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Direito Processual Penal - Intensivo I

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Direito Processual Penal 
 I N T E N S I V O I 
Aula  Data  Tema  Professor  Obs.: 
01  03  08  10  Inquérito Policial I  Renato Brasileiro   
02  19  08  10  Inquérito Policial II  Renato Brasileiro  Aula Internet 
03  06  09  10  Inquérito Policial III e Ação Penal I  Renato Brasileiro   
04  08  09  10  Ação Penal II  ‘’   
05  10  09  10  Ação Penal III  ‘’   
06  21  09  10  Ação Penal IV  ‘’   
07  27  09  10  Ação Penal V  ‘’   
08  29  09  10  Jurisdição e Competência I  ‘’   
09  05  10  10  Jurisdição e Competência II  ‘’   
10  13  10  10  Jurisdição e Competência III  ‘’   
11  26  10  10  Jurisdição e Competência IV  ‘’   
12  27  10  10  Provas I  ‘’   
13  05  10  10  Provas II  ‘’   
14  09  11  10  Provas III  ‘’   
15  23  11  10  Provas IV  ‘’   
16  04  01  11  Prisões I  ‘’   
17  19  01  11  Prisões II  ‘’  Aula Internet 
18  24  01  11  Prisões III  ‘’  Aula Internet 
19  25  01  11  Prisões IV  ‘’  Aula Internet 
20             
21             
             
   
 
3.3  Condições Genéricas da Ação Penal ................................................................................................................ 26 
Sumário 
SUMÁRIO ............................................................................................................................................................. 2 
1  BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................................... 9 
2  INQUÉRITO POLICIAL ............................................................................................................................. 9 
2.1  Conceito ........................................................................................................................................................... 9 
2.2  Natureza Jurídica do Inquérito Policial .............................................................................................................. 9 
2.3  Finalidade do Inquérito Policial ......................................................................................................................... 9 
2.4  Presidência do Inquérito Policial ..................................................................................................................... 10 
2.5  Características do Inquérito Policial ................................................................................................................ 11 
2.6  Formas de Instauração do Inquérito Policial .................................................................................................... 13 
2.7  “Notitia Criminis” ........................................................................................................................................... 13 
2.8  Identificação Criminal ..................................................................................................................................... 15 
2.9  Indiciamento .................................................................................................................................................. 15 
2.10  Incomunicabilidade do Indiciado preso ........................................................................................................... 16 
2.11  Prazo para conclusão do Inquérito .................................................................................................................. 16 
2.11.1  Natureza do Prazo para término do Inquérito Policial ..................................................................................... 17 
2.12  Conclusão do Inquérito ................................................................................................................................... 17 
2.13  Arquivamento do Inquérito Policial ................................................................................................................ 19 
2.13.1  Fundamentos para o arquivamento do Inquérito Policial ................................................................................ 19 
2.13.2  Coisa Julgada na decisão de arquivamento ...................................................................................................... 20 
2.13.3  Desarquivamento do Inquérito e provas novas ................................................................................................ 20 
2.13.4  Procedimento do arquivamento do inquérito (Justiça Estadual) ..................................................................... 21 
2.13.5  Procedimento do arquivamento na Justiça Federal ......................................................................................... 21 
2.13.6  Procedimento de arquivamento na Justiça Eleitoral ........................................................................................ 21 
2.13.7  Arquivamento nos casos de atribuição do PGJ ou PGR .................................................................................... 21 
2.13.8  Arquivamento Indireto ..................................................................................................................................... 22 
2.13.9  Arquivamento implícito .................................................................................................................................... 22 
2.13.10  Recursos cabíveis no arquivamento ................................................................................................................. 22 
2.14  Trancamento do Inquérito Policial .................................................................................................................. 22 
2.15  Investigação pelo Ministério Público ............................................................................................................... 22 
2.16  Controle externo da atividade policial pelo Ministério Público ........................................................................ 24 
2.16.1  Forma do controle externo ............................................................................................................................... 24 
3  AÇÃO PENAL ........................................................................................................................................... 25 
3.1  Conceito ......................................................................................................................................................... 25 
3.2  Condições da Ação ......................................................................................................................................... 25 
 
3.8.1  Princípio da Inércia da Jurisdição (Ne procedat iudex ex ofício) ........................................................................... 32 
8.2
3. ç
 
3.18.1  Conceito ............................................................................................................................................................ 39 
8.
3.
3.21.1  Exposição do fato criminoso com todas as suas circunstâncias ....................................................................... 44 
.
1.2
3.
3.
3.22  Prazo para o oferecimento da peça acusatória ................................................................................................ 46 
3.4  Condições Específicas da Ação Penal ............................................................................................................... 28 
3.5  Condição objetiva de punibilidade .................................................................................................................. 29 
3.6  Condição de Prosseguibilidade ....................................................................................................................... 29 
3.7  Classificação das Ações Penais ........................................................................................................................ 31 
3.8  Princípiosda Ação Penal ................................................................................................................................. 32 
3.   Princípio do Ne bis in idem .................................................................................................................................... 32 
3.8.3  Princípio da Intranscendência ............................................................................................................................... 33 
3.8.4  Princípio da Obrigatoriedade ................................................................................................................................ 33 
3.8.5  Princípio da Oportunidade ou da Conveniência .................................................................................................... 34 
3.8.6  Princípio da Indisponibilidade ............................................................................................................................... 34 
3.8.7  Princípio da Disponibilidade .................................................................................................................................. 34 
3.8.8  Princípio da Indivisibilidade ................................................................................................................................... 34 
3.8.9  Princípio da Divisibilidade ..................................................................................................................................... 34 
9  A ão Penal nos Crimes contra a honra ............................................................................................................ 35 
3.10 Ação Penal no crime de embriaguez ao volante e participação em competição não autorizada ....................... 35 
3.11  Ação Penal nos crimes ambientais .................................................................................................................. 36 
3.12  Ação Penal nos crimes contra a dignidade pessoal .......................................................................................... 37 
3.13  Ação penal no crime de lesão corporal leve praticada com violência doméstica contra a mulher ..................... 38 
3.14  Ação penal popular ........................................................................................................................................ 38 
3.15  Ação penal secundária .................................................................................................................................... 38 
3.16  Ação de prevenção penal ................................................................................................................................ 38 
3.17  Ação penal adesiva ......................................................................................................................................... 38 
3.18  Representação do ofendido ............................................................................................................................ 39 
3.1 2  Natureza jurídica da representação .................................................................................................................. 39 
3.18.3  Direcionamento da representação ................................................................................................................... 39 
3.18.4  Prazo para o oferecimento da representação .................................................................................................. 39 
3.18.5  Legitimidade para o oferecimento da representação ou queixa‐crime ........................................................... 40 
3.18.6  Retratação da representação ........................................................................................................................... 40 
3.18.7  Eficácia objetiva da representação ................................................................................................................... 41 
19  Requisição do Ministro da Justiça ................................................................................................................... 41 
3.20  Ação Penal Privada Subsidiária da Pública ...................................................................................................... 41 
3.21  Requisitos da peça acusatória ......................................................................................................................... 43 
3 21.1.1  Criptoimputação ........................................................................................................................................... 44 
3.21.   Denúncia genérica ........................................................................................................................................ 44 
21.2  Identificação do denunciado ............................................................................................................................ 45 
21.3  Classificação do crime ....................................................................................................................................... 45 
3.21.4  Rol de testemunhas .......................................................................................................................................... 45 
3.21.5  Peça acusatória redigida em português ............................................................................................................ 46 
3.21.6  Peça acusatória deve ser subscrita pelo promotor ou pelo advogado do querelante ..................................... 46 
3.21.7  Procuração na queixa crime ............................................................................................................................. 46 
 
