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Professora: Lívia Lins Medula Espinhal A substância cinzenta da medula espinhal é a área integrativa dos reflexos espinhais. Neurônios Motores Anteriores Neurônios Motores Anteriores Neurônios Motores Alfa ▪ Fibras nervosas motoras tipo Aα; ▪ Inervam as fibras musculares esqueléticas; ▪ Unidade Motora. Neurônios Motores Gama ▪ Fibras nervosas motoras tipo Aγ; ▪ Inervam as fibras musculares intrafusais; ▪ Controle tônus muscular básico. Interneurônios Todas as áreas da substância cinzenta medular. Interneurônios São menores e altamente excitáveis; As conexões entre os interneurônios e os neurônios motores anteriores são responsáveis pela maioria das funções integrativas da medula espinhal. A maioria dos sinais sensoriais provenientes dos nervos espinhais ou do encéfalo, terminam, diretamente, sobre os interneurônios. Células de Renshaw Localizadas nos cornos anteriores da medula espinhal; São células inibitórias que transmitem sinais inibitórios para os neurônios motores circunjacentes. Inibição lateral: um neurônio motor tende a inibir os neurônios motores adjacentes. Fibras Proprioespinhais Trafegam de um segmento a outro na medula espinhal; Fibras sensoriais entram na medula pelas raízes posteriores, bifurcam-se e enviam ramificações ascendentes e descendentes para a medula espinhal. Tipos de Fibras Intrafusais Fibras Musculares com Saco Nuclear ▪ Muitos núcleos estão reunidos em “sacos” expandidos na região central da área receptora. ▪ Fibras aferentes tipo Ia; ▪ Fibras eferentes γ estática e dinâmica. Fibras Musculares com Cadeia Nuclear ▪ Núcleos alinhados em uma cadeia através da área receptora; ▪ Fibras aferentes tipo II; ▪ Fibras eferentes γ estática. Fibras Aferentes Receptores Primários ▪ Envolve a parte central de cada fibra intrafusal; ▪ Fibra tipo Ia; ▪ Velocidade de condução: 70 a 120 m/s; ▪ Excitadas pelas fibras intrafusais com saco nuclear e com cadeia nuclear. ▪ Resposta Dinâmica: velocidade de alteração do comprimento do fuso. Fibras Aferentes Receptores Secundários ▪ Inerva os lados da terminação nervosa primária; ▪ Fibras tipo II; ▪ Excitadas pelas fibras intrafusais de cadeia nuclear. ▪ Resposta Estática: alteração lenta do comprimento do fuso. Fibras Eferentes Fibras γ dinâmica ▪ Fibras intrafusais com saco nuclear; ▪ Aumenta a resposta dinâmica. Fibras γ estática ▪ Fibras intrafusais com cadeia nuclear; ▪ Aumenta a resposta estática. A manifestação mais simples da função do fuso muscular. Reflexo de Estiramento Dinâmico Excitação dos receptores primários ( fibras sensoriais tipo Ia); Estiramento ou encurtamento rápidos; O reflexo se opõe às alterações rápidas no comprimento do músculo. Reflexo de Estiramento Estático Excitação dos receptores primários e secundários ( fibras sensoriais tipo Ia e II); Continua por um período prolongado após o reflexo de estiramento dinâmico; Mantem o grau de contração relativamente constante. O reflexo de estiramento é desencadeado pela ativação do fuso muscular e é utilizado para suavizar as contrações musculares. Coativação α-γ Sempre que os sinais transmitidos do córtex motor ou de qualquer área do encéfalo para os neurônios motores α, na maioria das vezes, os neurônios motores γ são estimulados simultaneamente. Contração simultânea de fibras extra e intrafusais. Coativação α-γ Áreas Encefálicas que ativam o neurônios motores gama Região facilitatória bulborreticular do tronco encefálico; Cerebelo; Núcleos da base; Córtex cerebral. Detecta a tensão do músculo refletida no próprio tendão. Fuso muscular e OTG informam aos centros de controle motor superiores das alterações instantâneas que ocorrem nos músculos. Trato espinocerebelar e Trato espinorreticular. Reflexo: reação corporal automática à estimulação. Arco Reflexo: Reflexo Miotático ou de Estiramento ▪ Monossinápticos; ▪ Estímulos profundos; ▪ De origem muscular: receptor sensorial estimulado fuso muscular; ▪ Contração de um músculo em resposta ao seu próprio estiramento; ▪ Exemplos: mandibular, patelar, biciptal e aquileu. Reflexo Miotático Inverso : Reflexo Tendinoso Dissinápticos; Estímulos profundos; De origem tendinosa: receptor sensorial estimulado OTG; Relaxamento um músculo submetido a uma força contrátil muito forte. Reflexo Miotático Inverso : Reflexo Tendinoso Dissinápticos; Estímulos profundos; De origem tendinosa: receptor sensorial estimulado OTG; Relaxamento um músculo submetido a uma força contrátil muito forte. Reflexo Flexor de Retirada Tem uma função protetora. Multissinápticos. De origem cutânea. Provocado por estimulação nociceptiva (fibras aferentes nociceptivas do tipo C e