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reciclagem e justiça social

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A definição de justiça social como é conhecida hoje foi formulada no século XIX pelos 
“tomistas”, ou seguidores das ideias de São Tomás de Aquino, padre e filósofo nascido no 
século XIII. 
São Tomás de Aquino pregava que a fé e a razão não podem ser contraditórias e, de 
acordo com esse pensamento, o conceito de justiça social foi desenvolvido. Ele previa que 
em uma sociedade democrática, todos os serem humanos são dignos e têm a mesma 
importância. Por isso, possuem direitos e deveres iguais não apenas em aspectos 
econômicos, mas também relativos à saúde, educação, trabalho, direito à justiça e 
manifestação cultural. 
No século XX, o agravamento das desigualdades e injustiças sociais e o crescente clamor 
dos pobres e das forças políticas e espirituais com eles identificadas levaram ao Estado do 
Bem-Estar Social, estabelecido juridicamente pela primeira vez com as constituições 
mexicana de 1917 e alemã, de Weimar, em 1919. 
Assim, os direitos econômicos, sociais e culturais dos cidadãos desses países somaram-se 
às garantias individuais conquistadas nas revoluções liberais dos séculos XVII e XVIII. Com 
o tempo, os cidadãos reivindicaram e adquiriram também direitos relativos às mulheres, 
crianças e adolescentes, pessoas com deficiência, idosos, grupos e comunidades 
tradicionais e específicas e meio ambiente. 
Segundo o conceito de justiça social, desenvolvimento não pode se resumir ao crescimento 
econômico, já que envolve também a justiça distributiva (que diz que cada cidadão deve 
receber o que lhe é devido), as liberdades políticas e os direitos civis, as oportunidades 
sociais, a transparência na esfera pública e privada e a proteção social. Não faz sentido 
falar de desenvolvimento sem incluir o acesso irrestrito à educação, à saúde, ao crédito, aos 
bens públicos, à posse da terra, à titularidade de imóveis e a tudo o que é indispensável a 
uma vida de boa qualidade em uma sociedade democrática moderna. 
Justiça social no Brasil 
No Brasil, a justiça social tornou-se um dos pilares da constituição brasileira de 1988. Hoje, 
as políticas sociais estão incluídas em iniciativas dos governos federal, estadual e 
municipal, em colaboração com a sociedade civil. As políticas econômicas e sociais buscam 
garantir o direito à saúde e educação e acesso aos bens de consumo, lazer e novas 
tecnologias, através do aumento da renda e capacidade de consumo. 
 
A incorporação de novos cidadãos no mercado beneficia todos os segmentos da sociedade, 
já que o aumento da demanda causa a ampliação dos investimentos e do número de vagas 
de trabalho. Dados de institutos de pesquisa apontam para a melhoria da distribuição de 
renda no país, mas a questão ainda é um dos principais desafios do Brasil. 
 
Justiça social é uma construção moral e política baseada na igualdade de direitos e na solidariedade 
coletiva. Em termos de desenvolvimento, a justiça social é vista como o cruzamento entre o pilar 
econômico e o pilar social. 
O conceito surge em meados do século XIX, referido às situações de desigualdade social, e define a 
busca de equilíbrio entre partes desiguais, por meio da criação de proteções (ou desigualdades de 
sinal contrário), a favor dos mais fracos.1 2 
Para ilustrar o conceito, diz-se que, enquanto a justiça tradicional é cega, a justiça social deve tirar a 
venda para ver a realidade e compensar as desigualdades que nela se produzem.3 No mesmo 
sentido, diz-se que, enquanto a chamada justiça comutativa é a que se aplica aos iguais, a justiça 
social corresponderia à justiça distributiva, aplicando-se aos desiguais. O mais importante teórico 
contemporâneo da justiça distributiva é o filósofo liberal John Rawls.4 5 
Em Uma Teoria da Justiça (A Theory of Justice), de 1971, Rawls defende que uma sociedade será 
justa se respeitar três princípios: 
1. garantia das liberdades fundamentais para todos; 
2. igualdade equitativa de oportunidades ; 
3. manutenção de desigualdades apenas para favorecer os mais desfavorecidos. 
 
