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ESTUDO DE PSICOLOGIA

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ESTUDO DE PSICOLOGIA:
- Primeira Dualidade Pulsional: Pulsão Sexual x Pulsão de Auto-Conservação. A primeira relaciona-se com a energia que emana em busca do prazer, enquanto a segunda busca satisfação necessária à sobrevivência. Essas pulsões se completam, são interdependentes.
- Segunda Dualidade Pulsional: Pulsão de Vida x Pulsão de Morte. A primeira relaciona-se à aquilo que vai além do principio do prazer, sofrimento, gozo. Já a segunda, se refere à energia daquilo que é dizível. No entanto, essas pulsões não são interdependentes.
	Pulsão
	Estímulo
	Instinto
	- Interna
- Constante
- Objeto inexistente
- Não é possível livrar-se
	- Externo
- Momentâneo
- Foge-se dele
- Livra-se dele
	- Interno
- Inato
- Objeto existente
- Pode-se livrar dele
- A satisfação da pulsão é sempre paradoxal, porque a pulsão é energia livre não-visivel, que quando se liga a um representante, se presentifica e então passa a buscar outro representante; a satisfação é inatingível devido à inexistência de objeto.
- A repetição de algo desagradável entra em choque com o Principio do Prazer de demonstra que existe algo que o ultrapassa, as pulsões de morte (sofrimento).
- O que possibilitou a criação da segunda dualidade pulsional por Freud foi à constatação de que nem tudo o que acontece está em busca do prazer. O sofrimento também faz parte do aparelho psíquico humano.
- É possível articular o ato com a pulsão de morte, pois esta é indizível e silenciosa, se manifesta por meio de atitudes.
- É possível articular o recordar com a pulsão de vida, porque se manifesta por meio das palavras e ações, já que nem tudo que é recordação e está na mente, vem à tona. Existe uma energia livre que não se liga a representantes.
- “O ato está para a pulsão de morte, assim como o recordar está para a pulsão de vida”.
- A Báscula do Desejo se compõe de duas operações: alienação (busca no Grande Outro para se presentificar): “eu sou aquilo que o outro me diz”; ex: “meu nome é meu gatão”;
e separação (percepção de que “o grande outro não diz tudo de mim”; o que o torna faltoso (energia livre) -> indeterminação do ser.
	Alienação
	Separação
	- petrificação do ser (ocupa lugar que o grande outro o colocou).
	- indeterminação do ser
- O Grande Outro da Alienação é aquele que possibilita a presentificação do sujeito, que permite sua manifestação.
- O Grande Outro da Separação é aquele faltoso e incompleto, incapaz de determinar toda a plenitude do ser.
- O sujeito do Desejo é um sujeito faltoso. Ao constatar que o Grande Outro não diz tudo dele, o sujeito percebe que a falta do grande outro é a falta dele próprio. Consciente do “falta a ser”, o desejo surge como busca por essa determinação.
- A Pulsão de Vida é reconhecida como energia ligada (simbólica), uma vez que se liga a representantes pulsionais, enquanto a Pulsão de Morte é energia dispersa, não se liga a representantes e se manifesta por meio dos atos; é a virtude por excelência.
- Ao alcançar o psíquico, não é mais pulsão, e sim representante pulsional.
Fonte Somática (corporal) -> conceito de pulsão -> mente psíquico (representante pulsional).
- A satisfação da pulsão é paradoxal porque não pode ser satisfeita devido à inexistência de objeto. No entanto, quando ocorre uma satisfação parcial, o prazer é momentâneo, pois o objeto do prazer muda.
- A pulsão é a perversão do instinto porque ela se apóia nele para desnaturaliza-lo. Ex: ao mamar (instinto), ocorre outra versão (mucosas orofaciais, prazer).
- O inconsciente se constitui a partir do Grande Outro, já que é ele que constitui os representantes. “O inconsciente é o discurso do Grande Outro”. O inconsciente pode se constituir a partir do recalque também.
- A pulsão é constante, uma vez que ela não alcança o abjeto a, apenas o contorna. Já que não encontra objeto, continua a pulsar.
Recalque: sintoma, ato falho, chiste, sonhos, representações puncionais. É como se fosse uma barreira que impede que as coisas geradoras de prazer no inconsciente se transfiram para o consciente. Ex: desejo incestuoso pelo pai.
Outro: lugar de memória, inconsciente. “O inconsciente é o discurso do outro” – Lacan.
Corpo Fisiológico: Grande Outro: código, conjunto de significantes, ocupa e transcende figura;  lugar do Grande Outro: dar sentido à criança.
