FATOR DE RISCO: É a presença de um fenômeno, agente ou determinante, com características 
específicas, desencadeador de danos específicos às pessoas ou ao ambiente; 
GRUPO DE RISCO: É o grupo de trabalhadores que em dada ocasião é mais sensível aos fatores 
de risco. 
RISCOS OCUPACIONAIS: Condições e fatores que ocorrem no ambiente de trabalho, capazes 
de proporcionar danos ou agravos à saúde do trabalhador. 
RISCOS AMBIENTAIS 
São considerados riscos ambientais os agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de 
acidentes/mecânicos que possam gerar danos à saúde do trabalhador nos ambientes de trabalho, 
em função de sua natureza, concentração, intensidade e tempo de exposição ao agente. 
(GARCIA e CREMONESI, 2006) 
 
NORMAS REGULAMENTADORAS 
As Normas Regulamentadoras, também conhecidas como NRs, regulamentam e fornecem 
orientações sobre procedimentos obrigatórios relacionados à medicina e segurança no trabalho no 
Brasil. 
 O não-cumprimento das disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina 
do trabalho acarretará ao empregador a aplicação das penalidades previstas na legislação 
pertinente. 
 
- NR1 – Disposições Gerais - As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e 
medicina do trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos 
órgãos (...) que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. 
 
- NR 32 Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde 
Esta Norma Regulamentadora tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a 
implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de 
saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral. 
 
- NR 9 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais 
Esta NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos 
os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de 
Prevenção de Riscos Ambientais, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e 
conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no 
ambiente de trabalho. 
 
 
 
- NR 6 Equipamento de Proteção Individual 
Para os fins de aplicação desta NR, 
considera-se EPI todo dispositivo de uso 
individual, de fabricação nacional ou estrangeira, 
destinado a proteger a saúde e a integridade 
física do trabalhador. A empresa é obrigada a 
fornecer aos empregados gratuitamente. (CLT - 
artigo 166 inciso 6.3 subitem A - Artigo 167 inciso 
6.2) 
 
 
EPI 
- Equipamento de proteção individual segundo o procedimento de enfermagem a ser realizado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA 
Os equipamentos de proteção coletiva são dispositivos utilizados no ambiente laboral com 
o objetivo de proteger os trabalhadores dos riscos inerentes aos processos. Normalmente os 
EPCs envolvem facilidades para os processos industriais colaborando no aumento de 
produtividade e minimizando os efeitos de perdas em função de melhorias nos ambientes de 
trabalho (BRASIL, 2003b apud Araújo, 2003). 
Os EPCs devem: 
- ser do tipo adequado em relação ao risco que 
irão neutralizar; 
- depender o menos possível da atuação do 
homem para atender suas finalidades; 
- ser resistentes às agressividades de impactos, 
corrosão, desgastes, etc., a que estiverem 
sujeitos; 
- permitir serviços e acessórios como limpeza, 
lubrificação e manutenção; 
- não criar outros tipos de riscos, principalmente 
mecânicos como obstrução de passagens, 
cantos vivos, etc. 
 
