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INICIAL MINÚSCULA
Devemos usar letra inicial minúscula principalmente em:
Nos nomes de acidentes geográficos: baia, oceano, morro, monte, mar, rio, lagoa, ilha.
Nos nomes de idiomas: aprender português, falar inglês.
Nos nomes que designam cargos e funções: presidente, governador, ministro cônsul.
Nos nomes dos pontos cardeais que designam direções ou limites geográficos: viajar de norte a sul do Brasil, o Uruguai fica ao sul do Brasil; a Venezuela ao norte.
Nos nomes dos meses: janeiro, fevereiro, etc. Quando fazem parte de datas históricas, porém, escreve-se com inicial maiúscula: 7 de Setembro, 15 de Novembro.
Nos nomes de festas pagãs: carnaval, micareta.
Nos adjetivos pátrios: brasileiros, alemães, etc.
Nos nomes que fazem parte de um substantivo comum e composto: deus-nos-acuda, pau-brasil.
Em palavras átonas de títulos de livros e nomes de cidade: “Capitães de Areia”, Cachoeira de Itapemirim, Santa Bárbara d’Oeste.
INICIAL MAIÚSCULA
Devemos usar letra inicial maiúscula principalmente em: 
Nos nomes próprios em geral: Brasil, João, Sorocaba, Cruzeiro do Sul.
Nos nomes religiosos, políticos e nacionalistas: Igreja Católica, Nação, Pátria, República, Império.
Nos nomes das disciplinas: Português, Matemática, Geografia.
Nos nomes de épocas notáveis: Idade Média, Era Atômica.
Nos nomes dos pontos cardeais e colaterais, quando designam regiões: países do Ocidente e países do Oriente, a fome do Nordeste, as cheias do Sul.
Nos pronomes de tratamento (exceto você e vocês): Sr. (e variações), V. Exª., V.Sª.
Logradouros públicos: Rua, Praça, Alameda, Beco, Ladeira, Viela.
Festas cristãs: Natal, Páscoa.
VERBO HAVER PESSOAL 
O verbo haver também pode ser um verbo comum, pessoal, isto é, conjugado em todas as pessoas, nos seguintes casos:
Quando auxilia, formando tempo composto ou locução verbal. Exemplos:
- Os deputados haviam pernoitado aqui.
- Se as pessoas houvessem economizado.
- Vocês haverão de pagar por isso.
Quando significa julgar, considerar. Exemplos:
- As pessoas me houveram por doido.
- Todos me haviam por milionário.
Quando pronominal, no sentido de comportar-se, ajustar contas e defrontar-se. Exemplos:
- Os jogadores houveram-se bem na Copa.
- Ele ainda se haverá comigo.
Na expressão haver por bem (resolver). Exemplo:
- Eles houveram por bem perdoar ao filho.
Todos os verbos impessoais, quando acompanhados de auxiliares transmitem a estes a sua impessoalidade, isto é, são usados apenas na terceira pessoa do singular. Exemplos:
- Costuma fazer dias frios no Sul.
- Está havendo comícios aqui.
Haja vista
Esta expressão é invariável, isto é, não existem haja vistos, haja visto, etc. Exemplos:
Haja vista os meninos...
Haja vista o problema...
Haja vista as mudanças...
VERBOS IMPESSOAIS E O EMPREGO DO VERBO HAVER PESSOAL
Verbos impessoais são aqueles que:
Só possuem a terceira pessoa do singular.
Não têm sujeito.
Os principais verbos impessoais são:
Fazer, no sentido de tempo:
- Faz dez anos que não o vejo.
- Fazia poucos anos que ele estava aqui.
Aqueles que indicam fenômenos da natureza:
- Chove muito aqui.
- Nevou no inverno passado.
Haver no sentido de existir, acontecer, realizar e fazer:
- Havia muitos ingressos à venda (existir).
- Houve tumultos no jogo de ontem (aconteceram).
- Haverá novas reuniões na empresa (realizar-se-ão).
- Há dois dias não viajo (faz).
SINTAXE DE CONCORDÂNCIA
Nominal – É a concordância dos nomes entre si.
		Exemplos:	 maçãs importadas
				 meninos educados
	Verbal – É a concordância do verbo com o seu sujeito.
		Exemplos:	Eu canto 		Tu cantas								Ele canta		Nós cantamos
PRINCIPAIS CASOS DE CONCORDÂNCIA NOMINAL:
	1º - Abacate e melão maduro
	- Quando o adjetivo modifica dois ou mais substantivos de mesmo número (ambos estão no singular), pode concordar com o mais próximo. Também pode ir para o plural.
Exemplos: Abacate e melão maduros.
		 Pera e maçã importadas.
	Melão e pera estragados	(	gêneros diferentes, o masculino prevalece, mas se o adjetivo vier ANTES do substantivo é obrigatória a concordância com o mais próximo, sendo irrecomendado o plural.
	Exemplos: Maduro abacate e melão.
	 Importada pera e maçã.
MAS se os substantivos forem sinônimos ou se puderem ser assim considerados, o adjetivo só concorda com o mais próximo.
	Exemplo: Idéia e pensamento fixo.
	- Às vezes, pelo sentido, também só é possível a concordância com um dos elementos:
	Livro e melão maduro.
	Livro e pera madura.
- Se os substantivos forem ANTÔNIMOS, a concordância obrigatória é para o PLURAL.
	Dia e noite frios.
	Amor e ódio eternos.
- PREDICATIVO – a concordância é “normal”, isto é, vai para o plural com predominância do masculino, o que também vale para o predicativo do objeto.
	Elegeram a moça e o rapaz representantes.
			Pronome – Ela mesma. Eles mesmos.
1 – Mesmo
			Advérbio – Você comeu mesmo toda a comida?
					Ela não sabia disto mesmo.
2 – Extra ( é sempre um adjetivo, logo, concorda com o substantivo a que se refere.
	Exemplo: Horas extras.
				junto de		
3 – Junto		 junto com 		invariável - locução prepositiva					junto a 		 
							
