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100 perguntas sobre salário-maternidade

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Prof. Cecilia Menezes, em 15/06/2014 
 
100 perguntas sobre salário-maternidade 
 
1 – Em que situações é devido o salário-maternidade? 
R: Em caso de parto antecipado ou não, de aborto não criminoso (aborto espontâneo), de 
adoção ou de guarda judicial para fins de adoção. 
2 – O que significa parto antecipado? 
R.: É aquele que ocorre a partir da 23ª semana (6º mês) de gestação. 
3 – Em caso de natimorto, é garantido o salário-maternidade? 
R.: Sim, será pago o salário-maternidade para o período de 120 dias. 
4 – Quem tem direito ao salário-maternidade? 
R.: Seguradas da previdência social e, a partir de outubro de 2013 (lei nº 12.873, de 24 de 
outubro de 2013), também os segurados têm direito ao salário-maternidade. Lembrar que, 
para algumas categorias de segurados, deve ser comprovada a carência. 
5 – Em que situações os segurados têm direito ao salário-maternidade? 
R.: Em caso de adoção ou de guarda para fins de adoção (artigo 71-A da Lei nº 8.213/91) e 
quando do falecimento de cônjuge ou companheiro(a) que vinha recebendo o salário-
maternidade (artigo 71-B da Lei nº 8.213/91). 
6 – Aposentados têm direito ao salário-maternidade? 
R.: Sim, aposentado (a) que retorna à atividade tem direito ao salário-maternidade. 
7 – Todo segurado ou segurada tem direito ao salário-maternidade na ocorrência de 
parto, aborto não criminoso e adoção? 
R.: Sim, desde que cumprida a carência quando exigida em lei. 
8 – Qual a carência exigida por lei para ter direito ao salário-maternidade? 
R.: Para empregado, avulso e empregado doméstico, a carência é dispensada. Para 
contribuintes individuais e facultativos, deve ser comprovada a carência de 10 contribuições e, 
para o segurado especial, de 10 meses de atividade rural. 
9 – Quando exigida carência de 10 contribuições ou de 10 meses de atividade rural, ela 
pode ser reduzida? 
R.: Sim, a carência pode ser reduzida em caso de parto antecipado. Nesse caso, o período de 
carência será reduzido em número de contribuições equivalente ao número de meses em que 
o parto foi antecipado (art. 25, parágrafo único, da Lei nº 8.213/91) 
 
 
 
Prof. Cecilia Menezes, em 15/06/2014 
 
10 – No artigo 39, parágrafo único, da Lei nº 8.212/1991, existe a previsão de uma 
carência de 12 meses de comprovada atividade rural para que a segurada especial tenha 
direito ao benefício. Afinal, a carência exigida da segurada especial é de 10 ou 12 
meses? 
R.: A partir da Lei nº 9876/99, a carência para a segurada especial obter o salário-maternidade 
passou a ser de 10 meses. Veja a seguir os esclarecimentos contidos no artigo 297 da 
Instrução Normativa INSS/PRES nº 45/2010: 
Art. 297. O direito ao salário-maternidade para a segurada especial foi outorgado pela Lei nº 
8.861, de 25 de março de 1994, sendo devido o benefício a partir de 28 de março de 1994, 
conforme segue: 
I - até 28 de novembro de 1999, véspera da Lei nº 9.876, de 1999, para fazer jus ao benefício 
era obrigatória a comprovação de atividade rural, ainda que de forma descontínua, nos doze 
meses imediatamente anteriores ao parto; e 
II - a partir de 29 de novembro de 1999, data da publicação da Lei nº 9.876, de 1999, o período 
de carência a ser comprovado pela segurada especial foi reduzido de doze meses para dez 
meses imediatamente anteriores à data do parto, mesmo que de forma descontínua. 
11 – Como se conta a carência para a segurada especial: do parto ou do requerimento do 
salário-maternidade? 
R.: A partir do que ocorrer primeiro. Será devido o salário-maternidade à segurada especial, 
desde que comprove o exercício de atividade rural nos últimos dez meses imediatamente 
anteriores à data do parto ou do requerimento do benefício, quando requerido antes do 
parto, mesmo que de forma descontínua. Aplica-se a redução da carência em caso de parto 
antecipado. 
12 – Existe alguma categoria de segurado que não tenha direito ao salário-maternidade? 
R.: Todas as categorias de segurado têm direito ao salário-maternidade. Seguradas especiais 
passaram a ter direito a partir da Lei nº 8.861/1994. Contribuintes individuais e facultativas 
passaram a ter esse direito a partir da Lei nº 9.876/99. 
13 – O salário-maternidade somente foi pago a contribuintes individuais e facultativas 
em caso de parto ocorrido após a publicação da Lei nº 9.876/99? Se uma contribuinte 
individual ou facultativa teve filho logo antes da Lei nº 9.876/99 ser publicada, não teve 
direito ao salário-maternidade? 
R.: Ainda que a contribuinte individual e a facultativa somente passassem a ter direito ao 
salário-maternidade em 29 de novembro de 1999, data da publicação da Lei nº 9.876, de 1999, 
mesmo no caso de parto ocorrido até o dia 28 de novembro de 1999, véspera da publicação da 
lei, foi-lhes assegurado o salário-maternidade. O benefício foi pago proporcionalmente aos 
dias que faltassem para completar cento e vinte dias de afastamento após 29 de novembro de 
1999 às seguradas que já tivessem cumprido a carência exigida. 
Por exemplo, se uma contribuinte individual teve bebê no dia 19 de novembro de 1999, ela vai 
receber 110 dias de salário-maternidade (120 – 10 dias anteriores à publicação da lei). 
 
