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Ciência Política (com TGE)
1º Ponto – Divisão geral do Direito
Direito: ligado à vida em sociedade. Do verbo “DIRIGERE” (guiar, dirigir), supino (forma nominal) “DIRECTU”, cuja raiz é “RECTU”, retidão, aquilo que está em linha reta, de acordo com regras e costumes.
	“O homem é um animal político, o homem é um animal social”.
								Aristóteles
Senso de Direito e Justiça: o que é combinado deve ser cumprido. É intrínseco ao homem.
Direito Objetivo: também denominado “norma agendi”, do latim norma de agir. É a norma de organização social. Conjunto de preceitos que organizam a sociedade. Norma de conduta. Norma propriamente dita, preceitos que organizam a vida em sociedade. Ex.: Constituição e leis.
Direito Subjetivo: “facultas agendi”. Proveito que o sujeito tira da norma posta, do direito objetivo. É a possibilidade de agir e exigir aquilo que as normas de direito atribuem a alguém como próprio. Ex.: relação jurídica, que envolve o sujeito passivo: detentor de um dever e o sujeito ativo: detentor de um direito. Direito do ponto de vista da pessoa.
Direito Justo (algo devido): valor é algo que tem importância. A justiça é algo de muito valor. Justiça: dar a cada um aquilo que lhe é devido (FILOSOFIA).
Direito Fato Social: acontecimento na vida social. É estudado na sociologia. O direito de um povo se revela autêntico quando retrata a vida social, quando se adapta ao momento histórico, quando evolui à medida que o organismo social ganha novas dimensões. O direito nasce, desenvolve e morre na vida social e a sociologia jurídica acompanha isso.
Direito Ciência: é a exposição sistematizada de todos os fenômenos da vida jurídica e a determinação de suas causas. Um ramo do conhecimento ganha autonomia como ciência, quando as investigações efetivamente realizadas conduzem à formação de um sistema próprio de conceitos e técnicas.
Clássica divisão do Direito:
NATURAL: não é criado pela sociedade, não é formulado pelo Estado. É um direito espontâneo que se origina da própria natureza social do homem e que é revelado pela conjugação da experiência e da razão. Constitui-se por princípios de caráter universal e imutável, a exemplo da vida, liberdade, união do homem à mulher, entre outros. Em contato com as realidades concretas, esses princípios são adaptados ao momento histórico.
POSITIVO: os positivistas negam o natural. É a ordem jurídica obrigatória em determinado lugar e tempo. Ex.: a lei
Segundo João Ubaldo Ribeiro, política tem a haver com poder e se o poder visa alterar o comportamento das pessoas. O ato político possui dois aspectos:
Um interesse: alguém deseja influenciar ou modificar o comportamento, esse alguém tem interesse.
Uma decisão: determinação que efetivamente venha a alterar o comportamento (imposta, consensual, maioria, etc.).
Política: é o processo pelo qual interesses são transformados em objetivos e os objetivos conduzem à formulação e tomada de decisões efetivas que afetem os cidadãos. Está ligada a nossa própria existência coletiva, com reflexos sobre nossa existência individual, educação, felicidade. Política tem a ver com quem manda, por que manda, como manda. Mandar é decidir.
Ciência política: é a sistematização científica do que se observa e infere a respeito de como os homens se conduzem em relação ao poder.
Direito Constitucional: O Direito Constitucional é o ramo por excelência do Direito Positivo Público e tem por objeto de estudo uma realidade normativa, a Constituição. O Direito Constitucional se define como a ciência “que estuda os princípios e normas estruturadores do Estado e garantidores dos direitos e liberdades individuais”. (JAQUES, Paulino. Curso de Direito Constitucional). Pode-se concluir que a Ciência Política, a Teoria do Estado e o Direito Constitucional são disciplinas políticas e seus objetos se superpõem.
Direito Administrativo: O Direito Administrativo tem por objeto de estudo o funcionamento do Estado, ou seja, a Administração Pública, os órgãos, os agentes, as pessoas jurídicas administrativas, as atividades administrativas e os bens de que utiliza para atingir seus fins, de natureza pública.