	Estas moças chegaram junto com ele.
	Quando junto está sozinho, é um adjetivo comum.
	Elas chegaram juntas. Eles chegaram juntos.
4 – SÓ (é adjetivo quando significa sozinho)
	 As crianças ficam sós.
	 As máquinas funcionam por si sós.
MAS:
	SÓ pode ser igual a somente, então é advérbio, portanto invariável.
	Ex: Só as crianças é que não podem ficar sós.
	 ( (
	 somente			 sozinhas
5 – QUITE (	é um adjetivo, portanto, temos singular e plural.
 QUITES ( plural
 Ex: Estamos quites.
	 Eu estou quite.
6 – LESO – concorda com a palavra que está junto, portanto, lesa-língua e leso-idioma.
7 – ANEXO – anexa a foto
		 anexo o cheque
		 anexos os cheques
		 anexas as fotos
	EM ANEXO – é um advérbio, portanto invariável.
8 – OBRIGADO é um adjetivo comum.
Portanto:
		muito obrigada
		muito obrigadas
		muito obrigados
				Advérbio (invariável)
				Ela é meio ingênua.
				Elas são meio ingênuas.
9 – meio
				Adjetivo (variável) meias palavras.
				Comprei meia melancia.
					
10 – ALERTA – é sempre um advérbio.
11 – PSEUDO – é um prefixo, portanto invariável.
		Exemplo: pseudo-amigas.
					Adjetivo (variável).
					Temos bastantes idéias.
12 – BASTANTE
					Advérbio (invariável). 						 Trabalhamos bastante e nada	ganhamos.
					Estes alunos são bastante curiosos.
						Com o verbo custar são advérbios, 
 portanto invariáveis.
						Esta fruta custa caro.
13 – Caro e barato
						São adjetivos, como por exemplo:
 	Peras caras.
						Melões baratos.
 
14 – Menos é um advérbio (invariável)
		Exemplo: Menos dinheiro.
			 Menos curiosidades.
15 – De forma que
	 De maneira que
16 – É preciso
	 É necessário (sempre escondem um verbo – verbo TER) – muito dinheiro.
 É bom
		
		Água é bom......(beber)
		Fruta é bom......(comer)
17 – É proibido entrada (como no exemplo anterior, é proibido ter entrada), MAS:
	 - É proibido a entrada. A entrada é proibida.
	 - É permitida a permanência. A permanência é permitida.
	
