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HEMODINAMICA RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA

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HEMODINAMICA 
RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA
PROFESSOR: MARCO ANTONIO
TECNÓLOGO EM RADIOLOGIA COM ESPECIALIZAÇÃO NAS ÁREAS:
MESTRANDO EM BIOCIENCIA ANIMAL
ESPECIALISTA EM SAÚDE PÚBLICA
ESPECIALISTA EM DOCENCIA DO ENSINO SUPERIOR
ESPECIALISTA EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Fatos Históricos 
FATOS HISTÓRICOS
1927 Antonio Egas Moniz – utilização de contraste para visualizar vasos através
dos raios-x;
1953 Sven Ivar Seldinger – uso do catéter inserido através do fio guia para injetar
contraste nos vasos;
1955 Charles Dotter - cordas de guitarra como fio guia para introdução de catéter
em procedimentos diagnósticos;
1960 Dotter - percebeu que ao introduzir o catéter em uma artéria femoral tinha
conseguido desobstruí-la com a passagem do catéter e disse: “...é evidente que o
catéter vascular pode ser bem mais que uma ferramenta para observação
diagnóstica: Usado com imaginação pode vir a ser um importante instrumento
cirúrgico!”.
Fatos Históricos 
A partir daí estava inventada a
¨RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA¨ para tratamento de patologias.
E o procedimento ficou conhecido como “Dottering” e foi publicado em diversas
revistas.
1972 Dotter inventou a embolização para estancar hemorragias gastrointestinais
e posteriormente criou o Stent em espiral.
A partir daí mais e mais os procedimentos intervencionistas foram se
modernizando.
Nos dias atuais a Radiologia Intervencionista não é apenas um diferencial na
radiologia e sim uma necessidade.
RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA DEFINIÇÃO
“Procedimentos que compreendem intervenções diagnósticas e
terapêuticas guiadas por acesso vascular, percutâneo ou outros,
usando imagem de fluoroscopia, ultrassom, ressonância,
mamografia ou tomografia para localizar a lesão ou local de
tratamento através de um monitor.”
FLUOROSCOPIA
Inventada por Thomas Edison em 1896;
•Permite visualização de estruturas em movimento e líquidos
possibilitando estudos dinâmicos;
Os 1ºs aparelhos expunham o observador a uma alta dose de
radiação.
INTRODUÇÃO
A partir dos anos 50 começou a ser usado os intensificadores de
imagem;
A partir dos anos 70 foi inserido uma tela de tv na saída do
intensificador;
Posteriormente incluiu-se a gravação das imagens em vídeo, o
congelamento das imagens e a documentação em filmes;
FLUOROSCOPIA
• É uma técnica de exame para obtenção de imagens em tempo
real, de estruturas internas do corpo humano em movimento
através do uso de um aparelho de fluoroscopia.
• Estas imagens são vistas através de uma câmara de vídeo e são
captadas de modo sequencial permitindo-se escolher as melhores
para a documentação.
DIFERENÇAS ENTRE FLUOROSCOPIA E RAIO-X CONVENCIONAL
Modo de aquisição de imagens:
• Raio-x Necessita de processo de revelação.
• Fluoroscopia as imagens são vistas em tempo real 
durante o exame.
•Principal diferença é o intensificador de imagem que 
converte raio-x em luz que pode ser captada por um 
monitor.
INTENSIFICADOR DE IMAGEM
•É um dispositivo que tem a função de converter os
raios-x em luz visível a qual é captada por
monitores ou câmaras de vídeo.
INTENSIFICADOR DE IMAGEM
Os principais componentes de um intensificador são:
Tubo de vácuo;
Camada de entrada que converte raios x em elétrons;
Lentes eletrônicas que focalizam os elétrons;
Fósforo na saída que converte os elétrons em luz visível.
Aparelhos de Fluoroscopia
Sala de Hemodinamica
 O intensificador fica na parte superior da mesa e o tubo na parte inferior;
 O conjunto tubo-intensificador move-se ao longo de toda mesa;
 Abaixo do intensificador lateralmente há um saiote com tiras de chumbo, para atenuar
a radiação secundária;
 O monitor deve ser posicionado de maneira que fique em frente ao observador;
 Algumas mesa inclinam totalmente para que possam ser feitas imagens em diversas
posições
Formação de Imagem
Usados em exames: urológicos, pélvicos e em cirurgias;
• É também usado em exames vasculares de todo o corpo através
da angiografia, permitindo a visualização do contraste sendo
injetado e circulando pelos vasos de interesse.
