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PDF SINAIS VITAIS

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CONCEITO 
Sinais Vitais são medidas que fornecem dados fisiológicos indicando as condições 
de saúde da pessoa. 
Estes sinais nos dão informações importantes sobre funções básicas do corpo. Os 
sinais vitais incluem a verificação de: 
Temperatura, Pulso, Respiração e Pressão Arterial. 
 
Objetivo 
 
Auxiliar na coleta de dados e na avaliação das condições de saúde da pessoa, bem 
como instrumentalizar na tomada de decisão sobre intervenções específicas. 
 
Sinal Vital - TEMPERATURA 
É mantida entre produção e perda de calor pelo organismo no ambiente. Esse 
mecanismo é controlado pelo hipotálamo. 
 
VALORES DE REFERÊNCIA PARA A TEMPERATURA 
 
É considerado normal 36ºC a 37ºC 
- Temperatura axilar - 36ºC a 36,8ºC 
- Temperatura inguinal - 36ºC a 36,8ºC 
- Temperatura bucal - 36,2ºC a 37ºC 
- Temperatura retal - 36,4ºC a 37,2ºC 
- Temperatura auricular - 36°C a 37.5°C 
Terminologia 
 
- Hipotermia - Temperatura abaixo de 35°C 
- Afebril - 36,1°C a 37,2°C 
- Febril - 37,3°C a 37,7°C 
- Febre - 37,8°C a 38,9°C 
- Pirexia - 39°C a 40°C 
- Hiperpirexia - acima de 40°C 
 
Termômetros são aparelhos usados para medir a temperatura. Gabriel Fahrenheit 
em 1714 inventou o termômetro de mercúrio. Em 1724 criou a Escala Fahrenheit, cujo 
símbolo é ºF. Nessa nova escala de leitura de temperatura, o ponto de fusão da água é 
de 32º F e o ponto de ebulição é de 212º F. Uma diferença de 1,8 graus Fahrenheit 
equivale a de 1ºC. 
 
Sinal Vital – PULSO 
O pulso também compõe os sinais vitais quando se palpa uma artéria. O pulso 
arterial é percebido como uma expansão da parede arterial síncrona com o batimento 
cardíaco. 
O pulso arterial é uma onda de pressão dependente da ejeção ventricular e, por 
isso, a análise do pulso arterial proporciona dados inestimáveis da ejeção ventricular 
esquerda, do mesmo modo que o pulso venoso expressa a dinâmica do enchimento 
ventricular direito. 
 
Terminologia 
 
- Pulso Normocárdico - Batimento cardíaco normal. 
- Pulso Rítmico - Os intervalos entre os batimentos são iguais. 
- Pulso Arrítmico - Os intervalos entre os batimentos são desiguais. 
- Pulso dicrótico - Dá impressão de dois batimentos. 
- Taquisfigmia - Pulso acelerado. 
- Bradisfigmia - Frequência abaixo da faixa normal. 
- Pulso Filiforme - Indica redução da força ou do volume do pulso periférico. 
 
VALORES DE REFERÊNCIA PARA A PULSAÇÃO 
 
- Lactentes: - 110 a 130 bpm (batimentos por minuto) 
- Abaixo de 7 anos: - 80 a 120 bpm. 
- Acima de 7 anos: - 70 a 90 bpm. 
- Puberdade: - 80 a 85 bpm. 
- Homem: - 60 a 70 bpm. 
- Mulher: - 65 a 80 bpm. 
- Acima dos 60 anos: - 60 a 70 bpm. 
 
Sinal Vital – RESPIRAÇÃO 
A principal função da respiração é suprir as células do organismo de oxigênio e 
retirar o excesso de dióxido de carbono. A frequência respiratória em geral é mensurada 
através da observação da expansão torácica contando o número de inspirações por um 
minuto. 
Normalmente, a expansibilidade do tórax é simétrica. Durante a avaliação da 
respiração, deve-se avaliar: 
A Frequência, a Profundidade, o Ritmo e a Característica da Respiração. 
 
