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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE PSICOLOGIA
DANIELI APARECIDA PINTOR
QUESTIONÁRIO DE ATIVIDADES PARA AVALIAÇÃO
Campus Bauru
2018
UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE PSICOLOGIA
DANIELI APARECIDA PINTOR
QUESTIONÁRIO DE ATIVIDADES PARA AVALIAÇÃO NP1 E NP2
DESDOBRAMENTO DA TEORIA PSICANATILÍCA
O trabalho se refere á um questionário elaborado com 10 questões dos módulos np1 e 10 questões dos módulos np2 á fim de avaliação disciplinar de aluna tutelada, sob a orientação do Professor/ coordenador Ulisses Herrera.
Campus Bauru
9
2018
Conteúdo np1
Para Winnicott (1963) a esquizofrenia é decorrente de prováveis falhas no processo de construção da personalidade, num ambiente que supõe-se não ter sido suficientemente bom no sentido de facilitar ao lactente atingir as metas de seu desenvolvimento. Assim podemos considerar que na esquizofrenia, segundo a visão winnicottiana... 
R: É uma doença que situa-se nos primórdios da infância pelo déficit no provimento de cuidados dispensados à criança pela mãe, inviabilizando a adaptação ativa da criança.
J: A criança em meio a modificações no seu ambiente interrompe a continuidade de ser, perdendo sua sensação de existir, pois não houve um suporte egóico da mãe para proteção do self. Nesse processo de desenvolvimento emocional em que a criança ainda não constituiu um ego pessoal, ela provocará um afastamento, gerando uma proteção por conta própria para defender o self de ansiedades e angústias, criando uma organização defensiva para repelir a intrusão ambiental. Em outras palavras, o bebê viverá permanentemente em seu próprio mundo interno, em um estado de não integração. Portanto, não constituindo um ego organizado. Assim, em oposição à devoção, a carência de cuidados, ou a incapacidade da mãe de proporcionar um ambiente facilitador surge como um risco de interferência no processo de desenvolvimento saudável do bebê. Infelizmente muitas mulheres não têm a capacidade de contrair essa doença normal, que lhes dá a possibilidade de adaptar-se às necessidades do bebê. Não conseguem preocupar-se com a criança, por terem outras preocupações que julgam mais importantes em sua vida.
WInnicott nos alerta sobre a importância das falhas ambientais. Considerando possíveis falhas ambientais, especialmente no estágio em que o ser ainda não consegue distinguir o “eu” do “não-eu”, seria possível pensar em diferentes organizações da personalidade. Reflita sobre estas possibilidades e assinale a alternativa correta levando em conta o problema das falhas ambientais na constituição psíquica do ser.
R: A mãe tem um papel fundamental na maturidade emocional da criança, favorecendo o surgimento de um psiquismo saudável junto às suas tendências inatas.
J: Quando a adaptação do ambiente falha, e o bebê no seu isolamento for perturbado pela intrusão do mundo, ele apresentará respostas reativas. Conforme Winnicott (2000) aponta, essas reações geram distúrbios de natureza psicótica, a esquizofrenia surgirá neste primeiro estágio do desenvolvimento, a partir de organizações psicológicas como: adiamentos, distorções, regressões e conflitos durante os estágios iniciais, na relação mãe-bebê. Isso nos leva a pensar no bebê como uma subjetividade e uma dependência absoluta de cuidados. Havendo problemas nessa adaptação, o bebê tende a uma cisão, permanecendo em seu próprio mundo interno, não constituindo um ego organizado, o bebê atem-se à dependência absoluta e à dependência relativa. Um fracasso da devoção materna de cuidar do bebê predispõe ao desencadeamento da esquizofrenia infantil. 
Um dos fundamentos da teoria kleiniana toma como base o desenvolvimento primitivo do psiquismo, por isso na construção de sua teoria sobre o desenvolvimento emocional infantil, Klein investiu na compreensão da vida mental do bebê, que se configura em algumas considerações do referencial kleiniano, de onde se depreende: (Conteúdo 2)
R: Que a mãe, nos primeiros meses de vida do bebê, representa todo o mundo externo. 