 
Prof. Cecilia Menezes, em 15/06/2014 
 
14 – A partir de quando as mães adotantes, seguradas da previdência social, passaram a 
ter direito ao salário-maternidade? 
R.: A partir da publicação da Lei nº 10.421, de 15 de abril de 2002, que estendeu à mãe adotiva 
o direito à licença-maternidade (CLT) e ao salário-maternidade. 
15 – A partir de quando os pais adotantes, segurados da previdência social, passaram a 
ter direito ao salário-maternidade? 
R.: A partir da publicação da Lei nº 12.873, de 24 de outubro de 2013. (DOU de 25/10/2013) 
16 – Seguradas que param de trabalhar (ou facultativas que param de contribuir) têm 
direito ao salário-maternidade? 
R.: Sim, desde que o parto antecipado ou não, o aborto espontâneo ou a adoção ocorram 
dentro do período de manutenção da qualidade de segurado (período de graça). 
De acordo com o artigo 296 da Instrução Normativa INSS/PRES nº 45/2010, o salário-
maternidade será devido à segurada desempregada, para a que cessou as contribuições e 
para a segurada especial, desde que o fato gerador do direito tenha ocorrido durante o período 
de graça, para evento ocorrido em data igual ou posterior a 14 de junho de 2007, data da 
publicação do Decreto nº 6.122, de 2007. 
17 – Qual a carência exigida para que a segurada em período de graça receba o salário-
maternidade? 
R.: A carência exigida é a mesma prevista para a categoria em que se enquadrava 
anteriormente ao período de graça (art. 146, § 1º, e art. 152, II, da Instrução Normativa 
INSS/PRES nº 45/2010). 
18 – Empregada gestante, demitida sem justa causa, tem direito a salário-maternidade? 
R.: Não caberá ao INSS a responsabilidade pelo pagamento de salário-maternidade para a 
segurada empregada, nos casos de dispensa sem justa causa, quando esta se der durante a 
gestação. Cabe ao empregador indenizar a empregada estável. 
19 – Qual o período de recebimento do salário-maternidade em caso de parto antecipado 
ou não? 
R.: 120 dias, com início entre vinte e oito dias antes do parto e término noventa e um dias 
depois dele, considerando, inclusive, o dia do parto. 
20 – O período de 120 dias do salário-maternidade em razão do parto pode ser 
estendido? 
R.: Sim, em casos excepcionais, os períodos de repouso anterior e posterior ao parto podem 
ser aumentados de mais duas semanas, mediante atestado médico específico. 
21 – Segurada em período de manutenção da qualidade também tem direito à 
prorrogação do período de 120 dias? 
R.: Para a segurada em prazo de manutenção da qualidade de segurado, fica asseguradoo 
direito à prorrogação de 2 semanas somente para repouso posterior ao parto (art. 294, § 7º, 
Instrução Normativa INSS/PRES nº 45/2010). 
Prof. Cecilia Menezes, em 15/06/2014 
 