Aδ). Reflexo Extensor Cruzado Inibição Recíproca A excitação de um músculo agonista está acompanhada por uma inibição simultânea do músculo antagonista. Inervação Recíproca: circuito neural responsável pela inibição recíproca. Está presente nos reflexos medulares: miotático, miotático inverso, de retirada e de extensão cruzada. Reação Reflexa Sequência coordenada de reflexos; Reações posturais: se destinam a promover ou restabelecer a postura de um indivíduo que se move. Reflexos Posturais e Locomoção Reação de Suporte Positivo ou Sustentação Positiva; Reflexos Espinhais de Endireitamento; Movimentos de Andar e de Marcha; Reflexo de Coçar. Reflexos Autônomos Alterações do tônus vascular; Transpiração; Reflexos intestino-intestinais; Reflexos peritônio-intestinais; Reflexo de evacuação do cólon ou esvaziamento da bexiga urinária. Reflexos em Massa Medula espinhal torna-se excessivamente ativa, provocando uma descarga maciça em grandes proções da medula espinhal. Transecção da Medula Espinhal e Choque Espinhal Todas as funçõesda medula tornam-se diminuídas após uma lesão (transecção): choque espinhal. A atividade normal dos neurônios da medula espinhal depende da excitação tônica dos centros superiores. Recuperação: aumento da excitabilidade dos neurônios da medula. Controle da respiração; Controle do sistema cardiovascular; Controle parcial da função gastrointestinal; Controle dos movimentos oculares; Controle do equilíbrio. Sustentação do Corpo contra a Gravidade Sustentação do Corpo contra a Gravidade Sistema Reticular Pontino ▪ Sinais excitatórios trato reticuloespinhal pontino. ▪ Excitação de músculos axiais do corpo (antigravitacionais: paravertebrais) e músculos extensores das extremidades. ▪ Recebe sinais excitatórios dos núcleos vestibulares e dos núcleos profundos do cerebelo. Sustentação do Corpo contra a Gravidade Sistema Reticular Bulbar ▪ Sinais inibitórios trato reticuloespinhal bulbar. ▪ Inibição de músculos axiais do corpo (antigravitacionais: paravertebrais) e músculos extensores das extremidades. ▪ Recebe aferências dos centros superiores. Sustentação do Corpo contra a Gravidade Núcleos Vestibulares ▪ Sinais excitatórios tratos vestibuloespinhais lateral e medial. ▪ Excitação dos músculos antigravitacionais. ▪ Controla seletivamente os sinais excitatórios para os diferentes músculos antigravitacionais em resposta a sinais do sistema vestibular. Sustentação do Corpo contra a Gravidade Rigidez de descerebração Sensações Vestibulares e Manutenção do Equilíbrio Sistema Vestibular: Detecção de sensações de equilíbrio. ▪ Labirinto ósseo: Osso temporal. ▪ Labirinto membranoso: parte funcional do sistema vestibular. Sensações Vestibulares e Manutenção do Equilíbrio Máculas ▪ Mácula do Utrículo: orientação da cabeça em posição ereta; ▪ Mácula de Sáculo: orientação da cabeça quando o indivíduo está deitado. Sensações Vestibulares e Manutenção do Equilíbrio Canais Semicirculares ▪ Anterior, posterior e lateral (horizontal); ▪ Ficam dispostos em ângulos retos entre si, de modo que representam todos os três planos no espaço; ▪ Ampolas: endolinfa; ▪ Detecção da rotação da cabeça. Conexões Neurais do Sistema Vestibular com o SNC A maior parte das fibras vestibulares terminam nos núcleos vestibulares do tronco encefálico. Córtex Motor Primário Giro pré-central; Área 4 de Brodman; Representação topográfica de diferentes áreas musculares do corpo; Mais da metade do córtex motor primário inteiro está relacionada ao controle dos músculos das mãos e dos músculos da fala. A excitação de um único neurônio motor do córtex motor geralmente excita um movimento específico, e não um músculo específico. Área Pré-Motora Área Pré-Motora Os sinais neurais gerados na área pré-motora causam padrões muito mais complexos de movimento do que os gerados na área motora primária. Imagem motora. Conexões com os núcleos da base e o tálamo. Neurônios-espelho. Área Motora Suplementar Área Motora Suplementar Funciona em conjunto com a área pré-motora para gerar: ▪ Movimentos responsáveis pela postura geral do corpo todo; ▪ Movimentos de fixação de diferentes segmentos do corpo; ▪ Movimentos de posição da cabeça e dos olhos. Funções do Córtex Motor Área Motora Primária: início dos movimentos voluntários; Área Pré-Motora: organização dos movimentos; Área Motora Suplementar: promoção de movimentos bilaterais. Via direta: Trato Corticoespinhal (Piramidal) Trato Cortico- Bulbar Vias acessórias (Indiretas) Trato rubroespinhal Trato reticuloespinhal pontino Trato reticuloespinhal bulbar Trato vestibuloespinhal lateral Trato tectoespinhal Trato Corticoespinhal Trato Corticoespinhal Origem: ▪ 30% área motora