J: Para Klein, os estágios iniciais do complexo de Édipo começam durante a posição depressiva. Ela parte da idéia de que a criança tem um conhecimento inato dos genitais de ambos os sexos e que fantasias orais e genitais influenciam desde o nascimento no uso qualitativo de mecanismos de projeção e introjeção que constituem o mundo interno e sua relação com o “objeto” externo - mãe. A constatação que o bebê realiza no decorrer da posição depressiva, a unificação do objeto (objeto bom e objeto mau são o mesmo), o faz temer fantasiosamente sua perda e o risco da retaliação, como respostas aos ataques dirigidos ao seio mau. 
 O entendimento sobre o desenvolvimento infantil na psicanálise foi significativamente ampliado com as colaborações de Melanie Klein. Suas observações sobre a angústia e seu papel no desenvolvimento somaram à compreensão sobre a criança e o universo infantil.
Apropriando-se desse referencial, analise as afirmativas abaixo apontando a alternativa que corresponde às ideias da autora.  (Conteúdo 3)
R: A Interpretação realizada na análise de crianças facilita a elaboração da angústia, favorecendo assim a formação do psiquismo, ou seja, a interpretação no brincar tende à diminuição da angústia, possibilitando uma nova simbolização.
J: O bebê após o nascimento vive um conjunto ansiedades de aniquilamento, decorrentes de vivências e sensações perturbadoras do mundo pós-natal, muito diferente daquilo que vivera antes do nascimento. Tais experiências aliadas à diminuta capacidade para compreender a realidade, passam a ser sentidas como ameaçadoras, impelindo-o a recorrer às fantasias onipotentes como forma de defender-se de sentimentos e vivências não satisfatórias, bem como a ansiedade e agressividade projetada.  Tais vivências forçam este bebê a recorrer maciçamente ao uso dos mecanismos de defesa negação, cisão, projeção e introjeção para poder suportar esta realidade, percebida de forma fragmentada e cindida em bom e mau.
O conceito de mundo interno é lente pela qual o analista de concepção kleiniana enxerga o funcionamento do sujeito, pois...
R: Estas imagos são os produtos da introjeção que, como mecanismo de defesa arcaico, altera as experiências reais.
J: A relação inicial que se estabelece com a mãe, bem como todas as vivências com os elementos de convivência no mundo concreto confluem com as vivências corporais proprioceptivas e passam a incorporar imagens internas que formarão o mundo interno do bebê kleiniano.
Estas imagens internalizadas ou imagos constituem-se tanto das figuras reais, quanto imagens introjetadas, deformadas fantasiosamente, por meio do processo contínuo de múltiplas projeções e introjeções, formando os "objetos internos", que apesar de serem introjetadas a partir das figuras reais, não correspondem a estas. Esse mundo interno é vivenciado pelo bebê como “real”, tanto quanto o mundo externo, constituindo-se como determinante de nossa maneira de viver e nos relacionar.
O sentimento raivoso para com outra pessoa (primeiramente para com a mãe) por ela possuir algo desejável que não pode ser desfrutado; sentimento que visa não só despojá-la do objeto desejado, mas também estragá-la e destruí-la, depositando, para isso, dentro dela, maldades: excrementos e partes más do self; o sentimento que visa destruir a criatividade da mãe (sua capacidade de produzir e cuidar) e se caracteriza como uma projeção destrutiva é...
R: A inveja.
J: Klein (1957) descreve a inveja primária como uma pulsão agressiva que o bebê sente desde o começo da vida e a dirige ao seio da mãe com o desejo de danificar os aspectos bons e protetores que o objeto nutritivo oferece. A autora inclui a inveja como um elemento muito importante no desenvolvimento precoce e afirma que a inveja primária tem um resultado muito prejudicialpara o desenvolvimento mental, pois arruína as capacidades e bondades do objeto; destrói a própria origem da bondade e da criatividade. Se as pulsões invejosas forem intensas, atacam o objeto ideal, que é o que provoca o sentimento invejoso, alterando o processo de dissociação normal da posição esquizo-paranóide. Isto produz uma confusão entre o bom e o mau, desta forma o psiquismo do bebê não consegue dissociar o objeto ideal do persecutório, ficando gravemente perturbados os processos de introjeção do objeto bom, que são a base para o êxito da estabilidade mental.