Corpo Pulsional: “eregonização” do corpo em contato com o corpo do grande outro.
- “A Pulsão toma apoio no fisiológico. O contato do corpo com o Grande Outro” eregoniza” o corpo, transformando-o em corpo pulsional.
- O inconsciente e as primeiras marcar do aparelho psíquico podem desenvolver-se a partir do 1º contato de satisfação com o Grande Outro.
- O ato falho e o sintoma têm sua causa na gênese do inconsciente (exterior a consciente).
- Se a mãe além de mãe é mulher, ela é um Grande Outro incompleto, desejoso. Ela deseja algo além do filho. Ao perceber a mãe faltosa, a criança busca a plenitude/satisfação no pai. No entanto, a criança não encontra essa plenitude no pai (pois este está subordinado à lei) e torna-se sujeito incompleto, barrado.
- Pensamento Inconsciente: “Eu penso onde eu não sou, então eu sou onde não penso”.
- Pulsão: “É um conceito situado na fronteira entre o mental e o somático, ou ainda, é o representante psíquico dos estímulos que se originam dentro do organismo e alcançam a mente”. (Freud)
- Além do Principio do Prazer: sonhos traumáticos, jogo “fort da”(repetição que demonstra a frustração do menino ao ser deixado pela mãe), transferência;
- Narcisismo: pulsão sexual investida no próprio ego.
- As Pulsões de Auto-Conservação se identificam com o instinto porque se pode satisfazê-las em parte. No entanto, concomitantemente, há uma pulsão sexual de prazer.
- Ser humano é divido entre dizível x indizível.
Prova:
- Descrever uma psicopatologia e dar o nome.
- 2 estudos de caso: + detalhado
Pulsão (trieb) - termo empregado por Sigmundo Freud em 1905 para designar o ato de impulsionar.
Definição: carga energética que se encontra na origem da atividade motora do organismo e do funcionamento psíquico inconsciente do homem.
Pulsão (trieb) não deve ser confundido com instinto (instinct) ou tendência (drive). O conceito de pulsão está estreitamente ligado aos conceitos de libido e de narcisismo.
Freud utilizou o termo pulsão pela primeira vez no livro Três ensaios sobre a teoria da sexualidade, em 1905. Nesse momento pulsão era essencialmente a pulsão sexual. Na edição de 1910 desse livro, Freud define a pulsão como uma demarcação entre o psíquico e o somático:
Pulsão é a representação psíquica de uma fonte endossomática de estimulações que fluem continuamente, em contraste com a estimulação produzidas por excitações esporádicas e externas.
Freud diferencia pulsão sexual de instinto sexual. Para ele a pulsão sexual não se reduz às atividades sexuais, mas é um impulso cuja energia é constituída pela libido. Diferencia a pulsão sexual das outras pulsões. A pulsão sexual é composta da satisfação genital e da função de procriação.
Em 1914, a primeira dualidade pulsional: Freud opõe as pulsões sexuais (cuja energia é de ordem libidinal) às pulsões de auto-conservação (cujo objetivo é a conservação do indivíduo) - as pulsões do eu.
As pulsões sexuais encontram-se sob o domínio do princípio do prazer, enquanto as pulsões de conservação ficam a serviço do desenvolvimento psíquico determinado pelo princípio de realidade.
As pulsões sexuais podem ter quatro destinos: inversão, reversão, recalque e subimação. 
A inversão pode ser exemplificada pela oposição sadismo/masoquismo e voyeurismo/exibicionismo. A reversão pode ser exemplificada pela transformação do amor em ódio.
Em 1915, no texto As pulsões e suas vicissitudes, Freud define as quatro características da pulsão: força, alvo, objeto e fonte.
força ou pressão - é a própria essência da pulsão; é o motor da atividade psíquica.
alvo - é a satisfação; pressupõe a eliminação da excitação que se encontra na origem da pulsão. Esse processocomporta alvos intermediários ou até fracassos, chamados de pulsões inibidas quanto ao alvo.
objeto da pulsão - é o meio pela qual a pulsão atinge seu alvo. Pode haver o entrecruzamento das pulsões, isto é, um mesmo objeto pode servir, simultaneamente para a satisfação de várias pulsões.
fonte das pulsões - é o processo somático, localizado numa parte do corpo ou num órgão, cuja excitação é representada no psiquismo pela pulsão.
Em 1920, com a publicação do livro Mais além do princípio do prazer, Freud apresenta um novo dualismo: pulsões de vida e pulsões de morte.