Direito Financeiro/Direito Tributário: O Direito Financeiro é o todo do qual faz parte o Direito Tributário, aquele estuda os princípios e as regras que regulam a despesa, a receita, o orçamento e o crédito público, enquanto esse estuda a criação e a exigência dos tributos.
Direito Penal: O Direito Penal disciplina os atos e as condutas que, por colocarem em risco a própria convivência social, são considerados pela ordem jurídica crimes ou contravenções susceptíveis de sanções, igualmente especificadas pelo Estado.
Direito Processual: O Direito Processual tem por objeto de estudo as regras de agir perante o Estado nas situações de natureza civil, penal ou especial.
Direito do Trabalho:
Privado: as normas legais teriam nascido nos códigos civis, sendo que o instituto básico do Direito do Trabalho é o contrato de trabalho, cuja natureza é de Direito Privado.
Público: nas relações de trabalho, a livre manifestação da vontade das partes interessadas foi substituída pela vontade do Estado, o qual intervém nos mais variados aspectos dessas relações, por meio de leis imperativas e irrenunciáveis.
Direito do Menor: O Direito do Menor disciplina os deveres da família, do Estado e da sociedade de assegurar à criança e ao adolescente o direito à vida, à saúde, à alimentação, à profissionalização, à cultura, ao lazer e protegê-lo de toda forma de opressão, negligência, exploração e crueldade.
Fato Inter jurisdicional: caracteriza-se por seu contato com mais de um meio social independente, seja pela nacionalidade ou domicílio das pessoas, seja pela situação dos bens, seja pelo lugar do contrato ou do cumprimento da obrigação.
2º ponto – Elementos constitutivos do Estado
Estado: o Estado é um povo fixado em um território e organizado sob um poder de império, supremo e originário, para realizar, com ação unitária, os seus próprios fins coletivos.
Povo: conjunto de cidadãos:
Em sentido restrito (político), o cidadão é aquele indivíduo que pode votar e ser votado.
População: conjunto de todos os indivíduos submetidos em caráter permanente a uma determinada ordem jurídica.
Nacionalidade: vínculo jurídico-político que liga o indivíduo a um Estado. É a lei que diz quem são os nacionais de um Estado.
Território ficto: é uma extensão do direito de um determinado Estado além dos limites do seu território.
Embaixada: missão diplomática, local de trabalho do embaixador e dos outros agentes diplomáticos. O embaixador representa os interesses do seu Estado de origem perante o Estado estrangeiro em que ele vai atuar. As funções diplomáticas incluem:
Representar o Estado acreditante, ou seja, o Estado que envia agentes diplomáticos;
Negociar com o governo do Estado acreditado, ou seja, o Estado que recebe agentes diplomáticos;
Promover relações amistosas e desenvolver as relações econômicas, culturais e científicas entre o Estado acreditante e o Estado acreditado.
Privilégios e imunidades diplomáticas da embaixada e do embaixador:
Imunidade penal: a imunidade penal se aplica à pessoa do embaixador. Significa dizer que a lei penal local do país em que o embaixador atua não se aplica a ele. O embaixador não pode ser preso, processado, julgado e condenado no Estado acreditado;
Imunidade civil;
Imunidade tributária (exceto impostos indiretos embutidos em bebidas, cigarros, etc.);
Inviolabilidade:
Pessoal: o embaixador não pode ser preso;
Residencial e das instalações da embaixada: os bens localizados na residência do embaixador e na embaixada são invioláveis;
Bagagem: a bagagem do embaixador e da sua família não pode ser aberta, revistada, confiscada ou investigada;
Comunicações;
Veículo;
Arquivos e documentos.
Poder: o poder é a organização jurídico-política. É política porque o povo se divide em duas classes: governantes e governados. É jurídica porque é baseada em normas obrigatórias de conduta que regulam as relações sociais daquele povo. Opoder é formal, abstrato, e está embasado no elemento humano, dependendo do mesmo para existir e ser exercido.
Governo: governo é uma delegação da soberania nacional, que se faz por meio da escolha, direta ou indireta, pelo povo, parcela ativa da população de um Estado, que dará as ordens de acordo com as competências estabelecidas na Constituição.
Funções jurídico-políticas do Estado:
Executivo;
Legislativo;
Judiciário.
