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PRÁTICA I CASO 2

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EXCELENTÍSSIMO SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE ITABUNA/BA
		JOANA, brasileira, solteira, técnica em contabilidade, portadora da carteira de identidade nº..., expedida pelo..., inscrita no CPF sob o nº..., endereço eletrônico..., residente e domiciliada na Rua..., Itabuna/BA. Representada pelo seu advogado ..., com endereço profissional ..., para fins do art. 77, inc. V do CPC, vem a este juízo, propor
AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO
		Pelo procedimento comum, em face de JOAQUIM, brasileiro, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº..., expedida pelo..., inscrito no CPF sob o nº..., endereço eletrônico..., residente e domiciliado na rua..., Itabuna/BA, pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor.
I - DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
		A autora encontra-se com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios, sem prejuízo do seu sustento e de sua família, conforme Caput do art. 98 do CPC.
II - DOS FATOS
		No dia 20 de dezembro de 2016, Joana, por motivos de premente necessidade, pois seu filho Marcos, encontrava-se preso de forma ilegal e encaminhado equivocadamente ao presídio..., e por esta razão precisava levantar certa quantia para arcar com as custas advocatícias do advogado para atuar no caso, valor esse que lhe cobrara 20.000,00 (vinte mil reais) pelos honorários. Sem nenhuma experiência e tomada de externa comoção, pela situação ora do seu filho Marcos, chegando em sua residência, Joana comenta com seu vizinho, Joaquim, a sua atual situação, este vendo a situação de sua vizinha Joana, e se aproveitando da real necessidade e desespero da mesma e sem nenhuma boa-fé, aproveitando-se da oportunidade para obter uma vantagem patrimonial, na qual sabendo que o carro a qual Joana estava vendendo, estava avaliado em R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) se omite, e usado de má-fe, para enriquecimento sem causa, oferece a Joana o valor de 20.000,00 (vinte mil reais).
		Sendo assim Joana celebra o negócio jurídico. No dia seguinte a celebração e tradição do negócio jurídico, Joana, é informada que a avó paterna de seu filho Marcos, já havia contratado outro advogado e o mesmo já havia conseguido a liberdade através de um HC. Diante destes novos fatos, Joana retoma a residência de seu vizinho o Sr. Joaquim, e lhe comunica os fatos acontecidos, e pede para que fosse desfeito o negócio jurídico, pois a venda do carro não mais se fazia necessária, sendo que o Sr. Joaquim, informa a mesma que não pretende de forma alguma, desfazer o negócio jurídico.
III - DOS FUNDAMENTOS
		De acordo com o art. 157, CC, Joana foi lesada por seu vizinho Joaquim, onde o mesmo se aproveitou do momento em que a sua vizinha estava desesperada e necessitava de tal valor, onde a Sra. Joana agiu de boa-fé aceitando o negócio jurídico conforme artigos 113 e 422, CC, sendo este negócio jurídico validado pela Sra. Joana e Sr. joaquim, ambos agentes capazes, diante do art 104, CC.
		O art. 178, CC. declara a validade do prazo decadencial de 4 anos, sendo o fato ocorrido em 20 de dezembro de 2016, estando dentro do prazo legal.
IV - DOS PEDIDOS
A) O deferimento da gratuidade de justiça, nos termos do art. 98 e segintes do CPC/2015
B) Audiência de mediação e conciliação, art. 334 do NCPC
C) A citação da parte ré, para integralizar a presente demanda
D) Seja julgado procedente o pedido de anulação do negócio jurídico celebrado entre as partes.
E) Ao reconhecer a anulação do negócio jurídico a execução do título de execução extrajudicial.
V- DO VALOR DA CAUSA
		Dá-se a causa o valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), em razão de Joana.
Nestes Termos,
Pede deferimento.
Rio de Janeiro, 06 de Agosto de 2018.
ADVOGADO
OAB-UF

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