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AITE12017DIURNO Aula 1. Princípios de Química Analítica Instrumental Análise Instrumental Teórica e Experimental (Código 107514) Profa. Rosangela da Silva 1 2018 Universidade de Brasília Instituto de Química Química Analítica • Conhecer a identidade e/ou composição de uma amostra desconhecida • Qualitativa • informações sobre a identidade das espécies da amostra • Quantitativa • informações numéricas sobre as espécies da amostra • Papel do químico analítico ou do analista • Desenvolvimento e/ou aplicação de métodos/técnicas analíticas • Desenvolvimento de instrumentos de análise • Operar os instrumentos de análise Química Analítica na Prática • Química Analítica na sociedade: O produto está sendo produzido como especificado? Qual a concentração de Na? Qual a composição química? Quais as espécies presentes? Há resíduos de pesticidas? Qual a concentração do contaminante? Esta água é potável? 3 Análise Química Quantitativa • Trata da determinação da quantidade (ou concentração) de um analito numa amostra. amostra = analito + matriz • Numa amostra, o analito pode estar presente em diferentes quantidades (alta, baixa, traço ou ultratraço). A quantidade depende do tamanho e da pureza da amostra • Uma dada espécie pode ser o componente majoritário, minoritário, traço ou ultratraço de uma amostra, dependendo de sua concentração. • A concentração do analito numa amostra depende da pureza dessa amostra, mas independe do tamanho (quantidade) da amostra. Classificação das análises químicas de acordo com o tamanho da amostra Tipo de análise Quantidade de amostra Macro > 0,1 g Meso (semimicro) de 10-2 a 10-1 g Micro de 10-3 a 10-2 g Submicro de 10-4 a 10-3 g Ultramicro < 10-4 g UltraUltra--micromicro análiseanálise MicroMicro análiseanálise SemiSemi--micromicro análiseanálise MacroMacro análiseanálise 0,001 g0,001 g 0,01 g0,01 g 0,1 g0,1 g Etapas de uma Análise Química AMOSTRA ANALITOS Adaptado de M.Korn, 2011 AMOSTRA RESULTADOS DEFINIÇÃO DO PROBLEMA Preparo da amostra (tratamento) MEDIDA Preservação do(s) Analito(s) Escolha do método • Como determinar e quantificar os analitos em uma amostra complexa? Representativa AITE12017DIURNO 7 Resumo - Etapas de uma Análise Química 8 Métodos Clássicos (técnicas simples ) • A) Métodos Gravimétricos: determinam a massa do analito ou de algum composto quimicamente a ele relacionado. • B) Métodos Volumétricos: mede-se o volume da solução contendo reagente em quantidade suficiente para reagir com todo analito presente. Métodos Instrumentais • A) Métodos Eletroanalíticos: envolvem a medida de alguma propriedade elétrica, como potencial, corrente, resistência, e quantidade de carga elétrica. • B) Métodos Espectroanalítica: baseiam-se na medida da interação entre a radiação eletromagnética e os átomos ou as moléculas do analito, ou ainda a produção de radiação pelo analito. • C) Métodos de Separação: técnicas de Cromatografia. Classificação dos Métodos Analíticos CLÁSSICOS E INSTRUMENTAIS Chamados de métodos de via úmida Baseados em propriedades físicas (químicas em alguns casos) Algumas técnicas instrumentais são mais sensíveis que as técnicas clássicas, mas outras não! Gravimetria Volumetria Eletroanalítico Espectrométrico Cromatográfico Propriedades elétricas Propriedades ópticas Propriedades diversas Simplicidade e Confiabilidade! Análises cada vez mais sofisticadas! Propriedades Características Método Instrumental Emissão de radiação Espectroscopia de Emissão (UV, Visível, Raios-X), Fluorescência, Fosforescência, Luminescência Absorção de radiação Fotometria, Espectrofotometria (raios-X, UV, VIS, NIR, IR), RMN Espalhamento de radiação Turbidimetria, Nefelometria, Espectroscopia Raman Refração da radiação Refratometria, Interferometria Difração da radiação Difração de Raios-X, Difração de elétrons Rotação da radiação Polarimetria, Dicroísmo Circular Potencial de eletrodo Potenciometria, Cronopotenciometria Carga elétrica Coulometria Corrente elétrica Polarografia, Voltametria, Amperometria Resistência elétrica Condutometria Massa Gravimetria (microbalança de quartzo) Razão