22 - Qual o período de recebimento do salário-maternidade em caso de aborto não 
criminoso (aborto espontâneo)? 
R.: Em caso de aborto não-criminoso, comprovado mediante atestado médico com informação 
do CID específico, a segurada terá direito ao salário-maternidade correspondente a duas 
semanas. 
23 – Qual o período de recebimento do salário-maternidade em caso de parto com 
natimorto (a partir da 23ª semana)? 
R.: 120 dias 
24 - Qual o período de recebimento do salário-maternidade em caso de adoção? É 
determinado pela idade da criança? 
R.: 120 dias. Não, independe da idade da criança. 
25 – Por que o Regulamento da Previdência Social ainda traz períodos de 30, 60 e 120 
dias em caso de adoção, a depender da idade da criança? 
R.: Porque o Regulamento está desatualizado, assim como a Instrução Normativa INSS/PRES 
nº 45/2010 ainda não foi alterada. Deve ser levado em conta o disposto no artigo 71-A da Lei nº 
8.213/91, com a redação dada pela Lei nº 12.873, de 2013. 
Desde junho de 2012, em razão da Ação civil pública nº 5019632-23.2011.404.7200, 1ª Vara 
Federal de Florianópolis, o INSS já vem concedendo às seguradas adotantes salário-
maternidade para o período de 120 dias, independentemente da idade da criança adotada. 
26 – A segurada é obrigada a requerer o salário-maternidade 28 dias antes do parto? 
R.: Não, ela pode requerer a partir desse momento, apresentando atestado médico. Caso 
requeira posteriormente ao parto, deve apresentar a certidão de nascimento da criança. Nessa 
última situação, a segurada poderá, no caso de dúvida, ser submetida à avaliação pericial junto 
ao INSS. 
27 – A segurada pode requerer o salário-maternidade antes dos 28 dias que antecedem o 
parto? 
R.: Sim, se apresentar atestado médico específico, pode requerer o salário maternidade com 2 
semanas de antecedência, ou seja, 42 dias antes do parto. 
28 – Em caso de gravidez de risco, é possível requerer o salário-maternidade mais cedo? 
R.: A antecipação do requerimento é de apenas duas semanas, ou seja, ela pode solicitar o 
benefício do salário-maternidade 42 dias antes do parto (6 semanas). Caso precise se afastar 
do trabalho antes disso, deve requerer auxílio-doença. 
29 – A segurada pode receber auxílio-doença durante a gravidez? 
R.: Sim. 
30 – É possível receber ao mesmo tempo salário-maternidade e auxílio-doença? 
R.: Não, é vedada a percepção simultânea de salário-maternidade e auxílio-doença. O auxílio-
doença cessa quando inicia o pagamento do salário-maternidade, ou então, o auxílio-doença é 
suspenso para reiniciar somente após o término do salário-maternidade. 
Prof. Cecilia Menezes, em 15/06/2014 
 
31 – Se uma segurada não requereu o salário-maternidade por ocasião do parto ou do 
aborto espontâneo, pode requerer posteriormente? 
R.: Sim, o benefício pode ser requerido posteriormente, até 5 anos contados do evento. 
De acordo com o disposto no artigo 103, parágrafo único, da Lei nº 8.213/91: “Prescreve em 
cinco anos, a contar da data em que deveriam ter sido pagas, toda e qualquer ação para haver 
prestações vencidas ou quaisquer restituições ou diferenças devidas pela Previdência Social, 
salvo o direito dos menores, incapazes e ausentes, na forma do Código Civil.” 
32 – Se um(a) segurado(a) adotar mais de uma criança ao mesmo tempo, receberá dois 
salários-maternidade? 
R.: Não, receberá apenas um benefício. 
33 – Se uma segurada tiver parto de gêmeos (ou trigêmeos, quadrigêmeos...), receberá 
mais de um salário-maternidade? 
R.: Não, receberá apenas um salário-maternidade. 
34 – Se um(a) segurado(a) tem dois empregos, terá direito a dois salários-maternidade? 
R.: Sim, receberá um salário-maternidade relativo a cada emprego. 
35 – Se um casal de segurados adota uma criança, os dois receberão salário-
maternidade? 
R.: Não, apenas um deles receberá. 
36 – É possível que dois membros de um casal de segurados recebam o salário-
maternidade? 
R.: Ao mesmo tempo não, mas se um deles falecer, o outro passa a receber o total ou saldo 
remanescente do salário-maternidade. Veja o disposto no artigo 71-B da Lei nº 8.213/91: 
Art. 71-B. No caso de falecimento da segurada ou segurado que fizer jus ao recebimento do 
salário-maternidade, o benefício será pago, por todo o período ou pelo tempo restante a que 
teria direito, ao cônjuge ou companheiro sobrevivente que tenha a qualidade de segurado, 
exceto no caso do falecimento do filho ou de seu abandono, observadas as normas aplicáveis 
ao salário-maternidade. (Incluído pela Lei nº 12.873, de 2013) 
37 – No caso de falecimento do(a) segurado(a) que recebia salário-maternidade, o 
cônjuge ou companheiro, também segurado, tem prazo para requerer o total ou o saldo 
remanescente do salário-maternidade? 
R.: Sim, o pagamento do benefício deverá ser requerido até o último dia do prazo previsto para 
o término do salário-maternidade originário. 
37 – Se uma segurada tem um bebê e o entrega para a adoção, ela recebe o salário-
maternidade? 
R.: Sim. 
 