3.24  Rejeição da peça acusatória ............................................................................................................................ 47 
4.
3.24.2  Ausência dos pressupostos processuais ou das condições da ação ................................................................. 47 
.
2.2
3.
3.
3.25.2  Recurso do recebimento ................................................................................................................................... 48 
3.
3.26.2  Perdão do ofendido .......................................................................................................................................... 49 
6.
4 
4.1  Mecanismos de solução de conflitos ............................................................................................................... 51 
.
4.1.2  Autocomposição ................................................................................................................................................... 51 
1.3
4. r
4.2.2  Convocação de Juízes de 1º grau para substituir desembargadores .................................................................... 52 
4. o
4.3.2  Espécies de competência ...................................................................................................................................... 53 
4.
2
2
4.4 
4.5  Guia de fixação de competência ..................................................................................................................... 56 
5.1
4.5.2  Competência originária ......................................................................................................................................... 56 
5.3
4. J
4.7  Justiça Militar ................................................................................................................................................. 56 
4.8  Justiça Eleitoral .............................................................................................................................................. 58 
4.9  Competência Criminal da Justiça do Trabalho .................................................................................................59 
4.10  Justiça Política ou Extraordinária .................................................................................................................... 59 
10.
4.10.2  Crimes de responsabilidade em sentido estrito ............................................................................................... 59 
3.22.1  Perda do prazo .................................................................................................................................................. 46 
3.23  Denúncia alternativa ...................................................................................................................................... 47 
3.2 1  Inépcia da peça acusatória................................................................................................................................ 47 
3 24.2.1  Condições da ação ........................................................................................................................................ 47 
3.24.   Pressupostos processuais ............................................................................................................................. 47 
3.24.3  Ausência de justa causa .................................................................................................................................... 47 
24.4  Recurso cabível contra a rejeição ..................................................................................................................... 47 
25  Recebimento da peça acusatória .................................................................................................................... 48 
3.25.1  Momento do recebimento da peça acusatória ................................................................................................ 48 
26  Causas extintivas da punibilidade ligadas à ação penal ................................................................................... 48 
3.26.1  Renúncia ........................................................................................................................................................... 48 
3.2 3  Perempção ........................................................................................................................................................ 50 
JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA ........................................................................................................... 51 
4 1.1  Autotutela ............................................................................................................................................................. 51 
4.   Jurisdição ............................................................................................................................................................... 51 
2  P incípio do Juiz Natural ................................................................................................................................. 51 
4.2.1  Lei Processual que altera a competência e sua aplicação ..................................................................................... 51 
3  C mpetência .................................................................................................................................................. 53 
4.3.1  Conceito ................................................................................................................................................................ 53 
3.2.1  Ratione Materiae .......................................................................................................................................... 53 
4.3. .2  Ratione Personae ......................................................................................................................................... 53 
4.3. .3  Ratione Loci .................................................................................................................................................. 53 
4.3.2.4  Competência Funcional ................................................................................................................................ 54 
Competência absoluta e relativa ..................................................................................................................... 54 
4.   Competência de Justiça ......................................................................................................................................... 56 
4.   Competência de foro ou territorial ....................................................................................................................... 56 
4.5.4  Competência de juízo ............................................................................................................................................ 56 
4.5.5  Competência interna/de juiz ................................................................................................................................. 56 
4.5.6  Competência recursal ........................................................................................................................................... 56 
6  “ ustiças” com competência criminal .............................................................................................................. 56 
4. 1  Crimes de responsabilidade em sentido amplo ................................................................................................ 59 
 