Posterior a posição esquizo-paranóide o bebê começa a perceber que o objeto que odeia (seio mau) é o mesmo que ama (seio bom), identificando que ambos os registros (bom e mau) fazem parte da mesma pessoa. Com isso, o bebê teme perder o seio bom, em decorrência do medo da retaliação por seus ataques de ódio e voracidade. A este conjunto de vivências, fantasias, ansiedades e defesas Klein denomina “posição depressiva” e estabelece algumas condições para a superação desta posição. Examine as alternativas abaixo e identifique qual delas melhor descreve estas condições, assinale a que julgar CORRETA:-
R: Ao alcançar a posição depressiva o bebê se torna mais capaz de enfrentar sua realidade psíquica, sente que a “maldade” do objeto é devida em grande parte à sua própria agressividade e à projeção decorrente. Esse insight origina uma dor psíquica e culpa quando a posição depressiva está em seu ápice
J: A posição depressiva é o ponto em que pode advir um novo arranjo entre as forças pulsionais, em que a criança, no decorrer de seu desenvolvimento, deverá estabelecer, com segurança, no núcleo de seu ego um bom seio, mãe, pai e um casal parental criativo.É isto o que implica o grande e árduo trabalho de elaboração da posição depressiva; a dor e as situações de perigo interno que isso envolve levam à formação de um conjunto de defesas - erigidas contra a posição depressiva e que impedem seu desenvolvimento. Este conceito habilitou-a ainda a diferenciar mais claramente entre as patologias psicótica e neurótica e pontos de fixação, assim como abriu caminho para o estudo do luto e reparação e dos processos criativos normais.
Para a psicanálise kleiniana a transferência equivale a uma situação total e, nesta dimensão, o valor atribuído a ela define um lugar revelador dos aspectos do paciente. A partir desta consideração o quê significa a totalidade transferencial no processo analítico?
R: Só podemos afirmar haver a totalidade transferencial quando para além discurso verbal, são considerados os referentes não verbais, expressões faciais, maneiras de lidar, entonação e tudo mais que seja mostrado ao analista, que por esta via compreenderá a relação do paciente consigo, com o outro e cm o mundo, interpretando ansiedades e fantasias. 
J: A psicanálise kleiniana vê a transferência no processo analítico como uma situação total, ou seja, não ocorre apenas com o material produzido verbalmente na sessão, mas tem como base os conflitos e sentimentos da biografia do sujeito. Os materiais não verbais e todos aspectos que o paciente mostra ao analista, permitirão que este perceba forma como funciona o mundo interno do paciente (dinâmica interna de objetos e fantasias), revelando como estabelece suas relações internas que se repetem em suas relações externas.
Em uma sessão de ludoterapia a criança pega a arma e dá vários tiros no analista. Depois de matá-lo diversas vezes, o analista pergunta o que irá fazer agora já que ele estava morto e não poderia mais brincar com ele. A criança responde que irá ressuscitá-lo, quantas vezes forem necessárias, o analista pergunta como fará isto, a criança responde que com mágica, com a varinha do pirlim pimpim (fazendo sinal com os braços) como se tivesse com a varinha em mãos. A criança pede para que o analista se levante e comece a brincar com ele rapidamente.
Klein destaca que a reparação é sempre um trabalho penoso, pois implica reconhecer que se possa ter colocado em risco uma relação e se responsabilizar por isso.
Marque a alternativa CORRETA que mostre o tipo de reparação que a criança realizou na sessão com seu analista para dar conta de seus impulsos agressivos.    
R: A criança fez o analista viver novamente na tentativa de reparar o estrago cometido pautado na onipotência, o que Klein chamou de reparação maníaca.
J: A técnica do jogo permitiu à Klein a compreensão acerca do desenvolvimento precoce, dos processos inconscientes, favorecendo a ampliação sobre o papel das interpretações para abordar o inconsciente. Com esta técnica Klein mantém os elementos básicos da psicanálise, pois pelo brincar e pela técnica do brinquedo se desenvolve uma linguagem que corresponde ao princípio fundamental da psicanálise: a associação livre. Da mesma forma as intervenções do analista kleiniano serão de cunho interpretativo, não só das palavras, mas também das ações e atividades nos jogos e conduta da criança.