Freud teorizou o que chamou de pulsão de morte a partir da observação da compulsão à repetição. Chegou à hipótese de que existe uma pulsão, cuja finalidade é reconduzir o que está vivo ao estado inorgânico. A pulsão de morte tornou-se, assim, o protótipo da pulsão. Da ação conjunta e oposta desses dois grupos de pulsões (pulsões de morte e pulsões de vida), provém as manifestações da vida, às quais a morte vem por termo.
Freud, em 1926, declara que a doutrina das pulsões é um campo obscuro, até mesmo para a psicanálise: "A teoria das pulsões é, por assim dizer, nossa mitologia. As pulsões são termos míticos, portentosos em sua imprecisão".
Em 1933, nas Novas conferências introdutórias sobre psicanálise, Freud sublinha que "a pulsão de morte não pode estar ausente de nenhum processo de vida". Ou seja, se há vida, há pulsão de morte.
Lacan, em seu Seminário XI, de 1964, considerou a pulsão como um dos quatro conceitos fundamentais da psicanálise.
Para Lacan, a pulsão increve-se numa abordagem do inconsciente em termos da falta e do não-realizado. Para apreender a essência do funcionamento pulsional, é preciso conceber o objeto como sendo da ordem de um oco, de um vazio, designado de maneira abstrata e não representável: o objeto a (o objeto do desejo). Para ele, a pulsão é sempre parcial.
Lacan definiu cincoo objetos pulsionais, aos quais chamou de objetos do desejo: seio, feses, falo, voz e olhar.
Se há algo com que se parece a pulsão é com uma montagem. É uma montagem que, de saída, se apresenta como não tendo pé nem cabeça. (Jacques Lacan)
1.     A PRÉ-HISTÓRIA DA PSICANÁLISE
O objetivo deste trabalho é apontar a articulação de alguns elementos que, dentre ouros, foram a pré-condição da emergência da psicanálise.
1.1.   A CONSCIÊNCIA DA LOUCURA
O século XVI representou um século de incertezas e de confusão resultantes das derrubadas das grandes verdades que haviam sido acumuladas por mais de dois milênios. Desde a autoridade de Aristóteles até a fé na Igreja e nas grandes instituições do mundo ocidental, tudo foi abalado.
1.1.1.     O que restou da destruição do Mundo e de Deus?
O Eu, responde Montaigne. Montaigne permaneceu na dúvida e no ceticismo. Descartes faz da dúvida de Montaigne, não o ponto final, mas o ponto de partida de seu pensamento.
Ao desvario e às incertezas da consciência no século XVI, seguiu-se a ordem da racionalidade da consciência no século XVII.
O século XVII foi o momento em que a razão produziu a loucura.
O fundamenta a se destacar no estudo de Foucault é o fato de que a loucura não existia, o que existia era a diferença e o lugar da diferença (louco, alcoólatra, vagabundo, etc.).
Descartes não foi o produtor da loucura no século XVII, o que ele fez foi situar uma realidade que transcendia esse discurso.
Na visão cartesiana da loucura, a loucura não atingia o pensamento, mas apenas o homem. Ficar louco implica exatamente a perda da racionalidade. Se o que distingue o homem do animal é a racionalidade, o louco identifica-se com o animal.
Produzir o saber sobre a loucura é produzir a própria loucura. O louco é efeito da convergência de, principalmente, duas séries: a série asilar e a série médica.
1.2.   O SABER PSIQUIÁTRICO
O que importava à psiquiatria era apresentar o louco como um indivíduo perigoso e o psiquiatra como aquele que poderia resguardar a sociedade da ameaça que ele representava.
O saber, nesse caso, funcionava no sentido de apontar se o indivíduo era ou não louco.
O passo seguinte ao da denúncia da loucura não era propriamente a cura, mas o controle disciplinar do indivíduo. Esse também é o momento em que o poder psiquiátrico se sobrepõe ao saber psiquiátrico.
1.3.   O INTERROGATÓRIO E A CONFISSÃO
O interrogatório é uma forma privilegiada da articulação entre o poder e o saber psiquiátricos. Seu objetivo é a busca de antecedentes e a obtenção de uma confissão.
Na impossibilidade de apontar um substrato material da loucura, a psiquiatria procurava esse substrato na família do louco. A hereditariedade familiar passa a ser, dessa forma, o modo de substancialização da loucura.
A confissão, uma vez obtida, tinha um duplo valor: era indicativa da submissão do paciente à vontade do médico e, além disso, possuía uma função catártica. Através dela o doente se livrava do mal.