	Não aparecendo o artigo a, o adjetivo fica invariável.
	- É proibido entrada.
	- É permitido permanência de veículos neste local.
CONCORDÂNCIA VERBAL
É a concordância verbo-sujeito.É o que normatiza: Eu vou / Eles vão / Nós vamos.
CONCORDÂNCIA VERBAL DO SUJEITO SIMPLES
1 – O pessoal gostou.
			 (
Apesar de ser coletivo, tem forma de singular, portanto, o verbo fica no singular.
	
2 – A turma = o pessoal
	 A turma resolveu sair.
3 – Qualquer coletivo deixa o verbo no singular, mesmo que seja seguido de adjunto no plural.
	Um bando de cafajestes depreda a casa.
	Uma frota de navios argentinos se dirige.
4 – Com os coletivos:
	 a maioria de
	 a maior parte de
	 grande número de		+	nomes no plural
	 grande parte de
	 metade de
	A concordância poderá ser feita com os coletivos (singular), ou com o nome que estiver no plural.
	- A maioria das pessoas não sabe (ou não sabem) disto.
	- Metade das laranjas estava podre (ou estavam podres).
5 - Os Estados Unidos são uma potência.
	 Os Andes ficam na América do Sul.
	 Os Lusíadas são de Luís de Camões.
	 Há nomes que apesar de serem um indivíduo só, têm forma de plural. O verbo concorda com esta forma. Isto acontece especialmente quando há artigo no plural.
6 – Por outro lado, há palavras terminadas em S que pedem verbo no singular.
	 Campinas é uma cidade grande.
	 O Amazonas é grande.
7 – Este item estuda as expressões:
 de nós
 de vós
 de vocês	+	pronome indefinido
 deles
 delas
a) Se antes da expressão vier pronome no singular, o verbo concorda com o pronome indefinido.
	 Nenhum de nós fará isto.
	 Qualquer de vós aprenderá isto.
b) Se antes destas expressões vier o pronome no plural o verbo concordará com o pronome que faz parte da expressão. (de nós, de vós etc.).
	Alguns de nós viveremos até lá.
	Quais de vós duvidais disto?
8 – QUEM só se usa com verbo na terceira pessoa do singular.
	 Sou eu quem duvida (3ª pessoa do singular).
	 Foram eles quem escreveu errado (3ª pessoa do singular).
	 Fui eu quem mentiu. (3ª pessoa do singular).
	 Obs. Se invertermos a ordem da oração, fica mais claro.
9 – QUE provoca a flexão do verbo, isto é, concorda com o pronome pessoal que o acompanha.
	 Fui eu que menti.
	 Fomos nós que mentimos.
	 Sou eu que duvido.
10 – UM DOS QUE – Verbo no plural.
	 Fui um dos que morreram.
	 O presidente é um dos que torcem pelo Brasil.
	 Sou um dos que acreditam nisto.
11 – UM + SUBSTANTIVO + QUE - Verbo na 3ª pessoa do singular.
	 Sou um brasileiro que acredita neste país.
	 Sempre fui um estudante que honrou este nome.
12 – PRONOME DE TRATAMENTO – Verbo na 3ª pessoa.
	 Vossa Excelência está certo disto?
	 Vossa Senhoria fez o pedido.
	 Vossas Excelências estão chegando.
13 – VERBO + SE – Este item trata da concordância quando temos um verbo + se – (partícula apassivadora).
	 Só os VTD podem ir para o plural. (Só eles é que permitem a voz passiva sintética). Todos os demais verbos permanecerão no singular.
	 Aluga-se cavalo.	Mas:
	 Alugam-se cavalos(VTD).
	 Precisa-se de empregados (VTI).
	 Vive-se com saudades (VI).
	 Quando se está com dores, não se está bem. (verbo de ligação).
	 Morre-se de amores (VI).
14 – Mais de
	 Menos de	 concorda com o numeral que vem depois
	 Cerca de	
	 Perto de
	Mais de um estudante chegou.
	Perto de dez casas foram derrubadas.
	Mais de dois estudantes chegaram.
15 – FAZER no sentido de tempo é impessoal, portanto estará sempre no singular.
	Faz dez anos que não o vejo.
	Está fazendo dois meses que ela chegou.
16 – HAVER no sentido de existir, acontecer, realizar-se ou fazer é verbo impessoal, portanto fica sempre no singular.
	Havia muitas pessoas aqui (existiam).
 Houve protestos (aconteceram).
	Haverá eleições (realizar-se-ão).
	Há tempos não vejo seu irmão (faz).
	Obs. Os verbos impessoais transmitem aos auxiliares sua impessoalidade.
	Deverá haver protestos.
	Vai haver eleições.
	Costuma haver eleições.
17 – CHOVER e VERBOS QUE INDICAM FENÔMENO DA NATUREZA – são impessoais, portanto só permanecem no singular.
	Choveu muito ontem. Mas:
	Choveram vaias.
18 – DAR
	 SOAR	 concorda com o nº. de horas
	 BATER
MAS: Já deu onze horas o relógio da sala.
		 O relógio da sala já deu onze horas.
19 – FALTAR	
	 SOBRAR	 concordância normal, isto é, concordam com o sujeito a que se 
	 BASTAR	 referem.
	Faltam dois minutos para as duas horas.
	Sobra comida nesta casa.
	Bastam dois para formar uma dupla.
					