• Diferentes das imagens de raios-x convencional, nas imagens de
fluoroscopia os materiais radiopacos aparecem escuros e os
radiotransparentes aparecem claros.
Imagem de Angiografia Cerebral
Aneurisma Cerebral 
PARÂMETROS DE CONTROLE DO APARELHO
• Controle por pedal;
• Alarmes temporizados;
• Controle de brilho;
• Colimação;
• Magnificação;
• Congelamento e gravação de imagem
Controle por Pedal e Alarmes Temporizados
• O tempo de exposição dos raios-x é controlado pelo operador e é
acionado e desligado por um pedal.
• Existe um alarme sonoro que toca a cada cinco minutos de
exposição contínua para alertar o operador do tempo de exposição
decorrido.
Controle de Brilho
• Deve ser o suficiente para que o sinal que chega ao tubo do
monitor de TV possibilite a aparição da imagem;
• Pode ser controlado de modo manual ou automático;
• A densidade das estruturas difere de paciente para paciente o
controle automático de brilho é recomendado para não
comprometer a qualidade da imagem.
COLIMAÇÃO
•O campo de visão deve ser o mínimo possível;
•A diminuição é feita por colimadores;
•Campo de visão reduzido, reduz a radiação espalhada, 
reduz a dose no paciente e melhora a qualidade de 
imagem.
MAGNIFICAÇÃO
Utilizada para ampliar uma determinada área;
É obtida reduzindo a entrada do intensificador;
Com a magnificação o briho é diminuido e com isso precisa-se 
aumentar a intensidade do feixe de raios-x;
A magnificação aumenta em muito a dose absorvida pelo 
paciente;
Deve ser usada de maneira criteriosa;
CONGELAMENTO E GRAVAÇÃO DE IMAGEM
•Aparelhos mais modernos permitem a gravação de
imagens selecionadas por congelamento ou por gravação
em vídeo;
•Permite que o médico observe uma imagem por mais
tempo sem que o paciente precise permanecer sob a
radiação.
FLUOROSCOPIA DIGITAL
•As imagens enviadas para o monitor são convertidas em
sinal digital e enviadas a um computador, onde podem ser
manipuladas e enviadas a outras wokstations;
•As imagens podem ser impressas ou gravadas em CD.
Proteção Radiológica em Fluoroscopia
Comparado ao raio-x convencional, a fluoroscopia expõe o paciente
a um tempo muito longo de radiação e consequentemente a uma
dose alta, portanto algumas regras devem ser observadas:
Qualquer apalpação feita na área irradiada do paciente deve ser
colocado luva com proteção de 2,5mm de chumbo;
O pedal só pode ser acionado durante o período em que o
observador estiver olhando o monitor;
O tempo total de exposição deve ser anotado nos registros do
paciente;
A fluoroscopia não deverá ser usada em substituição ao raio-x.
EXPOSIÇÃO DO TRABALHADOR
Exposição à radiação espalhada;
Qto mais próximo do paciente mais intensa a radiação espalhada;
Os maiores índices de radiação espalhada estão qdo o
trabalhador fica ao lado do paciente na região da cintura do
paciente;
O uso correto dos EPI’S completos (luva,óculos,avental e protetor
de tireóide) é de vital importância.
EXPOSIÇÃO DO TRABALHADOR
EXPOSIÇÃO DO TRABALHADOR
PRODECIMENTOSANGIOGRÁFICOS
TERAPÊUTICOS
•São procedimentos radiológicos que intervêm em uma
doença, propiciando a cura;
•São realizados em unidade angiográfica sob orientação
fluoroscópica;
TIPOS DE PROCEDIMENTOS INTERVENCIONISTAS
 Diagnósticos ou terapêuticos;
 Vasculares e não vasculares;
 Vasculares são todos aqueles que tem acesso por meio 
de um vaso;
 Não vasculares são os que tem outros tipos de vias de 
acesso, ex: transretal, transvaginal, percutâneas,etc.VASCULARES
Os principais procedimentos são:
 Angiografias
 Angioplastias
 Embolizações
 Filtro em veia cava
Angiograma (ou Angiografia) é o método de realização de
um exame radiográfico dos vasos sanguíneos, por meio da injeção
de contraste radiopaco (tintura) no ambiente intravascular. O nome
vem do grego angeion, vaso, e graphein.
Tem o objetivo de fornecer um “mapa” vascular, que facilitará
a localização dessas anormalidades desses vasos e com isso o
diagnóstico de determinadas patologias.