1.4.   A LOUCURA EXPERIMENTAL
1.5.   A HIPNOSE
1.6.   CHARCOT E A HISTERIA
1.7.   TRAUMA E AB-REAÇÃO
1.8.   TRAUMA E DEFESA PSÍQUICA
1.9.   A SEXUALIDADE
2.     O INSTINTO E SUAS VICICITUDES
2.1.    AULAS
  Nem tudo o que a gente quer é exatamente aquilo que a gente deseja.
  O objeto do desejo não existe. Existe apenas o objeto que causa o desejo.
  A hipnose “levanta” o recalque e depois o recalque volta.
  O inconsciente só existe na presença do psicanalista.
  Pulsões é um conceito situado na fronteira entre o mental e o somático, ou ainda, é o representante psíquico dos estímulos que se origina dentro do organismo e alcançam a mente.
Fonte: Corporal
Pressão: Fator motor (constante)
Objetivo: Satisfação
Objeto: Variável, pois é inexistente
A pulsão é a perversão do instinto
  A pulsão é não visível, não identificável, não palpável.
  Pulsão de Morte: energia livre, indizível, real, campo além do princípio do prazer.
  Pulsão de Vida (pulsões de autoconsciência + pulsões sexuais): energia ligada ao prazer, dizível, simbólico, ato.
  A pulsão toma apoio no corpo biológico.
	Pulsão
	Instinto
	Estímulo
	Constante
	Fator inato
	Momentâneo
	Objeto inexistente, objeto A
	Objeto específico, presente
	Pode-se fugir dele
	Fonte inesgotável
	Há satisfação
	É algo que vem de fora
	Não é estímulo psíquico
	Necessidade fisiológica
	Vem do arco reflexo
2.2.    TEXTO
2.3.    QUESTIONÁRIO
a)      Descreva sobre a 1ª dualidade pulsional.
b)      Descreva sobre a 2ª dualidade pulsional.
c)       O que possibilitou Froid a construir a 2ª dualidade pulsional?
d)      Como articular a pulsão de morte com o ato?
e)      Por que as pulsões de morte são as pulsões por excelência?
f)       Por que a pulsão é a perversão do instinto?
g)      Qual é a diferença entre pulsão, instinto e estímulo?
h)      Por que a satisfação da pulsão é paradoxal?
Porque o objeto da pulsão não existe no mundo. A satisfação é parcial, mas sempre resta uma busca, pois ele busca a satisfação plena.
i)        Como se constitui o inconsciente?
j)        Explique o gráfico da pulsão.
k)      Discorra sobre a báscula do desejo?
l)        O que é o objeto do desejo?
3.     ALÉM DO PRINCÍPIO DO PRAZER
3.1.    AULAS
3.2.    TEXTO
3.3.    QUESTIONÁRIO
a)      O que está além do princípio do prazer?
4.     TEXTO DA LIA FERNANDES
4.1.    AULAS
  A criança é banhada pela linguagem antes de vir ao mundo. Ex.: Quando eu tiver um filho, o nome dele será “fulano”. Antes de nascer, ele já está vivo numa instância simbólica.
  O ser vivo nasce apenas como um mero organismo, como uma necessidade fisiológica.
  A pulsão toma apoio no somático. Quando alcança o aparelho psíquico sob forma de representantes, encontrou no meio do caminho o “Outro”.
  O inconsciente começa a se constituir a partir do encontro do ser vivente como o Grande Outro.
  Podem ser várias pessoas que representam o GrandeOutro. Para vir para a vida é necessário o encontro do ser vivente com o Grande Outro.
  O Grande Outro é que possibilita que a criança entre na linguagem.
  O papel do Grande Outro está na função de quem exerce o papel materno. O Grande Outro está na função, o que é diferente da figura.
  Energia livre = pulsão de morte.
  Representante = pulsão de vida.
  Diferente dos outros animais, precisamos de um Grande Outro. O Grande Outro continua existindo não só na infância, mesmo depois.
  O aparelho psíquico nada mais é que as marcas do Grande Outro. O inconsciente é o discurso do Grande Outro.
  A pulsão, para satisfazer, consegue atravessar a barreira do recalque, deformado, aparecendo na consciência sob outra forma. Desprazer na consciência nem sempre é o desprazer no inconsciente.
  O Édipo fundou o recalque. O Édipo é o desejo de destruir o progenitor de mesmo sexo e desejo incestuoso do progenitor do sexo oposto.
  A criança se sente completa no desejo da mãe. A função paterna castra essa relação simbiótica.
  O pai que representa a lei é diferente do pai que é a lei.
  Rompe com a mãe quando percebe que não é objeto de desejo da mãe.