O que se entende por Estado Ideal segundo seus elementos:
População homogênea;
Território certo;
Poder soberano e legítimo.
3º ponto – Origens do Estado
Formação originária:
Origem – Pacto social:
Hugo Grócio: “Para grócio, seria melhor por vezes renunciar alguns direitos do que tentar exigí-los pela força.”
Thomas Hobbes: “A riqueza, o saber e a honra não são mais do que formas de poder.”, “Cada indivíduo renuncia o seu direito à liberdade individual, da qual era possuidor no estado de natureza, substituindo-a pela segurança existente no estado de sociedade.”, “A base da criação do Estado está na necessidade de se exercer um controle sobre a natureza humana, a qual, movida pelo desejo de poder incessante, inviabiliza a vida em estado de natureza, forçando o ser humano a procurar saídas, tendo sido a institucionalização do Estado uma decisão racional a qual viabiliza a troca de uma liberdade ilimitada do estado de natureza por uma liberdade controlada com segurança.”.
John Locke: “Em estado de natureza, os seres humanos vivem juntos, livres e iguais.”, “É um estado de perfeita liberdade para regular suas ações e dispor de suas posses e pessoas do modo com que julgarem acertado, nos limites da lei da natureza, sem pedir licença ou depender da vontade de qualquer outro homem.”, “Um estado de igualdade, em que é recíproco todo o poder e jurisdição, não tendo ninguém mais que outro qualquer.”, “O consentimento entre os indivíduos cria a sociedade e o consentimento dentro da sociedade cria o governo.” Locke considera o poder legislativo supremo, porque o poder de definir leis deve ser superior ao poder que meramente as executa. O poder executivo deve subordinar-se ao legislativo. O poder federativo (rei) deve confiar-se na virtude moral da prudência de quem o domina, donde a justificação da tutela monárquica.
Rousseau: “O estado de natureza era de felicidade perfeita: o homem é sadio, ágil e robusto. Encontra facilmente o pouco de que precisa. Os únicos bens que conhece são os alimentos, a mulher e o repouso. Os únicos males que teme são a dor e a fome. Pouco a pouco, o homem adquire a capacidade de aquiescer e resistir, bem como de se aperfeiçoar. Depois, desenvolve a inteligência, a linguagem e todas as outras faculdades que haviam recebido em potência. Surge a metalurgia e a agricultura, que geram desigualdade. Os que acumulavam maiores posses passaram a dominar e a submeter os mais pobres. A propriedade individual do solo, da riqueza, a miséria, as rivalidades, os sentimentos violentos, as usurpações dos ricos, os roubos dos pobres, desencadearam as paixões, abafaram a piedade e a justiça, tornando os homens avaros e perversos. Nessa transição do estado de natureza para a sociedade civil, os homens trataram de reunir forças, armando um poder supremo que a todos defenderia, mantendo o estado de coisas existentes. Cada um põe em comum sua pessoa e todo o seu poder sob a suprema direção da vontade geral, e cada um obedecendo a essa vontade geral, não obedece senão a si mesmo. O homem transfere o seu eu (vontade particular) para a unidade comum (corpo social), passando a ser parte do todo coletivo que é a soma de vontades da maioria dos homens. O povo organizado em corpo social passa a ser o soberano único, enquanto o eu é na realidade uma manifestação positiva da vontade geral.”.
Formação derivada:
- Separação de Estados pré-existentes;
- União de Estados pré-existentes.
4º ponto – Formas de Estado:
As formas de Estado estão intimamente ligadas à ideia de centralização e descentralização das atividades próprias do Estado (os três poderes);
O poder Executivo administra (administrar = gerir os serviços públicos do Estado, postos à disposição do cidadão) o Estado de acordo com a Constituição e as leis. O Legislativo cria as leis. O Judiciário soluciona os conflitos de acordo com a Constituição e as leis;
Descentralização implica retirar competência de um centro e transferi-la para outro, criando pessoas jurídicas (de abrangência territorial);
A descentralização pode ser administrativa e política;
Na descentralização administrativa têm-se vários núcleos com competências administrativas. O Estado cria pessoas jurídicas de Direito Público Interno (âmbito territorial) para cumprirem a missão administrativa;
A descentralização política significa a existência de várias pessoas jurídicas com competência própria para legislar e administrar;
Soberania ≠ autonomia
Descentralização administrativa ≠ desconcentração administrativa
Desconsentração administrativa territorial: Não cria autonomia, mera distribuição interna de competencia. Ex: Belo Horizonte, tem poder executivo e legislativo, é uma descontralização administrativa, porém com a criação das regionais da prefeitura cria-se uma desconcentração administrativa, que obedece as normas da prefeitura.