primária; ▪ 30% área motora suplementar e área pré-motora; ▪ 40% áreas somatossensoriais ( giro pós-central). Destino: ▪ Interneurônios das regiões intermediárias da substância cinzenta da medula espinhal; ▪ Neurônios sensoriais no corno dorsal da medula espinhal; ▪ Pouquíssimas terminam diretamente nos neurônios motores anteriores. Trato Corticoespinhal Lateral: controla os movimentos dos membros, das mãos e dos pés atividade motora das extremidades. Trato Corticoespinhal Anterior: controla os movimentos do esqueleto axial. Trato Cortico-Bulbar: controla os movimentos voluntários dos olhos, da face, da língua, do pescoço, além da mastigação e da fala. Gânglios da base, tronco cerebral e cerebelo recebem fortes sinais motores do sistema corticoespinhal toda vez que o sinal é transmitido à medula espinhal. Vias aferentes ao Córtex Motor Áreas somatossensoriais do córtex parietal, córtex frontal e córtex visual e auditivo; Hemisfério cerebral oposto através do corpo caloso; Tálamo: Complexo ventrobasal do tálamo, núcleos ventrolateral, ventroanterior e intralaminares do tálamo. Trato Rubroespinhal: controla os músculos mais distais das extremidades, ativa os músculos flexores e inibe os extensores; Trato Retículoespinhal Pontino: controla os músculos posturais, ativa os músculos flexores e extensores*. Trato Reticuloespinhal Bulbar: inibe os músculos flexores e extensores* Trato Vestíbulo-espinhal: controla o tônus muscular para manter o equilíbrio em resposta aos movimentos da cabeça, ativa os músculos extensores e inibe os flexores. Trato tecto-espinhal: coordena os movimentos da cabeça e do tronco com o movimento dos olhos – resposta a estímulos visuais. V ia s D es ce n d en te s Trato corticoespinhal Lateral Ventral V ia s D es ce n d en te s Trato corticobulbar V ia s D es ce n d en te s Trato rubroespinhal V ia s D es ce n d en te s Trato vestibulo- espinhal V ia s D es ce n d en te s Trato reticuloespinhal V ia s D es ce n d en te s Trato tectoespinhal Acidente Vascular Cerebral Perda da irrigação do córtex ou para o trato corticoespinhal; Paralisia ou Paresia do lado oposto do corpo. Remoção do Córtex Motor Primário Graus variáveis de paralisia dos músculos representados; Perda do controle voluntário de movimentos finos das extremidades. Espasticidade Lesões de vias acessórias. Normamelmente essas vias inibem os núcleos vestibulares e reticulares do tronco cerebral. Funções do Cerebelo Coordenação motora Monitora e faz ajustes nas atividades motoras durante a execução. Movimentos rápidos. Planejamento de movimentos voluntários sequenciais do corpo e das extremidades. Equilíbrio do corpo. Lóbulo floculo-nodular: Equilíbrio do corpo durante movimentos rápidos. Vérmis: controle cerebelar dos movimentos musculares do corpo axial, pescoço, ombros e quadris. Hemisférios cerebelares Zona intermediária: controle dos músculos distais dos membros superiores e inferiores. Zona lateral: planejamento global dos movimentos. Anormalidades Clínicas do Cerebelo Dismetria Ataxia Disdiadococinesia Disartria Tremor intencional ou Tremor de ação; Nistagmo cerebelar Hipotonia Núcleo caudado Putâmen Globo Pálido Substância Negra Núcleo Subtalâmico Circuito Nueronal dos Gânglios da Base Funções dos Gânglios da Base Controlar padrões complexos de atividade motora: movimentos finos que exigem destreza. Controle cognitivo da atividade motora: determina subconscientemente quais padrões de movimento serão usados juntos para atingir um objetivo complexo. Temporização e Graduação da Intensidade dos Movimentos Neurotransmissores Específicos dos Gânglios da Base Síndromes Clínica decorrentes de Lesão dos Gânglios da Base Doença de Parkinson ▪ Degeneração de neurônios dopaminérgicos na Substância Negra (parte compacta). ▪ Rigidez muscular, tremor de repouso, acinesia e intabilidade postural. Síndromes Clínica decorrentes de Lesão dos Gânglios da Base Doença de Huntington ▪ Degeneração de neurônios gabaérgicos no núcleo caudado e putâmen. ▪ Coréia: movimentos involuntários rápidos e abruptos. Medula espinhal: reflexos medulares, sofrem influência dos centros superiores. Ponte e Bulbo Manutenção do tônus axial do corpo, mantendo a postura em pé; Modificação contínua do tônus para manter o equilíbrio corporal. Cerebelo Medula espinhal: aumenta o reflexo de estiramento; Tronco cerebral: movimentos posturais do corpo; Córtex motor: planejamento de movimentos sequenciais. Gânglios da Base Planejamento e execução de movimentos suaves. Córtex Motor Córtex pré-motor e suplementar: planejamento motor; Córtex motor primário: execução do movimento
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