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Melanie Klein

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Seminário 
Teorias e Técnicas Psicoterápicas 
Melanie Klein 
 
 
• Austríaca nasceu em 
Viena (1882). 
• Pesquisadora Autodidata. 
• Morreu aos 78 anos em 
Londres (1960). 
Conceitos de Klein 
• Ocupou-se das relações objetais na primeira 
etapa da vida. 
• Estudou especificamente a dinâmica da vida 
emocional da criança pequena e, por 
conseguinte, os mais primitivos mecanismos 
de defesa. 
 
Estrutura da teoria Kleiniana 
• Nos primeiros anos de vida as crianças 
sofrem desilusões, experimentam 
impulsos sexuais e a angústia. 
• No começo da vida há 2 fontes de 
ansiedade na criança: uma interna e 
outra externa. 
A fonte da ansiedade externa 
 
• Estaria na experiência do nascer. 
 
 
• A dor e o incômodo produzidos pela perda do 
agradável estado intra-uterino são vividos pela 
criança como forças que atacam. 
A fonte da ansiedade interna 
 
• É resultante da ação da pulsão de morte 
que atuaria no interior do organismo do 
indivíduo, a qual fundamenta o temor de 
aniquilação. 
Teoria Kleiniana. 
• Primeiramente existe um mundo interno, formado a 
partir das percepções do mundo externo, colorido com 
as ansiedades do mundo interno. Com isso os objetos, 
pessoas e situações adquirem um colorido todo 
especial. 
• Logo quando nascem, os bebês têm dois sentimentos 
básicos: amor e ódio. 
• O primeiro objeto de relação da criança com o mundo 
externo, é o seio materno; que tanto é percebido como 
seio bom (quando o amamenta) quanto é percebido 
como seio mau (quando não alimenta na hora em que 
deseja). 
• Com o desenvolvimento, o bebê percebe que o 
mesmo objeto que odeia (seio mau) é o mesmo 
que ama (seio bom); Daí então, o bebê teme 
perder o "seio bom" 
• O problema é a "fantasia" da criança, o seio 
mau, esse objeto interno, vai se vingar dela pelo 
ódio e destrutividade direcionados a ele. Esse 
medo de vingança é chamado de ansiedade 
persecutória. 
• O conjunto de ansiedade persecutória e suas 
respectivas defesas são chamados por Klein de 
"posição esquizoparanóide. 
 
 
• O medo de perder esse objeto bom, é chamado por 
Klein de "ansiedade depressiva". 
• O conjunto de ansiedade depressiva e suas respectivas 
defesas do ego são chamados por Klein de "posição 
depressiva". 
• O conceito de posições é muito importante na escola 
kleiniana, pois o psiquismo funciona a partir delas, e 
todos os demais desenvolvimentos são 
invariavelmente baseados em seu funcionamento. 
• Nesse sentido, o desenvolvimento em fases, proposto 
por Freud (fase oral, fase anal e fase fálica), é aqui 
substituído por um elemento mais dinâmico que 
estático, pois as três fases estão presentes no bebê 
desde os três primeiros meses de vida. 
TÉCNICA 
• Klein acreditava que todas as situações produtoras de 
ansiedade, incluindo a hora analítica, reativam ansiedades 
das posições paranóide, esquizóide e depressiva. As defesas 
e medos primitivos são interpretados da primeira sessão em 
diante tão profundamente quanto possível e envolvem 
material tanto de transferência como de não transferência. 
 
• A mesma técnica é usada com todos os pacientes, 
focalizando sobre fantasias inconscientes que representam o 
conteúdo e as operações defensivas nos níveis mais 
primitivos da mente. A técnica foi usada até mesmo com 
crianças com menos de 6 anos de idade, usando seu 
brinquedo livre como a base para a interpretação em sessões 
de 50 minutos cinco dias por semana. 
 
• Para Klein, o brinquedo livre de uma 
criança era análogo as livre-associações 
de um adulto. 
 
 
• Considera-se o brincar equivalente ao 
conteúdo manifesto do sonho, que, após 
interpretado, revela o significado oculto, o 
conteúdo latente do sonho. 
 
Prática 
• Terapeutas kleinianos são interessados 
em tratar pacientes nos quais conflitos e 
defesas primitivos predominam. Eles 
fazem isso assumindo uma posição 
estritamente interpretativa, interpretando 
tanto aspectos negativos como positivos 
da transferência. 
Referências bibliográficas 
• OLIVEIRA, Marcella Pereira, Melanie Klein e as 
fantasias inconscientes, Winnicott e-Prints, Série2, vol.2, 
nº 2, ano 2007. 
 
• Disponível em: 
https://psicologado.com/abordagens/psicanalise/a-
psicanalise-de-criancas-o-brincar-como-recurso-
terapeutico Acesso em: 24 de outubro de 2014. 
 
• KLEIN, M – Psicanálise da Criança

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