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Artes Visuais, História e Sociedade, Brasil

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Questão 1/5 - Artes Visuais, História e Sociedade: Brasil
Considere o fragmento de texto a seguir: 
“A inscrição de O porco empalhado, como explicou o artista, tinha uma finalidade provocativa e visava, de modo confesso, ser recusado pelo júri. Contudo, o corpo jurado [...] aceitou-o, fazendo com que o artista indagasse, em artigo publicado pelo Jornal da Tarde de São Paulo, sobre quais os critérios adotados pelos jurados para incluí-lo”. 
Após esta avaliação, caso tenha interesse em ler o texto integral, ele está disponível em: BRITO, Eleonora Zicari Costa; OLIVEIRA, Emerson Dionisio Gomes. Roberto Carlos no altar de Nelson Leirner. ArtCultura, Uberlândia, v.11, n.19, p. 197-209, jul. /dez. 2009, p. 205. 
De acordo com o fragmento do texto acima e o conteúdo do livro-base Diversidade e Resistência: a construção de uma arte brasileira sobre o artista Nelson Leirner e sua obra O Porco Empalhado, leia as sentenças a seguir, assinalando V para as afirmativas verdadeiras e F para as afirmativas falsas:
I. ( ) Para compreender as proposições da arte contemporânea, geralmente precisamos estar familiarizados com a história da arte, a história da obra e do artista.
II. ( ) A obra marcava a ironia do artista diante do sistema de seleção de obras do circuito oficial.
III. (   ) Embora seja conceitual, a força figurativa do trabalho de Nelson Leirner prevalece, como em O Porco Empalhado, por isso o júri viu a qualidade formal do trabalho, e o escolheu.
IV. ( ) Conhecido como happening da crítica, o texto produzido por Leirner depois do aceite do júri e a consequente leitura do texto pelo público faziam parte da proposta de trabalho. 
Agora, marque a sequência correta:
Nota: 20.0
	
	A
	V – V – F – V
Você acertou!
As alternativas I, II e IV são verdadeiras, pois algumas obras necessitam do contexto para entender sua produção na contemporaneidade, como se lê na afirmativa I; a afirmativa II é verdadeira pois, de fato, a inscrição de O porco empalhadobuscava ironizar e criticar o sistema de seleção das obras de arte no circuito oficial; e a IV, corresponde corretamente ao que o livro-base chama de happening da crítica, que é constituído pelos autores da obra. A afirmativa III é falsa, pois o aceite do júri não se deu por causa da figuratividade nem da qualidade formal do trabalho (que não havia), ao contrário, se deu porque seguiu as novas definições da arte contemporânea, em paralelo com o contexto internacional (livro-base, p. 190). 
	
	B
	F – F – V – F
	
	C
	F – V – F – V
	
	D
	V – F – F – V
	
	E
	V – V – F – F
Questão 2/5 - Artes Visuais, História e Sociedade: Brasil
Considere a seguinte passagem de texto: 
“No mês de março de 1893, Visconti partiu do Rio de Janeiro para aperfeiçoar-se na Europa. Como era hábito dos estudantes de artes recém-chegados a Paris, apresentou-se aos exames de admissão da École des Beaux-Arts. Obteve excelente resultado: foi o sétimo colocado entre os oitenta e quatro alunos admitidos na seção de Pintura, em junho de 1893”. 
Após esta avaliação, caso tenha interesse em ler o texto integral, ele está disponível em: CAVALCANTI, Ana Maria Tavares. O pintor Eliseu Visconti (1866-1944), o impressionismo e o meio artístico parisiense do final do século XIX, ArtCultura: Uberlândia: Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de História, v.7, n.10, p.149-160, 2005. p. 157-158. 
De acordo com a passagem de texto citada e o conteúdo do livro-base Diversidade e Resistência: a construção de uma arte brasileira, sobre o artista Eliseu Visconti, é correto afirmar que:
Nota: 20.0
	
	A
	o resultado de sua viagem à França foi reafirmar e revigorar o neoclassicismo no Brasil, apesar de ter experimentado o impressionismo. 
	