massa-carga Espectrometria de Massas Propriedades térmicas Métodos Entalpimétricos, termogravimetria, DSC, DTA Tipos de Métodos Instrumentais 10 Interações analito c/ radiação eletromagnética Propriedade elétrica Propriedades mistas 11 PRINCÍPIOS DE INSTRUMENTOS PARA ANÁLISE O instrumento converte a informação armazenada nas propriedades físicas ou químicas do analito (sinal analítico) em um tipo de informação que pode ser manipulada e interpretada pelo analista. É necessário um estímulo (radiação eletromagnética, energia elétrica, mecânica ou nuclear) para provocar uma resposta. Fonte de Energia Sistema em Estudo Informação Analítica Estímulo RespostaAnalito AITE12017DIURNO INSTRUMENTOS PARA ANÁLISE E SEUS COMPONENTES Instrumento Gerador de sinal Sinal Analítico Transdutor de entrada Processador de sinal Dispositivo de leitura Fotômetro Lâmpada + filtro Feixe de luz atenuado Fotocélula Escala Medidor de corrente Espectrômetro de emissão atômica Chama Radiação UV ou VIS Tubo Fotomultiplicador Amplificador de (corrente) Registrador gráfico pHmetro Amostra + eletrodo de vidro Atividade do íon H+ Eletrodo de vidro + referência Amplificador (voltagem) Display digital Difratômetro de raios-X Tubo R-X amostra Radiação difratada Filme fotográfico Revelador químico Imagem no filme (manchas negras Comparador de cores Luz do sol Cor Olho Cérebro Resposta visual Método Instrumental • Ex. Determinação de traços de quinino em água tônica por fluorescência - conversão da propriedade para um valor numérico que o analista consiga trabalhar e identificar • Propriedade física: emissão de fluorescência (fluorescência molecular) • Estímulo: radiação eletromagnética de definido (LED) • Detector: LDR (resistor dependente da luz, fotorresistor) • Transdutor de entrada (LDR) e de saída (multímetro) P.H.S. Sartori, E.L.S. Loreto. Medidor de Fluorescência Caseiro, Quim. Nova Escola 31(2009)150. 14 *LDR : light dependent resistor Calibração de Métodos Instrumentais • não requerem calibração: concentração do analito obtida a partir de constantes físicas (clássicos) - volumetria - gravimetria - coulometria • métodos instrumentais: construção de curva analítica - curva analítica externa (com padrão externo) - curva analítica com adição de padrão - curva analítica com padrão interno 15 Calibração dos Métodos Instrumentais • Curva de Calibração, de trabalho ou com padrão externo Ex. Espectrofotometria: determinação de ferro em comprimidos Soluções padrão onde a concentração do analito é conhecida. Detector S1 S2 S3 S4 S5 P1 P2 P4P3 P5 Medidas Instrumentais 16 Absorbância, área ou altura do pico cromatográfico, corrente, etc. Medidas Instrumentais • A maioria dos métodos analíticos está baseado em uma curva de calibração na qual uma quantidade medida y é representada em um gráfico como uma função de uma concentração x conhecida. • Calibração: Estabelecer uma relação matemática para descrever a relação entre uma propriedade de interesse e uma medida instrumental – curva analítica C1 C2 C3 C4 C5 S1 S2 S3 S4 S5 C = f(S) Concentração Si na l 17 Y= mx+b Calibração pela Curva 18 bmxy Equação da Reta: Coeficiente angular = Sensibilidade Intercepto = coeficiente linear AITE12017DIURNO • Método dos mínimos quadrados: encontra a “melhor” reta que passa através de um conjunto de pontos que apresentam algumadispersão e não estão localizados perfeitamente sobre uma linha reta. • Modelo de regressão: y = m.x + b ou S = m.c + b m = coeficiente angular b = valor de y na interseção da reta com o eixo y (coeficiente linear) 19 Desvio vertical = resíduo Calibração: Estimativa de mínimos quadrados Melhor reta pelos mínimos Quadrados Coeficiente angular (m) Coeficiente linear (b) Determinante de matriz (D): Número de pontos Determinante, D: Determinação do desvio vertical D yxyxn m iiii )( D xyxyx b iiiii )()( 2 20 xi yi 1 2 3 3 4 4 6 5 Σ(xi)=14 Σ(yi)=14 1; 2 3; 3 4; 4 6; 5 0 1 2 3 4 5 6 0 1 2 3 4 5 6 7 Y = mx + b x y Exemplo: Cálculos para determinação da equação da reta utilizando o método dos mínimos quadrados (m e b) 2 21 *Planilha excel Coeficiente angular? Coeficiente linear (intercepto)? Proteína (µg) Absorbância