4.11.3  Análise do art. 109, V da Constituição Federal ................................................................................................. 64 
.
5.1
5.3
4.
4.
4.
1.1
1.2
4.13.1.3  Crimes à distância ......................................................................................................................................... 71 
.
4.
4.14 
4.
1.1
4.14.1.2  Força atrativa ................................................................................................................................................ 72 
4.
2.1
5 
5.1 
5.1.1  Direito à prova ....................................................................................................................................................... 74 
.
5.1.2.1  Elementos informativos ............................................................................................................................... 74 
5.
3
5.
5
5. je
5. v
5.2  Princípios ....................................................................................................................................................... 79 
4.11  Competência Criminal da Justiça Federal ........................................................................................................ 60 
4.11.1  Atribuições investigatórias da Polícia Federal .................................................................................................. 60 
4.11.2  Análise do art. 109, IV da Constituição Federal ................................................................................................ 60 
4 11.3.1  Desclassificação do tráfico internacional para tráfico doméstico ................................................................ 65 
4.11.4  Incidente de deslocamento de competência (IDC) ........................................................................................... 65 
4.11.5  Análise do art. 109, VI da Constituição Federal ................................................................................................ 66 
4.11.   Crimes praticados contra a organização do trabalho ................................................................................... 66 
4.11.5.2  Redução à condição análoga a de escravo ................................................................................................... 66 
4.11.   Crimes contra o sistema financeiro e a ordem econômico‐financeira .........................................................66 
4.11.6  Análise do art. 109, IX da Constituição Federal ................................................................................................ 67 
11.7  Análise do art. 109, X da CF .............................................................................................................................. 68 
11.8  Crimes praticados contra índios, art. 109, XI da CF .......................................................................................... 68 
12  Competência por prerrogativa de função ........................................................................................................ 68 
4.12.1  Regras básicas ................................................................................................................................................... 68 
4.12.2  Casuística .......................................................................................................................................................... 70 
4.13  Competência Territorial .................................................................................................................................. 70 
4.13.   Crimes Formais ............................................................................................................................................. 71 
4.13.   Crimes Plurilocais ......................................................................................................................................... 71 
4 13.1.4  Crimes cometidos no estrangeiro................................................................................................................. 71 
4.13.1.5  Crimes praticados em embarcações ou aeronaves ...................................................................................... 71 
4.13.1.6  Falso testemunho cometido em Carta Precatória ........................................................................................ 71 
4.13.1.7  Crime de estelionato cometido mediante cheque falsificado ...................................................................... 71 
13.2  Competência territorial pelo domicílio do acusado .......................................................................................... 72 
Conexão e Continência ................................................................................................................................... 72 
14.1  Efeitos da conexão e da continência ................................................................................................................ 72 
4.14.   Simultâneus Processus ................................................................................................................................. 72 
4.1 2  Conexão ............................................................................................................................................................ 72 
4.14.   Conexão Intesubjetiva .................................................................................................................................. 72 
4.14.2.2  Conexão Objetiva, Lógica ou Material .......................................................................................................... 73 
4.14.2.3  Conexão Instrumental, Probatória ou Processual ........................................................................................ 73 
4.14.3  Continência ....................................................................................................................................................... 73 
4.14.3.1  Continência por cumulação subjetiva .......................................................................................................... 73 
4.14.3.2  Continência por cumulação objetiva ............................................................................................................ 73 
PROVA  ..................................................................................................................................................... 74 S
Terminologia da Prova .................................................................................................................................... 74 
5 1.2  Distinção entre provas e elementos informativos ................................................................................................ 74 
1.2.2  Prova ............................................................................................................................................................. 74 
5.1.3  Provas cautelares, não repetíveis e antecipadas .................................................................................................. 74 
5.1. .1  Provas Cautelares ......................................................................................................................................... 74 
5.1.3.2  Prova não repetível ...................................................................................................................................... 75 
5.1.3.3  Provas antecipadas ....................................................................................................................................... 75 
5.1.4  Fonte de prova, meios de prova e meios de obtenção de prova .......................................................................... 75 
5.1.4.1  Fonte de prova ............................................................................................................................................. 75 
5.1.4.2  Meios de Provas e meios de obtenção de provas ........................................................................................ 75 
1.5  Indícios .................................................................................................................................................................. 76 
5.1. .1  Prova direta ou indireta ................................................................................................................................ 76 
5.1.5.2  Prova semi‐plena .......................................................................................................................................... 76 
1.6  Ob to da prova .................................................................................................................................................... 76 
5.1.7  Prova emprestada ................................................................................................................................................. 77 
1.8  Pro a (i)nominada, (a)típica, anômala, irritual ..................................................................................................... 77 
 
5.
1
.
1
5.2.1.2.1  Execução Provisória da pena ................................................................................................................... 80 
2.2
2
1.
5.
2.
5.
.
3.
5.
4.
4.
5.
5.2.3 o
5.
2.
3
3.
3.
3.
5.2.4 o
5.
5.
5.
.
3.
5.3  r
5.3.1 o
5.3.2 a
5. us
5.
5. is
5.5.1  Sistema da íntima convicção do juiz ou da certeza moral do juiz ......................................................................... 91 
5.2
5.6  Provas em espécie .......................................................................................................................................... 92 
6.1
5.6.1.1  Conceito de corpo de delito ......................................................................................................................... 92 
2.1  Princípio da presunção de inocência ..................................................................................................................... 79 
5.2. .1  Regra probatória .......................................................................................................................................... 79 
5 2.1.1.1  In dubio pro reo ......................................................................................................................................79 
5.2. .2  Regra de tratamento .................................................................................................................................... 80 
5.   Princípio da Proporcionalidade ............................................................................................................................. 80 
5.2. .1  Pressuposto formal....................................................................................................................................... 81 
5.2.2. 1  Legalidade ............................................................................................................................................... 81 
2.2.2  Pressuposto material .................................................................................................................................... 81 
5.2.2. 1  Justificação teleológica ........................................................................................................................... 81 
2.2.3  Requisitos extrínsecos .................................................................................................................................. 81 
5 2.2.3.1  Judicialidade ............................................................................................................................................ 81 
5.2.2. 2  Motivação ............................................................................................................................................... 81 
2.2.4  Requisitos intrínsecos ................................................................................................................................... 81 
5.2.2. 1  Adequação .............................................................................................................................................. 81 
5.2.2.4.2  Necessidade ............................................................................................................................................ 81 
5.2.2. 3  Proporcionalidade em sentido estrito .................................................................................................... 81 
2.2.5  Princípio da Proporcionalidade em provas ilícitas ........................................................................................ 82 
  Princípi  “nemo tenetur se detegere” ................................................................................................................... 82 
5.2.3.1  Titular do Direito de não produzir prova contra si mesmo .......................................................................... 82 
2.3.2  Advertência quanto ao direito de não produzir prova contra si mesmo ..................................................... 82 
5.2.3.2.1  Nota de ciência das garantias constitucionais ........................................................................................ 82 
5.2.3.2.2  Consequência da não informação do direito .......................................................................................... 82 
5.2.3. 3  Aviso de Miranda .................................................................................................................................... 82 
5.2. .3  Desdobramentos do direito de não produzir provas contra si mesmo ........................................................ 83 
5.2.3. 1  Direito ao silêncio ou de ficar calado ...................................................................................................... 83 
5.2.3. 2  Direito de não ser constrangido a confessar a prática de um ilícito criminal ......................................... 83 
5.2.3.3.3  Inexigibilidade de dizer a verdade........................................................................................................... 83 
5.2.3.3.4  Direito de não praticar qualquer comportamento ativo que possa incriminá‐lo ................................... 83 
5.2.3.3.5  Direito de não produzir nenhuma prova incriminadora invasiva ........................................................... 84 
5.2.3. 6  Bafômetro e a alteração do CTB ............................................................................................................. 84 
  Princípi  da Inadmissibilidade de admissão das provas obtidas por meios ilícitos .............................................. 86 
2.4.1  Prova ilegal ................................................................................................................................................... 86 
5.2.4.1.1  Prova ilícita .............................................................................................................................................. 86 
5.2.4.1.2  Prova ilegítima ........................................................................................................................................ 86 
2.4.2  Prova ilícita por derivação ............................................................................................................................ 86 
2.4.3  Limitações à prova ilícita por derivação ....................................................................................................... 87 
5 2.4.3.1  Teoria (limitação) da fonte independente .............................................................................................. 87 
5.2.4. 2  Teoria (limitação) da descoberta inevitável ............................................................................................ 87 
5.2.4.3.3  Teoria (limitação) da mancha purgada ................................................................................................... 87 
5.2.4.3.4  Teoria (limitação) do encontro fortuito de provas .................................................................................. 87 
5.2.4.4  Inutilização da prova ilícita ........................................................................................................................... 88 
5.2.4.5  Descontaminação do julgado ....................................................................................................................... 88 
Ônus da P ova ................................................................................................................................................ 89 
  Conceit  ................................................................................................................................................................ 89 
  Ônus d  prova perfeito e menos perfeito ............................................................................................................. 89 
3.3  Ôn  da prova objetivo e subjetivo....................................................................................................................... 89 
3.4  Distribuição do ônus da prova no processo penal ................................................................................................ 89 
5.4  Iniciativa probatória do juiz – gestão das provas ............................................................................................. 89 
5.4.1  Sistema inquisitorial .............................................................................................................................................. 90 
5.4.2  Sistema acusatório ................................................................................................................................................ 90 
5  S temas de valoração/avaliação da prova ...................................................................................................... 91 
5.   Sistema da prova tarifada ou da certeza moral do legislador ............................................................................... 91 
5.5.3  Sistema do livre convencimento motivado ou da persuasão racional do juiz ...................................................... 91 
5.   Exame de corpo de delito ......................................................................................................................................92 
 
