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Pro f e s sora : M e . L ív ia L in s Fisiologia da Visão Visão Processo por meio do qual a luz refletida dos objetos no nosso meio é traduzida em imagem mental. Visão Anatomia do Olho Anatomia do Olho Anatomia do Olho Esclerótica: espessa, formada de tecido conjuntivo denso, tem a função de proteção e sustentação das camadas internas; Coróide: contém grandes quantidades de melanina (pigmento escuro) que impede a reflexão da luz por todo o globo ocular; ricamente vascularizada: nutrição. Retina: é a camada onde estão os fotorreceptores e demais células nervosas, responsáveis pela transdução e transmissão dos estímulos visuais, respectivamente. Anatomia do Olho Anatomia do Olho Formação do Humor Aquoso Anatomia do Olho Saída do Humor Aquoso Humor Aquoso matêm o volume e a pressão intraocular ( 15mmHg) Anatomia do Olho Glaucoma Caracterizada por um aumento excessivo da pressão intra- ocular, que chega a elevar de forma aguda até 60 a 70mmHg. Pressões acima de 25 a 30mmHg mantidas por longos períodos podem causar perda da visão. Compressão dos axônios no disco óptico que bloqueia o fluxo axonal dos corpos celulares dos fotorreceptores. Lesão da artéria da retina. Anatomia do Olho Glaucoma Anatomia do Olho Glaucoma Anatomia do Olho Anatomia do Olho Cristalino A luz que chega ao olho é modificada de dois modos antes de chegar a retina: Mudança do tamanho da pupila; Mudança na forma do cristalino. Refração no olho Córnea e Cristalino. Diferença de densidade e Ângulo de incidência. Cristalino Cristalino Para vermos um objeto focado, o ponto focal deve cair precisamente na retina do olho. Distância entre o objeto e o olho. Cristalino Acomodação Processo pelo qual o olho ajusta a forma do cristalino para focar os objetos. O reflexo de acomodação diminui com a idade a partir de 10 anos. Presbiopia: perda da acomodação. Ponto próximo de acomodação Distância mínima pela qual conseguimos focalizar um dado objeto. Cristalino Visão a distância Visão para perto Cristalino Erros de refração: Miopia: falta de visão para longe. Ponto focal cai antes da retina. Hipermetropia: falta de visão para perto. Ponto focal cai atrás da retina. Astigmatismo: Erro de refração causada por uma córnea que não possui um forma perfeita. Cristalino Cristalino Pupila Profundidade de campo Criada pela constricção da pupila de modo que um feixe estreito de luz entre no olho. Assim, mais profundidade da imagem é focalizada na retina. Pupila Pupila Reflexo pupilar: Via Parassimpática: miose (contração dos músculos circulares). Via Simpática: midríase (contração dos músculos radiais). Pupila Retina Retina Retina Fotorreceptores: transformam a energia luminosa em energia elétrica. Retina Disco Óptico- Ponto Cego Retina Camada Epitelial Pigmentada Negra Absorver qualquer raio de luz que escape dos fotorreceptores, impedindo a dissipação da luz. Armazena grandes quantidades de vitamina A. Retina Retina Fóvea Região da retina onde os fotorreceptores recebem luz direta. Formada exclusivamente por cones. É a região da visão mais aguçada e é o ponto no qual a luz é focalizada quando olhamos um objeto. Retina Fóvea Retina Fotorreceptores: Cones e Bastonetes Bastonetes São mais numerosos em uma proporção de 20:1; Responsáveis pela visão monocromática; Funcionam em baixos níveis de luz. Cones Responsáveis pela alta acuidade visual e pela visão colorida. Funcionam em altos níveis de luz. Retina Fotorreceptores: Cones e Bastonetes Retina Fotorreceptores: Cones e Bastonetes As substância fotoquímica sensível à luz é encontrada no segmento externo (discos). Bastonetes: rodopsina. Cones: pigmentos coloridos (três: vermelha, azul e verde). O nosso encéfalo reconhece a cor de um objeto interpretando a combinação de sinais que vêm dos três tipos diferentes de cones. Fototransdução Interpretação da Cor no Sistema Nervoso Percepção da Luz Branca A estimulação aproximadamente igual de cones vermelhos, verdes e azuis dá uma sensação de enxergar branco Fototransdução Cegueira para Cores Fototransdução Rodopsina Escotopsina + Molécula retinal Escotopsina: proteína embutida na membrana dos discos dos bastonetes. Molécula retinal(11-cis retinal): na ausência de luz, aloja-se no sítio de ligação da opsina. Branqueamento: na presença de luz, a molécula retinal é liberada do pigmento. Vitamina A x Cegueira Noturna Fototransdução O Potencial receptor do Bastonete é Hiperpolarizante A excitação do bastonete causa aumento da negatividade do potencial de membrana intrabastonetes Hiperpolarização. Potencial receptor alcança um pico em cerca de 0,3segundo e dura mais que um segundo. Um único fóton de luz pode ativar um bastonete. Fototransdução Cascata de Excitação O fóton ativa a rodopsina; A rodopsina ativa funciona com uma enzima para muitas moléculas de transducina; A transducina ativada ativa muito mais moléculas de fosfodiesterase; A fosfodiesterase hidrolisa o GMPc fechamento dos canais de sódio hiperpolarização; Em cerca de um segundo, a rodopsina cinase inativa a rodopsina ativada e a cascata inteira reverte ao estado normal dos canais de sódio. Fototransdução As substâncias fotoquímicas dos cones têm quase exatamente a mesma composição química da rodopsina. A única diferença é que as porções protéicas, fotopsinas nos cones, são diferentes da escotopsina dos bastonetes. A parte retinal de todos os pigmentos é exatamente a mesma nos cones e nos bastonetes. Fototransdução Adaptação a luz Concentração de substâncias químicas fotossensíveis que permanecem nos bastonetes e cones é reduzida consideravelmente e a sensibilidade do olho à luz reduz-se de maneira correspondente. Adaptação ao escuro Concentração de substâncias químicas fotossensíveis aumenta nos cones e bastonetes. Circuito Neural da Retina Circuito Neural da Retina Os neurônios e fibras neurais que conduzem os sinais visuais para a visão dos cones são consideravelmente maiores do que os que conduzem os sinais para a visão dos bastonetes. Circuito Neural da Retina Neurotransmissores Liberados pelos Neurônios Retinianos Cones e Bastonetes: Glutamato; Células amácrinas:GABA, glicina, dopamina, acetilcolina e indomalina (inibitórios). Circuito Neural da Retina A maioria dos sinais nos neurônios da retina por condução eletrotônica Os únicos neurônios da retina que sempre transmitem sinais visuais por meio de potencial de ação são as células ganglionares. A importância da condução eletrotônica é que permite condução graduada da força do sinal. A magnitude da hiperpolarização dos cones e bastonetes está relacionada diretamente à intensidade da iluminação. Circuito Neural da Retina Vias Visuais Vias Visuais As fibras visuais também se projetam para: Núcleos Supraquiasmáticos do Hipotálamo: controla os ritmos circadianos; Núcleos Pré-Tectais no Mesencéfalo: movimentos reflexos dos olhos; Colículo superior: movimentos direcionais rápidos dos dois olhos; Núcleo Geniculado Ventrolateral do Tálamo e Regiôes Adjacentes: controle de algumas funções comportamentais do corpo. Vias Visuais Núcleo Geniculado Dorsolateral Via Magnocelular: via de condução rápida para informações em preto-e-branco; Via Parvocelular: transmissão lenta de informações espaciais precisas e em cores. Vias Visuais Significados Visuais Até a próxima aula!
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