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O Messias

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“O Messias” - significados, definições e temporalidade do termo.
Se houvermos por bem atentar para a definição do termo “Messias” em sua origem teremos que seu significado fica restrito, ou seja, seu conceito, semelhante a “Ungido” ou “Escolhido”. Contudo, segundo alguns especialistas em religião, “A origem da unção era de uma prática de pastores. Piolhos e outros insetos muitas vezes entravam na lã da ovelha, e quando chegavam perto da sua cabeça, podiam entrar em suas orelhas e matá-las. Assim, os pastores da antiguidade derramavam óleo sobre a cabeça do animal. Isso tornava a lã escorregadia, sendo assim impossível que os insetos chegassem perto das orelhas da ovelha porque eles se escorregavam. A partir daí, ungir tornou-se um símbolo de bênção, proteção e capacitação.” “As palavras gregas do Novo Testamento para "ungir" sãochrio, que significa "passar ou esfregar com óleo" e, por implicação, "consagrar ao ofício ou serviço religioso"; e aleipho, que significa "ungir". Nos tempos bíblicos, as pessoas eram ungidas com óleo para significar a bênção ou chamada de Deus na vida daquela pessoa (Êxodo 29:7, Êxodo 40:9, 2 Reis 9:6; Eclesiastes 9:8, Tiago 5:14). (essas informações foram obtidas numa consulta na página da internet http://www.gotquestions.org/Portugues/ungido.html#ixzz313o5ZGeT). Podemos afirmar, então, que não há nenhuma conotação mística ou divina ou profética ou santificada com relação a essa palavra? Podemos afirmar que, a relação entre ela e a pseudo divinização que a acompanha é uma mitificação e não algo de concreto e emanado de Deus? Sim, se partirmos do pressuposto de que a fonte informativa está absolutamente, indiscutivelmente, correta. Porém, é de absoluta certeza não podermos fazer essa assertiva. Em tudo que se relaciona ao humano, à civilização do humano, à sua historia, nada é afirmativo, nada é categórico. Tudo são conjecturas estruturadas com base em estudos, evidências, análises e conclusões que não carregam em seu bojo o adjetivo de real, indiscutível, absoluto e verdadeiro. Não existem nesses estudos, evidências, análises e conclusões unanimidade e nem mesmo atemporalidade, ou seja, para uma dada época que vivemos, ou temos a oportunidade de viver, elas irão representar não a mesma coisa que representaram em outra. Ademais, sem colocar em discussão a credibilidade daqueles que fazem esse trabalho de pesquisa histórica, os cientistas das mais diversas áreas nelas envolvidos, todos, sem exceção, não deixam de colocar em suas conclusões, seus íntimos e sua vontade predisposta de ser, o seu achado e sua conclusão, parte, pelo menos, daquilo que ele desejaria que fosse. Há, portanto, indiscutivelmente, ausência de impessoalidade nos finalmente. E, também, indiscutivelmente, há um crescendo histórico e temporal sobre o mesmo fato considerado. De verdadeiro e absoluto é apenas o momento em que o fato se deu e por conta das pessoas que dele participaram, mas, ainda assim, o menor lapso de tempo e uma pequeníssima ampliação do universo participativo já são suficientes para, no instante seguinte, o mesmo fato já não ser o mesmo em sua verdade e absolutismo. Podemos, então, afirmar que conceituar a palavra “Messias” buscando seu verdadeiro e absoluto significado, é uma tarefa impossível de ser realizada porque ela será para alguns, um nome a ser colocado no filho que esta para nascer; para outros, a profecia ainda não realizada da vinda do Escolhido ou de seu retorno como querem alguns poucos. Mas, no final será apenas mais uma palavra que, sofrendo as distorções e sob a pressão das vontades do que se quer que ela seja, abençoada ou não, mística ou não, divina ou não, será sempre apenas mais uma palavra, pois o “especial” que se quer lhe atribuir ou conferir é apenas isso: atributo atribuído. Há que se salientar que o texto se prende muito mais a outras questões do que propriamente à conceituação do termo como propõe em sua inicial. Pode-se apontar dentre elas, a questão sexual vista sob seu potencial erótico e também sob o ponto da sua importância como “coadjuvante”, com direito a Oscar, na existência humana, na vida em todas as suas formas. A representatividade da mulher, seu corpo, seus órgãos genitais, quando relacionados à Natureza, à Mãe Terra, à fertilidade, ao nascimento da vida. Também, a dissolução da conceituação do sagrado do matrimonio e do sexo, adotando para este ultimo um aspecto novo, qual seja, do pecado. Evidencia de como se muda de opinião com respeito a alguma coisa ou fato quando a conveniência fala mais alto. Enfim, de conceito “messiânico” muito pouca coisa se esclareceu ou se consubstanciou por meio de informações.

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