 
Prof. Cecilia Menezes, em 15/06/2014 
 
38 – Quando a mãe biológica é segurada, recebe o salário-maternidade, e entrega o bebê 
para adoção, pode a mãe adotante, também segurada, receber o salário-maternidade? 
R.: O salário-maternidade é devido à segurada adotante independentemente de a mãe 
biológica ter recebido o mesmo benefício quando do nascimento da criança. 
39 – O segurado ou segurada em gozo de salário-maternidade, ou que recebe salário-
maternidade em razão do falecimento do cônjuge ou companheiro, pode continuar a 
trabalhar? 
R.: Não, a percepção do salário-maternidade, está condicionada ao afastamento do segurado 
do trabalho ou da atividade desempenhada, sob pena de suspensão do benefício (art. 71-C da 
Lei nº 8.213/91) 
40 – O salário-maternidade é benefício trabalhista ou previdenciário? 
R.: O salário-maternidade é benefício previdenciário, a licença-maternidade é que se trata de 
direito trabalhista. 
41 – O pagamento da remuneração relativa ao período da licença-maternidade já foi 
encargo do empregador? 
R.: Sim, até 1974. Mas, a partir da publicação da Lei nº 6.136, de 7 de novembro de 1974, o 
salário-maternidade foi incluído entre as prestações da Previdência Social 
42 – Quem paga o salário-maternidade da empregada em caso de parto antecipado ou 
não ou de aborto não criminoso? 
R.: A empresa paga o salário-maternidade devido pela previdência social e depois se 
compensa do valor pago, deduzindo o valor do benefício das contribuições previdenciárias 
devidas no mês. 
43 – Quem paga o salário-maternidade da empregada em virtude de adoção? 
R.: O INSS. Mas a segurada empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de 
adoção poderá requerer e receber o salário-maternidade por intermédio da empresa se esta 
possuir convênio com tal finalidade (art. 303, inciso II, da Instrução Normativa INSS/PRES nº 
45/2010). 
44 – Quem paga o salário-maternidade da empregada do Microempreendedor Individual 
– MEI? 
R.: O INSS, seja em caso de parto antecipado ou não, de aborto não criminoso ou de adoção. 
45 – Quem paga o salário-maternidade dos segurado(a)s enquadrado(a)s nas categorias 
de avulso, empregado doméstico, contribuinte individual, facultativo e segurado 
especial? 
R.: O INSS, seja em caso de parto antecipado ou não, de aborto não criminoso, de adoção ou 
de guarda judicial para fins de adoção. 
46 – Qual o prazo máximo para a empresa efetuar a compensação do salário-
maternidade pago a seus empregados? 
R.: 5 anos 
Prof. CeciliaMenezes, em 15/06/2014 
 
47 – Que documentos a empregada deve apresentar à empresa para receber o salário-
maternidade? 
R.: Atestado médico ou certidão de nascimento da criança. 
48 – A empregada deve dar prova de quitação à empresa do recebimento mensal do 
salário-maternidade? 
R.: Sim, a empregada deve dar quitação à empresa dos recebimentos mensais do salário-
maternidade na própria folha de pagamento ou por outra forma admitida, de modo que a 
quitação fique plena e claramente caracterizada. 
49 – Por que a empresa deve arquivar a prova de quitação do salário-maternidade, 
demonstrando que o benefício foi pago à empregada? 
R.: Porque se configura em crime de apropriação indébita previdenciária deixar de pagar 
benefício devido a segurado quando o valor desse benefício tiver sido reembolsado à empresa, 
nos termos do art. 168-A, § 1
o
, do Código Penal. Assim, a empresa deve guardar a prova de 
que o valor do salário-maternidade que ela compensou foi efetivamente pago à beneficiária. 
Art. 168-A ... 
§ 1
o
 Nas mesmas penas incorre quem deixar de: 
... 
III - pagar benefício devido a segurado, quando as respectivas cotas ou valores já tiverem sido 
reembolsados à empresa pela previdência social. 
 