Klein (1997) , ao contrário de Freud, identificava no brincar a possibilidade de interpretação, na situação transferencial, a partir da brincadeira produzida pela criança. Desta forma, as brincadeiras eram, para a autora, equivalentes às fantasias, que dariam acesso à sexualidade infantil e à agressividade, e em decorrência disso concebeu a relação transferencial e contratransferencial entre a criança e analista. Considerando a perspectiva kleiniana do brincar na clínica leia as afirmações abaixo e assinale a alternativa correta:  
 
I.  A associação livre do adulto é um equivalente do brincar infantil para Klein, pois traduz ao analista o simbolismo do mundo interno da criança.
II. A teoria kleiniana permite a compreensão de processos transferenciais em idades muito tenras.
III. Klein estima que uma análise só pode começar quando a criança já atingiu o período de latência.
IV. Klein sugere interpretar a angústia no momento em que ela aparece no tratamento.
V. Klein desenvolveu a técnica do brincar e da utilização de jogos como meio de comunicação com as crianças.
 Verifique as alternativas abaixo e assinale a alternativa CORRETA:  
R: São corretas as afirmativas I, II, IV e V. 
J: A arfimação III está incorreta, pois Klein parte da ideia de que a criança tem um conhecimento inato dos genitais de ambos os sexos e que fantasias orais e genitais influenciam desde o nascimento no uso qualitativo de mecanismos de projeção e introjeção que constituem o mundo interno e sua relação com o “objeto” externo - mãe. 
Conteúdo np2 (módulo 5 ao 8)
Para Winnicott (1963) a esquizofrenia é decorrente de prováveis falhas no processo de construção da personalidade, num ambiente que supõe-se não ter sido suficientemente bom no sentido de facilitar ao lactente atingir as metas de seu desenvolvimento. Assim podemos considerar que na esquizofrenia, segundo a visão winnicottiana...
R: É uma doença que situa-se nos primórdios da infância pelo déficit no provimento de cuidados dispensados à criança pela mãe, inviabilizando a adaptação ativa da criança.
J: A intenção de Winnicott (2000), ao falar sobre a psicose na infância, é tratar do desenvolvimento emocional em seus estágios primitivos. O autor parte do princípio que a saúde mental é sustentada a partir dos cuidados e da preocupação com o bebê na primeira infância. Cuidados propiciados por um "ambiente suficientemente bom" e instituídos pela mãe durante os vários estágios da infância. Esses cuidados devem ser incessantes a fim de possibilitar uma continuidade no crescimento emocional da criança. Em outras palavras, para que haja uma evolução no processo rumo ao amadurecimento emocional, se faz necessário um ambiente provedor que torne possível à criança afirmar seu potencial, lembrando que o ambiente não molda a criança, apenas facilita o processo de maturação.
 12- As falhas do ambiente são vividas como ameaça à própria sobrevivência e podem tornar-se muito prejudiciais no futuro do indivíduo, enquanto vivências provocam sensações de desintegração, resultandoem diferentes patologias. A contundência de suas consequências são decorrentes de quais aspectos:-
I.   Ausência de preocupação materna primária. 
II.  Ausência da unidade mãe-bebê.
III. O excesso de falhas maternas sendo sentidas como ameaças de aniquilação.
IV.  Presença da preocupação materna primária e ausência risco de ameaça a "continuidade do ser". 
V.  A inexistência de um “eu" e "não eu”.
 Identifique qual das alternativas é correta:
R: Estão corretas as afirmativas I, II, III e  V.
J: Devemos considerar que a criança desde o início de sua vida passa por transformações (físicas, emocionais e afetivas), decorrentes de seu processo intrínseco de desenvolvimento e das expectativas que os pais depositam neste ser humano. Sob a ótica de Winnicott, o processo de amadurecimento do indivíduo é centrado na saúde emocional, com preocupação na qualidade do ambiente psicológico para o desenvolvimento infantil. O autor desenvolve suas idéias visualizando um indivíduo autêntico em sua essência, como pessoa natural, mantendo estreita relação entre as emoções envolvidas no processo de desenvolvimento humano e a formação do Self, ou seja, como o indivíduo se sente subjetivamente a partir da interação entre os processos de maturação intrínsecos e o ambiente facilitador e provedor de apoio.