PRECAUÇÕES UNIVERSAIS 
De acordo com a ANVISA as Precauções Padrão são um conjunto de medidas utilizadas para 
diminuir os riscos de transmissão de microorganismos nos hospitais e devem ser seguidas para 
todos os pacientes, independente da suspeita ou não de infecções. Constituem-se basicamente 
em: 
 Higienização das mãos: lave com água e sabonete ou friccione as mãos com álcool a 70% 
(se as mãos não estiverem visivelmente sujas) antes e após o contato com qualquer 
paciente, após a remoção das luvas e após o contato com sangue ou secreções. 
 Use luvas apenas quando houver risco de contato com sangue, secreções ou membranas 
mucosas. Calce-as imediatamente antes do contato com o paciente e retire-as logo após o 
uso, higienizando as mãos em seguida. 
 Use óculos, máscara e/ou avental quando houver risco de contato de sangue ou 
secreções, para proteção da mucosa de olhos, boca, nariz, roupa e superfícies corporais. 
 Descarte, em recipientes apropriados, seringas e agulhas, sem desconectá-las ou 
reencapá-las. 
PRECAUÇÃO PADRÃO 
No ano de 1996, especificamente no mês de janeiro, houve a reformulação da terminologia 
Precaução Universal para Precaução Padrão, uma vez que esta considera contaminados todos os 
fluidos orgânicos, sendo necessária então a adoção de medidas para minimizar o contato, 
enquanto aquela, ao contrário, considerava apenas contaminados os fluidos orgânicos que 
pudessem transmitir a HIV ou patógenos de transmissão sanguínea. 
COMO EVITAR ACIDENTES? 
 Desprezar material perfuro-cortante (agulhas, lâminas de bisturi, etc.) em recipientes 
específicos, não deixando que o preenchimento desse recipiente não ultrapasse 2/3 de 
sua capacidade. 
 Realizar com atenção os procedimentos que envolvam contato com material orgânico. 
 Fazer antissepsia das mãos sempre que houver contato da pele com sangue e outros 
fluidos corporais. 
 Respeitar as normas de segurança hospitalar utilizando EPI. 
 Promover medidas educativas que estimulem os profissionais ao cumprimento das normas 
de segurança no trabalho. 
 Não reencapar, dobrarou quebrar agulhas ou cateteres intravenosos. 
LER/DORT 
Atualmente as doenças mais notificadas no trabalho são as Lesões por Esforços 
Repetitivos(LER) e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT); 
São a segunda maior causa de afastamento de trabalho no Brasil (INSS); 
A norma técnica do INSS sobre DORT (Ordem de Serviço/INSS n.º 606/1998) conceitua as 
lesões por esforços repetitivos como uma síndrome clínica caracterizada por dor crônica, 
acompanhada ou não de alterações objetivas, que se manifesta principalmente no pescoço, 
cintura escapular e/ou membros superiores em decorrência do trabalho, podendo afetar tendões, 
músculos e nervos periféricos. 
- Fatores Causais 
- Exigências mecânicas repetidas por períodos de tempo prolongados; 
- Utilização de ferramentas vibratórias; 
- Posições forçadas; 
- Fatores da organização do trabalho, como, por exemplo, exigências de produtividade, 
competitividade, programas de incentivo à produção e de qualidade. Essas utilizam estratégias de 
intensificação do trabalho e de controle excessivo dos trabalhadores. 
SINAIS E SINTOMAS 
 Os sinais e sintomas de LER/DORT são múltiplos e diversificados, destacando-se: 
- dor espontânea ou à movimentação passiva, ativa ou contra-resistência; 
- alterações sensitivas de fraqueza, cansaço, peso, dormência, formigamento, sensação de 
diminuição, perda ou aumento de sensibilidade, agulhadas, choques; 
- dificuldades para o uso dos membros, particularmente das mãos, e, mais raramente, sinais 
flogísticos e áreas de hipotrofia ou atrofia. 
 
GINÁSTICA LABORAL 
 Como meio de intervir no andamento do trabalho e implantar períodos de pausas, surge a 
ginástica laboral. 
 Provoca o aumento da circulação sangüínea em nível da estrutura muscular, melhorando a 
oxigenação dos músculos e tendões. 
 Melhora a mobilidade e flexibilidade músculo articular; 
 Diminui as inflamações e traumas; 
 Melhora a postura; 
 Diminui a tensão muscular desnecessária; 
 Diminui o esforço na execução das tarefas diárias; 
 Facilita a adaptação ao posto de trabalho; 
 Melhora a condição do estado de saúde geral. 
 Diminui o risco de acidentes no trabalho. 
 Previne a LER e DORTs. 
 Melhora a produtividade com menor desgaste físico. 
 Redução da sensação de fadiga no final da jornada. 
MAPA DE RISCOS 
O mapa de riscos é a representação gráfica dos riscos à saúde identificados pela CIPA em 
cada um dos diversos locais de trabalho, e tem por objetivo reunir as informações necessárias 
para estabelecer um diagnóstico de 
segurança e da saúde no ambiente de 
trabalho. 
 
 
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO 
MAPA DE RISCOS 
 
 
 
 
 
 
VANTAGENS DO MAPA DE RISCO 
 Para a instituição: 
- Prevenção de acidentes e de doenças do trabalho; 
- Reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança e 
saúde no trabalho na empresa. 
- Aumento da qualidade e produtividade; 
- Delimita os riscos aos quais o trabalhadores estão expostos. 
 Para os trabalhadores: 
- Propicia o conhecimento dos riscos; 
- Serve para a conscientização e informação dos trabalhadores através da fácil visualização dos 
riscos existentes na empresa. 
- Fornece dados importantes relativos a sua saúde; 
- Conscientiza quanto ao uso dos EPI´s. 
 
