Buscar

Evasão Escolar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DE UNAI – FACTU
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO – ISE
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Trabalho de Introdução do Ensino Superior
Evasão Escolar
 
Professora: Lidiane Campos
Nomes: Ana Flavia, Bruna, Keriman, Gabriela, Poliana, Jonathan, Viviane
O que é Evasão Escolar?
Evasão escolar é o que ocorre quando um aluno deixa de freqüentar a escola e fica caracterizado o abandono escolar, e historicamente é um dos tópicos que faz parte dos debates e análises sobre a educação pública. Vários fatores podem ocasionar a evasão escolar. Dentre eles, ensino mal aplicado por meio de metodologias inadequadas, professores mal-preparados, problemas sociais, descaso por parte do governo. O debate sobre a origem do problema varia conforme o ponto de vista dos debatedores. Pode partir tanto do papel da família quanto do Estado e da escola em relação à vida escolar da criança, ou também das elites dominantes, sejam elas econômicas, religiosas, ou da outra espécie.
De acordo com os educadores, o resultado do que a falta do ensino e de oportunidade fazem com alguns cidadãos pode ser visto pela pobreza e pelo aumento da violência, problemas que também estão relacionados à educação.
Como e quando a escola deve encaminhar ao Conselho Tutelar    
A escola deve procurar meios pedagógicos ou que conste em seu regimento interno, abordar esta família do aluno infrequente e procurar solucionar o problema, estas tentativas dever ser registradas e anexadas nas fichas individuais dos alunos onde fica registrado todo seu histórico escolar, caso não surta efeito a escola informará o conselho tutelar com os dados completo do aluno, como nome do aluno, serie, nome dos pais, quantidade de faltas endereço atual e o principal a descrição das tentativas assim como copia dos comunicados aos pais, só assim o conselho tutelar passará a exercer suas atribuições, pois dará continuidade no resgate do aluno em evasão e não iniciará o processo
Como combater o abandono e a evasão escolar
O problema do abandono dos estudos e da evasão preocupa os educadores e responsáveis pelas políticas públicas. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a evasão atinge 6,9% no Ensino Fundamental e 10% no Ensino Médio (3,2 milhões de crianças e jovens, segundo dados de 2005). São mais 2,9 milhões (dados de 2007) que abandonam as aulas num ano e retornam no seguinte, engrossando outro índice preocupante: o da distorção idade e série. 
Há muitos motivos que levam o aluno a deixar de estudar - a necessidade de entrar no mercado de trabalho, a falta de interesse pela escola, dificuldades de aprendizado que podem acontecer no percurso escolar, doenças crônicas, deficiências no transporte escolar, falta de incentivo dos pais, mudanças de endereço e outros. Para serem minimizados, alguns desses problemas dependem de ações do poder público. Outros, contudo, podem ser solucionados com iniciativas tomadas ao longo do ano pelos gestores escolares e suas equipes, que têm a responsabilidade de assegurar as condições de ensino e aprendizagem - o que, obviamente, se perde quando a criança não vai à aula. 
Além disso, como diz Maria Maura Gomes Barbosa, coordenadora pedagógica do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária (Cedac) e consultora de NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR, "o acompanhamento da freqüência é necessário para que a escola possa atender com qualidade e equidade, planejar e organizar a formação e a atribuição das classes e organize as salas e para que o gestor tenha elementos para analisar adequadamente o movimento na instituição e o andamento do processo de ensino e aprendizagem dos alunos".
Também pode ser levado em consideração o impacto que o abandono e a evasão certamente provocam no orçamento de uma rede, já que a distribuição dos investimentos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) é feita de acordo com o número de alunos que efetivamente estão matriculados e freqüentam a escola. 
O controle das ausências dos alunos gera benefícios muito além dos recursos financeiros às redes de Ensino. Isso porque, quando cada diretor age em sua escola e, depois, compartilha dados de evasão e abandono com os demais diretores, é possível tomar providências em conjunto. De acordo com Maura, "é preciso cuidar para que as medidas não sejam personalizadas e que os gestores contem com a orientação da Secretaria de Educação para atuar em rede".
 Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB9394/96) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), um número elevado de faltas sem justificativa a evasão escolar ferem os direitos das crianças e dos adolescentes. Nesse sentido, cabe a instituição escolar valer-se de todos os recursos dos quais disponha para garantir a permanência dos alunos na escola. Prevê ainda a legislação que esgotados os recursos da escola, a mesma deve informar o Conselho Tutelar do Município sobre os casos de faltas excessivas não justificadas e de evasão escolar, para que o Conselho tome as medidas cabíveis.
A intervenção do conselho Tutelar 
O conselho Tutelar corresponde ao controle externo da Escola quanto á manutenção do aluno no referido estabelecimento de ensino. Este controle não envolve a atuação da escola e sim o aluno evadido ou infrequente e seus pais ou responsáveis. Por isso, sua intervenção é supletiva, somente ocorrendo após a escola ter esgotado os recursos para a manutenção do aluno. Está amparada nos artigos 56, II e 136, I e II do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Com relação aos alunos evadidos ou infrequentes, as medidas de proteção que o Conselho Tutelar poderá tomar estão especificadas no artigo 101, I a VII do Estatuto da Criança e do Adolescente, sendo as seguintes: 
I – encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;
II – orientação, apoio e acompanhamento temporários ;
III – matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental 
IV – inclusão em programa comunitário ou oficial de auxilio á família, á criança e ao adolescente;
V – requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial.
VI – inclusão em programa oficial ou comunitário de auxilio, orientação e tratamento a alcoólotras e toxicômanos;
VII – abrigo em entidade
Quanto aos pais ou responsáveis as medidas aplicadas pelo Conselho Tutelar estão previstas no artigo 129, I a VII do Estatuto da Criança e do Adolescente, e são as seguintes:
I – encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção á família 
II – inclusão em programa oficial ou comunitário de auxilio, orientação e tratamento a alcoólotras e toxicômanos.
III – encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico;
IV – encaminhamento a cursos ou programas de orientação;
V – obrigação de matricular o filho ou pupilo e acompanhar sua frequência e aproveitamento escolar;
VI – obrigação de encaminhar a criança ou adolescente a tratamento especializado;
VII –advertência.
Pode ainda representar ao Ministério Público, para eventual propositura de ação civil publica, quando o problema é relativo á escola (art. 208, paragrafo único do ECA).
A intervenção do Ministério Público e Judiciário
Uma vez esgotada a intervenção do Conselho Tutelar sem sucesso quanto ao retorno do aluno evadido, deve o mesmo comunicar o fato ao Ministério Público ou Autoridade Judiciária. (art. 136, III ¨b¨e IV do ECA).
A intervenção, neste caso, é mais ampla podendo ser aplicada a criança ou adolescente qualquer uma das medidas de proteção (art.101) bem como as medidas pertinentes aos pais ou responsáveis (art. 129) ou seja, além daquelas que o Conselho Tutelar aplica, ainda pode ocorrer a colocação da criança ou adolescente em família substituta (art.101, VII), a perda da guarda, destituição da tutela e a suspensão ou destituição do pátrio poder (art. 129, VII, IX e X).
Essas últimas medidas são medidasdrásticas, mas têm previsão legal posto que o legislador menorista apontou como um dos deveres dos pais a educação dos filhos (art. 22 e 55 do ECA). Não cumprido tal deve ser suspenso ou destituído do pátrio poder ( art. 24 do ECA).
Também pode ser processo criminalmente pela infração ao artigo 246 do Código Penal, que trata do abandono intelectual. Esta abandono intelectual refere-se á instrução primária , só os pais respondem (ficando de fora os responsáveis – guardiães, tutores, padrastos, madrastas, etc.), sendo que esta obrigação decorre do pátrio poder (art.22) e da obrigação que a lei lhe impõe quanto á necessidade de matricular o filho na escola (art.55).
