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CESED No. 15
FACISA
CURSO DE DIREITO
DISCIPLINA: Direito Civil VIII
PROFESSOR: Mário Vinícius Carneiro
Testamentos especiais
 	Os testamentos especiais são previstos com a finalidade de atender a circunstâncias extraordinárias. São eles: 
Testamento marítimo e aeronáutico: O primeiro é aquele elaborado em alto-mar, por quem se veja em seus últimos momentos, temendo não chegar vivo a terra. O documento é lavrado pelo comandante do navio, pelo escrivão de bordo, pelo próprio testador, ou por terceiro a pedido seu, sendo, em seguida, assinado por ele, pelo comandante ou escrivão de bordo e por duas testemunhas que a tudo devem ter assistido. Em seguida, deve ser registrado no diário de bordo. 
 	Já o testamento aeronáutico será elaborado a bordo de aeronave comercial ou militar, por quem se veja em seus últimos momentos, temendo não chegar vivo ao destino. Deverá ser elaborado perante pessoa designada pelo comandante, observadas as formalidades do testamento marítimo.
 	Tanto um como outro caducarão, se o testador não morrer na viagem, nem nos 90 dias subseqüentes ao seu desembarque em terra, onde possa fazer, na forma ordinária, outro testamento. Por outro lado, não terão validade os testamentos marítimo e aeronáutico, se o navio ou avião estiver em local em que o testador possa desembarcar e testar de forma ordinária. 	
Testamento militar: este tipo de testamento pode se apresentar de duas maneiras: 
Testamento militar ordinário: previsto pelo Código Civil para situações especiais como a de tropas em campanha, em praça sitiada ou de comunicações interrompidas, pode ser feito tanto como militares como para toda pessoa a serviço das Forças Armadas naquelas condições. 
 	O testador fará seu testamento diante de duas testemunhas, se não houver oficial público. O número de testemunhas subirá para três, se o testador não souber ou não puder assinar, quando, então, a terceira, assinará por ele. 
 	Se o testador pertencer a corpo ou seção de corpo destacado, o testamento será escrito pelo respectivo comandante. Caso esteja em tratamento hospitalar, o testamento será escrito pelo respectivo oficial de saúde, ou pelo diretor do estabelecimento. Se for o testador o oficial mais graduado, o testamento será escrito por seu substituto. 
	O testador poderá escrever o testamento de próprio punho e, em seguida, apresentá-lo, na presença de duas testemunhas, ao auditor ou ao oficial de patente que lhe desempenhe tal ofício. Este, então, anotará no testamento o local e data em que foi apresentado e assinará, juntamente com as duas testemunhas. 
	O testamento militar caduca, desde que, depois dele, o testador esteja 90 dias seguidos em local onde possa testar de forma ordinária. Não caducará, contudo, se for escrito pelo auditor ou oficial e assinado por duas testemunhas, ou, se escrito pelo testador, for datado e assinado pelo auditor ou pelo oficial e mais duas testemunhas. Neste caso, valerá como se fosse testamento ordinário.
2. Testamento nuncupativo: Os militares ou demais pessoas a serviço das Forças Armadas em campanha, em praça sitiada ou de comunicações interrompidas, poderão testar verbalmente, desde que estejam em combate ou feridas. O testador, então, confiará sua última vontade a duas testemunhas. 
 Se o testador não morrer no combate ou convalescer do ferimento, o testamento perderá seu efeito, imediatamente. 
Dos codicilos
 	Codicilo tem origem na palavra latina codicilus, que é o diminutivo de codex (código). Significa, portanto, pequeno código. Trata-se de escrito particular, de próprio punho, data e assinado, em que o indivíduo faz disposições especiais sobre seu enterro (“quero ser vestido de modo simples, com roupas de uso diário”); dá esmolas de pouca monta (“deixo R$ 200,00 para a Igreja de São Francisco de Assis, em Campina Grande-PB”); distribui jóias e outros bens móveis de pequeno valor (“deixo este ‘solitário’ para minha neta Maria e meu relógio para meu neto José”), etc.
	As disposições do codicilo devem referir-se a bens não valiosos. Caso contrário, estes bens só poderão ser transmitidos por testamento. Sendo feito testamento posterior, o codicilo deverá ser por ele confirmado, sob pena de perder o efeito. Se estiver fechado, será aberto pelo juízo do inventário, como o testamento cerrado. 
Bibliografia: 
FIUZA, César. Direito Civil: curso completo/ 8ª. Edição. Belo Horizonte: Del Rey, 2004.

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