Aula 17 – SAÚDE MENTAL E TRABALHO – Profº Marcia Lisboa 
"Saúde é o bem estar físico, psíquico, social e espiritual“ 
Definição de Saúde segundo O.M.S. 
Saúde Física = saúde do organismo = ausência de doença? 
Saúde Mental = saúde da psique 
Doença mental = doença psiquiátrica = transtorno mental 
A Organização Mundial de Saúde afirma que não existe definição "oficial" de saúde mental. 
Saúde mental é um termo usado para descrever o nível de qualidade de vida cognitiva ou 
emocional. 
Admite-se, entretanto, que o conceito de saúde mental é mais amplo que a ausência de 
transtornos mentais. 
Saúde Mental: está em todos os espaços de atuação da equipe de enfermagem 
(comunidade, hospital, unidade básica e especializada). 
A saúde mental não está somente vinculada a psiquiatria. 
-Saúde Mental é o equilíbrio emocional entre as capacidades internas e as exigências do 
meio ambiente ou vivências externas. 
-Saúde Mental é estar de bem consigo e com os outros na maior parte do tempo. Aceitar 
as exigências da vida, seus desafios e percalços. Saber lidar com suas próprias emoções e as 
dos outros: alegria/tristeza; coragem/medo; amor/ódio; serenidade/raiva; ciúmes; culpa; 
frustrações. É também reconhecer seus limites e buscar a Judá quando necessário. 
- É buscar viver a vida na sua plenitude, respeitando códigos de ética, a legislação de sua 
sociedade e os direitos do outro. 
TRABALHO 
 possui importância essencial na vida de um indivíduo; 
 investe-se grande parte da existência na preparação para o trabalho e na dedicação ao 
trabalho 
 8h diárias= 1/3do dia, durante 30-35 anos!!! 
Componentes do adoecimento psíquico: 
A ciência moderna indica que os Transtornos Mentais resultam de fatores genéticos e 
ambientais, ou seja, da interação da biologia com fatores sociais. 
A genética, a psicologia e a sociologia, entre outras ciências, desempenharam importante 
papel informativo da nossa maneira de compreender essas complexas relações. 
 BIOLÓGICOS 
 PSICOLÓGICOS 
 SOCIAIS 
Os fatores do adoecimento psíquico são: BIOPSICOSSOCIAIS 
FATORES BIOLÓGICOS: 
 Fatores genéticos 
 Fatores bioquímicos 
FATORES PSICOLÓGICOS: 
 Afeto e atenção durante a infância 
 Relacionamento com os pais e outros provedores 
 Relação consigo e com o mundo 
FATORES SÓCIO-CULTURAIS 
 Pobreza, desemprego 
 Urbanização (congestionamento, a poluição do meio ambiente) 
 Violência 
 Religião 
 Estigma – está relacionado com alguma característica pessoal (deficiência, amputação, 
etc...) ou coletiva (raça, cor, religião, etc...) 
IMPACTO SOBRE A QUALIDADE DE VIDA 
Há diversos estudos sobre a qualidade da vida das pessoas que sofrem distúrbios mentais, 
os quais concluem que há um impacto negativo. Já se demonstrou que a qualidade da vida 
continua sendo baixa, mesmo depois da recuperação de Transtornos Mentais, em virtude de 
fatores sociais que incluem a persistência do estigma e da discriminação. 
IMPACTO SOBRE O TRABALHADOR: 
- Transtorno Mental é uma das principais causas de perda de dias de trabalho. 
- ABSENTEÍSMO 
 
Nos últimos anos se constata um crescente interesse por questões relacionadas aos 
vínculos entre Saúde/Doença Mental e Trabalho. 
Isso se dá devido ao aumento na prevalência e incidência dos Transtornos Mentais e do 
Comportamento associados ao Trabalho, constatado nas estatísticas oficiais e não oficiais. 
Segundo o Ministério da Saúde: Transtornos Mentais estão na 3º posição entre as 
causas de concessão de benefício previdenciário como auxílio-doença, afastamento do trabalho 
por mais de 15 dias e aposentadorias por invalidez. Depressão, Estresse, Esquizofrenia, 
Alcoolismo. 
 
