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DIARRÉIA+E+DESIDRATAÇÃO+QV+PARA+IMPRIMIR

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TERAPIA DE REIDRATAÇÃO ORAL (TRO)
Não oferecer gatorade, iogurte, banana, laranja e água de coco durante o tratamento com TRO porque contêm potássio podendo haver sobrecarga desse eletrólito. 
Buscar acompanhamento médico quando houver desinteria, vômitos freqüentes e não apresentar melhora da diarréia
Não contrariar hábitos e crenças culturais
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TERAPIA DE REIDRATAÇÃO ORAL (TRO)
Na ausência do TRO preparar soro caseiro (SRO) que contém:
1 litro de água fervida
1 colher de chá rasa de sal
 4 colheres de chá bem cheias de açúcar
 Após cada evacuação o lactente deve receber 50 a 100 mL e 100 a 200 mL se tiver mais que 1 ano
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Suspender o soro se aparecer edema nos olhos.
Administrar líquidos por sonda 300 mL/hora quando a criança não aceitar via oral ou quando houver vômitos 4 vezes por hora.
Para a criança com diarréia grave ou desidratação, a hidratação deve ser parenteral.      
TERAPIA DE REIDRATAÇÃO ORAL (TRO)
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Obrigado !!!
DOENÇAS DIARREICAS E DEDIDRATÁÇÃO 
Manter alimentação e outros tipos de líquidos para evitar a desidratação, e perda de peso. 
Manter registro de líquidos ingeridos, infundidos e eliminados, suspendendo a alimentação por 4 a 6 horas, se a criança desidratar. 
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TRO via SNG
Indicações:
Insucesso via oral – perda de peso após as duas primeiras horas de tratamento
Vômitos persistentes (mais de 4 episódios em uma hora)
Recusa persistente da solução
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Desidratação
É a condição clínica conseqüente à perda de líquido corporal, com equilíbrio negativo de água e de eletrólitos.
 É uma complicação da diarreia e uma das mais importantes causas de mortalidade infantil. Há grande depleção de água e eletrólitos(principalmente sal) no organismo.
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TABELA REFERENTE A RELAÇÃO DOS SINAIS CLÍNICOS COM A CLASSIFICAÇÃO DA GRAVIDADE DA DESIDRATAÇÃO
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Desidratação Hipotônica
Hiponatrêmica (hipotônica) Na+ menor 130 mEg/l. Ocorre nos desnutridos e nas crianças com diarréia prolongada.   
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CLASSIFICAÇÃO DA DESIDRATAÇÃO
Pode ocorrer devido a ingesta de diurético (expolia íons) e suor excessivo.
Há redução do volume do LEC, havendo hipotensão arterial.
Pode ocorrer choque hipovolêmico e hipertensão intra craniana, edema agudo do pulmão.
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CLASSIFICAÇÃO DA DESIDRATAÇÃO
Hipernatrêmica (hipertônica) Na+ maior 150 mEg/l.
Ocorre quando a diarréia é acompanhada de febre e vômito, e excesso de TRO.
 Há os sinais clássicos de desidratação. 
Não há hipotensão.
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CLASSIFICAÇÃO DA DESIDRATAÇÃO
Isonatrêmica (isotônica) Na+ plasmático 130 – 150 mEg/l. Ocorre quando há vômito e diarreia aguda.
Não há osmose. Sem alterações no volume intracelular. Redução efetiva no volume extracelular
A manifestações clínicas ocorrem de acordo com a intensidade das perdas hídricas e e sais
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TRATAMENTO COM HIDRATAÇÃO PARENTERAL
Só utilizar soro IV se não houver condições clínicas para administrar o TRO ou SRO por via oral.
A hidratação IV é dividida em três fases:
Fase de Reparação ou fase rápida: corrigir o déficit hidroeletrolítico perdido na diarréia e vômito.      
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Compõe-se de:
 Soro glicofisiológico na proporção de 1:1 (uma parte de soro glicosado a 5% e uma parte de soro fisiológico a 0,9 %) em volume de 50 mL / kg na primeira hora e mais 25 a 50 mL / kg nas horas subseqüentes. Administrar em média de 30 minutos. 
Em caso de choque, ou a criança não apresentar diurese, ou houver ainda desidratação muito acentuada, é prescrita a repetição dessa fase com soro fisiológico 20 mL/kg.
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TRATAMENTO COM HIDRATAÇÃO PARENTERAL
Fase de Manutenção: para manter a reposição hídrica quando a criança estiver hidratada e a função renal restabelecida. É composta de glicose e sais. 