de amostras independentes Intervalo absorbância corrigida 0 (branco) 0,099 0,099 0,100 0,001 -0,0003 -0,0003 0,0007 5 0,185 0,187 0,188 0,003 0,0857 0,0877 0,0887 10 0,282 0,272 0,272 0,010 0,1827 0,1727 0,1727 15 0,392 0,345 0,347 0,047 - 0,2457 0,2477 20 0,425 0,425 0,430 0,005 0,3257 0,3257 0,3307 25 0,483 0,488 0,496 0,013 0,3837 0,3887 0,3967 Curva analítica com padrão externo, curva de calibração ou curva de trabalho Dados usados para a curva de calibração Dados espectrofotométricos 0993,0 _ brx 22 y = 0,0157x + 0,0089 R² = 0,9968 0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 0,4 0,45 0 5 10 15 20 25 30 Curva de Calibração Ab so rb ân ci a Co rr ig id a Método 3 - Excel Método das Adições de Padrão • Aplicado quando a matriz da amostra é desconhecida ou complexa (ex. sangue) e afeta o sinal analítico. • Construção da curva analítica: adiciona-se concentração conhecida do analito (spiking) sobre a amostra e completa-se o volume • O padrão adicionado deve aumentar o sinal analítico de um fator entre 1,5 e 3. • Necessita de grande volume de amostra • Uma curva para cada amostra Adicione 5 mL da amostra em cada frasco Adicione 0, 5,10, 15 ou 20 mL do padrão Complete o balão até a marca e misture 23 Método das Adições de Padrão • Para amostras de volume limitado (amostras complexas como ex. sangue), as adições dos padrões são feitas por sucessivas introduções de incrementos do padrão a um único volume de amostra • Os cálculos da concentração final do padrão devem ser calculados de acordo com a diluição • Matriz da amostra permanece quase inalterada após cada adição Fator de diluição [X]i – conc. desconhecida do analito [X]f – conc. após adição padrão [S] –conc. conhecida padrão IX – intensidade de sinal do analito X 24 XS X ff i I I SX X ][][ ][(Equação de adição padrão 1) (2) AITE12017DIURNO Método das Adições de Padrão • Exemplo: O ácido ascórbico (vit. C) presente em uma amostra de 50 ml de suco de laranja foi analisado por um método eletroquímico que produziu uma corrente de 1,78 µA no detector. A adição de 0,400 ml de um padrão de ácido ascórbico 0,279 M elevou a corrente para 3,35 µA. Encontre a concentração do ácido ascórbico no suco de laranja. V VXX if 0][][ V V SS sif ][][ sVVV 0 4,50 50][][ if XX mMMS f 214,24,50 400,0279,0][ Concentração final do analito: Concentração final do padrão adicionado após a adição ao suco: mMX A A mMX X I I SX X i i i XS X ff i 49,2][ 35,3 78,1 214,2][ 4,50 50 ][ ][][ ][ 25 Método das Adições de Padrão • Método gráfico para volume fixo de amostra e adições sucessivas de volume do padrão. A concentração da amostra é determinada como a interseção da reta com o eixo da concentração (y=0). y x y = mx + b 26 Método das Adições de Padrão • Exemplo: A concentração de prata em uma amostra de descarte de fotografia foi determinada por absorção atômica pelo método de adição de padrão, sendo obtidos os resultados abaixo: • Qual a concentração (inicial) de Ag na amostra ? Ag adicionada (mg/L) 0 5 10 15 20 25 Absorbância 0,32 0,41 0,52 0,6 0,7 0,77 27 Excel 2010 28 0,0186 0,3218yxˆ = 17,26 0,0186 0,32180xˆ == Concentração de Ag na amostra = 17,26 mg/L Para y = 0, temos que: Excel 2010 29 Excel 2010 Calculado pela equação y = 0 30 y = 0,0183x + 0,3248 R² = 0,9969 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25 30 Curva de Calibração de Ag por Adição-Padrão [Ag]= 17,75 mg/L AITE12017DIURNO Método do padrão interno • Padrão interno é uma quantidade conhecida de um composto diferente do analito, que atua como referência, e é adicionada a todas as amostras, padrões e brancos. • O sinal de resposta é a razão entre o sinal do analito e o da espécie de referência • Curva analítica: SA/SR versus concent. analito • Compensa certos tipos de erros instrumentais que influenciam tanto o analito como a espécie de referência na mesma proporção 31 Método do padrão interno • Características • Propriedades físico-químicas similares ao analito • Fornecer sinal similar ao do analito, mas distinguível • Deve estar ausente da matriz da amostra • Aplicado para minimizar oscilações instrumentais, perdas de amostra durante o preparo, quantidade de amostra não reprodutível. 