Principal Fator Psicossocial de Risco no Trabalho: 
ESTRESSE → SAÚDE MENTAL 
ESTRESSE: 
DEFINIÇÃO DE ESTRESSE: 
O estresse ocorre quando os recursos disponíveis estão aquém das demandas, isto é, a 
pessoa avalia que aquilo que lhe é solicitado, seja no plano físico, emocional ou social, está além 
de suas necessidades 
(LAZANUS & FOLKMAN, 1984) 
Agentes estressores: 
 FÍSICOS – provenientes do ambiente externo, como ruído, frio ou calor intensos, dor, 
excesso de exercício físico, uso de drogas. 
 COGNITIVOS – percepção ameaçadora à integridade do indivíduo, como a iminência ou 
vivência de situações que lhe sejam desagradáveis (assalto,provas, discussões) 
 EMOCIONAIS – sentimentos, como perda, ira, acontecimentos (casamento, divórcio) 
 
POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS DO ESTRESSE 
• Violência no trabalho; 
• Absenteísmo 
• Queda de Produtividade 
• Comportamento aditivo (consumo de cigarros, álcool, substâncias ilícitas, promiscuidade sexual, 
compulsão a novas tecnologias, etc..) 
 
- Problemas psicológicos: irritação, falta de concentração, dificuldade de tomar decisões, 
distúrbios do sono, entre outros; 
- Estresse prolongado ou eventos traumáticos podem dar origem aos TM ( ansiedade e 
depressão, etc...). 
- O estresse é uma resposta e esses estímulos e não necessariamente é um processo nocivo ao 
organismo. 
Classificação do nível de estresse: 
EUSTRESSE: 
 A intensidade do estressor é positiva/breve; 
 As respostas são suaves e controláveis 
 Pode ser estimulante e excitante 
DISTRESSE: 
 A intensidade do estressor é negativa/prolongada; 
 As respostas são incontroláveis 
 Ocorre quando o estresse ultrapassa um determinado limite que varia de acordo 
com cada pessoa. 
 
Definição de Estresse Ocupacional 
“O Estresse no Trabalho ocorre quando as exigências do trabalho não se igualam às 
capacidades, aos recursos ou às necessidades do trabalhador”. 
(NIOSH, 1999) 
Fatores estressantes → TRABALHADOR 
 INTERNAMENTE (LATENTE) 
 EXTERNAMENTE (MANIFESTO) 
 
FATORES DE ESTRESSE: 
• Ambiente de trabalho 
• Sobrecarga de trabalho 
• Organização do tempo no trabalho 
• Nível de participação 
• Possibilidade de desenvolvimento e ascensão da carreira 
• Salários 
• Papel exercido 
• Relações interpessoais 
• Cultura organizacional 
• Interface trabalho/casa 
Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional 
 A síndrome de BURNOUT, identificada na década de 1970, caracteriza-se por uma tríade 
de dimensões (exaustão emocional, despersonalização e redução da realização pessoal) e é uma 
condição relacionada à organização do trabalho (VIEIRA et al, 2006). 
 
Burnout 
- Exaustão emocional - caracteriza-se por fadiga intensa, falta de forças para enfrentar o dia de 
trabalho e sensação de estar sendo exigido além de seus limites emocionais. 
- Despersonalização – caracteriza-se por distanciamento emocional e indiferença em relação ao 
trabalho ou aos usuários do serviço. 
- Redução da realização pessoal - se expressa como falta de perspectivas para o futuro, 
frustração e sentimentos de incompetência e fracasso. 
Sintomatologia do Burnout 
FÍSICAS: 
 Fadiga constante e progressivo 
 Distúrbio do sono 
 Dores musculares ou osteomusculares 
 Cefaléia, enxaqueca 
 Perturbações gastrointestinais 
 Imunodeficiência 
 Transtornos cardiovasculares 
 Distúrbios do sistema respiratório 
 Disfunções sexuais 
Psíquicas: 
 Falta de atenção, concentração 
 Alterações de memória 
 Sentimento de alienação 
 Sentimento de solidão 
 Impaciência 
 Baixa auto-estima 
 Labilidade emocional 
 Desconfiança, paranóia 
Comportamentais 
 Negligência ou excesso de escrúpulos 
 Irritabilidade, agressividade 
 Incapacidade para relaxar 
 Dificuldade na aceitação de mudanças 
 Perda de iniciativa 
 Aumento do consumo de substâncias 
 Comportamento de alto risco 
 Suicídio 
 Tendência ao isolamento 
 Perda do interesse pelo trabalho (ou até pelo lazer) 
 Ironia, Cinismo 
 