50 – Durante quanto tempo deve a empresa guardar a documentação relativa ao salário-
maternidade? 
R.: A empresa deve conservar, durante dez anos, os comprovantes dos pagamentos e os 
atestados ou certidões correspondentes para exame pela fiscalização. 
51 – Que documentos devem ser apresentados junto ao INSS para recebimento do 
salário-maternidade? 
R.: Atestado médico ou certidão de nascimento da criança ou termo de guarda judicial para fins 
de adoção. 
No caso de óbito do segurado(a) que vinha recebendo o salário-maternidade, com pagamento 
do restante ou do total do benefício a cônjuge/companheiro, deve ser apresentada a certidão 
de óbito. 
No caso de parto com natimorto, deve ser apresentada a certidão de óbito da criança, sem 
necessidade de avaliação pericial pelo INSS. 
52 – Para cálculo da renda mensal do salário-maternidade, é necessário calcular o 
salário-de-benefício? 
R.: Não. 
53 – Como se calcula a renda do salário-maternidade? 
R.: Existem diversas formas de calcular o salário-maternidade, determinadas pela categoria em 
que se enquadra o segurado ou segurada (ou pela forma como contribui um segurado). 
Prof. Cecilia Menezes, em 15/06/2014 
 
54 – Qual o valor da renda do salário-maternidade d(a) segurado(a) empregado(a)? 
R.: É o valor da sua última remuneração (caso seja fixa), como se em atividade estivesse. 
55 – Qual a repercussão da remuneração variável do(a) empregado(a) no cálculo do 
salário-maternidade? 
R.: No caso de salário total ou parcialmente variável, a renda do salário-maternidade 
corresponde à média aritmética simples dos seus seis últimos salários, apurada de acordo com 
a lei salarial ou o dissídio coletivo da categoria. Não são considerados nessa média, os valores 
correspondentes a décimo terceiro-salário, adiantamento de férias e a rubricas não integrantes 
da remuneração, prevista no § 9º do art. 214 do RPS. 
56 – Qual o valor da renda do salário-maternidade do(a) segurado(a) avulso(a)? 
R.: O salário-maternidade da segurada trabalhadora avulsa, pago diretamente pela previdência 
social, consiste numa renda mensal igual à sua remuneração integral equivalente a um mês de 
trabalho. No caso do avulso que adota uma criança, o salário-maternidade corresponde à sua 
remuneração integral. 
57 – Qual o valor da renda do salário-maternidade do(a) segurado(a) empregado(a) 
doméstico(a)? 
R.: O valor do salário-maternidade do(a) empregado(a) doméstico(a) corresponde ao seu 
último salário-de-contribuição. 
58 – Qual o valor da renda do salário-maternidade do(a) segurado(a) contribuinte 
individual? 
R.: 1/12 (um doze avos) da soma dos 12 (doze) últimos salários de contribuição, apurados em 
um período não superior a 15 (quinze) meses. 
59 – Qual o valor da renda do salário-maternidade do(a) segurado(a) facultativo? 
R.: 1/12 (um doze avos) da soma dos 12 (doze) últimos salários de contribuição, apurados em 
um período não superior a 15 (quinze) meses. 
60 – Qual o valor da renda do salário-maternidade do(a) segurado(a) especial? 
R.: Um salário mínimo. 
61– Qual o valor da renda do salário-maternidade do(a) segurado(a) em período de 
manutenção da qualidade de segurado? 
R.: 1/12 (um doze avos) da soma dos 12 (doze) últimos salários de contribuição, apurados em 
um período não superior a 15 (quinze) meses. 
62 – Qual o valor da renda do salário-maternidade de segurado adotante ou do segurado 
que recebe o saldo restante do salário-maternidade em virtude da morte do cônjuge ou 
companheiro? 
R.: A remuneração integral, para o empregado e trabalhador avulso; o último salário-de-
contribuição, para o empregado doméstico; 1/12 (um doze avos) da soma dos 12 (doze) 
últimos salários de contribuição, apurados em um período não superior a 15 (quinze) meses, 
para o contribuinte individual, facultativo e desempregado; e o valor do salário mínimo, para o 
segurado especial. 
Prof. Cecilia Menezes, em 15/06/2014 
 