Angiografia Coronária
Isquemia cerebral
Isquemia cerebral, evolundo para um AVC
A angioplastia coronária consiste num procedimento médico para a abertura do
entupimento de uma artéria do coração. Usa-se também um cateter que possui
um pequeno balão na sua ponta.
Trata-se assim de uma técnica que utiliza um pequeníssimo balão o qual, ao ser
inflado dentro de uma artéria estreitada, desobstrui o vaso e facilita a passagem
do sangue.
Também pode ser aplicada uma minitela de aço, chamada de "Stent", que,
liberada, ajuda a manter a artéria aberta. A técnica teve origem nos EUA e
começou a ser usada no Brasil na década de 90.
Em alguns casos específicos, pode haver necessidade, durante a operação, do
emprego de substâncias que impeçam a agregação de elementos do sangue no
local da obstrução.
Angiografia Coronária Angioplastia Coronária
EMBOLIZAÇÃO
A embolização é a oclusão dos vasos, visando diminuir ou
interromper a vascularização de uma região;
Serve para:
Cessar o afluxo de sangue para um local de patologia.
Reduzir o fluxo sangüíneo para uma estrutura e tumor altamente
vascularizados antes da cirurgia.
Interromper sangramento ativo em um local específico.
Embolização
EMBOLIZAÇÃO DE MIOMA
Video vantagens na embolização de mioma em realção 
aos metodos cirúrgicos tradicional
VANTAGENS DA EMBOLIZAÇÃO UTERINA
FILTRO DE VEIA CAVA
O tromboembolismo venoso é doença de alta prevalência, com
elevada morbidade e mortalidade e seu tratamento com anticoagulação plena
é bem definido como a melhor opção para os pacientes que não possuem
contra-indicações a essa terapêutica.
O implante de filtro de veia cava é procedimento restrito aos casos de
contra-indicação ao tratamento clínico, ou de ineficiência deste, e tem como
objetivo principal evitar a progressão de êmbolos venosos, que podem causar
embolia pulmonar.
FILTRO DE VEIA CAVA
•Dispositivo metálico que é colocado na veia cava;
•Filtra os coágulos e impede que cheguem aos pulmões;
•Funciona como uma prevenção da embolia pulmonar.
INTRODUÇÃO
INDICAÇÕES
• 1-Trombose venosa e embolia pulmonar, com contra-indicação 
para anticoagulação
2-Embolia pulmonar recorrente diante de anticoagulação correta
3-Complicações hemorrágicas diante de anticoagulação correta
4-Falha de qualquer outra forma de interrupção da Cava 
demonstrada por tromboembolismo recorrente
• Cateterização: A punção de veia femoral ou jugular é usada para obter o 
acesso até a veia cava inferior; 
• O filtro é conduzido por um catéter e aderido às paredes da veia cava inferior;
Filtro de Veia Cava
NÃO VASCULARES
Os principais são:
Biópsias guiadas
Punções aspirativas
Vertebroplastia
Nefrostomia
Stent em cólon
Drenagens
BIÓPSIA GUIADA
Avalia suspeita de doença malígna e diagnóstico de infecções;
Uma agulha especial é introduzida através da pele até a
patologia e retira algumas amostras do tecido doente para serem
enviadas a exame;
A agulha pode ser guiada através do US, TC, RM ou
Mamografia;
A agulha deve ser guiada para evitar que perfure algum órgão ou
vaso.
Técnicas de antissepsia e assepsia devem ser adotas.
VÍDEO BIÓPSIA DE MAMA
PUNÇÕES ASPIRATIVAS
VERTEBROPLASTIA
• Tratar dor vertebral, osteoporose metástases e fraturas;
• Injeção percutânea de cimento acrílico é injetada no interior do
corpo vertebral através de uma orientação fluoroscópica.
INTRODUÇÃO
VERTEBROPLASTIA
NEFROSTOMIA
• A nefrostomia percutânea é um procedimento em que um cateter é
introduzido no rim, através da pele guiada pela fluoroscopia ou
US, para drenar a urina.
Ilustração que demonstra as etapas do procedimento de nefrostomia que consistem na punção do sistema coletor 
de urina do rim, passagem do fio guia e implante do cateter de nefrostomia.
STENT EM COLON
Através de guias e catéteres o stent é colocado no cólon sob
orientação fluoroscópica;
Indicado para estenoses de colón e neoplasias para a
descompressão do intestino.