Consequência do Burnout 
Profissionais: 
 Diminuição da qualidade do serviço prestado 
 Predisposições a acidentes 
 Abandono da profissão 
Sociais: 
 Isolamento 
 Desagregação familiar 
 
O Burnout pode ser prevenido??? 
A enfermagem e a saúde mental dos trabalhadores 
 
Saúde Mental e enfermagem 
-Tentativa de mudança social – Os profissionais não devem se preocupar apenas com as 
pessoas que buscam auxílio, mas também com a comunidade que é a incubadora dos problemas 
de saúde mental que atingem a população. 
Estabelecer a inter-relação (nexo causal) entre ESTRESSE e TRABALHO, representa um 
desafio necessário e complexo para os pesquisadores e os profissionais da área da Saúde e do 
Trabalho. 
-A enfermagem deve prestar atendimento eficaz para as pessoas com doença mental, e 
aquelas que não desejam trabalhar na área da saúde mental devem ter um conhecimento teórico 
e preparação prática para atender a essas pessoas 
-Os alunos de enfermagem devem ser encorajados a usar o conhecimento adquirido 
durante as experiências do aprendizado sobre saúde mental no atendimento a todas as pessoas. 
-Nenhum comportamento é acidental ou ocorre casualmente. “Todo o comportamento tem 
uma proposta e visa comunicar uma mensagem” 
-Em saúde mental não cabe mais medidas drásticas para controlar o comportamento do 
cliente. Através da observação do comportamento do cliente pode-se chegar em uma 
necessidade que ele pretende satisfazer ou a uma mensagem que ele está comunicando. 
-O comportamento atual do indivíduo representa a melhor adaptação que ele é capaz de 
realizar no momento. 
 
Saúde Mental dos Trabalhadores de Enfermagem 
O trabalho de enfermagem e a saúde mental 
O enfermeiro deve cuidar de sua saúde mental para poder atuar na profissão, tendo em 
vista características pertinentes a ela: 
 Carga horária 
 Salário 
 Nível de responsabilidade 
 Aspectos éticos 
 Atividade intelectual e física 
 Convívio com doença e morte 
O enfermeiro traz para o ambiente de trabalho com saúde mental todos os vícios de 
pensamentos e preconceitos da sociedade em geral, dentre eles o medo de tornar-se um doente 
mental. 
Em saúde mental a maioria das pessoas buscam atendimento por causa de sua 
incapacidade crescente para lidar com as atividades normais da vida diária, em relação tento ao 
trabalho quanto à vida familiar. 
Diferentemente disso, o enfermeiro que está em atividade, apesar dos problemas 
emocionais da vida diária, aprende que a capacidade para funcionar produtivamente é um 
importante critério de saúde mental. 
 
Aula 05 – Introdução à assistência primária de enfermagem a pessoa idosa – Profª Márcia 
Lisboa 
Algumas reflexões: 
O fato mais marcante para as sociedades atuais é o processo de envelhecimento 
populacional observado em todos os continentes. 
O aumento do número de idosos, tanto proporcional quanto absoluto, está a impor 
mudanças profundas nos modos de pensar e viver a velhice na sociedade. 
Todas as dimensões da vida humana já estão sendo desafiadas nesse sentido. 
Afinal, qual o espaço da velhice em um mundo competitivo, veloz e altamente dependente 
de tecnologia? Seria o ostracismo? A simples retirada de cena daqueles que não mais produzem? 
Será que é isso que estamos assistindo nos primeiros raios do alvorecer do século XXI? 
 