63 – Qual o valor da renda do salário-maternidade do(a) segurado(a) contribuinte 
individual ou facultativo que optou pela exclusão do direito à aposentadoria por tempo 
de contribuição (inclusão previdenciária ou plano simplificado de previdência social)? 
R.: Um salário mínimo. 
64 – Qual o valor mínimo do salário-maternidade? 
R.: Um salário mínimo. 
65 – Qual o valor máximo (teto) do salário-maternidade? 
R.: Para empregado e avulso, o teto corresponde ao valor do subsídio do ministro do Supremo 
Tribunal Federal – STF. 
Para empregado doméstico, contribuinte individual e facultativo, o teto do Regime Geral de 
Previdência Social. 
Para segurado em período de manutenção da qualidade, o teto do Regime Geral de 
Previdência Social. 
66 – No caso de segurado que, anteriormente ao recebimento do salário-maternidade, 
estava em gozo de auxílio-doença, qual o valor do salário-maternidade? 
R.: Segue-se a mesma forma de cálculo do salário-maternidade para seguradas que não se 
encontravam em gozo de auxílio-doença, utilizando-se as remunerações ou os salários-de-
contribuição anteriores ao auxílio-doença. 
No caso de contribuinte individual, facultativo e segurado em período de manutenção da 
qualidade, caso não existam salários-de-contribuição nos últimos 15 meses, serão utilizados 
nesse período os valores do salário-de-benefício que gerou a renda do auxílio-doença. 
67 – Salário-maternidade integra o salário-de-contribuição? 
R.: Sim, o salário-maternidade é o único benefício da previdência social que integra o salário-
de-contribuição (Art. 28, § 2º, da Lei nº 8.212/91). Ou seja, incidem contribuições sobre o 
salário-maternidade. 
68 – Quem contribui sobre o salário-maternidade: o segurado apenas ou o segurado e o 
empregador? 
R.: O segurado e o empregador. 
69 – Existe algum segurado que não contribui sobre o salário-maternidade? 
R.: Sim, o segurado especial. 
70 – Quem desconta e recolhe a contribuição da empregada em caso de parto 
antecipado ou não ou de aborto não criminoso? 
R.: A empresa ou o equiparado à empresa. 
71 – Qual o percentual da contribuição a ser descontado do segurado empregado? 
R.: 8%, 9% ou 11%. 
Prof. Cecilia Menezes, em 15/06/2014 
 
72 – Qual a contribuição da empresa sobre o salário-maternidade? 
R.: Depende do perfil contributivo da empresa. Em geral, devem ser recolhidas pela empresa 
as seguintes contribuições patronais: 20%, Seguro contra Acidente de Trabalho – SAT, 
terceiros. 
73 – No caso de empregado(a) adotante, em que o INSS paga o salário-maternidade, 
quem desconta a contribuição do(a) segurado(a)? 
R.: O INSS. 
74- No caso de empregado(a) adotante, situação em que o INSS paga o salário-
maternidade e desconta a contribuição do segurado, deverá a empresa continuar a 
recolher as contribuições patronais previdenciárias e as destinadas a terceiros? 
R.: Sim, mesmo que não seja a empresa a pagar o salário-maternidade, ela deverá continuar a 
recolher as contribuições patronais previdenciárias e as destinadas a terceiros, calculadas 
sobre o valor do salário-maternidade pago pelo INSS. 
75 – Quem desconta e recolhe a contribuição da empregada doméstica em caso de parto 
antecipado ou não ou de aborto não criminoso? E em caso de adoção, quem desconta a 
contribuição do (a) empregado (a) doméstico(a)? 
R.: No caso de empregado doméstico, quem paga o salário-maternidade é o INSS. No 
momento do pagamento, o INSS desconta a contribuição do segurado, de 8%, 9% ou 11%, 
conforme a faixa do salário-de-contribuição. 
76 – O empregador doméstico deve continuar a recolher a contribuição patronal de 12% 
sobre o valor do salário-maternidade que o INSS está pagando ao segurado? 
R.: Sim, o empregador doméstico, embora não pague o salário-maternidade ao segurado, 
continua a recolher a contribuição patronal de 12% até o dia 15 do mês seguinte. 
77 – Quem desconta e recolhe a contribuição dos demais segurados – avulso, 
contribuinte individual, facultativo – sobre o salário-maternidade? 
R: O INSS paga o salário-maternidade aos demais segurados, descontando desse pagamento 
a contribuição. 
78 – Qual a alíquota de contribuição a ser descontada pelo INSS sobre o salário-
maternidade dos segurados avulsos? 
R.: Avulso: 8%, 9%, 11% a depender da faixa de salário-de-contribuição. 
79 – Qual a alíquota de contribuição a ser descontada pelo INSS sobre o salário-
maternidade dos segurados contribuintes individuais? 
R.: Contribuinte individual – 20% ou 11% (inclusão previdenciária) 
80 – Qual a alíquota de contribuição a ser descontada pelo INSS sobre o salário-
maternidade dos segurados facultativos? 
R.: Facultativo – 20%; 11% ou 5% (inclusão previdenciária) 
 