1
.
.
5.6.1.3  Peritos oficiais e não oficiais ......................................................................................................................... 93 
1
5.
5.
5.
3.
5.
.
5.
6 
6.1 
6.2 
6.3  Prisão Extrapenal ........................................................................................................................................... 98 
.
6.3.1.1  Do devedor de alimentos e do depositário infiel ......................................................................................... 98 
6.
6.3.2  Prisão Administrativa ............................................................................................................................................ 99 
6.
6.3.2.2  Estatuto do estrangeiro .............................................................................................................................. 100 
3.3
6.4   P
6. r
6.
6.
6.6.1  Poder Geral de Cautela no Processo Penal ......................................................................................................... 101 
6.2
6.
6.7.2  Código Eleitoral ................................................................................................................................................... 102 
6.
6.8.2  Imunidade Diplomática ....................................................................................................................................... 104 
8.3
6. r
6. a
6.12  Prisão em flagrante ...................................................................................................................................... 108 
6.12.1  Conceito .......................................................................................................................................................... 108 
5.6. .2  Conceito de exame de corpo de delito ......................................................................................................... 92 
5 6.1.2.1  Exame de corpo de delito direto ............................................................................................................. 93 
5 6.1.2.2  Exame de corpo de delito indireto .......................................................................................................... 93 
5.6.1.3.1  Dispositivos legais específicos quanto à perícia ...................................................................................... 94 
5.6. .4  Assistente Técnico ........................................................................................................................................ 94 
6.2  Interrogatório do acusado .................................................................................................................................... 95 
5.6.2.1  Interrogatório Judicial .................................................................................................................................. 95 
6.2.2  Natureza Jurídica .......................................................................................................................................... 95 
6.2.3  Momento do interrogatório ......................................................................................................................... 96 
5.6.2. 1  Dispositivos específicos ........................................................................................................................... 96 
6.2.4  Características do interrogatório .................................................................................................................. 96 
5.6.2.5  Interrogatório por videoconferência ............................................................................................................ 96 
5 6.2.5.1  Finalidades do uso da videoconferência ................................................................................................. 97 
5.6.2. 2  Direito de Defesa ..................................................................................................................................... 97 
PRISÃO ...................................................................................................................................................... 98 
Conceito de prisão .......................................................................................................................................... 98 
Espécies de Prisão .......................................................................................................................................... 98 
6 3.1  Prisão Civil ............................................................................................................................................................. 98 
3.1.2  Prisão Civil do falido ..................................................................................................................................... 98 
3.2.1  Estado de Defesa e Estado de Sítio ............................................................................................................ 100 
6.   Prisão Disciplinar ................................................................................................................................................. 100 
Prisão enal (Pena) ....................................................................................................................................... 100 
5  P isão Cautelar (Processual) ......................................................................................................................... 101 
5.1  Conceito .............................................................................................................................................................. 101 
5.2  Pressupostos para decretação ............................................................................................................................ 101 
6.5.3  Espécies de Prisão Cautelar ................................................................................................................................. 101 
6.6  Bipolaridade das Medidas Cautelares de Natureza Pessoal no CPP ................................................................ 101 
6.   Medidas Cautelares de Natureza Pessoal previstas na Legislação Especial ........................................................ 102 
7  Momento da Prisão ...................................................................................................................................... 102 
6.7.1  Inviolabilidade do domicílio ................................................................................................................................ 102 
8  Imunidades Prisionais ................................................................................................................................... 102 
6.8.1  Presidente da República ...................................................................................................................................... 103 
6.   Senadores, Deputados Federais, Estaduais e Distritais ....................................................................................... 104 
6.8.4  Magistrados e membros do Ministério Público .................................................................................................. 105 
6.8.5  Advogados ........................................................................................................................................................... 105 
6.9  Prisão e emprego de força ............................................................................................................................ 105 
6.9.1  Uso de algemas ................................................................................................................................................... 105 
10  P isão Especial ..............................................................................................................................................107 
11  S la de Estado Maior .................................................................................................................................... 107 
 
12.
 