Conceitos dos diferentes tipos de idade 
1 - Cronológica ou calendária - Ordenada de acordo com a idade do nascimento. 
2 - Biológica - Corresponde a idade que o organismo demonstra com base na condição biológica 
dos seus tecidos comparados com padrões; depende dos processos de maturação biológica e de 
fatores exógenos. 
3 - Psicológica - Corresponde à idade da capacidade de adaptação às reações e à auto imagem 
dos indivíduos. 
4 - Social - É determinada pela estrutura das sociedades. 
5 - Funcional - Corresponde á idade que tenta relacionar as diferentes idades. 
Conceitos Básicos 
Velho/idoso/geronto/longevo – o indivíduo com mais de 60 anos nos países em 
desenvolvimento e mais de 65 anos em países desenvolvidos (OMS, 2008). 
IDOSOS JOVENS (65 a 74 anos) 
IDOSOS VELHOS (75 a 84 anos) 
IDOSOS MUITO VELHOS (85 e mais anos) 
Envelhecimento Ativo - é o processo de otimização das oportunidades de saúde, 
participação e segurança, com o objetivode melhorara a qualidade de vida à medida que as 
pessoas ficam mais velhas (OPAS, 2005). 
 
Algumas Considerações 
Revolução Demográfica – redução das taxas de fecundidade e aumento da longevidade. 
 Aproporçãodepessoascom60anosoumaisestácrescendomaisrapidamentequeadequalquero
utrafaixadeidade. 
 Entre 1975 e 2025, espera-se um crescimento de 223%, ou em torno de 694 milhões, no 
número de pessoas mais velhas. 
 2025 – o Brasil ocupará a 5ª posição em número 
Na sociedade brasileira: 
GOVERNO CRIA LEIS E OS IDOSOS BUSCAM SEUS DIREITOS 
A Enfermagem deve garantir os direitos dos idosos e um envelhecimento saudável com 
dignidade. 
Cidadania → Respeito Trabalho/Produção 
 Assistência de qualidade 
 Proteção 
- A população idosa brasileira teve importantes conquistas nas duas últimas décadas. O marco no 
processo de garantia dos direitos desse segmento populacional é a Lei: 10.741, de 1º de outubro 
de 2003, que instituiu o Estatuto do Idoso. 
- Instrumento legal que vem servindo como referência central para o movimento social na área, o 
Estatuto serve como guia essencial para que as políticas públicas sejam cada vez mais 
adequadas ao processo de re-significação da velhice. 
- Importante ressaltar que a Área Técnica Saúde do Idoso reafirma a necessidade de mudanças 
na linha de cuidados e da atenção a essa população, através da humanização do atendimento, 
bem como do fomento de inovações, através da disseminação de conhecimentos específicos para 
gestores e profissionais de saúde que atuam na rede, buscando parcerias e divulgando a idéia do 
Envelhecimento Ativo. 
- Nesse contexto, a saúde aparece como elemento central por exercer forte impacto sobre a 
qualidade de vida. 
- Os estigmas negativos, normalmente associados ao processo de envelhecimento, têm como um 
de seus pilares o declínio biológico, ocasionalmente acompanhado de doenças e dificuldades 
funcionais com o avançar da idade. 
- As ideias construídas em torno da velhice estão fortemente associadas à doença e à 
dependência, aceitas como características normais e inevitáveis desta fase. 
 
Determinantes do envelhecimento 
 Determinantes econômicos 
 Gênero e cultura 
 Determinantes estilo de vida 
 Determinantes sociais 
 Ambiente físico 
 Determinantes pessoais 
 Rede social e apoio social 
 
O envelhecer: algumas implicações 
LIMITAÇÕES - TRABALHO/RENDA –MORADIA – PERSPECTIVAS – 
POTENCIALIDADES - SUPORTE FAMILIAR - PERDAS/LUTO 
 
ENFERMAGEM 
- Identificar as condições de vida que influenciam a saúde e bem-estar dos idosos. 
- Intervenções que considerem essas condições e favoreçam o cuidado e a promoção da saúde. 
Bem – estar – Felicidade – Amor – Prazer - Realização pessoal - Dignidade 
 
MITOS DO ENVELHECIMENTO 
- Comorbidade: Velhice e doença são a mesma coisa 
- Heterogeneidade: Todos envelhecem da mesma forma 
- Apresentações atípicas, fragilidade, suscetibilidade: A doença é a mesma em qualquer pessoa. 
- Tratar velho é igual a tratar criança: O idoso volta a ser criança 
- Achismo: E fácil cuidar do idoso. 
- Infantilização/idiotização: A velhice é a melhor idade. 
- É possível impedir ou retardar o envelhecimento 
- Não é possível a atividade física 
- A dieta deve ser restrita 
- Necessidade dos remédios 
- Ele(a) é muito velho para ser submetido a isto 
HOSPITALIZAÇÃO/CIRURGIA - PROCEDIMENTOS 
- UTI não é local de velho 
 