32 Método do padrão interno • Exemplo: Determinação de Na em amostras de soro sanguíneo por emissão atômica em chama. • Padrão interno: lítio • As intensidades das linhas de emissão em chama são influenciadas por uma variedade de fatores instrumentais (temperatura da chama, eficiência do nebulizador, vazão da solução, etc) 33 34 Seleção de um Método Analítico 35 Seleção dos Métodos Instrumentais • Objetivo da análise (rotineira, episódica) • Natureza da amostra (orgânico, inorgânico, bioquímico) • Intereferência de outros componentes no material (seletividade) • Exatidão requerida (tempo necessário para completar a análise) • Teor do analito presente na amostra (concentração) • Recursos disponíveis (custo e disponibilidade de equipamento) • Número de amostras a analisar (econômico) • Quantidade de amostra disponível 36 O USO DE UM EQUIPAMENTO SOFISTICADO PARA A DETECÇÃO DE UM SINAL ANALÍTICO NÃO É GARANTIA DE UM RESULTADO EXATO! AITE12017DIURNO Critérios de eficiência para seleção do método analítico: Figura de Mérito 1) Precisão Desvio-Padrão absoluto, relativo, coeficiente de variação e variança 2) Exatidão Erro sistemático absoluto e relativo 3) Sensibilidade Sensibilidade de calibração e analítica 4) Limite de Detecção Branco mais 3x o desvio-padrão do branco 5) Faixa ótima de trabalho (de concentração) Limite de Quantificação (LOQ) até concentração limite de linearidade (LOL) 6) Seletividade Coeficiente de seletividade 37 Critérios (numéricos) de eficiência de instrumentos: Figuras de mérito 38 - 1. Precisão • Grau de concordância entre dados obtidos através de um mesmo procedimento – REPETIBILIDADE: Concordância entre resultados obtidos no mesmo laboratório – REPRODUTIBILIDADE: Concordância obtida entre os resultados obtidos entre laboratórios diferentes Quanto maior a dispersão dos valores menor a precisão. Critérios (numéricos) de eficiência de instrumentos: Figuras de mérito 39 - 1. Precisão: n i in n x n xxxx icaarimetimétMédia 1 21 .... :_ c c c Critérios (numéricos) de eficiência de instrumentos: Figuras de mérito 40 – 2. Exatidão (Tendência) • Parâmetro que indica o quanto o valor determinadodifere do valor exato, ou daquele tomado como tal valor. Corresponde à expressão dos erros sistemáticos ou determinados dos métodos analiticos. Critérios (numéricos) de eficiência de instrumentos: Figuras de mérito Quanto menor o ERRO RELATIVO (ER), maior a exatidão Erro relativo –Xlab = Valor medido ou média dos valores –Xv = Valor de referência 100. v vlab X XX ER Erro absoluto 41 - 3. Sensibilidade - 3.1 Sensibilidade da calibração • É dada pela inclinação da curva de calibração na concentração de interesse, ou pelo coeficiente angular quando se ajusta uma reta aos dados de sinal analítico e concentração Ex.: Equação da curva de calibração de método espectrofotométrico de determinação de Ag. 3218,0][0186,0 AgA A sensibilidade do método é 0,0186 unidades de absorbância por unidade de concentração de Ag. Critérios (numéricos) de eficiência de instrumentos: Figuras de mérito bmxy 42 - 3. 2 Sensibilidade analítica • É a razão entre a inclinação da curva analítica e o desvio padrão do sinal analítico a uma dada concentração analítica. A sensibilidade analítica é, geralmente, fortemente dependente da concentração. Critérios (numéricos) de eficiência de instrumentos: Figuras de mérito g = m / sS AITE12017DIURNO 43 –4. Limite de Detecção (LD) • É a concentração ou massa mínima de analito que pode ser detectada (não necessariamente quantificada) em um nível conhecido confiável (k= 3) (leitura do branco) m ks LD br Sm= sinal analítico medido distinguível Sbr= sinal médio branco k=3 fator numérico sbr= desvio-padrão m= inclinação da curva de calibração cm-= concentração mínima Critérios (numéricos) de eficiência de instrumentos: Figuras de mérito brbrm ksSS _ brmm SmcS m SS c brmm _ *Soluções contendo todos os reagentes e solventes usados na análise, mas sem a adição da substância de interesse, são chamadas soluções branco Curva de Calibração 44 –5. Limite de Determinação ou Quantificação (LQ) • É a menor concentração