Fase de Reposição: para corrigir as perdas hídricas resultantes da diarréia e vômito. Tem a mesma composição da fase rápida, porém administrada mais lentamente.
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DURANTE A DESIDRATAÇÃO 
 Verificar e avaliar sinais vitais.
Obedecer as medidas hospitalares para prevenção da disseminação da infecção. 
Pesar a criança diariamente para classificar o estado de hidratação
     
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DURANTE A DESIDRATAÇÃO 
 Desidratação leve = perda de peso de 3 a 5%
Desidratação moderada = perda de peso entre 5 e 10%;
Desidratação grave = perda de peso maior que 10%
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DURANTE A DESIDRATAÇÃO 
Avaliar grau de consciência
Realizar balanço hídrico, freqüência e aspecto dos vômitos
Incentivar o aleitamento materno apenas se, desidratação de 1º grau e/ou se a criança conseguir mamar
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DURANTE A DESIDRATAÇÃO
· Observar e anotar freqüência e aspecto das micções e evacuações. Pesar as fraldas: valores de diurese iguais ou inferiores a 0,5 ml / kg / h caracterizam oligúria
·  Observar e anotar a presença de cólicas, tenesmo e desconforto abdominal
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DURANTE A DESIDRATAÇÃO
Prevenir a dermatite amoniacal. Higiene, pomadas protetoras, luz, sol e ar nos primeiros sinais de hiperemia
· Detectar a fonte de infecção
·Esclarecer dúvidas dos pais. Orientar quanto à prevenção da diarréia
·Detectar e evoluir os sinais clínicos da desidratação
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DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
Déficit de volume de líquidos relacionado à excessiva perda gastrointestinal por fezes e vômito
Alteração nutricional menor do que a necessidade relacionada a perda por diarréia, ganho inadequado
Integridade da pele prejudicada relacionada à irritação cruzada por perda de fezes freqüentes.     
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DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
Risco para infecção relacionado com a invasão de microorganismos no trato gastrointestinal
Ansiedade/medo relacionada a separação dos pais, ambiente desconhecido, procedimentos estressantes.
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CARACTERÍSTICAS DOS DIFERENTES TIPOS DE DESIDRATAÇÃO
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ESTUDO DE CASO PARA CASA
 P.R.M., 3 anos e 2 meses, acaba de ser admitido na unidade de pediatria na companhia de seus pais. Você como enfermeiro que está recepcionando este pré-escolar observa que o mesmo aperta a mão de sua mãe com força, choraminga verbalizando ter medo de injeção e que não quer ficar internado e com olhar assustado observa as outras crianças. Seus pais estão tensos. Este pré-escolar está internando com mucosa seca, choro sem lágrima, oligúria, turgor pastoso, pulso fraco e fezes líquidas em grande quantidade, tendo como diagnóstico médico: Diarreia Aguda e Desidratação Isonatrêmica grau II para III. Realizado pesquisa de rotavírus nas fezes com resultado positivo. Será puncionado acesso venoso para receber expansão imediatamente. Pergunta-se:
 A) Quais as características do desenvolvimento desta criança segundo os teoristas do desenvolvimento (Freud, Erickson e Piaget)
 B) Explique 3 (três) fatores predisponentes da Diarreia 
 Discorra sobre a diarreia provocada pelo rotavírus.
 C) Quando deve ser ministrada a vacina de rotavirus e qual a forma de administração?
 D) Faça o levantamento de problemas apresentados pela criança e família.
 Com base nestes problemas, elabore os Diagnósticos de Enfermagem. Para cada diagnóstico de enfermagem elabore, cuidados de enfermagem.
 E) A prescrição médica pede para correr em 1h30min a seguinte expansão: SF 0,9% 440ml. 
 Calcule o gotejamento em gotas.
 Quantos gramas de sódio há neste soro?
 F) Elabore um plano de orientações a ser fornecido a esta mãe para evitar novos episódios de diarreia.
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ESTUDO DE CASO PARA CASA
Criança com 5 anos, 14o dia de internação, dispnéica com retrações intercostais, taquipnéica FR=42ipm, sat. 90%. No 8º dia de internação apresentou dor intensa em região torácica, batimento de asa de nariz, piora das retrações intercostais, diminuição da expansibilidade em HTD, com dor à percussão, sat. 85%, realizado USG e Rx tórax sendo detectado derrame pleural à
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