Soberania: 
Esfera internacional; 
Autoridade suprema; 
Supremacia externa (perante a ordem internacional, os Estados são iguais. Um Estado não pode impor seu poder sobre outros Estados) + Supremacia interna (a organização jurídico-política do Estado tem supremacia sobre todas as outras organizações).
Autonomia: 
Esfera interna; 
Poder de editar as próprias leis;
Autonomia política = vários centros capazes de criar comandos normativos sobre matéria de sua competência;
Autonomia administrativa = centros que executam o estabelecido por outro núcleo inicial.
Concentração administrativa: 
Toda a atividade é exercida por um núcleo de decisões de natureza administrativa;
Desconcentração: distribuição de competências decisórias dentro de uma estrutura administrativa. São criados órgãos territoriais, sem autonomia, cujas decisões foram submetidas ao poder central. É regional.
Descentralização administrativa:
Retirar competência de um centro e transferi-la para outro, criando pessoas jurídicas (com autonomia administrativa);
São vários núcleos detentores de competência e deveres administrativos;
O Estado cria pessoas jurídicas para cumprir a missão administrativa.
Centralização política: tem-se um único centro com capacidade legislativa.
Descentralização política: várias pessoas jurídicas com competência própria para legislar e administrar, não só as competências administrativas como também as políticas, são transferidas a uma pluralidade de pessoas jurídicas.
Estado unitário: somente existe um centro de decisões, um poder legislativo, um poder executivo e um poder judiciário:
Simples puro: de modo uniforme, a ação do único centro de decisões do governo se estende por todo o território;
Simples desconcentrado: ocorre apenas desconcentração administrativa territorial, ou seja, são criados órgãos sem autonomia com o objetivo de apresentar ao poder central as questões de interesse local para a decisão final;
Descentralizado: está dividido em circunscrições territoriais com personalidade jurídica própria (municípios, comunas, departamentos, províncias) que têm autonomia administrativa.
Estados regionalizados: há autonomia administrativa e relativa autonomia política. Possuem estatutos próprios.
Estados compostos: formados por dois ou mais Estados:
Uniões políticas:
Pessoal:
Fato acidental ocasionado por leis de sucessão;
O traço da união é a PESSOA do Monarca.
Real:
É uma união desejada;
Ocorre um ato jurídico que formará essa união.
Incorporada:
União de dois ou mais Estados que se fundem, fazendo surgir um novo Estado. Os Estados primitivos são absorvidos pela união, e mantendo certa autonomia administrativa ou política, conservam apenas virtualmente a designação de Estados ou reinos. Um exemploé o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte. No Reino Unido existe uma autonomia delegada à Escócia, ao País de Gales e à Irlanda do Norte. Trata-se de governo autônomo descentralizado, porém subordinado ao Parlamento Britânico.
Commonwealth – Comunidade Britânica de Nações:
Com sede em Londres, a Comunidade Britânica é uma associação de países que optaram por manter laços de cooperação e amizade. A Comunidade inclui o Reino Unido e a maioria de suas ex-colônias. Embora completamente independente do Reino Unido, todas as nações aceitam a rainha Elizabeth como chefe simbólica da comunidade. Os membros oferecem ajuda técnica e científica nas áreas de agricultura, energia e infraestrutura.
Confederações: união de Estados soberanos por meio de um pacto de defesa externa, paz interna e ajuda mútua. Do pacto resulta uma entidade com órgãos próprios, ao menos uma assembleia ou dieta confederal, mas não surge uma autoridade supra estadual com competência genérica. Os Estados Confederados possuem soberania e direito à secessão (separação).
