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Aula 8 -Plano Nacional de Educação (Final)

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PLANO NACIONAL 
DE EDUCAÇÃO
Disciplina: Estrutura e Funcionamento do Ensino
Professora: Adriana Gera
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HISTÓRICO
1932: Manifesto dos Pioneiros da Educação que recomendava a necessidade de elaborar um plano amplo e unitário para promover a reconstrução da educação no país.
1962: após a primeira LDB, foi elaborado pelo MEC e aprovado pelo Conselho Federal de Educação o primeiro Plano Nacional de Educação, que estabelecia objetivos e metas para um período de oito anos. 
1965: este plano passou por uma revisão, quando se estabeleceram normas descentralizadoras visando à elaboração de planos estaduais.
1966: O Plano Nacional passou por outra revisão (Plano Complementar de Educação) que introduziu importantes alterações na distribuição dos recursos federais, beneficiando a implantação de ginásios orientados para o trabalho e o atendimento de analfabetos com mais de dez anos.
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art. 214 da Constituição/88 expressa o desejo da nação brasileira de um Plano Nacional de Educação que leve à erradicação do analfabetismo, à universalização do atendimento escolar, à melhoria da qualidade do ensino, à formação para o trabalho e à promoção humanística, científica e tecnológica do país.
1990: conferência Mundial de Educação para Todos na Tailândia e decidiu-se que os países com maior número de analfabetos e maiores déficits no atendimento da escolaridade obrigatória elaborariam planos decenais de educação para todos.
Nos anos de 1993 e 1994, o MEC liderou a elaboração do Plano Decenal de Educação, começando dos planos municipais até chegar no nacional.
1996: é aprovado a nova LDB que era considerada a condição prévia para elaborar o Plano Nacional de Educação.
O artigo 87 da LDB/96 prevê a criação de um Plano Nacional de Educação.
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Foram apresentados ao legislativo dois projetos de lei propondo um Plano Nacional de Educação.
Projeto de Lei apresentado pelo deputado Ivan Valente
Projeto de Lei nº 4.155/98
Foi elaborado coletivamente por educadores, profissionais da educação, estudantes, pais de alunos etc., nos I e II Congressos Nacionais de Educação (CONEDS) e ficou conhecido como PNE da Sociedade Brasileira.
Projeto de Lei apresentado pelo MEC
Projeto de Lei nº 4.173/98
É enviado para a Câmara 1 dia depois do PNE da Sociedade Brasileira.
Várias entidades foram consultadas pelo MEC, destacando-se o Conselho Nacional de Secretários de Educação - CONSED e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação - UNDIME.
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PNE da Sociedade Brasileira X PNE do MEC
As duas propostas materializavam duas perspectivas opostas de política educacional.
O PNE da Sociedade Brasileira reivindicava o fortalecimento da escola pública e a plena democratização da gestão educacional com o intuito de universalizar a educação básica. 
Para isso era necessário traçar objetivos, metas e meios audaciosos, incluindo a ampliação do gasto público total para a manutenção e o desenvolvimento do ensino público de menos de 4% do PIB nos anos 1990 para 10% do PIB, ao fim dos 10 anos do PNE).
O PNE do governo insistia na permanência da atual política educacional e nos seus dois pilares fundamentais: máxima centralização, particularmente na esfera federal, da formulação e da gestão política educacional, com o progressivo abandono, pelo Estado, das tarefas de manter e desenvolver o ensino, transferindo-as, sempre que possível, para a sociedade.
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Foi indicado como relator o deputado Nelson Marchezan.
O texto final do PNE simula o diálogo com as teses geradas pela mobilização social (sobretudo no diagnóstico da situação educacional), mas adota a política do Governo FHC nas diretrizes, nos objetivos e nas metas que são os aspectos que, de fato, possuem relevância estratégica num Plano.
Lei nº 10.172 foi aprovado em 9 de janeiro de 2001.

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