IDOSO E CIDADANIA 
- O idoso não se interessa mais pelos acontecimentos 
Votar não é importante. Os direitos são negados 
- Está na hora de se aposentar, inclusive do seu próprio gerenciamento. 
- O idoso não pode se auto-cuidar. 
- Ele não pode saber/decidir: AUTONOMIA 
 
DOENÇA E ENVELHECIMENTO 
São próprios da velhice: 
 Incontinências urinárias 
 Perda da memória 
 Alterações da sexualidade 
 Tristeza e apatia 
 Tontura 
 Perdas sensoriais 
 Hipertensão 
 Osteoporose 
 Tremores  D. Parkinson 
 Perda de equilíbrio 
O QUE FAZER? 
ENTENDER O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO → ABORDAGEM ADEQUADA 
 
ALGUNS PRINCÍPIOS DA ABORDAGEM DE ENFERMAGEM AO IDOSO 
 Utilizar sempre frases simples, claras e afirmativas; 
 Evitar fazer discursos ou ficar falando sozinho durante muito tempo; 
 Falar sem gritar, pausadamente, com calma, sem ser muito lento; 
 Ouvir o idoso com paciência, respeitando seu ritmo de resposta; 
 Falar de frente para o idoso; 
 Respeitar o idosos com suas características pessoais; 
 Valorizar a experiência do idoso; 
 Ser amável, paciente e atencioso; 
 Permitir que o idoso participe do diálogo e das decisões tomadas em casa; 
 Evitar expressões do tipo “deve”, “não deve”, porque reflete relação autoritária. 
 Evitar expressões como “vó”, “vô”, “vozinha”, etc., que despersonalizam o idoso; 
 Indague como ele quer ser chamado; 
 Não infantilizar o idoso; 
 Seja criativo para fazer o necessário nas condições possíveis; 
 Seja claro e sincero nas atitudes com o idoso e sua família. 
 
RESPONSABILIDADES DA ENFERMAGEM NA ASSISTÊNCIA AO IDOSO 
- O cuidado de enfermagem à pessoa idosa deve ser pautado em conhecimento científico e não 
em mitos e estereótipos. 
- Cada idoso é um indivíduo único que envelhece de forma única. 
- As mudanças físicas que acompanham o envelhecimento são consideradas normais, não 
patológicas, embora elas possam predispor o idoso à doença. 
- Enfraquecimento cognitivo não é normal em idosos e requer avaliação. 
- Intervenção de enfermagem para preocupações psicossociais incluem comunicação terapêutica, 
toque, orientação da realidade e intervenções para melhorar a imagem corporal. 
- As principais causas de morte da população idosa incluem: doenças cardiovasculares, câncer, 
acidentes/quedas, diabetes, doenças renais e hepáticas. 
Recomendações para a promoção da saúde para idosos incluem: 
 boa alimentação 
 exercícios regulares 
 fim do tabagismo 
 medidas para reduzir o risco de quedas 
 medidas para reduzir reações medicamentosas adversas. 
 Promover a saúde mental 
 
A hospitalização coloca o idoso em risco de delírio, desidratação, desnutrição, infecções 
hospitalares, incontinência urinária e quedas. 
Intervenções de enfermagem realizadas na casa do idoso ou em instituições de cuidado, a 
longo prazo, estabilizam condições crônicas, promovem a saúde e promovem independência em 
atividades básicas de vida 
A assistência primária de enfermagem à pessoa idosa é fundamental para a manutenção da 
cidadania e da qualidade de vida dessas pessoas. 
 
ESTATUTO DO IDOSO 
TÍTULO II 
Dos Direitos Fundamentais 
CAPÍTULO I 
Do Direito à Vida 
Art. 8o O envelhecimento é um direito personalíssimo e a sua proteção um direito social, nos 
termos desta Lei e da legislação vigente. 
Art. 9o É obrigação do Estado, garantir à pessoa idosa a proteção à vida e à saúde, mediante 
efetivação de políticas sociais públicas que permitam um envelhecimento saudável e em 
condições de dignidade.

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