CONCORDÂNCIA VERBAL DO SUJEITO COMPOSTO
1 – Sujeito anteposto (que vem antes do verbo) leva o verbo para o plural.
	 Ela e o namorado caíram. ( plural
	 A mãe a filha choraram. ( plural
2 – Se o sujeito composto vier posposto (depois do verbo), há duas concordâncias possíveis:
	a) O verbo pode concordar com a parte mais próxima do sujeito:
 Caiu do cavalo ela e o namorado.
	 Chegou o pai e o filho.
	 Passará o céu a terra.
	b) Também é possível a concordância com todos os elementos:
	 Caíram do cavalo ela e o namorado.
	 Chegaram o pai e o filho.
3 – Sujeito formado por pessoas diferentes:
	 a) Anteposto:
	 1ª prevalece sobre a 2ª e 3ª plural
	 2ª prevalece sobre a 3ª
	Ela e eu caímos do cavalo.
	Ela e tu caístes do cavalo.
	b) Posposto:
	Pode concordar com o mais próximo ou ir ao plural, concordando com a totalidade dos pronomes.
 Caiu do cavalo ela e eu.
	Caímos do cavalo ela e eu (nós).
	Caíste do cavalo tu e ela.
	Caístes do cavalo tu e ela (vós).
4 – Se o verbo indicar reciprocidade de ação, não haverá a opção de concordar com o mais próximo, ele irá obrigatoriamente para o plural.
	 Discutiram pai e filho.
	 Discutiram o filho e o pai.
5 – Quando o sujeito for composto (vários núcleos) e o último núcleo for um pronome indefinido, o verbo concorda com este pronome.
	Festas, piadas, nada o fazia rir.
6 – Sujeitos ligados por:
	 Não só...mas também
	 Não só...como também	 verbo no plural
	 Tanto...como
	 Não só eu mas também meus amigos apanhamos.(plural
 
7 – Sujeito formado por infinitivo:
	 a) Regra geral ( verbo no singular
	 Nadar e caminhar revigora o organismo.
	
	 b) Se os infinitivos forem:
	 Antônimos ( verbo no plural
	 Rir e chorar são próprios do homem.
	 c) Se houver o artigo o antes do infinitivo ( plural:
	 O comer e o beber demais fazem mal.
				