	B
	tinha uma direção impressionista e neoimpressionista, porém definia-se como um presentista afirmando que a arte deveria seguir o caminho renovador.
Você acertou!
A alternativa b está correta, pois Eliseu Visconti tinha contado com as vanguardas, isso era visível nas suas obras, porém se dizia um presentista, vivendo a realidade e as modificações da arte como um observador (livro-base, p. 108). A alternativa aestá errada porque ele é visto como um “artista que encerrou o processo de um academicismo neoclássico” (livro-base, p.108). As alternativas c, d e e estão erradas: ambos os artistas não deixaram o ensino de arte, inclusive foram reconhecidos pelos alunos como professores menos conservadores, e a tendência da Escola não era vanguardista; as zonas de luz e sombra de As duas irmãs ou no verão são atribuídas ao contato com a obra de Renoir, impressionista; Visconti não era expressionista, sofreu influência do impressionismo, embora seja considerado um presentista (livro-base, p. 108)
	
	C
	Ao lado de Rodolfo Amoedo, Eliseu Visconti resolveu deixar o ensino de arte quando a Academia se tornou Escola Nacional de Belas Artes, porque não concordava com a tendência de vanguarda que a Escola passou a seguir.
	
	D
	As zonas de luz e sombra do trabalho de Visconti, como na obra As duas irmãs ou no verão, remetem-se à atmosfera dramática e contrastante do estilo rococó, de que ele se apropria.
	
	E
	Eliseu Visconti saiu da Academia e se afirmou na estética expressionista e de vanguarda, com a pincelada leve e colocação de cores conforme a variação de luz.
Questão 3/5 - Artes Visuais, História e Sociedade: Brasil
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“A trajetória artística de Volpi costuma ser considerada como um movimento razoavelmente orgânico, sem grandes rupturas ou saltos. Contudo, acredito que os trabalhos de sua chamada fase concreta [...] consistem no conjunto de obras com a mais acentuada mudança de sua carreira”. 
Após esta avaliação, caso tenha interesse em ler o texto integral, ele está disponível em: NAVES, Rodrigo. A complexidade de Volpi: Notas sobre o diálogo do artista com concretistas e neoconcretistas. Novos Estudos, São Paulo, n.81, p. 139-155, jul. 2008, p. 143. 
Considerando o fragmento do texto e o conteúdo do livro-base Diversidade e Resistência: a construção de uma arte brasileira em relação à produção artística de Alfredo Volpi, assinale a alternativa correta:
Nota: 20.0
	
	A
	Alfredo Volpi se encantou pelas paisagens do litoral paulista, as quais pintou em quantidade, com cores escuras, linhas finas e desenho orgânico.
	
	B
	A produção do artista se inicia com a abstração da figuração humana e termina com temas ligados à violência dos subúrbios cariocas.
	
	C
	Quando chega ao Brasil, já adulto, o trabalho de Volpi, que era realista, se solidifica na arte figurativa e acadêmica.
	
	D
	A poética de Volpi se solidificou na década de 1950, com o surgimento da temática das conhecidas “bandeirinhas”.
Você acertou!
A alternativa d está correta, pois pintou temáticas simples, como as bandeirinhas das festas juninas, com soluções formais em vias de abstrair; e foi com as “bandeirinhas” que sua carreira se solidificou, na década de 1950. As alternativas restantes estão erradas, pois Volpi não pintou a paisagem do litoral paulista, pois seus temas prediletos eram ligados à cultura popular brasileira, e também esteve distante da ideia de linha orgânica; Volpi chegou ainda criança ao Brasil; a figuração humana não interessa ao artista, tampouco pintou o subúrbio carioca, pois sua carreira concentrou-se em São Paulo; por fim, Volpi não se ocupou de pinturas históricas, nem foi professor da Escola Nacional de Belas Artes, que ficava no Rio de Janeiro.  (livro-base, p. 161-164).
	
	E
	Alfredo Volpi foi professor da Escola Nacional de Belas Artes e se ocupava de pinturas de caráter histórico.
Questão 4/5 - Artes Visuais, História e Sociedade: Brasil
Atente para a citação a seguir: 
“Talvez seja na viagem a Minas Gerais feita por Mário de Andrade e um grupo de modernistas em 1924, quando surge seu interesse pela figura de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Esta viagem, muito significativa para o primeiro momento modernista, não implicou só um encontrocom o passado colonial senão que, também, foi o reconhecimento de um passado histórico fecundo na hora de definir uma identidade cultural”. 
Após esta avaliação, caso tenha interesse em ler o texto integral, ele está disponível em: OLMOS, Ana Cecília Arias. O Aleijadinho: duas perspectivas. Revista Travessia, Florianópolis, 1992, n.25, p.222-235, 1992, p. 223. 
De acordo com a citação acima e os conteúdos do livro-base Diversidade e Resistência: a construção de uma arte brasileira sobre as considerações de Mário de Andrade em relação à Aleijadinho, assinale a alternativa correta:
Nota: 20.0
	
	A
	Mário de Andrade foi o primeiro a considerar que o trabalho do Aleijadinho é uniforme, no que diz respeito ao conjunto escultórico de Ouro Preto e ao conjunto de Congonhas do Campo.
	