Saiba mais sobre o papel 
 
A história do papel remonta a história do Egito Antigo, este povo utilizava o chamado papiro 
para escrever e desenhar. Porém, foi a China a responsável pela invenção deste material, no 
ano 150 d. C. um alto funcionário da corte imperial chinesa,O que é Reciclagem: 
Reciclagem é o processo que visa transformar materiais usados em novos produtos 
com vista a sua reutilização. Por este processo, materiais que seriam destinados ao lixo 
permanente podem ser reaproveitados. É um termo que tem sido cada vez mais utilizado 
como alerta para a importância da preservação dos recursos naturais e do meio ambiente. 
É possível reciclar materiais diversos, como vidro, plástico, papel ou alumínio. A reciclagem 
desses materiais proporciona uma utilização mais racional de recursos naturais não 
renováveis e uma redução na poluição da água, do ar e do solo. Para a Indústria, a 
reciclagem tem muitas vezes a vantagem de diminuir os custos de produção. A população 
também é beneficia pela reciclagem, sendo esta a fonte de renda de muitos trabalhadores 
que obtêm no lixo urbano materiais que podem ser vendidos para empresas recicladoras. 
A seleção de materiais para reciclagem segue um sistema de cores estabelecidas em 
depósitos que pode variar em diferentes países. No Brasil, para facilitar a separação dos 
resídos,as cores dos depósitos para reciclagem foram definidas da seguinte forma: 
 azul: papel/papelão 
 vermelho: plástico 
 verde: vidro 
 amarelo: metal 
 preto: madeira 
 laranja: resíduos perigosos 
 branco: resíduos dos serviços de saúde 
 roxo: resíduos radioativos 
 marrom: resíduos orgânicos 
 cinza: resíduo geral não reciclável 
O símbolo utilizado para a reciclagem é um triângulo composto por três setas pretas 
dispostas no sentido horário. As setas representam a indústria, o consumidor e a própria 
reciclagem, definindo um ciclo. As embalagens recicláveis possuem este símbolo. 
 
Reciclagem é o processo de conversão de desperdício em materiais ou produtos de 
potencial utilidade. Este processo permite reduzir o consumo de matérias-primas, de 
utilização de energia e a poluição do ar e da água, ao reduzir também a necessidade de 
tratamento convencional de lixo e a emissão de gases de efeito de estufa.1 2 A reciclagem 
é um componente essencial da gestão de resíduos moderna e é o terceiro componente da 
hierarquia dos resíduos "reduzir, reutilizar e reciclar". 
Entre os materiais recicláveis estão diversos tipos de vidro, papel, metal, plástico, tecido e 
componentes eletrónicos. A compostagem ou reutilização de detritos biodegradáveis, como 
lixo de cozinha ou de jardim, também é considerada reciclagem.2 Os materiais para serem 
reciclados são transportados para um centro de reciclagem ou recolhidos porta a porta e 
depois separados, limpos e reprocessados em novos materiais para produção industrial. 
Em sentido estrito, a reciclagem de um material produziria idêntico material em bruto; por 
exemplo, papel de escritório usado seria convertido em novo papel de escritório, ou espuma 
de poliestireno em novo poliestireno. No entanto, isto é geralmente complexo ou mais caro 
quando comparado com a produção de raiz do mesmo material, pelo que a reciclagem de 
muitos produtos ou materiais implica a sua reutilização na produção de materiais diferentes; 
por exemplo, o papel pode ser convertido em cartão. Outra forma de reciclagem é a 
separação e recolha de materiais a partir de produtos complexos, quer devido ao seu valor 
monetário (p.e. chumbo de baterias automóveis ou ouro de computadores), quer devido à 
sua natureza nociva (p.e. remoção de mercúrio de vários produtos). 
 
Conceito[editar | editar código-fonte]Conceitualmente, a reciclagem é um processo de transformação aplicado a materiais que 
podem voltar ao estado original, transformando-se em produtos iguais em todas as suas 
características, sendo um conceito diferente do de reutilização. 
A reutilização consiste no reaproveitamento de um determinado material já beneficiado em 
outro, com características diferentes. Como exemplo da diferença entre esses conceitos, 
podem-se citar as reutilizações do papel e do vidro que, após passarem por este processo, 
não voltam a ter as mesmas características físico-químicas iguais às que tinham antes do 
beneficiamento. Terão outra cor, textura, composição, densidade, etc, sem a possibilidade 
de retornar o material reutilizado ao seu estado original. 
Com latas de alumínio ou fios de cobre, por exemplo, o processo é diferente. Podem ser 
fundidos e voltar ao estado anterior, para serem transformados em novos produtos, mas 
com as mesmas propriedades, o que caracteriza o conceito de "reciclagem". 
Para os diversos materiais, existem algumas diferenças conceituais entre reciclagem e 
reaproveitamento. Em alguns casos, o reaproveitamento não é possível indefinidamente, 
pois ocorre a degradação das características do material a cada novo processo. Isso ocorre 
com o papel, por exemplo, cujas fibras de celulose vão se encurtando a cada novo 
processo. 
Já na reciclagem do alumínio e metais de modo geral, as propriedades físicas e químicas se 
mantêm e o processo de reciclagem pode ser repetido indefinidamente.3 
Benefícios da reciclagem[editar | editar código-fonte] 
Os resultados da reciclagem são expressivos tanto no campo ambiental, como nos campos 
econômico e social. 
No meio ambiente, tanto a reciclagem, como a reutilização podem reduzir a acumulação 
progressiva de resíduos, evitando a produção de novos materiais, como por exemplo 
opapel, que exigiria o corte de mais árvores, com emissões de gases como metano e gás 
carbônico, consumo de energia, agressões ao solo, ar e água, entre outros tantos fatores 
negativos. 
No aspecto econômico a reciclagem contribui para o uso mais racional dos recursos 
naturais e a reposição daqueles recursos que são passíveis de reaproveitamento. 
No âmbito social, a reciclagem não só proporciona melhor qualidade de vida para as 
pessoas, através da preservação das condições ambientais, como também tem gerado 
muitos postos de trabalho e rendimento para pessoas que vivem nas camadas mais pobres. 
No Brasil existem os carroceiros ou catadores de papel, que vivem da venda de sucatas, 
papéis,alumínio e outros materiais recicláveis deixados no lixo. Eles também trabalham na 
coleta ou na classificação de materiais para a reciclagem. Como é um serviço penoso, 
pesado e sujo, não tem grande poder atrativo para as fatias mais qualificadas da população. 
 