  A proibição do incesto é que possibilita a construção do recalque (os desejos incestuosos são recalcados).
   
4.2.    TEXTO
4.3.    QUESTIONÁRIO
a)       
 PSICOLOGIA – AVALIAÇÃO 1
1.      QUESTIONÁRIO REVISÃO
Pulsão designa em psicologia um impulso energético interno que direciona o comportamento do indivíduo. O comportamento gerado pelas pulsões diferencia-se daquele gerado por decisões, por ser aquele gerado por forças internas, inconscientes, alheias ao processo decisional.
A pulsão distingue-se do instinto, por este ser ligado a determinadas categorias de comportamentos pré-estabelecidos e realizados de maneira estereotípica, enquanto aquela se refere a uma fonte de energia psíquica não específica, que pode conduzir a comportamentos diversos. O conceito de pulsão foi utilizado por diferentes teorias da motivação, sendo as mais importantes a de Sigmund Freud e a de Clark L.
1.      Descreva sobre a 1ª dualidade pulsional.
Em 1914, a primeira dualidade pulsional: Freud opõe as pulsões sexuais(cuja energia é de ordem libidinal) às pulsões de auto-conservação (cujo objetivo é a conservação do indivíduo) - as pulsões do eu.
As pulsões sexuais encontram-se sob o domínio do princípio do prazer, enquanto as pulsões de conservação ficam a serviço do desenvolvimento psíquico determinado pelo princípio de realidade.
2.      Descreva sobre a 2ª dualidade pulsional.
Em 1920, com a publicação do livro Mais além do princípio do prazer, Freud apresenta a segunda dualidade pulsional: pulsões de vida e pulsões de morte.
As pulsões de vida e de morte (não mais ego x sexuais) passam a dirigir o funcionamento psíquico. Ele evidencia que as pulsões de morte se opõem às pulsões de vida. As primeiras exercem pressão no sentido da morte, da volta a um estado inorgânico e as últimas no sentido de um prolongamento da vida, numa tendência à formação de unidades maiores.
A pulsão de vida tende para o movimento de ligação, de conexões e de sínteses e a pulsão de morte para um retorno ao estado anterior e para dissolução das conexões.
Da ação conjunta e oposta desses dois grupos de pulsões (pulsões de morte e pulsões de vida), provém as manifestações da vida, às quais a morte vem por termo.
3.      O que possibilitou Freud a construir a 2ª dualidade pulsional?
O que possibilitou Freud a construir a 2ª dualidade pulsional foi a observação das brincadeiras de seu neto, dos sonhos das neuroses traumáticas e das transferências na análise (onde os pacientes repetiam na transferência os acontecimentos traumáticos da infância). Pois, a partir dessas observações, Freud passou a questionar o papel desempenhado pelo princípio de prazer. Nestas situações, notou a presença de uma compulsão à repetição de cenas que não representam prazer e que indicam que o princípio de prazer não rege todo o funcionamento mental: “Existe realmente na mente uma compulsão à repetição que sobrepuja o princípio de prazer”
4.      O que está para além do princípio do prazer?
O que está para além do princípio do prazer é a pulsão de morte.
O prazer corresponderia a uma diminuição da quantidade de excitação (já o desprazer, a um aumento).
Há na mente “uma compulsão à repetição que sobrepuja o princípio de prazer”. Trata-se de uma necessidade cega do inconsciente de realizar o próprio desejo, que, ao ser bloqueado pelo ego, não tem outra saída a não ser repetir-se indefinidamente. Como explica Mezan, referindo-se ao processo de repetição nas neuroses traumáticas, “repetir é procurar ganhar o controle da situação e também preparar o indivíduo para resistir melhor a traumas futuros, dotando-o da capacidade de desenvolver angústia e desta forma estar prevendo quando eles ocorrerem”.
5.      Por que as pulsões de morte são as pulsões por excelência?
As pulsões de morte são as pulsões por excelência por serem elas, energia viva, que sustenta as pulsões de vida.
Embora pareçam concepções opostas, a pulsão de vida e a pulsão de morte estão conectadas, fundidas e onde há pulsão de vida, encontramos, também, a pulsão de morte. A conexão só seria acabada com a morte física do sujeito.
6.      Como articular a pulsão de morte com o ato?
Ato -> Manifestação sem representação.
               
7.      Por que a pulsão é a perversão do instinto?
Porque ela se apoia nas necessidades orgânicas transformando-as.
A pulsão sexual deve ser entendida como o desvio do instinto, e esta dissociação da pulsão sexual com respeito ao instinto é que vai constituir a diferença do sexual entendido como pulsão.
