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Princípios gerais de ação dos fármacos Profª Msc. Ana Luíza Martin Cap.02 - Dale Introdução + Componentes macromoleculares do organismo Mudanças bioquímicas e fisiológicas EFEITO 2 Ligação fármaco-célula Interação química entre fármaco e tecido Especificidade Afinidade Proximidade do fármaco com os constituintes celulares Um fármaco não agirá, a menos que esteja ligado Alvos farmacológicos Alvos protéicos Receptores Enzimas Moléculas carreadoras Canais iônicos Receptores Farmacológicos Alvo farmacológico X Receptor Receptor: é uma unidade macromolecular sintetizada pelo organismo na qual se destina a ligação de substâncias endógenas , mas também pode se ligar a substância exógenas (estrutura quimica semelhante) e promover uma alteração biológica Sistema chave de comunicação química Interação fármaco-receptor A ocupação de um receptor por uma fármaco Ativação Presença de resposta tecidual Agonista Não ativação Não gera resposta tecidual Antagonista Agonista pleno Agonista parcial Agonista inverso Antagonista 7 Interação fármaco-receptor Resposta Não Resposta Ligante primário Agonista Antagonista Afinidade Eficácia Noradrenalina Dopamina 0 Resposta (%) Concentração Agonista 100 10 1 Quanto maior a afinidade, menor a dose utilizada Quanto maior afinidade, maior POTÊNCIA Menor Potência Maior Potência Resposta (%) Concentração Agonista 100 10 1 Fármaco A Fármaco B Fármaco C Qual o mais potente??? A Qual o mais eficaz??? A e B % de supressão da tosse 0 Dose de codeina (mg/Kg) 10 30 50 60 70 80 40 20 90 100 100 75 25 50 DE50 % de sedação DT50 IT = DT50 DE50 Ex.: DE50 = 42 IT = 63/42 = 1,5 DT50 = 63 11 Agonista 1 Resposta (%) 0 25 50 75 100 [AGONISTA] Agonista 2 CE50 CE50 AGONISTA MAIS POTENTE (MAIOR AFINIDADE) AGONISTA MENOS POTENTE (MENOR AFINIDADE) 12 O efeito de um fármaco é proporcional a quantidade de receptores ocupados por ele Interação fármaco-receptor Curva dose-resposta Emáx CE50 Receptores de Reserva % de diminuição do núm. de convulsões Conc de agonistas do receptor GABA % de aumento do núm. de convulsões 0 100 100 A B C Agonista Antagonista Agonista Parcial Alta eficácia Sem eficácia Baixa eficácia Resposta Máxima (1) Sem Resposta (0) Resposta sub-máxima Agonista Inverso Eficácia Negativa Resposta negativa (-1) Resposta entre (0 e 1) Resposta inversa 15 Antagonismo farmacológico Antagonismo Químico Farmacocinético Por bloqueio de receptor Competitivo e não competitivo Fisiológico Antagonismo farmacológico Químico Duas substâncias se combinam em solução Efeito do fármaco ativo é perdido Ex: Tetraciclina com leite Ex: Dimercaprol com metais pesados Antagonismo farmacológico Frmacocinético Substância (“antagonista”) reduz a [fármaco ativo] em seu sítio de ação Velocidade de absorção reduzida Atropina Adrenalina X anestésicos Velocidade de degradação aumentada Varfarina X Fenobarbital Velocidade de excreção aumentada Mudança do pH da urina Antagonismo farmacológico Por bloqueio de receptor Competitivo (Reversível ou irreversível) O aumento da [agonista] aumenta a velocidade de dissociação do complexo REC+ANTA Antagonismo farmacológico Por bloqueio de receptor Não-competitivo Bloqueia em algum ponto a cadeia de eventos que leva a reposta do agonista Verapamil Impede o infuxo de Ca++ Bloqueia a ação de contratora de outros fármacos Ligação do antagonista nem outro sítio “esterásico” Diminuição da resposta máxima Resposta (%) Concentração Agonista 100 10 1 Agonista Agonista + Antagonista Irreversível Resposta (%) Concentração Agonista 100 10 1 Agonista Agonista + Antagonista reversível Antagonismo farmacológico Fisiológico Duas substâncias produzem efeitos fisiológicos opostos Histamina X Omeprazol Adrenalina Acetilcolina Taquicardia Bradicardia Taquifilaxia Efeito diminuido com a administração repetida Dessensibilização Poucos minutos Tolerância Dias ou semanas Resistência Perda da eficácia (ATB) Dessensibilização Alteração nos receptores Se liga no receptor, mas não ativa a cascata Perda de receptores Redução no número (endocitose) Depleção nos mediadores Anfetaminas Aumento da degradação de um fármaco Tolerância Adaptação fisiológica Diminuição do efeito adverso Aspectos moleculares Alvos para ação de fármacos Cap. 3 – Rang Dale Alvos para ação de fármaco Tipos de receptores 28 Canais iônicos Canais iônicos (não receptores) Cátions e Ânions Receptores acoplados à proteína G Alvos da Proteína G Segundos mensageiros Adenilato –ciclase Formação de AMPc Fosfolipase C Formação de IP3 e DAG Canais iônicos Cálcio e potássio Adenilil ciclase/AMPc AMPc Formado apartir do ATP dentro da célula Inativado por uma família de enzimas: fosfodiesterases Estimulatória ou inibitória Ativação de Proteínas quinases Divisão e diferenciação celular Transporte de íons Lipólise Metabolismo da glicose Fosfolipase C Fosfatidilinositol 4,5 difostato (PIP2) Clivado em diacilglicerol (DAG) e trifosfato inositol (IP3) DAG (membrana): Ativa proteína quinase C (PKC) IP3 (citosol): Libera cálcio intracelular Proteina Gq Receptores ligados à quinase Receptores tirosina quinase Fator de crescimento, insulina Serina/treonina quinase Fator de transformação de crescimento Receptores de citocinas Ativa a Jak Acoplados à guanilil ciclase Receptor para “peptideo natriuretico atrial” Receptores ligados à quinase Receptores ligados à quinase Receptores nucleares Receptor encontra-se no citosol
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