6.12.3.1  Autuação de usuário de drogas, crimes de trânsito e autor de contravenção .......................................... 109 
2.
6.12.5  Espécies de flagrante ...................................................................................................................................... 110 
2.
6.12.7  Lavratura do auto de prisão em flagrante ...................................................................................................... 112 
.
7.2
7.3
7.4
6.
6.
6.
6.
6.13.5.1  Fumus comissi delicti .................................................................................................................................. 115 
.
7.1
7.2
7.5
8.1
6.
6.14  T
6.
6.
6.
6.
6.
6.15  Prisão decorrente de pronúncia e de sentença condenatória recorrível ......................................................... 122 
6. co
6.
6. er
6. 2  Funções da Prisão em Flagrante ..................................................................................................................... 108 
6.12.3 Fases da Prisão em flagrante .......................................................................................................................... 108 
6.1 4  Natureza jurídica da Prisão em flagrante........................................................................................................ 110 
6.1 6  Prisão em flagrante nas várias espécies de crimes ......................................................................................... 112 
6 12.7.1  Autoridade Competente ............................................................................................................................. 112 
6.12.   Condutor e testemunhas ............................................................................................................................ 113 
6.12.   Interrogatório do preso .............................................................................................................................. 113 
6.12.   Fracionamento do APF ............................................................................................................................... 113 
12.8  Relaxamento da prisão em flagrante pela autoridade policial ....................................................................... 114 
13  Prisão Preventiva ......................................................................................................................................... 114 
6.13.1  Conceito e Previsão Legal ............................................................................................................................... 114 
6.13.2  Decretação da preventiva durante a fase investigatória ................................................................................ 114 
13.3  Decretação da Prisão Preventiva durante o processo criminal ...................................................................... 115 
13.4  Iniciativa para a decretação da Prisão Preventiva .......................................................................................... 115 
6.13.4.1  De ofício pelo juiz ....................................................................................................................................... 115 
6.13.4.2  Legitimidade para o requerimento da Prisão Preventiva ........................................................................... 115 
6.13.5  Pressupostos para a decretação da Prisão Preventiva ................................................................................... 115 
6 13.5.2  Periculum libertatis .................................................................................................................................... 116 
6.13.6  Admissibilidade da prisão preventiva ............................................................................................................. 117 
6.13.7  Duração da prisão preventiva ......................................................................................................................... 117 
6.13.   Natureza do prazo ...................................................................................................................................... 119 
6.13.   Hipóteses que autorizam o excesso de prazo ............................................................................................ 119 
6.13.7.3  Excesso de prazo provocado pela defesa ................................................................................................... 119 
6.13.7.4  Excesso de prazo após a pronúncia ou o encerramento da instrução criminal ......................................... 120 
6.13.   Excesso de prazo e aceleração de julgamento ........................................................................................... 120 
6.13.7.6  Excesso de prazo e decretação de nova prisão .......................................................................................... 120 
6.13.7.7  Relaxamento da prisão e natureza da infração penal ................................................................................ 120 
6.13.8  Fundamentação da decisão de prisão preventiva .......................................................................................... 120 
6.13.   Fundamentação per relationem ................................................................................................................. 120 
13.9  Revogação da Prisão Preventiva ..................................................................................................................... 120 
Prisão  emporária ........................................................................................................................................ 120 
14.1  Origem ............................................................................................................................................................ 120 
14.2  Conceito .......................................................................................................................................................... 121 
14.3  Requisitos ........................................................................................................................................................ 121 
14.4  Admissibilidade ............................................................................................................................................... 121 
6.14.5  Prazo ............................................................................................................................................................... 121 
14.6  Fase investigatória .......................................................................................................................................... 121 
16  Re lhimento à prisão para apelar ............................................................................................................... 122 
17  Relaxamento e revogação da prisão.............................................................................................................. 122 
18  Lib dade provisória ..................................................................................................................................... 123 
 
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BIBLIOGRAFIA > Conceito 
Terça‐feira,  03  de  agosto  de  2010.  
1 BIBLIOGRAFIA 
• LEITURA DA LEI 
• EUGÊNIO PACCELI DE OLIVEIRA 
• DENILSON FEITOSA 
• NESTOR TÁVORA 
• PAULO RANGEL 
• GUILHERME DE SOUZA NUCCI 
2 INQUÉRITO POLICIAL 
2.1 Conceito 
A  partir  do momento  em  que  um  crime  é  praticado  o  Estado  está  obrigado  a  agir  para  tanto  é 
necessário colher elementos quanto a autoria e a materialidade. 
É  um  procedimento  administrativo,  inquisitórioe  preparatório  consistente  em  um  conjunto  de 
diligências  realizadas pela polícia  investigativa para  apuração  da  infração  penal  e de  sua  autoria,  a  fim de 
fornecer elementos de informação para que o titular da ação penal possa ingressar em juízo. 
 
‐ Todo delito está obrigatoriamente sujeito ao inquérito policial? 
TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência) 
Surgiu  com  a  lei  dos  juizados  e  por  isso  é  usado  para  as  chamadas  IMPO  –  Infração  de menor 
potencial ofensivo – todas as contravenções e os crimes previstos com penas máximas não superior a 2 anos, 
cumulada ou não com multa, submetidos ou não à procedimento especial. 
2.2 Natureza Jurídica do Inquérito Policial 
É  considerado  apenas  um  procedimento  administrativo,  por  isso  eventuais  vícios  constantes  do 
inquérito  não  afetam  o  processo  penal  a  que  der  origem,  salvo  da  hipótese  de  provas  obtidas  por meios 
ilícitos. 
2.3 Finalidade do Inquérito Policial 
Colheita de elementos de informação quanto à autoria e a materialidade do delito. 
Obs.1: o novo Código de Processo Penal, que tramita no Congresso, não será publicado antes de 2012. 
 
‐ Qual a diferença de elementos de informação e provas? 
Passou a constar de maneira expressa no art. 155 do CPP1. 
Prova é aquilo que é obtido em  contraditório  judicial e elementos  informativos obtidos durante a 
fase investigatória sem o contraditório e a ampla defesa. 
 
Elementos informativos  Prova 
1 São aqueles colhidos na fase investigatória 
1 Em regra, produzida na fase judicial. Há produção 
antecipada  de  provas  que  podem  ocorrer  antes 
da fase judicial. 
2 Não  é  obrigatória  a  participação  dialética  das  2 Com a participação dialética das partes. 
                                                            
1 Art. 155.  O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar 
sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e 
antecipadas. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008) Parágrafo único. Somente quanto ao estado das pessoas serão observadas as 
restrições estabelecidas na lei civil. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008) 
 
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INQUÉRITO POLICIAL > Presidência do Inquérito Policial 
partes. 
3 Não é obrigatória a observância do contraditório 
e da ampla defesa. 
3 Com contraditório e ampla defesa. 
4 A presença do advogado não é necessária. 
4 Deve  ser  produzida  na  presença  do  juiz  – 
Princípio da  Identidade  Física do  Juiz, o  juiz que 
preside  a  instrução  é  o  que  deve  sentenciar  o 
processo – art. 399, §2º do CPP2. 
 
‐ Posso usar elementos de informação em uma sentença condenatória?  
Os elementos informativos são decisivos na concessão de medidas cautelares e na hora de formar a 
convicção do titular da ação penal. 
Elementos de informação servem para a fundamentação de medidas cautelares e para a formação da 
convicção do titular da ação penal (opinio delicti). Elementos de informação, isoladamente considerados, não 
podem fundamentar uma condenação. Porém não devem ser completamente desprezados, podendo se somar 
a prova produzida em juízo para formar a convicção do juiz. 
Para  concursos da Defensoria Pública o uso de elementos  informativos não deve  ser usados para 
fundamentar a sentença, pois ofende o contraditório e a ampla defesa 
2.4 Presidência do Inquérito Policial 
A  presidência  do  inquérito  fica  a  cargo  da  autoridade  policial  no  exercício  de  funções  de  Polícia 
Judiciária. A polícia judiciária se contrapõe a noção de polícia ostensiva. 
 
Obs.1:  Alguns  doutrinadores  acham  que  existem  algumas  diferenças  entre  polícia  judiciária  e  a  polícia 
investigativa. Polícia  Judiciária é a polícia auxiliando o Poder  Judiciário  (ex.:  cumprimento de mandados de 
prisão). Polícia  Investigativa é quando a polícia atua na apuração de  infrações penais e de  sua autoria. É a 
mesma polícia só que ora está investigando, ora auxiliando o Poder Judiciário, art. 144 da CF3. 
ƒ A atribuição para investigar o delito dependerá da competência para julgamento. 
 