Para Winnicott (1963) a esquizofrenia é decorrente de prováveis falhas no processo de construção da personalidade, num ambiente que supõe-se não ter sido suficientemente bom no sentido de facilitar ao lactente atingir as metas de seu desenvolvimento. Assim podemos considerar que na esquizofrenia, segundo a visão winnicottiana...
R: É uma doença que se situa nos primórdios da infância pelo déficit no provimento de cuidados dispensados à criança pela mãe, inviabilizando a adaptação ativa da criança.
J: Para Winnicott, a saúde metal, mesmo na vida adulta, está intrinsecamente ligada aos cuidados com o bebê na primeira infância. Cuidados que, segundo o autor, devem ser propiciados por um “ ambiente suficientemente bom”, isto é, um ambiente (pais , família ou ambiente social presente) que consiga dar conta das necessidades do bebê, que se adapta a ele de forma constante.
WInnicott nos alerta sobre a importância das falhas ambientais. Considerando possíveis falhas ambientais, especialmente no estágio em que o ser ainda não consegue distinguir o “eu” do “não-eu”, seria possível pensar em diferentes organizações da personalidade. Reflita sobre estas possibilidades e assinale a alternativa correta levando em conta o o problema das falhas ambientais na constituição psíquica do ser.
R:  A mãe tem um papel fundamental na maturidade emocional da criança, favorecendo o surgimento de um psiquismo saudável junto às suas tendências inatas.
J: O ser humano tem uma tendência inata a se desenvolver e a se unificar/integrar, a lia-se a esta tendência o processo de maturação que permite que esta tendência se atualize e se efetive por meio de u ma mãe ambiente que permite ou impede o livre desenvolvimento destes processos. 
O cuidado materno para Winnicott é o grande coadjuvante para o perfeito desenvolvimento do ser humano rumo ao amadurecimento e integração do ser humano. Contudo, o mesmo Winnicott adverte sobre o quanto estes cuidados essenciais devem estar em complemento aos gestos espontâneos do bebê. O cuidado excessivo da mãe presente numa antecipação exagerada e ansiosa desta para com a criança, pode ocasionar prejuízos ao bebê, pois:
R: Quando a criança não tem espaço para mostrar-se à mãe, não movimenta-se, seguindo esta ideia, bebê que não pode se expressar fica impedido de viver seu gesto espontâneo.
J: É importante que a tarefa materna responda pela: continuidade do ambiente hum ano; da confiança que torna o comportamento da mãe previsível; da adaptação gradativa às necessidades que impulsionam à independência e da possibilidade d e aprovisionar e concretizar o impulso criativo da criança.
A noção de holding na teoria winnicottiana é de extrema importância seja no processo de amadurecimento, seja depois na consideração do manejo clínico. Enquanto elemento que remete a “constituição do ser humano”, como se definiria nos momento iniciais de vida do ser humano?
R: Compreendida como sustentação, a mãe assume algumas funções que sustentam o pequeno bebê, enquanto este depende de um outro ser humano, numa condição de adaptação muito adequada às suas necessidades (do bebê).
J: Para Winnicott a criança nasce indefesa. É um ser desintegrado, que percebe de maneira desorganizad aos diferentes estímulos provenientes do exterior. O bebe nasce também com uma te ndência para o desenvolvimento. A tarefa da mãe é oferecer um supor te adequado para que as condições inatas alcance m um desenvolvimento ótimo. 
Há pessoas que se queixam de não serem elas mesmas. Queixam-se de não saberem o que querem, de não saberem quem são, de não saberem se gostam de homens ou mulheres. Mostram uma propensão a se envolverem em relacionamentos intensos e instáveis. Sentem um grande vazio interior, mesmo quando são relativamente bem sucedidas. Vivem como se não habitassem o próprio corpo. Estas pessoas, que estão na fronteira da neurose com a psicose, desenvolveram uma das organizações defensivas mais bem sucedidas: o falso Self. Este falso Self, que o analista enfrenta clinicamente, resulta:
R: Das dificuldades do lactente para elaborar a posição depressiva, em função de sua agressividade.