 			singular
8 – Sujeito composto com nem...nem
							plural
 
 Nem Teresa nem Luísa sabia (sabiam) disto.
9 – Sujeito composto com ou fica no singular se houver exclusão de um deles.
 Luís ou Manuel casará com Maria.
 - Não havendo exclusão, o verbo irá para o plural.
 Luís ou Manuel viajarão conosco.
10 – Sujeito composto e as expressões:
	assim como		o verbo concorda com a
	bem como		primeira parte do sujeito.
	Meus amigos, assim como eu, gostam de estudar.
	Eu, bem como vocês, gosto de estudar.
REGÊNCIA NOMINAL
É a maneira do NOME (substantivo, adjetivo ou advérbio) relacionar-se com seus complementos.
1 – ATENÇÃO ( a
	- Preste atenção ao que vou dizer.
	Quem presta atenção, presta atenção a alguém ou a alguma coisa.
2 – CONSULTA ( a
	- Fiz consulta a um médico.
	Quem faz consulta, faz consulta a alguma coisa ou a alguém.
3 – CURIOSO ( de
	- O povo está curioso de conhecer o resultado das eleições.
4 – DEPUTADO / SENADOR ( por
	- Estou curioso de conhecer os deputados pela Bahia.
	- Seremos deputados por São Paulo.
5 – INVASÃO ( de
	- Trazem os jornais que se planeja a invasão do Afeganistão.
	- A invasão de Granada foi feita há alguns anos atrás.
6 – ÓDIO( a
	- Tenho ódio a certo tipo de pessoas.
	- Nunca tive ódio a ninguém.
7- PREFERÍVEL ( uma coisa é preferível a outra.
	- É preferível ódio a compaixão.
	- Era preferível morrermos a nos entregarmos.
8 – SUPERIOR / INFERIOR ( a
	- O ensino desta escola é superior ao daquela.
	- Os impostos daqui são inferiores aos de lá.
9 – SITUADO/RESIDENTE/MORADOR ( em
	- Minha casa está situada na Rua da Paz.
	- Sou residente na Rua da Alfândega.
	- O supermercado sito na Avenida Independência foi assaltado.
	- Sou morador na Alameda Jaú.
	Os nomes abaixo, admitem o uso de duas preposições, indiferentemente:
1 – ACOSTUMADO / HABITUADO ( a ou com
	- Estou acostumado a/com estas coisas.
	- As crianças já estavam habituadas ao/com o clima de lá.
2 – CONSTANTE ( de ou em
	- Quais foram as questões constantes da/na prova?
	- Muitos nomes de amigos eram constantes da/na lista.
3 – CORRESPONDENTE ( com ou a
	- O substantivo correspondente ao/do verbo manter é manutenção.
	- O verbo correspondente a/de compromisso é comprometer.
4 – PARECIDO ( com ou a
	- Essa menina é muito parecida ao/com pai.
	- Sou parecido a/com Luís.
REGÊNCIA VERBAL
É a relação do verbo com seus complementos.
Quanto à regência verbal, um verbo pode ser:
a) Verbo intransitivo (VI)
	Não tem complemento. São os verbos que sozinhos já transmitem a informação.
	Exemplo: Ele morreu. Eu cheguei.
b) Verbo transitivo direto (VTD)
	Necessitam de um complemento chamado objeto direto que se liga diretamente ao verbo.
	 Exemplo: Ele estudou o exercício. 
	
	O verbo sem o complemento não possui sentido completo, pois quem estuda, estuda alguma coisa. Este complemento se chama objeto direto e pode ser substituído pelos pronomes o,a,os,as.
c) Verbo transitivo indireto (VTI)
	Necessitam de um complemento chamado objeto indireto que se liga ao verbo através de uma preposição. As principais preposições são de, com, por, em, a e suas contrações. 
	Exemplo: Paguei ao dentista. 
	
	Este complemento se chama complemento objeto indireto e pode ser substituído pelo pronome lhe. Paguei-lhe.
Obs.: Não é sempre que o objeto indireto pode ser substituído por lhe. Na oração: Gosto de doce, o objeto indireto de doce não comporta a substituição por lhe. Esta possível substituição do objeto pelo pronome, também é assunto do ponto de regência verbal.
d) Verbo transitivo direto e indireto (VTDI)
	Precisam de dois complementos (um direto e outro indireto) para transmitir a informação.
	Exemplo: Comprei um doce para Maria.
e) Verbo de ligação (VL)
	É o verbo do predicado nominal, que liga o sujeito a sua qualidade.
	Exemplo: Ele é alto.
	Obs.: Todos os verbos em português têm sua regência. É claro que não vamos estudar todos os verbos. Apenas alguns, escolhidos sob dois critérios. Ou são verbos que apresentam diferenças entre a norma culta e a linguagem coloquial no que diz respeito à regência, ou são verbos que mudam de sentido quando se lhes altera a regência.
				 VTI = satisfazer
					O jogo agradou ao público.
1- agradar 
				 VTD = mimar
				 A mãe agradou o filho com balas.
2 - desagradar (VTI) = O resultado desagradou a todos.
			