determinável com exatidão e precisão, tomada como um valor igual a cinco, ou dez vezes, o limite de detecção. Considera-se ser a concentração para a qual o sinal analítico excede em 10 desvios padrões o sinal do branco. Critérios (numéricos) de eficiência de instrumentos: Figuras de mérito –4. Limite de Detecção (LD) - continução Exemplo: Em um método de determinação de Ag, 24 repetições da leitura do branco forneceram o sinal analítico médio, S, igual a 0,0296, com desvio padrão,s, de 0,0082. A equação da curva de calibração, onde a concentração de Ag é expressa em mg/L, é: 3218,0][0186,0 AgS 0246,00082,0.3 S LmgAg /32,1][ k= 3 sb= desvio padrão m= inclinação da curva de calibração m ks LD b LQ LRL cm FOT Si na l A na lít ic o Concentração 45 –6. Faixa ótima de trabalho (dinâmica) •É o intervalo de concentração da curva de calibração, compreendido entre o limite de quantificação (10.sbr) e o ponto onde começa o desvio de linearidade, limite de resposta linear (LRL) Faixa ótima de trabalho Critérios (numéricos) de eficiência de instrumentos: Figuras de mérito Limite de resposta linear (LRL) Limite de quantificação (LQ) 46 –7. Seletividade • A seletividade de um método analítico refere-se ao grau em que o método esta livre de interferência de outras espécies contidas na matriz da amostra Critérios (numéricos) de eficiência de instrumentos: Figuras de mérito Um método que produz resposta para apenas um analito é chamado específico Um método que produz resposta para vários analitos, mas que pode distinguir a resposta de um analito da de outros é chamado seletivo A seletividade de um método analítico refere-se ao grau em que o método está livre de interferência de outras espécies contidas na matriz da amostra. Infelizmente nenhum método analítico está totalmente livre de interferência de outras espécies e, assim, procura-se minimizá-las. Um método que produz resposta para apenas um analito é chamado específico Um método que produz resposta para vários analitos, mas que pode distinguir a resposta de um analito da de outros é chamado seletivo 0 2 4 6 8 10 0 10 20 30 40 50 60 Si na l A na lít ic o Concentração (mg/L) B A Calibração de Métodos Instrumentais 48 AITE12017DIURNO Bibliografia Sugerida 1. Holler, F. J.; SKOOG, D. A.; Crouch, S. R. Princípios de Análise Instrumental. 6ª ed. Bookman, Porto Alegre, 2009. 2. Skoog, D. A.; West, D. M.; Holler, F. J.; Crouch, S. R. Fundamentos de Química Analítica. 8ª ed. Pioneira Thomson Learning, São Paulo, 2006. 3. Skoog, D. A.; Holler, F. J.; Nieman, T. A. Princípios de Análise Instrumental. 5ª ed. Bookman, Porto Alegre, 2002. 4. Harris, D. A. Análise Química Quantitativa. 6ª ed. LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora, Rio de Janeiro, 2005. 5. Ohlweiler, O. A. Fundamentos da Análise Instrumental. Livros Técnicos e Científicos Ed. RJ. 1981. 6. Ewing, G. W. Métodos Instrumentais de Análise Química. Vol. I, Ed da USP, SP, 1977. 7. Willard, H. H. et al. Instrumental Methods of Analysis. 7th ed. Wadswoth Publishing Company, California, 1988. 8. Christian, G. D.: Reilly, J. E. Instrumental Analysis. 2 th ed. Allyn and Bacon, Inc. Boston, 1986. Dados de calibração obtidos para determinação do analito X em solução aquosa. Exemplo 1: [X], ppm Nº replicatas Sinal analítico médio Desvio padrão 0,00 25 0,031 0,0079 2,00 5 0,173 0,0094 6,00 5 0,422 0,0084 10,00 5 0,702 0,0084 14,00 5 0,956 0,0085 18,00 5 1,248 0,0110 a) Determinar a sensibilidade de calibração. b) Determinar a sensibilidade analítica. c) Determinar o coeficiente de variação para a média de cada grupo de replicatas. d) Determinar o limite de detecção do método. a) Inclinação: m= 0,067 ppm-1 y = 0,067x - 0,001 R2 = 0,9996 -0,2 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 Cx, ppm g CV, % 2,00 7,1 5,4 6,00 8,0 2,0 10,00 8,0 1,2 14,00 7,9 0,89 18,00 6,1 0,88 d) Limite de detecção: = 3 x 0,0079 / 0,067 = 0,35 ppm m ksc brm Exemplo 1: Resposta b) g = m / sS c) CV = (sx / Sam)x100 Sam = sinal analítico médio O gráfico deve ser traçado com o sinal analítico, descontando-se o sinal do branco.
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