Competência  Atribuição para as investigações 
Crime de competência da Justiça Militar da União 
Inquérito policial militar  (Presidido pelo Encarregado 
– oficial das Forças Armadas). 
Crime de competência da Justiça Militar dos Estados 
Inquérito policial militar  (Presidido pelo Encarregado 
– oficial da PM ou do Corpo de Bombeiros). 
Crime de competência da Justiça Federal  Polícia Federal 
Crime de competência da Justiça Eleitoral 
Polícia Federal  (se na  cidade não houver PF, não há 
problemas em ser investigado pela Polícia Civil). 
Crime de competência da Justiça Estadual  Polícia Civil e pela Polícia Federal. 
 
                                                            
2 Art. 399.  Recebida a denúncia ou queixa, o  juiz designará dia e hora para a audiência, ordenando a  intimação do acusado, de seu 
defensor, do Ministério Público e, se  for o caso, do querelante e do assistente. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008). § 1o  O 
acusado preso será requisitado para comparecer ao interrogatório, devendo o poder público providenciar sua apresentação. (Incluído 
pela Lei nº 11.719, de 2008). § 2o  O juiz que presidiu a instrução deverá proferir a sentença (PRINCÍPIO DA IDENTIDADE FÍSICA DO 
JUIZ). (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
3 Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e 
da  incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: [...] § 1º A polícia federal,  instituída por  lei como órgão 
permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina‐se a:(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 
19, de 1998) I ‐ apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de 
suas entidades autárquicas e empresas públicas (COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL), assim como outras infrações cuja prática tenha 
repercussão  interestadual  ou  internacional  e  exija  repressão uniforme,  segundo  se  dispuser  em  lei  (POLÍCIA  INVESTIGATIVA);  II  ‐ 
prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e 
de  outros  órgãos  públicos  nas  respectivas  áreas  de  competência;  III  ‐  exercer  as  funções  de  polícia marítima,  aeroportuária  e  de 
fronteiras; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) IV ‐ exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária 
da União. 
 
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***As entidades de classe, consideradas como autarquia pelo STF, serão julgadas na Justiça Federal e portanto 
sob investigação da Polícia Federal. 
 
Obs.2: as atribuições investigatórias da Polícia Federal são mais amplas que a competência criminal da Justiça 
Federal – art. 144, §1º da CF. Regulada pela lei 10.446/02. 
 
Atribuições da Polícia Federal  II – formação de cartel (incisos I, a, II, III e VII do art. 4o da Lei 
no 8.137, de 27 de dezembro de 1990); e Lei 10.446/02 
Art.  1o  Na  forma  do  inciso  I  do  §  1o  do  art.  144  da 
Constituição,  quando  houver  repercussão  interestadual  ou 
internacional  que  exija  repressão  uniforme,  poderá  o 
Departamento de Polícia Federal do Ministério da Justiça, sem 
prejuízo da responsabilidade dos órgãos de segurança pública 
arrolados no art. 144 da Constituição Federal, em especial das 
Polícias Militares e Civis dos Estados, proceder à investigação, 
dentre outras, das seguintes infrações penais: 
III – relativas à violação a direitos humanos, que a República 
Federativa  do  Brasil  se  comprometeua  reprimir  em 
decorrência de tratados internacionais de que seja parte; e 
IV  –  furto,  roubo  ou  receptação  de  cargas,  inclusive  bens  e 
valores,  transportadas  em  operação  interestadual  ou 
internacional, quando houver indícios da atuação de quadrilha 
ou bando em mais de um Estado da Federação. 
 
I – seqüestro, cárcere privado e extorsão mediante seqüestro 
(arts. 148 e 159 do Código Penal), se o agente foi impelido por 
motivação política ou quando praticado em razão da  função 
pública exercida pela vítima; 
Parágrafo  único.  Atendidos  os  pressupostos  do  caput,  o 
Departamento  de  Polícia  Federal  procederá  à  apuração  de 
outros  casos,  desde  que  tal  providência  seja  autorizada  ou 
determinada pelo Ministro de Estado da Justiça. 
 
2.5 Características do Inquérito Policial 
I. Escrito: deve ser reduzido a termo – art. 9º do CPP4. É possível a utilização de meios áudio‐visuais baseado 
no art. 405 do CPP. 
Art.  405.  Do  ocorrido  em  audiência  será  lavrado  termo  em  livro  próprio,  assinado  pelo  juiz  e  pelas 
partes, contendo breve resumo dos fatos relevantes nela ocorridos. (Redação dada pela Lei nº 11.719, 
de 2008). 
§  1o   Sempre  que  possível,  o  registro  dos  DEPOIMENTOS  do  investigado,  indiciado,  ofendido  e 
testemunhas será feito pelos meios ou recursos de gravação magnética, estenotipia, digital ou técnica 
similar,  inclusive audiovisual, destinada a obter maior fidelidade das  informações. (Incluído pela Lei nº 
11.719, de 2008). 
§ 2o  No caso de registro por meio audiovisual, será encaminhado às partes cópia do registro original, 
sem necessidade de transcrição. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
II. Dispensável: se o titular da ação penal contar com peças de informação com elementos quanto à autoria e 
materialidade, poderá dispensar o inquérito policial – art. 27 
Art. 27 ‐ Qualquer pessoa do povo poderá PROVOCAR a  iniciativa do Ministério Público, nos casos em 
que  caiba  a  ação  pública,  fornecendo‐lhe,  POR  ESCRITO,  informações  sobre  o  fato  e  a  autoria  e 
indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção. 
Art. 39  ‐ O DIREITO DE REPRESENTAÇÃO poderá  ser exercido, pessoalmente ou por procurador com 
poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou 
à autoridade policial. 
[...] 
§ 5º ‐ O órgão do Ministério Público dispensará o  inquérito, se com a representação forem oferecidos 
elementos que o habilitem a promover a ação penal, e, neste caso, oferecerá a denúncia no prazo de 
quinze dias. 
III. Sigiloso: não há  falar em publicidade plena, pois o  seu  sigilo é um  instrumento  indispensável para que 
possa surtir efeitos. 
Art. 20 ‐ A autoridade assegurará no  inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo 
interesse da sociedade. 
Parágrafo único. Nos atestados de antecedentes que  Ihe  forem  solicitados, a autoridade policial não 
poderá mencionar quaisquer anotações referentes a  instauração de  inquérito contra os requerentes, 
salvo no caso de existir condenação anterior. (Incluído pela Lei nº 6.900, de 14.4.1981) 
A quem não se opõe esse sigilo: 
ƒ Juiz 
                                                            
INQUÉRITO POLICIAL > Características do Inquérito Policial 
4 Art. 9º  ‐ Todas as peças do  inquérito policial  serão, NUM SÓ PROCESSADO,  reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste  caso, 
rubricadas pela autoridade. 
 