A pulsão é a perversão do instinto por que ela se apoia nas necessidades orgânicas transformando-as.
Conceito de apoio da pulsão sexual nas atividades de auto conservação.
Esta noção aparece ao se referir à atividade auto erótica de chupar o dedo como oriunda da experiência de sugar o seio materno na amamentação: “A satisfação da zona erógena se associa, no primeiro caso, à satisfação da necessidade de nutrição”. Na verdade, o que na tradução brasileira aparece como “associa”, no original alemão aparece como “Anlehnung”, que é o termo utilizado frequentemente por Freud para indicar o conceito de “apoio” ou “anáclise” da pulsão sexual das funções vitais que lhe proporcionam uma fonte, uma direção e um objeto. Assim, as pulsões sexuais só secundariamente tornam-se independentes. A noção de “apoio” dará sustentação à teoria pulsional à medida que entende a pulsão como “desvio” do instinto. O instinto (nutrição) tem seu objeto específico (leite materno). Ao se apoiar no instinto, a pulsão sexual se desvia deste na busca de novos objetos, mudando do seio materno para uma atividade auto erótica (chupar o dedo). É neste momento que podemos notar com clareza este desvio da pulsão sexual do seio materno, onde estava “apoiada” no instinto de nutrição, para o “chupar o dedo” como atividade auto erótica, satisfazendo-se desta forma até a evolução que levará à escolha de objeto. A pulsão sexual se desvia do instinto para se constituir como uma diferença e não para reduzir-se a ele, determinando, assim, uma descontinuidade.
8.      Qual é a diferença entre pulsão, instinto e estímulo?
Há uma distinção entre os termos pulsão e instinto. Pulsão refere-se ao processo dinâmico que consiste em uma pressão ou força (carga energética, fator de motricidade) que faz tender o organismo para um alvo. Instinto seria um esquema de comportamento herdado, próprio de uma espécie animal, que pouco varia de um indivíduo para outro, que se desenrola segundo uma sequência temporal pouco suscetível de alterações, e que parece corresponder a uma finalidade.
  Pulsão
  Constante
  Fonte inesgotável
  Objeto inexistente (objeto A)
  Não é estímulo psíquico
  Não provém do mundo externo, mas do próprio interior do organismo.
  Forçaconstante
  Instinto
  Inato (necessidade fisiológica)
  Existe um objeto específico
  Satisfaz
  Estímulo
  Vem de fora (arco reflexo)
  Pode-se fugir
  Força momentânea de impacto
9.      Por que a satisfação da pulsão é paradoxal?
Porque o objeto da pulsão não existe no mundo. A satisfação é parcial, mas sempre resta uma busca, pois ele busca a satisfação plena.
10.   Como se constitui o inconsciente?
O inconsciente começa a se constituir a partir do encontro do ser vivente com o grande outro.
O inconsciente é o discurso do Outro.
É no encontro com o Outro que advirão as primeiras experiências de satisfação, pondo em marcha as primeiras inscrições psíquicas, formando o inconsciente.
11.   Explique o gráfico da pulsão.
12.   Discorra sobre a báscula do desejo?
13.   O que é o objeto do desejo?
1.       Conceito de pulsão
A pulsão é um conceito limite entre o mental e o somático, ou seja, não está nem no mental e nem no somático. Está entre os dois por que toma apoio corporal e alcança a mente ou o psíquico sob formas de representantes pulsionais. Uma coisa é a pulsão por si só. Outra coisa é como ela se manifesta no aparelho psíquico que é sobre representantes pulsionais.
2.       Elementos da pulsão
        Objeto – Meio pelo qual a pulsão tenta encontrar satisfação. O objeto da pulsão é inexistente, fantasmático. O objeto da pulsão que não tem no nosso mundo é o objeto “a”, o qual está fora do mundo e, no final das contas, não é um objeto, é exatamente um “furo”. Por isso, o objeto da pulsão é o mais variado possível. Pois, a pulsão vai se ligando, errando de objeto em objeto em busca de uma satisfação absoluta. Mas, ela não encontrar a satisfação.
        Pressão – O fator motor da pulsão. É como se fosse um aparelho que estivesse sempre ligado, independente de ter pico de luz ou não, independente de ter que recarregar ou não. Ou seja, tem sempre uma pulsão. A fonte pulsional é inesgotável.
Observações:
        O objetivo da pulsão é tentar alcançar uma satisfação absoluta, mas ela só encontra uma satisfação parcial, ou mesmo paradoxal, que ao mesmo tempo em que mostra que em parte se satisfaz mostra também, por outro lado, que ela não se satisfaz totalmente. Por isso que a pulsão continua a persistir e a insistir por não encontrar uma satisfação absoluta.