Terminologia 
 
- Eupneia - Respiração Normal. 
- Dispneia - É a respiração difícil, trabalhosa ou curta. É sintoma comum de várias 
doenças pulmonares e cardíacas; pode ser súbita ou lenta e gradativa. 
- Ortopneia - É a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta. 
- Taquipneia - Respiração rápida, acima dos valores da normalidade, frequentemente 
pouco profunda. 
- Bradipneia - Respiração lenta, abaixo da normalidade. 
- Apneia - Ausência da respiração. 
 
VALORES DE REFERÊNCIA PARA RESPIRAÇÃO 
 
- Lactentes/Bebês – 30 a 60 ipm (Inspirações por minuto). 
- Crianças – 20 a 25 ipm. 
- Homem:-16 a18 ipm. 
- Mulher: - 18 a 20 ipm 
 
Sinal Vital - Pressão Arterial 
É a medida da pressão exercida pelo sangue nas paredes das artérias. A pressão 
ou tensão arterial depende da força de contração do coração, da quantidade de sangue 
circulante e da resistência dos vasos. 
Ao medir a pressão arterial, consideramos a pressão máxima ou sistólica, que 
resulta da contração dos ventrículos para ejetar o sangue nas grandes artérias e a 
pressão mais baixa ou diastólica, que ocorre assim que o coração relaxa. 
 
 
VALORES DE REFERÊNCIA PARA PRESSÃO ARTERIAL 
 
 Terminologia Pressão sistólica 
(mmHg) 
Pressão diastólica 
(mmHg) 
Hipotenso <100 60 
 Normotenso <120 <80 
 Pré-Hipertenso 120–139 80-89 
Hipertenso 
Hipertenso Estágio I - Leve 140-159 90-99 
 Hipertenso Estágio II - Moderado 160-179 100-109 
 Hipertenso Estágio III - Grave ≥ 180 ≥ 110 
 
Terminologia 
 
- Convergente: Quando a pressão sistólica (máxima) e a diastólica (mínima) se 
aproximam. 
- Divergente: Quando a pressão sistólica (máxima) e a diastólica (mínima) se afastam. 
 
 
PROCEDIMENTOS PARA A MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL 
 
1- Explicar o procedimento ao paciente, orientando que não fale e que descanse por 5-10 
minutos em ambiente calmo, com temperatura agradável. Promover relaxamento para 
atenuar o efeito do avental branco (elevação da pressão arterial pela tensão provocada 
pela simples presença do profissional de saúde, particularmente do médico). 
 
2- Certificar-se de que o paciente não está com a bexiga cheia; não praticou exercícios 
físicos há 60-90 minutos; não ingeriu bebidas alcoólicas, café, alimentos ou fumou até 30 
minutos antes, e não está com as pernas cruzadas. 
3- Utilizar manguito de tamanho adequado ao braço do paciente, cerca de 2 a 3 cm acima 
da fossa antecubital, centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria braquial. 
 
4- Manter o braço do paciente na altura do coração, livre de roupas, com a palma da mão 
voltada para cima e cotovelo ligeiramente fletido. 
 
5- Posicionar os olhos no mesmo nível da coluna de mercúrio ou do mostrador do 
manômetro. 
 
6- Palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu desaparecimento para a estimativa do 
nível da pressão sistólica; desinflar rapidamente e aguardar um minuto antes de inflar 
novamente. 
 
7- Posicionar a campânula do estetoscópio suavemente sobre a artéria braquial, na fossa 
antecubital, evitando compressão excessiva. 
 
8- Inflar rapidamente, de 10 em 10 mmHg, até ultrapassar, de 20 a 30 mmHg, o nível 
estimado da pressão sistólica. Proceder a deflação com velocidade constante inicial de 2 
a 4 mmHg por segundo. 
Após identificação do som que determinou a pressão sistólica, aumentar a velocidade 
para 5 a 6 mmHg para evitar congestão venosa e desconforto para o paciente. 
 
9- Determinar a pressão sistólica no momento do aparecimento do primeiro som (fase I de 
Korotkoff), seguido de batidas regulares que se intensificam com o aumento da 
velocidade de deflação. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som 
(fase V de Korotkoff). Auscultar cerca de 20 a 30mmHg abaixo do último som para 
confirmar seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa. 
 
10- Registrar os valores da pressão sistólica e da diastólica, informando a posição do 
paciente e o braço em que foi feita a medida. Não arredondar os valores de pressão 
arterial para dígitos terminados em zero ou cinco.

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