Catadores de recicláveis em aterro sanitário 
Assim, para muitas das pessoas que trabalham na reciclagem (em especial os que têm 
menos educação formal), a reciclagem é uma das únicas alternativas de ganhar o seu 
sustento. 
O manuseio de resíduos deve ser feito de maneira cuidadosa, para evitar a exposição a 
agentes causadores de acidentes ou de doenças. 
No Brasil, em setembro de 2007, as prefeituras de sete cidades forneciam serviço de coleta 
seletiva a 100% das residências. Esses municípios eram: Curitiba (PR), Itabira (MG), 
Londrina (PR), Santo André (SP), Santos (SP) e Goiânia (GO).4 
Segundo um levantamento realizado em 2010 pelo CEMPRE (Compromisso Empresarial 
para Reciclagem), naquele ano 443 municípios brasileiros tinham programas de coleta 
seletiva , o que representava 8% dos municípios, com concentração principalmente nas 
regiões Sul e Sudeste do país (86%). Este serviço de coleta atendia 12% da população 
brasileira.5 
A regulamentação das atividades de coleta seletiva e reciclagem no Brasil teve um 
importante avanço no segundo semestre de 2010, quando foram sancionados a Lei nº 
12.305, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos 6 e o Decreto nº 7.404, que 
regulamentou a Lei nº 12.305, criando o Comitê Interministerial da Política Nacional de 
Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística 
Reversa.7 
Estas novas políticas vieram, entre outras ações, regulamentar a atividade das cooperativas 
de trabalhadores do setor de coleta seletiva e traçar as diretrizes a serem seguidas pelas 
esferas de governo para implementar os serviços de coleta e reciclagem de resíduos 
sólidos. 
O papel é um material constituído por elementos fibrosos de origem vegetal, geralmente 
distribuído sob a forma de folhas ou rolos. Tal material é feito a partir de uma espécie de 
pasta desses elementos fibrosos, secada sob a forma de folhas, que por sua vez são 
frequentemente utilizadas para escrever, desenhar, imprimir, embalar, etc. Do ponto de 
vista químico, o papel se constitui basicamente deligações de hidrogênio. 
 
 
 chamado Cai Lun, produziu o primeiro papel a partir de redes de pesca, tecidos e 
fibras vegetais. O processo consistia no longo cozimento das fibras, que depois eram batidas 
e esmagadas. A pasta resultante deste processo era esticada produzindo uma folha que 
passava por uma secagem ao ar livre. Esta técnica foi roubada pelos árabes e espalhada 
pelo Ocidente, a partir daí o papel se espalhou pelo mundo. 
A base para a fabricação do papel é a fibra vegetal, pois através dela é possível obter a 
celulose, matéria-prima essencial. As árvores mais utilizadas são os Pinheiros e Eucaliptos, 
porque eles possuem boas fibras de celulose e são árvores de crescimento rápido, mas é 
possível obter a celulose a partir de todas as árvores. 
A fabricação do papel se inicia com o corte das árvores, estas são encaminhadas para o 
cozimento em altas temperaturas, após esta etapa, o líquido resultante sofre alguns 
processos químicos que resultam numa pasta branca. O processo final consiste em secar e 
prensar esta pasta na espessura desejada, finalizando a fabricação do papel. 
Dica: Somente o consumo consciente de papel pode diminuir o desperdício, só imprima o que 
for necessário e envie seus papéis para a reciclagem, estes simples gestos fazem a diferença! 
Fonte: Bracelpa 
 
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	Benefícios da reciclagem[editar | editar código-fonte]

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