Federações:
A federação é dividida em Estados-membros ou Estados Federados (províncias);
Cada Estado-membro tem autonomia administrativa e política, contando com um plano de governo próprio;
A união dos Estados-membros é feita por meio de uma constituição;
O Estado-membro tem capacidade de auto-organização (elabora e promulga a Constituição Estadual, que se subordina aos princípios da Constituição Federal);
O Legislativo da União é bicameral, ou seja, possui duas câmaras: alta (Senado Federal) e baixa (Câmara dos Deputados Federais);
A câmara baixa é composta por representantes dos interesses do povo (deputados), enquanto a câmara alta é composta por representantes dos interesses dos Estados-membros (senadores);
Na federação não existe o direito de secessão;
5º ponto – Formas de Governo
Em sentido amplo: direção dada a uma série de fatos ou de coisas;
Em sentido restrito (político): conjunto de órgãos que realizam as funções do Estado, de acordo com as competências estabelecidas na Constituição e nas leis.
Aristóteles:
	Formas puras (normais)
	Formas impuras (anormais)
	O governo é exercido em benefício de todos; CORRUPÇÃO
Monarquia;
Aristocracia; 
Democracia; 
	O governo é exercido com desprezo pelo interesse geral;
Tirania;
Oligarquia;
Demagogia;
Monarquia:
Absoluta poder concentrado inteiramente nas mãos do Monarca.
Limitada:
De Estamentos: regime feudal, “Magna Carta”;
Constitucional: há uma Constituição não elaborada pelo Monarca. Existem os três órgãos do poder: legislativo, pelo parlamento, que é eleito pelo povo, o judiciário, pela magistratura autônoma e o executivo, pelo Monarca, que é Chefe de Estado e de Governo. Exemplos: Bélgica, Holanda, Dinamarca, Suécia e Noruega;
Constitucional Parlamentar: o executivo, pelo Monarca, que é o Chefe de Estado, e pelo Primeiro-Ministro, que é o Chefe de Governo. Exemplos: Grã-Bretanha, Espanha e Japão.
República: República é o regime político em que os exercentes de funções políticas (executivas e legislativas) representam o povo e decidem em seu nome, fazendo-o com responsabilidade, eletivamente e mediante mandatos renováveis periodicamente. As três características principais da República são:
Eletividade o governante é eleito pelo povo;
Temporariedade o representante tem um mandato a cumprir, tem um período de tempo para cumprir as suas funções;
Responsabilidade compromisso com o povo.
Aristocrática: o direito de eleger os órgãos máximos do poder está numa classe nobre, ou privilegiada, com exclusão das camadas populares. Quanto mais se restringem os critérios para elegibilidade, mais próximo se encontra de uma república aristocrática. Exemplos históricos: Atenas e Veneza;
Democrática: critérios de elegibilidade são mais amplos. Os tipos de democracia existentes são:
Direta: democracia impossível, baseada nas assembleias populares. É impraticável. O único exemplo existente é o Landsgemeinde, vigente em quatro semicantões da Suíça;
Indireta: democracia possível. Representativa (eletividade e temporariedade). Ex.: Brasil (democracia) e Espanha (monarquia);
Semidireta: democracia eventual. O povo eventualmente é convocado para tomar decisões diretas de governo. Esse tipo de democracia é feito baseado em cinco institutos:
Plebiscito: consulta popular a priori. O povo é consultado antes de a lei ser elaborada;
Referendo: consulta popular a posteriori. O povo é consultado quando a lei já está pronta, e o povo pode aprovar ou reprovar a lei;
Iniciativa popular: prerrogativa que o povo tem de elaborar um projeto de lei e submetê-lo ao Legislativo;
Veto popular: o veto popular é uma prerrogativa dada ao povo para rejeitar uma lei pronta emanada pelo Legislativo. O veto popular acontece no período chamado de vacacio legis, ou seja, o período de tempo existente entre a publicação da lei e sua efetiva entrada em vigência. Pode ser direto (o povo, no período de vacacio legis, por meio de abaixo-assinado, VETA a lei) ou indireto (o povo, no período de vacacio legis, por meio de abaixo-assinado, pede que a lei seja submetida a um referendo, podendo ser vetada ou não);
Recall: é uma prerrogativa política pela qual o cidadão pode revogar o mandato outorgado a representantes eleitos;
6º ponto – Poder do Estado
O poder político é uno e indivisível, quanto à titularidade (povo).