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INQUÉRITO POLICIAL > Características do Inquérito Policial 
ƒ Ministério Público 
ƒ Advogado 
Apesar  de  existirem muitos  julgados do  STJ  no  sentido  de  que  não  seria  admitida  a  presença  do 
advogado, o STF pacificou o entendimento. 
A previsão constitucional do inciso LXIII do art. 5º e o art. 7º, XIV do Estatuto da OAB está previsto o 
acesso  aos  autos do  inquérito. O  advogado  tem  acesso  aos  autos do  inquérito,  limitado  às  informações  já 
introduzidas nos autos e não em relação às diligências em andamento. 
Súmula Vinculante 14  
É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já 
documentados  em  procedimento  investigatório  realizado  por  órgão  com  competência  de  polícia 
judiciária, digam  respeito ao exercício do direito de defesa. Fonte de Publicação DJe nº 26, p. 1, em 
9/2/2009. DOU de 9/2/2009, p. 1. 
00 É necessário procuração para acesso ao inquérito? 
Não há necessidade de procuração conforme exige o Estatuto da OAB5, salvo se houver quebra do 
sigilo de dados. 
 
00 Sendo negado o acesso aos autos, qual o instrumento a ser usado? 
Primeiramente  com  uma  Reclamação  por  desrespeito  à  Súmula  Vinculante.  Em  nome  das 
prerrogativas do advogado é possível o Mandado de Segurança. 
 
‐ É possível a impetração do Habeas Corpus para ter acesso aos autos do inquérito? 
Sempre  que  houver  risco  ainda  que  potencial  à  sua  liberdade  de  locomoção  e  na  hipótese  de 
impossibilidade de acesso aos autos do inquérito é evidente. 
Para  o  STF  sempre  que  houver  risco  potencial  à  liberdade  de  locomoção  será  cabível  o  habeas 
corpus. A impetração do habeas será em nome do seu cliente. 
 
IV. Inquisitorial: não é obrigatória a observância do contraditório e da ampla defesa. Não significa que não 
possa haver  contraditório  e  ampla defesa durante  o  inquérito.  Para o  STF no  curso do  Inquérito pode 
haver momentos de violência e coação ilegal, quando se deve assegurar a ampla defesa e o contraditório. 
STJ ‐ HC 69.4056 e STF – HC 94.0347 
                                                            
5 Art. 7º São direitos do advogado:  [...] XIII  ‐ examinar, em qualquer órgão dos Poderes Judiciário e Legislativo, ou da Administração 
Pública  em  geral,  autos  de  processos  findos  ou  em  andamento,  mesmo  sem  procuração,  quando  não  estejam  sujeitos  a  sigilo, 
assegurada a obtenção de cópias, podendo tomar apontamentos; 
6 Inquérito policial (natureza). Diligências (requerimento/possibilidade). Habeas corpus (cabimento). 1. Embora seja o inquérito policial 
procedimento preparatório da ação penal  (HCs 36.813, de 2005, e 44.305, de 2006), é ele garantia  "contra apressados e errôneos 
juízos" (Exposição de motivos de 1941). 2. Se bem que, tecnicamente, ainda não haja processo – daí que não haveriam de vir a pêlo 
princípios segundo os quais ninguém será privado de liberdade sem processo legal e a todos são assegurados o contraditório e a ampla 
defesa –, é lícito admitir possa haver, no curso do inquérito, momentos de violência ou de coação ilegal (HC‐44.165, de 2007). 3. A lei 
processual, aliás, permite o requerimento de diligências. Decerto fica a diligência a juízo da autoridade policial, mas isso, obviamente, 
não impede possa o indiciado bater a outras portas. 4. Se, tecnicamente, inexiste processo, tal não haverá de constituir empeço a que 
se garantam direitos sensíveis – do ofendido, do indiciado, etc. 5. Cabimento do habeas corpus (Constituição, art. 105, I, c). 6. Ordem 
concedida a fim de se determinar à autoridade policial que atenda as diligências requeridas. 
7 A Turma, por maioria, deferiu habeas  corpus para anular o processo a partir da  instrução, no  tocante estritamente ao paciente, 
condenado, juntamente com terceiros, pela prática dos crimes de formação de quadrilha e roubo (CP, artigos 288, parágrafo único, e 
157 § 2º,  I,  II e V). Tratava‐se, na espécie, de writ em que se reiterava a alegação de nulidade absoluta do processo, uma vez que a 
sentença  condenatória  se  baseara  em  depoimentos  de  co‐réus,  realizados  na  fase  policial,  que  imputaram  a  conduta  delitiva  ao 
paciente,  sem  que  houvesse  sido  dada  oportunidade  de  seu  advogado  fazer  reperguntas.  Inicialmente,  salientou‐se  que  os 
interrogatóriosforam efetuados no curso do  inquérito e em  juízo em data anterior à vigência da Lei 10.792/2003, não se podendo 
cogitar,  em  princípio,  da  necessidade  de  comparecimento  do  defensor  do  paciente  para  fazer  eventuais  perguntas  aos  co‐réus. 
Reputou‐se  inviável anular o processo penal em  razão dos  interrogatórios  realizados na polícia, pois,  segundo  jurisprudência desta 
Corte, as nulidades processuais concernem, tão‐somente, aos defeitos de ordem  jurídica que afetam os atos praticados ao  longo da 
ação  penal  condenatória.  Aduziu‐se,  ainda,  que  o  inquérito  constitui  peça  informativa  e  que  eventuais  vícios  nele  existentes  não 
contaminam a ação penal. Ademais, reputou‐se preclusa a assertiva de que o patrono do paciente também não teria participado dos 
interrogatórios dos co‐réus realizados em  juízo, uma vez que, estando em causa nulidade relativa, não fora argüida oportunamente. 
Por  outro  lado,  asseverou‐se  que  questão  diversa  seria  saber  se  a  delação  dos  co‐réus,  retratada  em  juízo,  poderia  amparar  a 
condenação do paciente. No ponto, ressaltou‐se que esse ato não pode ser tomado como testemunho, em sentido processual, mesmo 
que o defensor do co‐réu delatado tenha participado do interrogatório do delator e a ele tenha feito reperguntas. Registrou‐se que o 
STF admite a  invocação da delação, desde que não  seja o motivo exclusivo da  condenação, mas que, no  caso, as delações  foram 
 