Prof. Cecilia Menezes, em 15/06/2014 
 
81 - Qual a alíquota de contribuição a ser descontada pelo INSS sobre o salário-
maternidade dos segurados que se encontram no período de graça? 
R.: Será descontada, durante a percepção do salário-maternidade pelo segurado em prazo de 
manutenção da qualidade, a contribuição correspondente à sua última categoria: 
a) se contribuinte individual: vinte por cento ou onze por cento, conforme a última 
contribuição; 
b) sendo empregada doméstica: 8%, 9% ou 11%; 
c) se facultativa: vinte por cento ou onze por cento, conforme a última contribuição; ou 
d) como empregada ou avulsa: 8%, 9% ou 11%. 
 
82 – O período de recebimento do salário-maternidade conta como tempo de 
contribuição? 
R.: Sim, pois incide contribuição sobre o valor do salário-maternidade. 
83 – Existem casos em que o período de recebimento do salário-maternidade não conta 
como tempo de contribuição? 
R.: Esse período não é contado como tempo de contribuição para segurado especial; para o 
contribuinte individual (que exerce atividade por conta própria ou Microempreendedor Individual 
- MEI) e facultativo que fizeram opção pela exclusão do direito à aposentadoria por tempo de 
contribuição; e para o segurado em período de graça (art. 310 da Instrução Normativa 
INSS/PRES nº 45/2010). 
No caso do segurado especial, ele não se aposenta por tempo de contribuição a não ser que 
contribua facultativamente. 
No caso do contribuinte individual (que exerce atividade por conta própria ou 
Microempreendedor Individual - MEI) e do facultativo que fizeram opção pela exclusão do 
direito à aposentadoria por tempo de contribuição, esses segurados contribuem com alíquota 
reduzida (5% ou 11% sobre o salário mínimo) e não contam essas contribuições para compor o 
tempo de contribuição. 
84 - Quando o pagamento do salário-maternidade for efetuado pelo INSS e corresponder 
à fração de mês, quem deve efetuar o desconto referente à contribuição do empregado, 
tanto no início quanto no término do benefício? 
R.: A empresa, sobre a remuneração relativa aos dias trabalhados, aplicando-se a alíquota que 
corresponde à remuneração mensal integral, respeitado o limite máximo do salário-de-
contribuição; e, o INSS, sobre o salário-maternidade relativo aos dias correspondentes, 
aplicando-se a alíquota devida sobre a remuneração mensal integral, observado o limite 
máximo do salário-de-contribuição. 
85 - Quando o pagamento do salário-maternidade for efetuado pelo INSS e corresponder 
à fração de mês, quem deve efetuar o pagamento da contribuição do contribuinte 
individual e do facultativo, tanto no início quanto no término do benefício? 
Prof. Cecilia Menezes, em 15/06/2014 
 
R.: A contribuição devida pelo contribuinte individual e facultativo, relativa à fração de mês, por 
motivo de início ou de término do salário-maternidade, deverá ser efetuada pelo segurado em 
valor mensal integral e a contribuição devida no curso do benefício será descontada pelo INSS 
do valor do benefício. 
86 – Segurado(a) em gozo de salário-maternidade tem direito ao abono anual 
(gratificação natalina)? 
R.: Sim. 
87 – Quem paga o abono anual relativo ao salário-maternidade da empregada, em caso 
de parto antecipado ou não ou de aborto não criminoso? 
R.: A empresa paga o abono anual juntamente com o décimo-terceiro salário (adiantamento + 
2ª parcela) e depois compensa o valor do abono anual quando do pagamento das 
contribuições sobre o décimo-terceiro salário. 
88 – Quem paga o abono anual relativo ao salário-maternidade do(a) empregado(a), em 
caso de adoção/guarda judicial para fins de adoção e para a empregada do MEI? 
R.: O INSS paga o abono anual junto com a última parcela de salário-maternidade devida no 
ano. 
89 – Quem paga o abono anual relativo ao salário-maternidade do avulso, contribuinte 
individual, facultativo e segurado especial? 
R.: O INSS paga o abono anual junto com a última parcela de salário-maternidade devida no 
ano. 
90 – O pagamento do salário-maternidade pode ser cancelado? 
R.: Não, salvo se após a concessão forem detectados fraude ou erro administrativo. 
91 – O que significa dizer que o salário-maternidade da segurada empregada será devido 
pela Previdência Social enquanto existir relação de emprego? 
R.: Significa que a empregada, quando demitida sem justa causa, não terá direito ao salário-
maternidade pago pelo INSS. Se o empregador demitir injustamente a empregada gestante, 
estável da confirmação da gravidez até o quinto mês após o parto, deve responder pelo ônus 
respectivo, convertendo-se o pagamento do salário-maternidade em indenização. Ou seja, a 
empresa – ou mesmo o empregador doméstico – que demitir sem justa causa uma 
trabalhadora grávida, desembolsa os valores das remunerações a ela devidas, inclusive 
durante o período em que seria pago o salário-maternidade. 
 