O exercício do poder é realizado por três ÓRGÃOS (Executivo, Legislativo e Judiciário).
Quem compreende o poder apreende o que é o Estado;
O poder se embasa no elemento humano.
Fase pré-estatal
Poder anônimo: característico de sociedades primitivas, nas quais os indivíduos atuam obedecendo a um conjunto de crenças, superstições ou costumes, sem que seja necessária a intervenção da autoridade pessoal do chefe ou governante;
Poder individualizado: caracteriza-se pela sua identificação com quem o exerce. Não se faz distinção entre Poder e os agentes que o exercem. O chefe não é um governante que exerce o Poder, ele É o poder.
Fase estatal
Há um desdobramento necessário entre:
O titular do poder: Estado fonte povo;
Os agentes no exercício do poder: os governantes, que irão exercer legitimamente as suas funções por delegação popular (eleição) ou investidura legal (nomeação).
Na fase estatal o Poder se institucionaliza. Ele se apresenta como:
Poder pessoal: poder inerente a cada pessoa. Capacidade de opção individual, que é própria do ser humano, dotado de razão. É a soberania individual, inalienável, que, somada à soberania dos demais indivíduos de um grupo, se transforma na “soberania coletiva” ou “soberania nacional”, capaz de se constituir em Estado através de um contrato social
Poder institucional: poder que a pessoa tem em virtude do cargo ou posição que ocupa na instituição.
Pensamento de Kelsen: todos os homens estão submetidos às normas. Nenhum homem está submetido a outro homem, cada um se submete às regras.
7° ponto: Poder Constituinte 
O PR pode propor emendas à CF E
A proposta de emenda é discutida, votada, aprovada e promulgada L
Eventual controle de constitucionalidade da emenda é feito no J
Intervenção Federal - A intervenção federal é clausula de defesa da federação, objetivando garantir o equilíbrio federativo contra situações que, pela sua gravidade, possam comprometer a unidade do estado federal. O artigo 34 da C.F.B consagra o principio da não intervenção: Prevalece a regra geral da autonomia dos estados membros, sendo a intervenção que suspende provisoriamente essa autonomia, clausura excepcional. A intervenção é um ato politico e em âmbito federal só pode ser decretada pelo presidente da republica.
	Um estado de defesa esta previsto no artigo 136 da constituição federal brasileira. O estado de defesa é decretado pelo presidente da republica, pelos seguintes hipóteses:
Ordem publica ou paz social ameaçada
Instabilidade institucional 
Calamidade natural
O estado de defesa abrange locais restritos e determinados.
O estado deSitio esta no artigo 137 da C.F.B, o estado de sitio é decretado pelo presidente da republica nas seguintes hipóteses:
Comoção nacional
Ineficácia do estado de defesa 
Declaração de Guerra
Resposta à agressão armada estrangeira
O estado de Sitio tem abrangência nacional.
Voto direto -> Os eleitores elegem seus representantes sem intermediários.
Voto secreto -> Voto não deve ser revelado.
Voto universal -> Votos assegurados a todos os nacionais sem descriminação.
Voto periódico -> De tempos em tempos.
São aquelas constituições em que algumas regras podem ser alteradas pelo processo legislativo comum (ordinário) enquanto outras somente podem ser alteradas por processos legislativos especiais.
9° ponto: Os “Poderes” Constituidos
Pessoa jurídica: “São todas as entidades ou instituições a que a ordem jurídica atribui capacidade para ser titular de direito e obrigações”.
EX: Estado, sociedades comerciais etc.
	Essas instituições apesar de serem constituídas ou dirigidas por pessoas físicas, delas se distinguem, pois possuem existência, nome, patrimônio e atribuições próprias.
A pessoa jurídica tem vontade própria. O estado manifesta sua vontade por meio de seus órgãos.
A vontade do Estado é fundamental (órgãos)
Entrancia: desrespeito as classificações das comarcas, com seu movimento forense e importancia bem como representa os degraus na carreira do juiz.
1ª entrancia
2ª entrancia
Entrnacia especial

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