        O apoio da pulsão é corporal. Ou seja, a pulsão toma apoio no corpo para chegar lá no aparelho psíquico. A pulsão é a perversão do instinto. Ou seja, ele se apoio no corpo para desnaturalizar o instinto. Apoia no instinto para pervertê-lo e alcançar o aparelho psíquico. Então, é como se a pulsão aproveitasse de uma necessidade biológica, como por exemplo a forme, para obter outro tipo de prazer que não seja apenas uma necessidade orgânica. Para obter uma satisfação oral, uma satisfação sexual. E depois, cada vez mais, a pulsão vai se tornando independente do instinto. Como por exemplo, o fato de utilizarmos a boca para várias outras coisas que não seja apenas para uma necessidade biológica.
3.       Pulsão x Instinto x Estímulo
O instinto tem objeto específico. Por exemplo, para a fome o objeto específico é a alimentação. Uma vez tem objeto específico, eu posso satisfazer o meu instinto. É um comportamento inato. Algumas aves, por exemplo, já nascem com o instinto de migrar em busca do seu alimento.
O estímulo vem de fora, sendo assim, posso ficar livre dele. Da pulsão não posso ficar livre.
Poderia afirmar que a pulsão é um estímulo psíquico? Não. Pois não se pode fugir dele, ela não vem do aparelho psíquico. Na verdade, a pulsão alcança o aparelho psíquico.
Então, poderia afirmar que a pulsão é um estímulo para o psíquico? Ou seja, vem de fora do psíquico e alcança o psíquico? Não. Pois, do estímulo eu posso ficar livre e do estímulo eu não posso ficar livre.
Conclusão: Pulsão NÃO é absolutamente nenhum tipo de estímulo.
4.       1ª dualidade pulsional
Pulsões sexuais x Pulsões do ego (da autoconservação)
As pulsões do ego (da autoconservação) têm como objetivo a conservação do organismo (do indivíduo). Sendo assim, estão a serviço do princípio da realidade.
As pulsões sexuais têm como objetivo obter prazer sexual. Sendo assim, estão a serviço do princípio do prazer.
Nessa primeira dualidade, as pulsões são interdependentes e complementares, pois a pulsão sexual se aproveita dos fins biológicos até para se tornar pulsão.
Quais foram os equívocos dessa primeira dualidade pulsional? As pulsões do ego (da autoconservação) coincidem com os instintos. Instinto é diferente de pulsão. Então, o primeiro equívoco é esse. Depois, Freud falou das pulsões do édipo, por que as pulsões do Édipo está dentro do ego. Mas, logo depois, ele desenvolveria a teoria do narcisismo. Uma pessoa narcisista seria uma pessoa que tem uma pulsão sexual investida no próprio ego. Se as pulsões sexuais estão no ego, segundo o narcisismo, onde estão as pulsões do ego? Aí, Freud cairia num monismo. A dualidade pulsional acabaria dentro de um monismo. Aí, tudo pra Freud seria pulsão sexual. E Freud era acusado de ser pansexualista. Então, esse foi um dos motivos pelo qual ele cria uma segunda dualidade pulsional.
5.       2ª dualidade pulsional
Freud vai constatar que no aparelho psíquico não predomina apenas o princípio do prazer. Existe alguma coisa que está além do princípio do prazer que não é mais prazer, que é excesso de prazer que gera sofrimento. Então, Freud vai constatar isso a partir de praticamente três coisas:
        Dos neuróticos de guerra – São aqueles que têm muitos sonhos traumáticos, ou ainda, eles recordam sempre a cena do trauma sendo que é aquilo que eles mais gostariam de esquecer. Então, Freud começa a se questionar sobre o porquê de no aparelho psíquico ele retorna ao sofrimento. Pois há, aí, uma compulsão à repetição, à recorrência do mesmo. Então, não posso falar que sempre no aparelho psíquico o que predomina é o prazer não, pois tem coisas de sofrimento.
        Jogo Fort-Da do neto, da saída e da presença da mãe. Ele observa que no jogo, que é o barbante preso num carretel, o neto repete muito mais a saída da mãe que o aparecimento. Ou seja, o neto de Freud repete muito mais a cena do sofrimento.
        Uma outra coisa que Freud vai trazer é exatamente a questão da atuação. Freud vai dizer que nem tudo eu recordo. Que o paciente fala, fala, fala... em análise, mas tem certas coisas que não estão na ordem do dizível e que o sujeito coloca na cena analítica não em forma de palavras, mas em forma de ato que é da atuação. Então, ele vai falar que tem alguma coisa que não é da ordem do dizível. É da ordem do indizível. E a partir daí, então, ele cria a segunda dualidade pulsional.