J: O falso sef não é o que o sujeito é, mais sim o desejo do outro, a partir de algo que não é dele mais que acredita que é, não reconhecendo o que não é dele, isso gera conflito na vida do sujeito tais como : Na vida pessoal, profissional e nas relações afetivas, buscar esse verdade iro self é o objetivo da análise, onde o sujeito tem a oportunidade de discernir o que é o desejo dele e do outro, acessando assim o verdadeiro Self. Na análise é necessário é identificar a falha primordial, identificando em que momento houve e a fase.
Por mais estranho que possa parecer, podemos pensar num processo de inversão precoce de papéis, pois a mãe, que deveria proteger, acaba por mostrar-se ausente e/ou insuficiente da sua função protetora, sem que consiga prover a adaptação às necessidades da criança. Enquanto isso a criança é quem tentará adaptar-se às estranhezas do mundo e do desconhecido, sem, contudo ter a condição para esta adaptação, o que a conduzirá, de acordo com sua maior ou menor adaptação, à condições de saúde mental precária.
Este comentário nos aponta para quais fenômenos ricamente desenvolvidos por Winnicott:-
R: Intrusão e Falso self.
J: Quando a mãe é incapaz de acolher e interpretar as necessidades da criança, gerará a primeira etapa do falso self. Neste sentido, a vivência - subjetiva da criança é a de que suas percepções e atividades motoras são, tão somente, a resposta diante do perigo a que está exposta. No segundo momento, a proteção que é sentida como ausente vai sendo substituída por uma "fabricada " pela própria criança, um envoltório que serve de base par a o desenvolvimento do self, e neste sentido, resultado ou consequência do ambiente sentido como algo de que é preciso arduamente se defender. Está espécie de "casca" é o falso self que nos melhores casos tem tarefa de proteger o verdade iro self, no entanto, sem substituí-lo. N o casos em que há uma substituição do self verdadeiro pelo falso, considerando casos com uma conotação patológica mais evidente, o que ocorre é um constante estado de defesa, originado pela experiência das intrusões maternas e que impossibilita um contato com processos primários
Luiz Claudio Figueiredo, em seu livro Elementos para a Clínica Contemporânea, faz a seguinte afirmação:  “O termocontratransferência refere-se a uma dimensão fundamental do modo do analista colocar-se diante – ou melhor dizendo, deixar-se colocar diante – do analisando...”. (2003, p. 127).
A noção de contratransferência marca diferenças entre as escolas psicanalíticas. Em Winnicott podemos considerar que:
R: É possível valer-se da contratransferência como um meio de aproximação ao sofrimento do paciente.
J: “O analista deve ser capa de usar suas próprias falhas em termos de sua significação para o paciente, sendo necessário que ele as s uma a responsabilidade sobre cada uma delas, mesmo que isto implique em examinar sua contra transferência inconsciente. ” (Winnicott, , p.397) Contratransferência é a reação emocional do analista à transferência do paciente.
A análise não consiste apenas no exercício de uma técnica. É algo que nos tornamos capazes de fazer quando alcançamos um certo estágio na aquisição da técnica básica. Aquilo que passamos a poder fazer é cooperar com o paciente no seguimento de um processo, processo este que em cada paciente possui o seu próprio ritmo e caminha no seu próprio rumo. Todos os aspectos importantes desse processo originam-se no paciente, e não em nós enquanto analistas." (WINNICOTT, 1955/2000, p.374)
Este trecho remete ao cuidado que Winnicott considera importante de ser feito por cada analista ao assumir o trabalho analítico. No aspecto da regressão, quando o paciente se encontra regredido, a análise winnicottiana considera que sua eficácia depende:
R: Da capacidade de maternagem do analista.
J: Para winnicott, em análise quando o paciente se apresenta regredido, sua capacidade de regressão representa a vivida esperança de que seja realizada uma nova maternagem, para que enfim possa viver esta " falha " num setting amparado por um analista que forneça o hold ingnecessário. Pelo fato de que a regres são não apresenta um problema que obstrui o progresso do paciente em análise, nesta abordagem, caberá ao analista mais do que interpretar, buscar um aproximação do paciente mostrando - lhe sua capacidade de compreendê-lo, para que na situação analítica possa reviver os momentos angustiantes que o impediram de desenvolver -se.

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