Os pais ou responsáveis também poderão responder por infração administrativa prevista no ECA (art. 249), quanto ao fato de descumprir, dolosa ou culposamente, os deveres inerentes ao pátrio poder, ou decorrente da tutela ou guarda, bem como determinação da Autoridade Judiciária ou do Conselho Tutelar. Neste caso estão sujeitos a uma multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.
Quando a educação passa a ser analisada com base no ideário da lei, contata-se que há uma grande distância em relação a realidade. De um lado a lei, estabelecendo: toda criança na escola; educação direito de todos e dever do Estado e da Família; direito fundamental a ser assegurado com prioridade absoluta á criança e ao adolescente; direito público subjetivo. De outro lado, a realidade que conduz á lógica da exclusão. Desigualdades dramáticas; politicas públicas direcionadas a conveniências e quase que de forma programada.
Diante deste quadro, fica patente a necessidade do comprometimento de todos aqueles que estão ligados á educação, para encurtar a distância entre o que diz a lei e a realidade, sendo uma das frentes de ação, o combate á evasão escolar, a fim de garantir a formação do cidadão e sua inserção na sociedade, de modo a contribuir para a sua transformação. 
Escola, família, comunidade, sociedade em geral e Poder Público são co-responsáveis pela formação educacional da criança e do adolescente, sento certo que a evasão escolar constitui uma negação desta formação. O princípio da prioridade absoluta, constitucionalmente garantido quanto á educação, somente será cumprido, quando o problema da evasão escolar for enfrentado de forma articulada, com vista a sua gradual redução.
São varias as mais diversas as as causas da evasão escolar ou infrequência . No entanto, levando-se em considerações fatores determinantes da ocorrência do fenômeno, pode-se classificá-las , agrupando-as, da seguinte maneira:
Escola: não atrativa, autoritária, professores despreparados insuficiente , ausência de motivação, etc.
aluno : desinteressado, indisciplinado, com problema de saúde e,gravidez, etc.
pais/responsável: não cumprimento do pátrio poder, desinteresse em relação ao destino dos filhos, etc.
social : trabalho com incompatibilidade de horário para os estudos, agressão entre os alunos, violência em relação a gangues, etc.
Estas causas, como já afirmado, são concorrentes e não exclusivas, ou seja , a evasão escolar se verifica em razão da somatória de vários fatores e não necessariamente de um especificante . detectar o problema e enfrentá-lo é a melhor maneira para proporcionar o retorno efetivo do aluno á escola.
Este trabalho torna-se complexo, posto que para detectar tais causas, há diversos interesses que camuflam a real situação a ser enfrentada. Com efeito, ao colher informações juntos aos professores e\0u diretores, muitos apontarão como causa da evasão as questões envolvendo aos alunos. Estes por sua vez, apontam como motivo a própria escola, quando não os professores diretamente, entre outras causas .há uma troca de “acusação’’ , quanto aos motivos determinantes da evasão. O importante é diagnosticar o problema para buscar a solução, já que para cada situação levantada existira um caminho a ser trilhado.
Formas de intervenção
Como afirmado, dependendo de cada uma das situações detectadas, ocorrera a intervenção daquelas pessoas e instituições que estão diretamente obrigadas com a educação, por força da Constituição e do Estatuto da Criança e do Adolescente, sendo que atuarão dentro dos limites de sua competência e atribuição, utilizando-se de todos os recursos disponíveis.
Escola
Quando a evasão dos alunos ocorre em razão da escola (incluindo parte pedagógica, pessoal e material),devem atuar diretamente para , solucionar o problema, a própria Escola, a Diretoria de Ensino (estado) e Secretaria de Educação (no âmbito municipal), visando a melhoria do ensino, para torná-lo mais atraente ao aluno evadido.