DRENAGEM BILIAR PERCUTÂNEA
Usada em remoção de cálculos e desobstrução de ducto biliar;
cateter é colocado através da pele no interior do fígado para
drenar a bile;
utiliza fluoroscopia para orientação de todo o procedimento. A
bile drenada, dependendo da indicação, pode ser coletada fora do
corpo, numa bolsa especial (drenagem biliar externa) ou drenada
diretamente para o intestino (drenagem biliar interna ).
VANTAGENS DOS PROCEDIMENTOS INTERVENCIONISTAS
possibilidade de realização de procedimentos complexos com
cortes cirúrgicos de pequena extensão;
a diminuição da probabilidade de infecções,
o rápido restabelecimento do paciente;
a redução do tempo de internação;
a diminuição dos custos hospitalares;
trata-se de uma técnica minimamente invasiva, segura e
altamente eficaz.
DESVANTAGENS (fluoroscopia)
proporciona as maiores doses a pacientes e profissionais;
em algumas situações, é possível produzir nos indivíduos lesões
radioinduzidas, às vezes severas;
os tempos de exposição são longos;
as taxas de doses são altas;
há grandes quantidades de imagens adquiridas;
inadequada colimação e uso de filtros (por alguns profissionais),
entre outras razões.
CONSCIENTIZAÇÃO
• A dose de radiação é otimizada quando a imagem é efetuada com
o mínimo de radiação compatível com a qualidade desejável para
execução do procedimento;
• Otimizar as doses para o paciente fornece um benefício direto a
operadores e assistentes uma vez que a radiação espalhada no
ambiente é diretamente proporcional a dose do paciente.
• O uso da Fluoroscopia em procedimentos intervencionistas é uma
ferramenta importante para diagnosticar e tratar inúmeras
patologias, mas seu uso oferece riscos e por isso deve ser
utilizada de forma consciente e por profissionais devidamente
capacitados.
PROCEDIMENTOS ANGIOGRÁFICOS HEMODINÂMICA
PROCEDIMENTOS ANGIOGRÁFICOS
Estudo radiológico dos vasos através de um fluoroscópio após a
injeção de constraste.
Dividi-se em:
Arteriografia: estudo das artérias
Venografia: estudo das veias
Angiocardiografia: estudo dos vasos do coração e estruturas
associadas
Linfografia: estudo dos vasos linfáticos/linfonodos
EQUIPE DE ANGIOGRAFIA
•Médico radiologista ou angiografista
•Técnico ou enfermeiro
•Técnico ou Tecnólogo de radiologia
•A equipe além de competente e eficiente deve ter um bom
conhecimento sobre proteção radiológica e reação ao
contraste iodado.
• Qualquer procedimento intervencionista deve ser realizado em
ambiente totalmente estéril;
• Toda a equipe envolvida no procedimento deve vestir
vestimentas estéreis, máscara, touca e luva e adotar todos os
meios de assepsia e antissepsia. Para isso uma bandeja de
materiais estéreis deve estar disponível com:
Solução antisséptica
Bisturi ou lamina
Seringa e agulhas
Campos e toalhas estéreis
Luvas estéreis
CUIDADOS COM O PACIENTE
• Histórico de alergias e intolerância ao contraste iodado devem ser
questionados;
• Resultados laboratoriais para verificar o nível de coagulação
sanguínea deve ser requisitado;
• Dieta zero de oito horas anteriorao exame;
• Explicação detalhada do procedimento e dos sintomas referente ao
contraste deve ser informado;
• Monitorar sinais vitais do início ao final do exame;
• Fazer uma compressão adequada na artéria, após a retirada do
cateter, certificando-se da completa coagulação no local da punção.
ACESSO VASCULAR
Atualmente utiliza-se a técnica de
Seldinger;
Vasos mais usados: femoral, braquial e
axilar;
Deve ser avaliado através do pulso artéria
no local;
Preferência para artéria ou veia femoral,
escolhendo-se a axial ou a braquial qdo a
femoral está contra indicada;
CATÉTERES
• O cateter angiográfico é indicado para a injeção de contraste
utilizando a técnica de Seldinger.
TÉCNICA DE SELDINGER
Sendo os vasos femorais os mais utilizados para cateterização realiza-se
tricotomia pubiana e inguinal prévia, antissepsia e colocação de campos
estéreis.