 
Prof. Cecilia Menezes, em 15/06/2014 
 
92 – Salário maternidade e auxílio-doença não podem ser pagos simultaneamente. 
Significa dizer que uma segurada em gozo de auxílio-doença não tem direito ao salário-
maternidade? 
R.: Não, quando uma segurada está em gozo de auxílio-doença, este é suspenso para permitir 
o recebimento do salário-maternidade, sendo reestabelecido o benefício por incapacidade após 
o término do salário-maternidade. 
93 - No caso de empregos concomitantes ou de atividade simultânea na condição de 
segurada empregada com contribuinte individual ou doméstica, a segurada fará jus ao 
salário-maternidade relativo a cada emprego ou atividade. Se a segurada já ganha o teto 
ou valor superior ao teto como empregada, quanto será o salário-maternidade relativo à 
condição de contribuinte individualou doméstica? 
R.: Ela não receberá salário-maternidade na condição de contribuinte individual ou doméstica. 
Como ela já recebe o teto como empregada, contribuirá somente nessa categoria. Inexistindo 
contribuição na condição de segurada contribuinte individual ou empregada doméstica, em 
respeito ao limite máximo do salário-de-contribuição como segurada empregada, o benefício 
será devido apenas na condição de empregada. 
94 - Quando a segurada exerce mais de uma atividade e se desligar de apenas uma das 
atividades, receberá o salário-maternidade em relação a todas as atividades? 
R.: Não, o benefício será devido somente pela atividade que continuar exercendo, ainda que 
em prazo de manutenção da qualidade de segurada na atividade encerrada. 
95 - Quando a segurada exerce mais de uma atividade e se desligar de todas as 
atividades, como será efetuado o pagamento do salário-maternidade? 
R.: Quando a segurada se desligar de todos os empregos ou atividades concomitantes e 
estiver em prazo de manutenção da qualidade de segurada, será devido o salário maternidade 
somente em relação à última atividade exercida. 
96 - Para a concessão do salário-maternidade será indispensável que conste do termo de 
guarda, que se trata de guarda para fins de adoção? 
R.: Sim. 
97 – A guarda judicial, sem finalidade de adoção, dá direito ao salário-maternidade? 
R.: Não. 
98 - Para a concessão do salário-maternidade será indispensável que conste da nova 
certidão de nascimento da criança ou do termo de guarda, o nome da segurada adotante ou 
guardiã, não sendo devido o benefício se contiver no documento apenas o nome do cônjuge 
ou companheiro? 
R.: Mesmo se na certidão de nascimento, em caso de adoção já finalizada, ou no termo de 
guarda, somente constar o nome de segurado adotante, o salário-maternidade será devido. 
Prof. Cecilia Menezes, em 15/06/2014 
 
99 – Em caso de parto antecipado ou não ou de aborto não criminoso, compete à 
interessada apresentar o atestado médico devendo este ser emitido pelo SUS 
obrigatoriamente? 
R.: Não, pode ser emitido por médico de serviço conveniado ou até por médico particular. 
100 – Em caso de perda da qualidade de segurado, com posterior refiliação, as contribuições 
anteriores à perda podem ser utilizadas de imediato para a contagem da carência? 
R.: Se, após a perda, o segurado ou a segurada se enquadrarem na categoria de contribuinte 
individual ou facultativo, ser-lhes-á exigida carência de 10 contribuições para obtenção do 
salário-maternidade. 
As contribuições anteriores à perda somente poderão ser usadas para cômputo de carência 
depois que o segurado tiver efetuado 3 contribuições (1/3 da carência de 10 contribuições). 
Assim, se o parto ou a adoção ocorrer após o recolhimento de 3 contribuições, o segurado 
poderá aproveitar as contribuições anteriores à perda para somar com as posteriores. 
Mas se o parto ou a adoção acontecer antes do pagamento de 3 contribuições, não será 
possível utilizar as contribuições anteriores à perda para compor a carência.

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