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Aula_07 (7)

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Tópicos em Libras: Surdez e Inclusão
Gabriela Maffei
Tatiana Palazzo
Aula 7
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Reflexão sobre
Atendimentos educacionais especializados (AEE) para surdos e deficientes auditivos:
Ensino itinerante
Sala de recurso
Professor especializado
Professor intérprete
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Ensino itinerante:
"modalidade de recurso considerado como auxílio especial, que se caracteriza pela prestação de serviços, por um professor especializado, a alunos excepcionais que se encontram matriculados, de acordo com sua idade, série e grau, em escolas públicas comuns de sua comunidade. Osprofessores itinerantes especialistas visitam diversas escolas onde prestam atendimento aos professores comuns e aos seus alunos excepcionais"
(MAZZOTTA, 1982, p.46)
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Ensino itinerante
Dar suporte para o professor e para a escola, além de ser um elo entre a classe regular e a sala de recurso, a fim de levar informações necessárias para o melhor desenvolvimento do aluno. 
O professor orientará sobre as adaptações/ adequações quanto a currículo, avaliações e questões metodológicas.
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Política Nacional de Educação Especial (1994)
Trabalho do professor itinerante:
Desenvolvido em várias escolas por docente especializado, que periodicamente trabalha com o educando com necessidades especiais e com o professor de classe comum, proporcionando-lhes orientações, ensinamentos e supervisão adequados.
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Sala de recurso
"uma sala de escola, provida com materiais e equipamentos especiais, na qual um professor especializado, sediado na escola, auxilia os alunos excepcionais naqueles aspectos específicos em que precisam de ajuda para se manter na classe comum."
(MAZZOTTA, 1982, p.48)
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Política Nacional de Educação Especial (1994)
A sala de recurso é um local com equipamentos, materiais e recursos pedagógicos específicos, onde se oferece a complementação do atendimento educacional realizado em classes regulares. O aluno deve ser atendido individualmente ou em pequenos grupos, por professor especializado, e em horário diferente do que frequenta no ensino regular.
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Ensino itinerante e sala de recurso
Quando esses dois serviços de apoio trabalham em parceria, todos ganham, pois ocorre uma complementação do trabalho a ser desenvolvido para que o processo de inclusão ocorra, com os direitos garantidos ao aluno com necessidades educacionais especiais.
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Professor especializado
Atua com o aluno surdo ou DA, com a família do aluno e com o professor da classe comum. Com relação ao atendimento dos surdos em sala de recursos, é solicitado que, além de ser especializado nessa área da deficiência, o professor seja bilíngue.
Para o atendimento de alunos com surdez, temos alguns apoios diferenciados em função da comunicação.
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A LDB descreve auxílios especializados para surdos: a LIBRAS, intérprete de LIBRAS, instrutor de LIBRAS e ensino da língua portuguesa para surdos.
Destaca também a importância do instrutor de LIBRAS, de preferência surdo e com escolaridade concluída, para ensinar aos alunos com surdez a língua de sinais quando estes não a dominarem – importante para as fases iniciais da escolarização, a partir da Educação Infantil, ou mesmo nas creches.
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A criança com deficiência auditiva deve ser exposta e orientada quanto à sua comunicação além de sua família ser esclarecida quanto aos tipos de comunicação: oral ou gestual. É de fundamental importância que, antes da criança chegar à escola, ela já tenha uma comunicação padronizada adquirida, pois interpretará o mundo ao seu redor e realizará trocas com todas as pessoas, o que é primordial para o desenvolvimento intelectual, emocional e social.
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Professor intérprete
Segundo a Res. CNE/CEB nº 2 (11/09/01), “são profissionais especializados para apoiar alunos surdos, surdos-cegos e outros que apresentem sérios comprometimentos de comunicação e sinalização”.
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SEESP/MEC (2005)
Professor intérprete:
"profissional bilíngue (língua de sinais e língua portuguesa) que atua na interpretação/ tradução dos conteúdos curriculares e atividades acadêmicas, envolvidas na escola. Sua função principal é a de permitir o acesso às informações veiculadas, principalmente, em sala de aula, no mesmo nível e complexidade que as recebem os demais alunos.
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Quando se insere um intérprete de Língua de Sinais na sala de aula, abre-se a possibilidade de o aluno surdo poder receber a informação escolar em sinais, através de uma pessoa com competência nesta língua [...] Com a presença do intérprete de Línguas de Sinais em sala de aula, o professor ouvinte pode ministrar suas aulas sem se preocupar em como passar esta ou aquela informação em sinais, atuando normalmente na língua de que tem domínio (LACERDA, 2001, p.4) 
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A profissão de intérprete está regulamentada pelos órgãos competentes através da Lei nº 12.319, de 1º de setembro de 2010. Não podemos deixar de citar sua importância, não só no âmbito escolar, mas também em universidades, programas de televisão, congressos, debates, hospitais, delegacias, igrejas, entre outros.
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Não é só a língua que deve ser introduzida, mas também o pensamento pois a criança pode permanecer presa a um mundo concreto e perceptivo. Esse perigo é muito maior quando a criança é surda porque os pais (ouvintes) talvez não saibam como se dirigir à criança e, se chegarem a se comunicar, podem usar formas rudimentares de diálogos e linguagens que não favorecem o progresso da criança (SACKS, 1998)
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Importância da presença do intérprete de LIBRAS
Garantia da acessibilidade das pessoas com surdez.
 
Mediador entre o surdo e as informações sobre a cultura e o universo ouvinte.
 
É necessário que existam intérpretes nos diversos setores da sociedade, a fim de permitir que os surdos tenham seus direitos de cidadania respeitados, da mesma forma que possam estar livres e conscientes para exercer seus deveres.
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AEE
Os atendimentos educacionais especializados seriam melhor estruturados se no processo de inclusão houvesse uma reforma profunda no sistema educacional, com vistas ao aprimoramento dos recursos tanto pedagógicos quanto humanos ou físicos que viessem a auxiliar na redução das desigualdades sociais.
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Tipos de AEE
AEE em LIBRAS na escola comum: conteúdos curriculares são explicados nessa língua por um professor preferencialmente surdo.
Para o ensino do AEE de LIBRAS na escola comum: favorecendo o conhecimento e a aquisição, principalmente de termos científicos, pelo professor e/ou instrutor de LIBRAS (preferencialmente surdo).
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Tipos de AEE
Para o ensino da língua portuguesa, AEE de Língua Portuguesa, no qual serão trabalhadas as especificidades dessa língua para pessoas com surdez.
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Referências
BRASIL. Congresso Nacional. Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional – LDB n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Diário Oficial
da União, 23 de dezembro de 1996.
_______.Decreto nº4176, de março de 2002.Regulamenta a Lei Federal
nº10436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a língua brasileira
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Referências
de sinais LIBRAS. Disponível em: http://www.mec.gov.br/seesp/leis
______. Lei nº 10845, de 5 de março de 2004. Institui o Programa de
Complementação ao Atendimento Educacional Especializado às Pessoas
Portadoras de Deficiência. Brasília. Disponível em: http://www.
mec.gov.br/seesp/leis
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Tópicos em Libras: Surdez e Inclusão
Atividade 7
Gabriela Maffei
Tatiana Palazzo
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Atividade Prática
Vamos treinar e visualizar expressões em LIBRAS, observando na história da Cinderela que será feita em LIBRAS.
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