	B
	A influência do pai de Aleijadinho e o fato de ele estudar na Europa foram determinantes para o escultor ter dado conta de tantos trabalhos.
	
	C
	Mário de Andrade publicou um ensaio crítico em 1928 analisando a obra de Aleijadinho, procurando na produção do escultor barroco as raízes da identidade cultural mais fecunda de Brasil, que influenciou a modernidade em seu início. 
Você acertou!
A alternativa c) é correta. As alternativas restantes são infundadas devido aos seguintes motivos: Mário de Andrade foi um dos primeiros a notar que o trabalho do Aleijadinho dividia-se, ao menos, em duas fases: antes e depois da doença; considera o fato de Aleijadinho ser mulato para a singularidade do seu trabalho dentro do contexto da colônia; na análise do trabalho de Aleijadinho, Mário de Andrade partiu justamente da constituição social e da especificidade cultural no contexto de Brasil e Minas à época, e por fim, chega à conclusão que, apesar de possuir referências do modelo português, as soluções que procurou são relacionadas a singularidades brasileiras. (livro-base, p. 60-62)
	
	D
	Mário de Andrade fez um trabalho crítico sobre o escultor barroco analisando como ponto de partida as vertentes formais portuguesas no conjunto de trabalhos de Minas Gerais.
	
	E
	Chegou à conclusão de que o trabalho do escultor Aleijadinho é inspirado e semelhante ao barroco alemão.
Questão 5/5 - Artes Visuais, História e Sociedade: Brasil
Leia com atenção o excerto a seguir: 
“Neta e filha de fazendeiros abridores de lavouras novas, Tarsila pertencia a uma sociedade fim-de-século, peculiar a São Paulo [...] Embora, ao mesmo tempo, essa sociedade não deixasse de ser, por sua própria estrutura, de classe, fundada no poder da terra, de latifundiários e, do ponto de vista social e político, patriarcal e autoritária dentro do contexto da nação”. 
Após esta avaliação, caso tenha interesse em ler o texto integral, ele está disponível em: AMARAL, Aracy. Tarsila: sua obra e seu tempo. São Paulo: Editora 34/Edusp, 2003, p. 25.  
Considerando o excerto acima e o conteúdo do livro-base Diversidade e Resistência: a construção de uma arte brasileira sobre o modernismo e a importância de São Paulo neste contexto, é correto afirmar que:
Nota: 20.0
	
	A
	o Teatro Municipal foi aberto ao público só em 1930, por isso não foi usado pelos modernistas na Semana de 1922.
	
	B
	São Paulo ganhou notoriedade no circuito econômico, político, social e cultural no país, ao receber indústrias e atrair imigrantes, o que a transformava em local de intensa circulação de obras artísticas.  
Você acertou!
A alternativa “b” está correta, pois São Paulo virou centro industrial nesse período, o que favorecia a concentração de riqueza, e a demanda de encomendas aos artistas. As alternativas restantes são falsas, pois o Teatro Municipal foi inaugurado em 1911 e prestigiado pelo modernistas da Semana de 22; São Paulo já na década de 1930 era referência industrial e urbana; a alternativa d está errada porque antes e a partir da Semana de 22 diversos eventos foram realizados na capital paulista; a alternativa “e” também é falsa, pois São Paulo tinha cerca de meio milhão de habitantes na década de 1920. (livro-base, p. 123)
	
	C
	apesar do crescimento, São Paulo se manteve até a década de 1960 como uma cidade agrícola, rural e produtora de riquezas do campo.
	
	D
	No campo cultural, com exceção da Semana de 22, eram raros os eventos que ocorriam na cidade, pois não havia edifícios adequados para abrigá-los.
	
	E
	Apesar da concentração de artistas e consequente efervescência cultural, a população da cidade de São Paulo não ultrapassava 100 mil habitantes na década de 1920.

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