A 2ª dualidade pulsional é Pulsão de Vida x Pulsão de Morte.
O que caracteriza as pulsões de vida é a energia ligada a representantes, ou seja, investimento. Sendo uma energia ligada a representantes, o registro que tem primazia é o do simbólico. Ela promove união, faz ligações.
As pulsões de morte são energia livre, caótica, uma dispersão pulsional que promove desuniões, furos e desligamentos. Há a primazia do real. Real no sentido que está além do simbólico, que é de um campo inominável, fora do registro do simbólico. No simbólico, podemos pensar na cadeia de significantes (energia ligada a representantes). Quando desenhamos a cadeia de significantes, um significante indo em direção ao outro, entre o significantes não tem um intervalo? Então, a falta está presente no simbólico. Agora, no real, a falta falta. Exatamente onde não tem significantes para circunscrever a falta.
Quem que rege as pulsões de vida? O princípio do prazer.
Quem que rege as pulsões de morte? Além do princípio do prazer.
Nós podemos pensar essa dualidade pulsional como interdependentes e complementares. Não podemos pensar que as pulsões de vida e as pulsões de morte são dois tipos de pulsão, mas que são duas formas de presenteficar. Enquanto uma presentifica fazendo ligações, a outravai fazendo furo, ou seja, são duas formas da pulsão se presentificar. Dependendo da forma é pulsão de morte, dependendo é pulsão de vida. Lembre-se do exemplo do espaço cósmico. Tendo um espaço cósmico completamente sem nada, eu vou e ligo um holofote nele, mas, como ele não tem objeto nenhum, algo no espaço cósmico será visto? Não. Pois não tem nenhum objeto nem pra refletir a luz. Mas, a energia da luz está ali. Agora, se jogamos um objeto no espaço cósmico, a luz refletida no objeto será vista. Quando no espaço cósmico só tinha a luz, poderíamos pensar que não havia nada, pois nem a luz era visível, pois não tinha objeto para refletir. Neste caso, podemos pensar na pulsão de morte. Mas, quando aparece um objeto para refletir, a energia se liga ao representante tornando-se pulsão de vida. Então, são duas formas de presentificar a mesma pulsão... de formas diferentes. É como se pudéssemos pensar... figura e fundo.
Aquilo que existe pra psicanálise é do mundo simbólico. Aquilo que está fora da existência, é do real. Por exemplo, o objeto “a” existe, ou seja, é do real.
7.       Elaborar  Transferência (Froid + última aula)
Como que Freud constrói a psicanálise? A hipnose ajuda a provar que as neuroses têm origem psicogênica. Mas, ao mesmo tempo ela serve de tratamento? Não. O que Freud constata? Ele constata exatamente que... ele começa a criar a psicanálise escutando as próprias histéricas. Então, há uma primazia da clínica em relação à teoria. É a partir da clínica que Freud vai construir a teoria psicanalítica. Também constatou que a hipnose, pelo fato de levantar o recalque, depois que o paciente sai da fase da hipnose, o recalque volta e com ele os sintomas. Então Freud abandona a hipnose e vai pra o tipo de tratamento chamado associação livre, pois a associação livre não elimina a resistência. Na associação livre, o sujeito tem que vencer a resistência. Isso se chama elaborar.
Elaborar – Tentar dizer até chegar naquilo que é impossível de dizer. Seria, exatamente, tocar no campo do real, nesse campo que é do dizível. Por quê? Quando tocamos nesse campo do real e do dizível, isso promove uma retificação subjetiva, ou seja, uma mudança do sujeito.
Transferência – Repetir para o analista esse clichê estereotipado, essas minhas relações objetais. Então, eu transfiro pra pessoa do analista como se ele fosse... paterno, materno, fraterno. Uma análise ocorre a partir de uma transferência e apesar da transferência. O que significa isso? Quando chega no real no campo do dizível, há muito desprazer e é onde falta palavra. Então, muitas vezes, o sujeito quando o sujeito está quase chegando pra ultrapassar a resistência, muitas vezes ele sai da análise por causa disso. Então a análise ocorre a partir da transferência apesar da transferência. Por que transferência também é resistência. Apesar da transferência, por que não transferimos apenas o que dizemos, transferimos também um campo que é indizível, que é do real. E isso causa desprazer no sujeito.
Elaborar é ultrapassar a resistência.

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