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INQUÉRITO POLICIAL > Formas de Instauração do Inquérito Policial 
V. Indisponibilidade: delegado não pode arquivar inquérito policial – art. 17 do CPP8. 
2.6 Formas de Instauração do Inquérito Policial 
A depender da espécie da ação penal a forma é um pouco diferente. 
 
a. Crimes de ação penal privada ou  pública  condicionada à  representação: nesses  casos  a  instauração do 
inquérito policial está condicionada à manifestação da vítima ou de seu representante legal. 
b. Crimes de ação penal pública incondicionada: 
a. Instauração do inquérito policial de ofício: a peça que dará início ao procedimento será a Portaria. 
b. Requisição do juiz ou do Ministério Público: apesar de o CPP dizer que o juiz possa instaurar o IP, a 
maioria da doutrina entende que essa requisição do juiz viola a sua imparcialidade. A peça inicial 
será a Requisição. Para os concursos de Delegado dizer que o delegado  instaura o  inquérito por 
força da obrigatoriedade. Para os concursos do MP dizer que a requisição é o desdobramento do 
Poder. 
c. Requerimento  da  vítima/representante  legal:  o  delegado  deve  verificar  se  há  uma  certa 
procedência das  informações. Se por acaso esse  requerimento  for  indeferido, o Código prevê a 
existência de um recurso inominado para o Chefe de Polícia (Secretário de Segurança Pública ou o 
Delegado Geral da Polícia Civil). A peça inicial será a Portaria. 
d. Prisão em Flagrante: a peça inaugural é o Auto de Prisão em Flagrante. 
e. Ação Penal Pública Militar: se no auto de prisão em flagrante contiver os elementos necessários, 
não será necessária a instauração do inquérito policial. 
f. Noticia  oferecida  por  qualquer  do  povo  –  delatio  criminis:  verificada  a  procedência  das 
informações, determina por meio de uma Portaria a  instauração do  inquérito. A delatio criminis 
inqualificada é a denúncia anônima ou apócrifa**. 
 
‐ É possível a instauração de inquérito por meio de denúncia anônima? 
Para o STF a denúncia anônima por  si  só, não  serve para  fundamentar a  instauração de  inquérito 
policial,  mas  a  polícia  pode  a  partir  dela  realizar  diligências  preliminares  para  apurar  a  veracidade  das 
informações. 
STF ‐ HC 95.244 (Relator do Dias Toffoli)9. 
** Essa qualificação é extremamente importante para a impetração de Mandado de Segurança e o HC. 
Se o  inquérito tiver sido  instaurado através de uma Portaria do Delegado ou tiver sido  instaurado a 
partir de um Auto  de  Prisão  em  flagrante  a  autoridade  coatora  é o delegado o  julgamento  será o  Juiz  de 
Primeira Instância. 
Se  o  inquérito  tiver  sido  instaurado  através  de  uma  requisição  do MP,  nesse  caso  a  autoridade 
coatora será o Ministério Público, sendo o HC julgado pelo Tribunal respectivo. 
2.7 “Notitia Criminis” 
                                                                                                                                                                                                           
retratadas  em  juízo  e  decisivas  para  a  condenação,  haja  vista  que  não  houvera  indicação  de  outra  prova  conclusiva  que  pudesse 
implicar a responsabilidade penal do paciente. Vencido o Min. Marco Aurélio que, ao fundamento de cuidar‐se de vício no julgamento, 
concedia a ordem em maior extensão para assentar a absolvição do paciente, ante a deficiência probatória da  imputação contida na 
denúncia. HC 94034/SP, rel. Min. Cármen Lúcia, 10.6.2008. (HC‐94034) 
8 Art. 17 ‐ A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito. 
9 EMENTA Habeas corpus. Constitucional e processual penal. Possibilidade de denúncia anônima, desde que acompanhada de demais 
elementos colhidos a partir dela. Instauração de inquérito. Quebra de sigilo telefônico. Trancamento do inquérito. Denúncia recebida. 
Inexistência de constrangimento ilegal. 1. O precedente referido pelo impetrante na inicial (HC nº 84.827/TO, Relator o Ministro Marco 
Aurélio, DJ de 23/11/07), de fato, assentou o entendimento de que é vedada a persecução penal  iniciada com base, exclusivamente, 
em denúncia anônima. Firmou‐se a orientação de que a autoridade policial, ao  receber uma denúncia anônima, deve antes  realizar 
diligências preliminares para averiguar se os fatos narrados nessa "denúncia" são materialmente verdadeiros, para, só então, iniciar as 
investigações.  2. No  caso  concreto,  ainda  sem  instaurar  inquérito  policial,  policiais  federais  diligenciaram  no  sentido  de  apurar  as 
identidades dos investigados e a veracidade das respectivas ocupações funcionais, tendo eles confirmado tratar‐se de oficiais de justiça 
lotados naquela comarca, cujos nomes eram os mesmos fornecidos pelos "denunciantes". Portanto, os procedimentos tomados pelos 
policiais federais estão em perfeita consonância com o entendimento firmado no precedente supracitado, no que tange à realização de 
diligências  preliminares  para  apurar  a  veracidade  das  informações  obtidas  anonimamente  e,  então,  instaurar  o  procedimento 
investigatório propriamente dito. 3. Habeas corpus denegado. 
 
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INQUÉRITO POLICIAL > “Notitia Criminis” 
a) Conceito: é o conhecimento espontâneo ou provocado de um fato delituoso pela autoridade policial. 
b) Espécies: 
a. De cognição Imediata: ocorre quando a autoridade policial toma conhecimento do fato por meio 
de suas atividades rotineiras. 
b. De  cognição  mediata:  a  autoridade  policial  toma  conhecimento  do  fato  por  meio  de  um 
expediente escrito (ex.: requisição do MP). 
c. De cognição coercitiva: auto de prisão em flagrante.    
 
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Quinta‐feira,  19  de  agosto  de  2010  (aula  internet).  
2.8 Identificação Criminal 
Alterações recentes – Lei 12.037/09. 
Obs.: Cifras negras são crimes praticados que ninguém fica sabendo. Ex.: aborto e estupro. 
Ao delegado cabe análise da tipicidade formal. 
Envolve dois procedimentos: 
a. Fotográfica 
b. Dactiloscópica 
‐ É um procedimento obrigatório? 
Antes  da  CF/88  a  identificação  era  a  regra,  ou  seja,  obrigatória.  Significa  que  além  de mostrar  a 
identidade poderia ser submetido aos procedimentos anteriores. 
Súmula 568 do STF, editada antes da CF/88. 
Súmula 568 
A IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL NÃO CONSTITUI CONSTRANGIMENTO ILEGAL, AINDA QUE O INDICIADO JÁ 
TENHA SIDO  IDENTIFICADO CIVILMENTE (VIDE OBSERVAÇÃO). Fonte de Publicação:

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