Indiretamente, atuam os Conselhos Municipais e Estaduais da Educação, da Criança e do Adolescente e as Universidades, estabelecendo uma política de melhoria do ensino e criando alternativas para o problema, com vistas a uma escola democrática, emancipadora, autônoma e de qualidade.
Aluno
Quando o problema da evasão estiver centrado no comportamento do próprio aluno, a intervenção direta deve ocorrer na (e pela) família, escola, conselho tutelar, ministério publico e poder judiciário. A atuação da família e da escola é a mais ampla,sendo que os demais atuam com base no que diz a legislação menorista (ECA) ou da educação (LDB).
Indiretamente, atuam o Conselho Municipal da Criança e do Adolescente, secretaria de assistência social e saúde dentro das políticas publicas que visem o regresso do aluno, incluindo programas específicos para a área (ex: reforço escolar, bolsa escola, etc.).
Pais/ responsável
No caso do aluno deixar de frequentar a escola, em razão do comportamento dos pais ou responsáveis, a intervenção ocorrerá diretamente pela Escola, Conselho Tutelar , Ministério Público e poder judiciário.
Indiretamente, atuam as Secretarias de Assistência Social e Saúde.
Por fim, quando se constata que a evasão escolar se verifica questão social, como trabalho, falta de transporte, medo de violência, etc., devem atuar diretamente para solucionar o problema a Família, Escola, Conselho Tutelar, Ministério Público e Poder Judiciário. Indiretamente as secretarias de assistência social, policias militar e civil.
No município de Unaí não há índice determinado nos últimos anos pois, de um tempo para cá teve grande avanço na escolaridade.
Na escola o professor passa a notificação para a secretária da escola, a secretária da escola tem o dever de informar a secretária de educação que procura saber o motivo de tantas faltas a criança ou adolescente tem ,uma vez que a evasão escolar é um problema que deve ser apontado como responsáveis a secretaria de educação, família , sociedade e poder público.
A secretaria de educação tem como obrigação; primeiro passo é procurar os pais para saber o motivo de tantas faltas, conforme informação já encaminha o caso para o conselho Tutelar.
O Conselho Tutelar envolve o aluno evadido ou infrequente e seus pais ou responsáveis, por isso a intervenção é supletiva. Esta lei esta amparada nos artigos 56 II e 136, I e II do Estatuto da Criança e do Adolescente se a evasão for por motivo familiares ou escolar Conselho Tutelar e Ministério Público e poder Judiciário indiretamente as secretárias de assistência Social e Policias Militares e Civil.
Nas faculdades os principais motivos de evasão é ;
Desinteresse aos cursos;
Mudança de cidade;
Questão financeira.
 Fontes:
BRASIL, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira. Sinopse Estatística da Educação Básica 2007. Acesso em 14 set. 2009. Disponível em: <http://www.inep.gov.br/>
BRASIL. Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da República.
BRASIL, O Estatuto da Criança e do Adolescente.  Lei nº. 8069, de 13 de julho de 1990.
FONTE:www.pt.wikipedia.org
FONTE:
www.ecaeconselhotutelar.blogspot.com.br
LOPES, Mauricio Antônio Ribeiro . Comentários á lei de Diretrizes e Bases da educação. São Paulo: Editora Revista dosTribunais 1999.
ROCHA, Simone Mariano. FICAI – Um instrumento de rede de atenção pela inclusão escolar. In: BRANCHER, Leoberto Narciso (organizador). O direito é aprender.
BRASÍLIA: Fundescola/Projeto Nordeste 1999.
----------- Compromisso com a inclusão escolar. Disponível na Internet no site do Centro de Apoio das Promotorias da Infância e da Juventude do Ministério Público do Rio Grande do Sul – via www.mp.rs.gov.br/cao. Junho/2000.
KOZEN, Afonso Armado. Direito a educação escolar. Disponível na Internet no site do Centro de apoio das Promotorias da Infância e da Juventude do Ministério Público do Rio Grande do Sul- via www.mp.rs.gov.br/cao Junho/2000.

Outros materiais