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PREPARO E RESTAURAÇÃO CLASSE III, IV, V

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PREPARO E RESTAURAÇÃO CLASSE III, IV E V – RESINA COMPOSTA
Classe III – é a que envolve as faces proximais de dentes anteriores, sem envolvimento do ângulo incisal.
Classe IV – é a que envolve as faces proximais dos dentes anteriores com comprometimento do ângulo incisal.
Classe V – é a que envolve o terço gengival, nas faces vestibular e lingual/palatina de todos os dentes.
Preparo conservador – fatores – condicionamento ácido total, sistemas adesivos, conhecimentos sobre a cárie;
OBS: adesão é feita através do sistema adesivo, portanto o preparo é mais simples e conservador, desgasta menos estrutura. O amálgama é retido através do preparo cavitário, desgasta mais estrutura;
Desgaste – via de acesso até a lesão; mascarar a linha de união; remover tecido cariado, restauração antiga, esmalte sem apoio – apesar do preparo cavitário ser conservador, a necessidade do desgaste existe;
SEQUÊNCIA CLÍNICA (geral)
1. Anestesia e profilaxia – a profilaxia é feita, pois o dente sujo de placa dificulta a escolha da cor da resina, portanto enquanto a anestesia se instala é feito a profilaxia;
2. Seleção das cores – antes do isolamento, pois o isolamento resseca os dentes e interfere na seleção das cores; escala e dentes úmidos; importante e crítico; policromáticos, ou seja, tem mais de uma cor; luz natural; rapidez;
3. Isolamento absoluto – contaminação do campo;
O isolamento é feito antes ou depois do preparo? Depende do caso, mas na maioria deles é feito antes. Em casos de cavidade muito rasa pode ser feito depois do preparo.
4 Preparo cavitário – remoção da restauração, preparo, bisel 
→ Restauração antiga é removida em alta rotação com ponta diamantada com formato esférico; 
- Resina, material provisório (CIV e RM) – ponta diamantada com formato esférico;
- Amálgama antigo – ponta diamantada com formato de carretel; 
5. Remoção da cárie – brocas esféricas carbide em baixa rotação com água + complemento com as curetas de dentística – é necessário fazer a proteção do dente vizinho com tiras metálicas e auxilio de cunhas de madeira;
ERGONOMIA – acesso vestibular (anterior-posterior) – visão direta – operador 12h; acesso palatino (anterior-superior) – visão indireta (espelho) – operador 12h;
CONFECÇÃO DO BISEL – o bisel é um desgaste feito no ângulo cavo-superficial vestibular, pois assim será possível suavizar a transição entre dente e material restaurador. Utilizar ponta diamantada em alta rotação com ângulo de 45º com extensão de 0,5 a 1,5 mm – ponta diamantada com formato esférico ou afilada (granulação normal) – função do bisel: melhorar a estética – desgaste apenas na face vestibular (último passo do preparo cavitário)
6. Limpeza da cavidade (clorexidina específico para dentística) + proteção pulpar;
7. Seleção e estabilização da matriz 
Dentes anteriores – tira de poliéster – superfícies proximais convexas; cunha (preparada); ameia gengival – contrário a abertura da cavidade; ponto de contato (dentes anteriores) – terço incisal;
OBS: dentes posteriores – tira metálica;
8. Condicionamento ácido seletivo – ácido fosfórico gel 35-37% - deve ser feito primeiro no esmalte e em seguida na dentina;
Esmalte – 30s;
Dentina – 15s;
Deve estar protegido com a matriz; aplicar também no cavo superficial (bisel); lavagem 30s e remoção do excesso (não secar totalmente);
9. Sistema adesivo – 2 tipos – sistema de 2 frascos e sistema de frasco único;
Sistema de 2 frascos – aplicação do primer (dentina) seguido de jato de ar 5s, em seguida, com outra microbrush, aplicação do adesivo por 20s – somente a segunda camada será fotoativada;
Sistema frasco único – 1ª camada jato de ar 5s; 2ª camada (fotoativada) 20s – mesmo microbrush – somente a segunda camada será fotoativada;
OBS: o jato de ar é utilizado para facilitar a evaporação do solvente.
10. Inserção das resinas – técnica incremental (2mm) – fotoativar por 20s – remoção dos excessos antes de fotopolimerizar. 
11. Ajuste oclusal – com carbono - observar a marcação deixada pelo carbono – movimentos mandibulares.
12. Acabamento e polimento – após 24h – na mesma sessão é feito o acabamento inicial para remoção dos excessos mais agressivos.
RESINA COMPOSTA CLASSE III
Acesso vestibular
Palatino
Proximal 
V-M-P
1. Vestibular – delimitação/forma de contorno – inclinação, movimentos pendulares; 
Bisel – esmalte, ponta diamantada afilada ou esférica, Â 45º, 0,5 a 1,5mm – é feito após o preparo cavitário, antes de inserir a resina – é um desgaste suave ao redor do preparo para deixar imperceptível a linha de união material/dente.
Inserção da resina - o dente possui diferentes espessuras, portanto começar a restaurar pelo esmalte da proximal, em seguida dentina corpo, e por fim esmalte na vestibular.
1º - esmalte proximal (translúcido);
2º - dentina corpo (opaco);
3º - esmalte vestibular (translúcido);
2. Palatino – não é feito bisel na face palatina/lingual.
3. Proximal – afastamento – sempre abrir pela proximal, em último caso pela vestibular.
4. Classe III complexa (M,V,L) – bisel feito apenas na vestibular (ponta afilada com forma de vela é melhor)
Inserção da resina – primeira camada de esmalte translucido na palatina para criar um suporte, em seguida dentina do corpo, por fim, última camada de esmalte na vestibular;
Características do preparo – preparo compatível com o tamanho da lesão, ângulos arredondados, bisel;
RESINA COMPOSTA CLASSE IV
Causas – cárie, fraturas, trocas do material;
Alterações – função e estética;
Preparo cavitário – compatível com a lesão (retenção = adesivo – camada híbrida), arredondamento â nítidos, bisel;
Inserção e polimento das resinas – resinas híbridas (houve comprometimento do ângulo incisal, portanto a resina deve ser mais resistente – usadas na face palatina, borda incisal) – resinas micropartículas (somente esmalte V, áreas sem contato, lisura, mais estético) → Na dúvida utilizar microhibrida ou nanoparticulada.
1ª – face palatina – resina microhíbrida ou nanoparticulada – cor de esmalte;
2ª – central – resina microhíbrida ou nanoparticulada – cor de dentina;
3ª – resina microhíbrida ou nanoparticulada – cor de esmalte translúcido para incisal;
Orientações ao paciente – controle de placa, ingestão de corantes, retornos periódicos, fratura do material.
RESINA COMPOSTA CLASSE V
Exame clínico – relação cárie/periodonto (cárie na cervical), motivação e controle de placa, incompatibilidade com placa.
Tipo de lesão – cárie ou lesões cervicais não cariosas (erosão, abrasão, abfração) 
Isolamento absoluto – grampo nº 212 modificado, pois é necessário afastar a gengiva; não apoiar em regiões de esmalte sem suporte;
Preparo cavitário – bisel (esmalte, ponta diamantada esférica) – o bisel vai depender da qualidade e quantidade de esmalte na margem cervical;
Margem cervical em dentina – sem bisel, selamento marginal na cervical, microinfiltração;
Inserção e polimerização das resinas – microparticuladas, micro-híbridas, nanoparticuladas;
Técnica incremental – 1º dentina (O e A -oclusal e axial), 2º dentina (G e A – gengival e axial), 3º esmalte.

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