					VTD = absorver
					Aspirei o ar puro.
3 – aspirar
					VTI = pretender, desejar
					Aspiro ao posto (sem 	lhe).
					
	
				
				VTD = socorrer, ajudar
				O médico assiste o doente.
		
				VTI = presenciar, ver
				Eu assisto ao filme (sem lhe).				
4 - assistir		
				VTI = caber
				É um direito que assiste ao diretor.
				É um direito que lhe assiste.
				VI = morar, residir
				Ele assiste em Sorocaba.
5 – ir ( a	Fui ao clube.
	Todos os verbos de movimento pedem a preposição a, na linguagem culta. Ir, vir, chegar, voltar, regressar, subir etc.
6 – custar – apresenta diferença entre o padrão culto e a linguagem coloquial. Na linguagem culta, o sujeito do verbo custar é sempre uma oração, nunca uma pessoa. Assim, não podemos dizer: Eu custo a fazer tal coisa. O correto é: Custa-me fazer tal coisa.
					
					Quem se esquece, se esquece de alguma coisa.
					João se esqueceu do recado.
7- esquecer
					Quem esquece, esquece alguma coisa.
					João esqueceu o recado (VTD)
	
8 – lembrar = esquecer
	Além disto, o verbo lembrar pode ser VTD = fazer recordar.
	Esta menina lembra a mãe (é parecida, faz recordar).
9 – morar
	 residir		em
	 situar
10 – namorar (	VTD	
			João namora Maria.
11 – obedecer e desobedecer ( VTI
	
	Obs. Se o complemento for pessoa com lhe.
	 Se o complemento for coisa sem lhe.
	
					VTI – pessoa (com lhe)
					Deus perdoa aos pecadores.
12 – pagar e perdoar
					VTD – coisa
					Deus perdoa os pecados.
13 – preferir	(	VTDI – Quem prefere, prefere uma coisa a outra.
					 Ele prefere estudar a trabalhar.
					
					VTD = consertar
					Ele consertou a porta.
14 – reparar
					VTI = prestar atenção
					Ele reparou nos olhos de Maria.
					VTI = dar respostas
					Ele responde aos testes.
15 – responder	
					VTD = dar respostas mal educadas
					Ele responde os mais 	velhos.
16 – sobressair, simpatizar e antipatizar não são verbos pronominais.
	- Eu sobressaio em tudo e não eu me sobressaio em tudo.
	- Ela simpatiza comigo e não ela se simpatiza comigo.
17 – torcer ( pede preposição por (por + o = pelo) - Torcer pela seleção.
				 VTD = apontar para
					Visou o olho do animal.
					VTD = carimbar
					Visou o cheque.
18 - visar
					VTI = pretender,almejar (sem lhe)
					Esta medida visa ao conforto de todos.
CRASE
Em geral, a crase se explica assim:
	A + A = À
	
			Artigo ( Procuro na palavra seguinte.
	Preposição ( procuro a preposição no verbo (regência verbal).
	