ACESSO VASCULAR
• Após a cateterização do vaso de interesse estar pronta, uma pequena
quantidade de contraste deve ser injetada para que a sua localização
possa ser visualizada no vídeo verificando se está no local correto;
• Após, o contraste é injetado quando necessário através de um injetor
mecânico e as imagens são adquiridas;
• Solução de anticoagulante deve ser injetado no acesso vascular para
que não formem trombos.
CONTRASTE
Iodado de preferência não-iônico;
Quantidade dependerá do vaso a ser examinado;
Devido à possíveis reações alérgicas a equipe deve estar
preparada com todos os equipamentos e medicamentos de
emergência para iniciar o primeiro atendimento à reação alérgica:
Antialérgicos;
Adrenalina;
Soro fisiológico
CONTRA INDICAÇÕES
Alergia ao contraste;
Função renal prejudicada;
Distúrbios de coagulação;
Uso de medicamento anticoagulante;
Função cardiopulmonar ou neurológica instável;
RISCO E COMPLICAÇÕES
Hemorragias;
Formação de trombos;
Formação de embolo;
Dissecção de um vaso;
Infecção no local;
Reação do contraste;
CUIDADOS APÓS PROCEDIMENTO
Forte compressão no local da punção após retirada do catéter;
Repouso e monitoração de sinais vitais por 4 hrs com cabeceira
elevada 30º;
Analgésicos e dieta líquida devem ser oferecidos;
Normalmente recebem alta no mesmo dia ou no máximo no dia
seguinte;
Advertir o paciente e familiares para procurar auxílio em caso de
hemorragias no local após terem recebido alta.
Relembrando
ANGIOGRAFIA DIGITAL COM SUBTRAÇÃO DE IMAGEM (DAS)
Somente vasos são visualizados;
Obtem-se uma imagem sem contraste e outra com;
A imagem sem contraste é subtraída da imagem com contraste e
o que fica são os vasos contrastados, sendo eliminadas as demais
estruturas adjacentes.
CONCEITOS
• ANEURISMA – É uma dilatação circunscrita de um vaso,
usualmente devido a enfraquecimento congênito ou adquirido
da parede do vaso.
• ESTENOSE - É um estreitamento de qualquer canal (vasos,
esôfago, etc).
• FÍSTULAS ARTÉRIO-VENOSAS – É uma comunicação anormal
entre uma artéria e uma veia, geralmente resultando
naformação de um aneurisma artério-venoso.
• ISQUEMIA - diminuição do fluxo de sangue para um órgão,
geralmente devido à constrição ou obstrução parcial de uma
artéria.
CONCEITOS
• Ateroma - depósito de gordura, calcificada ou não, que causa
estreitamento do vaso sanguíneo. Também conhecida por
Placa de Ateroma ou Placa Aterosclerótica.
• Cateterismo Cardíaco - método em que se punciona ou
disseca uma veia ou artéria periférica e se introduz um catéter
até os grandes vasos e ocoração, com a finalidade
diagnóstica ou terapêutica.
• Hemodinâmica - estudo dos movimentos, pressões e
circulação sanguínea.
CONCEITOS
Stent - são molas ou malhas, na maioria de aço inoxidável, que
colocados nas artérias, em locais onde existem lesões, servem
para manter as paredes do vaso afastadas entre si e manter a
placa de gordura aderida à parede.
Valvoplastia com Cateter Balão - utilizam-se cateteres balões
que ao serem inflados nos vasos estreitados determinam a
abertura dos mesmos.
Angioplastia - técnica não cirúrgica para tratamento de doenças
arteriais.Consiste em insuflar temporariamente um cateter-balão
ou liberar um Stent no interior do vaso para correção da
estenose (estreitamento).
TIPOS DE ANGIOGRAFIA
• ANGIOGRAFIA CEREBRAL
CATETERIZAÇÃO: Femoral
O cateter é avançado até o arco aórtico e o vaso a ser estudado é
selecionado:
 Artérias carótidas comuns, A.C.Interna, A.C.Externa e as
Artérias Vertebrais
Contraste: 5 a 10 ml, dependendo do vaso a ser examinado
Angiografia Cerebral
•Estudo radiológico dos vasos sanguíneos do cérebro.
Indicações:
Estenose 
Aneurisma
Trauma
MAV
Doença Neoplásica
Angiografia – Patologia - NEO
MAV – MÁ FORMAÇÃO ARTÉRIO 
VENOSA
• MAV - Intracraniana • Má formação artério-
venosa: Caracteriza-se
por múltiplas artérias
dilatadas.
PROCEDIMENTO CIRÚRGICO E PROCEDIMENTO INTERVENCIONISTA

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