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CESED No. 18
FACISA
CURSO DE DIREITO
DISCIPLINA: Direito Civil VIII
PROFESSOR: Mário Vinícius Carneiro
Substituições
	Entende-se por substituição a indicação de certa pessoa para recolher a herança ou legado, se o nomeado faltar, ou alguém consecutivamente a ele. Os casos de falta do beneficiário são os de premoriência, exclusão (por indignidade ou falta de legitimação), renúncia e não-implemento da condição imposta pelo testador.
	Em nosso sistema jurídico, temos as seguintes espécies de substituição:
Substituição vulgar: diz-se daquela de caráter simultâneo a qual compreende a simples designação da pessoa que deve suceder em lugar do herdeiro ou do legatário que, por qualquer motivo, não aceita a herança. Apresenta a seguinte divisão:
Substituição simples ou singular: quando é designado um só substituto.
Substituição coletiva ou plural: quando há mais de um substituto, a serem chamados simultaneamente.
Substituição recíproca: quando são nomeados dois ou mais beneficiários, estabelecendo o testador que reciprocamente se substituam. 
Substituição fideicomissária: é aquela quer, por disposição testamentária, algum herdeiro ou legatário é incumbido de conservar a herança ou o legado, e depois passar este ou aquele para terceira pessoa. 
 No fideicomisso temos três personagens: 
Fideicomitente: é o testador.
Fiduciário ou gravado: é a pessoa de confiança do testador, chamado a suceder em primeiro lugar para cuidar do patrimônio deixado.
Fideicomissária: último destinatário da herança ou legado. 
 	São três as modalidades de fideicomisso: 
vitalício; a substituição ocorre coma morte do fiduciário.
a termo: quando ocorre no momento prefixado pelo testador.
condicional: se depender de implemento de condição resolutiva. 
Da redução das disposições testamentárias
	Os herdeiros necessários não podem ser privados da legítima. Se a quota disponível deixada a terceiros ultrapassar o limite de 50%, afetando a legítima, poderão aqueles pleitear a redução das disposições testamentárias e das doações. O testamento não é anulado, ou mesmo a cláusula testamentária. Procede-se apenas a uma transferência de bens da quota disponível par a legítima.
	A redução pode ser efetuada nos próprios autos do inventário se houver acordo entre os interessados. Não ocorrendo, somente se fará dessa forma se o excesso mostrar-se evidente e a questão não for de alta indagação. Podem os herdeiros necessários, seus sucessores ou credores, ou ainda os cessionários de seus direitos, intentar ação de redução para recompor a legítima com os bens que excedem a quota disponível. Só os que ingressarem em juízo serão alcançados por seus efeitos. Quando o excesso resulta de testamento, a referida ação só pode ser ajuizada após a abertura da sucessão.
Da ordem das reduções
	Opera-se a redução de acordo com o previsto no art. 1.967 e seus parágrafos do CC. Inicialmente, é atingido o herdeiro instituído, cujo quinhão é reduzido até obter-se a recomposição da legítima, ainda que se esgote totalmente.
	Haverá redução proporcional das quotas dos herdeiros instituídos, se forem vários. Se essa redução não bastar, passar-se-á aos legados, na proporção do seu valor; caso ainda não baste, às doações, começando pelas mais novas. Se da mesma data, a redução será proporcional. Pode o testador, no entanto, prevenindo o caso, dispor de modo diferente sobre a redução, inclusive escolhendo certos quinhões e preservando outros. 
Bibliografia: 
FIUZA, César. Direito Civil: curso completo/ 8ª. Edição. Belo Horizonte: Del Rey, 2004.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito das Sucessões, volume 4. São Paulo: Saraiva, 2004.

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