	Primeiro caso:
a) Uso crase quando, substituindo-se o substantivo feminino por um masculino, o a torna-se ao:
	Fui a cidade.	Fui ao sítio.
	Logo: fui à cidade.
b) Só não funciona com os substantivos terra (chão firme, o contrário de bordo), e casa (lar).
	Para esses substantivos, a regra é a seguinte:
Se o substantivo vier com modificador, uso crase. Se for indeterminado, não uso:
	Fui a casa.		Fui à casa paterna.
	Cheguei a casa.	Cheguei à casa de meu avô.
	Voltou a terra.		Voltou à terra prometida.
c) Aquele e aquilo ser craseados desde que peçam a (preposição):
	Não fui a/aquela farmácia = àquela.
	Não fez referência a a = àquilo.
d) Às vezes aquela ou aquelas vem representado por a ou as (também pronomes demonstrativos, principalmente quando vêm antes do pronome relativo que).
	Esta revista é igual a a (=aquela) que li.
	Esta revista é igual à que li.
 Suas visões foram semelhantes a as (aquelas) que tive ontem.
	Suas visões foram semelhantes às que tive ontem.
e) Antes do possessivo o artigo é facultativo. Podemos dizer:
	Espero minha mãe. Mas também podemos dizer: 
	Espero a minha mãe. Portanto, a crase será facultativa.
	Dei um doce à minha mãe. Dei um doce a minha mãe.
f) Diante de nomes próprios femininos também o artigo a é facultativo. 
Podemos dizer:
	Vi Maria. Ou: Vi a Maria.		
Logo, a crase também será facultativa.
	Dei um doce a Maria.	Dei um doce à Maria.
g) A crase é facultativa diante dos seguintes nomes de países e continentes femininos:
	Europa		Ásia		Holanda
	África		França	 Escócia
	Inglaterra	Espanha	Flandres
Segundo caso:
	
Uso crase:
	
a) No a que inicia locuções com palavra feminina:
	Carro à gasolina.
	À noite.
	À proporção que
b) A exceção é locução feminina a distância, que só será craseado se a distância for determinada.
	Os guardas ficaramà distância de cem metros.
	Os guardas ficaram a distância.
c) Vestir-se à Momo. (à moda de).
		Escrever uma redação à Rui Barbosa (à moda de).
d) Não se acentua o a (sing) se a palavra seguinte estiver no plural.
	Ficaram a portas abertas.
e) Não se coloca crase em locução formada por palavras repetidas:
	Gota a gota.			
 Cara a cara.
f) Uso crase nas locuções adverbiais de instrumento (tradição):
	Bater à máquina.
	Comprar à vista.
g) Não uso crase no a que antecede pronome indefinido, nas locuções adverbiais:
	Andar a toda velocidade. (toda é pronome indefinido).
	A cada batida. (cada é pronome indefinido).
VERBOS
Verbo é a palavra que se conjuga, isto é, que passa por flexões de:
Número – Eu amo / Nós amamos
Pessoa – Eu amo / Ele ama
Tempo – Hoje eu amo / Amanhã eu amarei / Ontem eu amei
Modo – Ele chega / Quero que ele chegue
	Além das flexões, o verbo possui também as vozes verbais, que podem ser:
Ativa (quando a ação é praticada pelo sujeito, que é chamado de sujeito agente). 
	Exemplo: Eu machuquei o pulso.
Passiva (quando o sujeito sofre a ação – chamado sujeito paciente). 
	Exemplo: O rapaz foi machucado por mim.
 ( ( 
		sujeito paciente agente da passiva
A voz passiva pode ser:
a) Analítica – formada pelos verbos ser / estar + particípio.
	Exemplo: O rapaz foi machucado.
b) Sintética – formada pelo VTD + se (partícula apassivadora).
	Exemplos: Cercam- se os ladrões.		
 	 Feriram-se os prisioneiros.
c) Reflexiva – o sujeito pratica e sofre a ação ao mesmo tempo.
	 Exemplos: Os prisioneiros se feriram.
				Os prisioneiros feriram-se.
				Eu me machuquei.
	Observação: quando na voz passiva o sujeito é animado, pode-se ter duplo sentido. Para evitar ambigüidade pode-se usar a construção:
Exemplo: Feriu-se ao prisioneiro. (Neste caso, ao prisioneiro exerce a função de objeto direto preposicionado).
	Quando aparecem juntos um verbo auxiliar e um verbo principal (este sempre no gerúndio ou no infinitivo) temos a locução verbal.
	Exemplo: Eles estão chegando.
Os tempos são três: 
						do pretérito
presente / passado / futuro	
						do presente
				
			perfeito
			imperfeito
			mais-que-perfeito
Os verbos ainda possuem as formas nominais que são:
				pessoal
	- Infinitivo
				impessoal
Gerúndio (ando / endo / indo)
Particípio (ado – regular / ou irregular)
Formação do modo imperativo
Afirmativo:
1ª pessoa do singular - não existe
2ª pessoa do singular – pres.indicativo sem s
3ª pessoa do singular – pres. subjuntivo
1ª pessoa do plural – presente do subjuntivo
2ª pessoa do plural – pres. indicativo sem s
3ª pessoa do plural – presente do subjuntivo
Negativo: Todas as pessoas são provenientes do presente do subjuntivo.
Observação: a exceção é o verbo ser – (sê tu/ sede vós)
TIPOS DE VERBOS
A) Verbos regulares – são aqueles que mantém o radical inalterado durante toda a conjugação e seguem o paradigma na terminação. Exemplo: amar.
B) Verbos irregulares – são os que sofrem modificação no radical ou os que têm a desinência diferente do verbo paradigma. Exemplo: pedir.
O presente do indicativo ou o pretérito perfeito do indicativo já mostram se o verbo é irregular.
Se a alteração for no radical e apenas para manter a regularidade sonora, o verbo não é considerado irregular.
	Corrigir ( corrijo
	Fingir ( finjo
Forma rizotônica – é aquela que tem acento tônico no radical (amo).
	
Forma arrizotônica – é aquela que tem acento tônico na terminação (amávamos).
Primeira conjugação:
1 - Verbos irregulares da 1ª conjugação (dar e estar).
2 - Os verbos terminados em EAR trocam o e por ei nas formas rizotônicas (acento prosódico no radical): passeio, passeias.
	Nas formas arrizotônicas o verbo é regular: passeamos.
3 - Verbos terminados em IAR – são regulares com exceção de cinco (mediar / ansiar / remediar / incendiar / odiar) que se conjugam como passear (MARIO).
Segunda conjugação:
1 – Verbos irregulares da 2ª conjugação (caber, crer, dizer, ver, fazer, haver, poder, pôr, precaver, querer, reaver, requerer, saber, ser, ter, trazer).
	
2- Os verbos terminados em ger mudam o g em j antes de a ou o, continuando regulares: abranger (abranjo, abranges), constranger, eleger, proteger, ranger, reger e tanger.
3 – Os verbos benzer / coser / cozer / lamber são inteiramente regulares.
Terceira conjugação:
1 – Verbos irregulares da 3ª conjugação: agredir, cobrir, ferir, fugir, ir, vir, atribuir, cair, construir, frigir, ouvir, parir, pedir, polir, rir e remir.
2 – O verbo remir além de irregular é defectivo porque só possui as formas arrizotônicas – as formas que faltam são suprimidas por redimir.
3 - O verbo aduzir não possui a desinência e na 3ª pessoa do singular do presente do indicativo (=parte) eu aduzo, tu aduzes, ele aduz, nós aduzimos, vós aduzis, eles aduzem.
	Por aduzir se conjugam: conduzir, deduzir, induzir, introduzir, produzir, reduzir, reproduzir e seduzir.
C) Verbos anômalos – são os que mudam o radical durante a conjugação. Exemplo: 	
	Ir (vou, irei, fui)
	Ser (sou, fui, serei).
D) Verbos defectivos - 	não têm a conjugação completa. Os principais são:
	- todos os verbos impessoais (chover, ventar, haver, fazer).
	- adequar e precaver, que só se conjugam nas formas arrizotônicas.
	- viger – mais usado nas 3ªs pessoas (singular e plural).
	- reaver – derivado de HAVER, só se conjuga nas formas em que este conserva a letra V.
E) Verbos abundantes - são os que têm duas formas equivalentes, geralmente o particípio:
	havemos e hemos (1ª pessoa pl. pres. ind. de haver)
	haveis e heis (2ª pessoa pl. pres. ind. de haver)
	acendido e aceso (particípio de acender)
	soltado e solto (idem de soltar)
- Os particípios terminados em ado são regulares. São usados na voz ativa com ter / haver.
- Os irregulares são usados na voz passiva (com auxiliares ser / estar).
- Só possuem o particípio irregular: abrir / aberto – cobrir / coberto – escrever / escrito – fazer / feito – pôr / posto – ver / visto – vir / vindo.
- No português contemporâneo quase não se usa ganhado / pagado / gastado, havendo preferência pela forma irregular.
- pegado / chegado / empregado são usados tanto na passiva quanto na voz ativa.

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