Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Aula 6: Diagramas de Esforços internos Estudo das Vigas Isostáticas Como já mencionado, vigas são peças (barras) da estrutura onde duas dimensões são pequenas em relação a terceira. Isto é, o comprimento é a maior dimensão da peça, estando às outras dimensões situadas no plano a ele perpendicular (plano da seção transversal da peça). b h c b h c Estudo das Vigas Isostáticas Classificação de Vigas As vigas são classificadas como: biapoiadas engastada e livre biapoiadas com balanço inclinadas Estudo das Vigas Isostáticas Equações Fundamentais da Estática Seja a viga biapoiada submetida ao carregamento indicado: Os esforços na seção S são: Estudo das Vigas Isostáticas Derivando as expressões acima em relação à abscissa S que define a seção, na qual são quantificados os esforços, obtém-se: A partir de q(x) obteremos, então, as funções Ms e Qs que nos dão os valores dos momentos fletores e esforços cortantes atuantes em qualquer seção da viga. Representando graficamente estas funções Ms e Qs perpendicularmente ao eixo da viga, teremos seus assim chamados diagramas de momentos fletores e de esforços cortantes atuantes. Estudo das Vigas Isostáticas Diagramas de esforços (ou linhas de estado) são, para cada esforço seccional considerado, curvas traçadas sobre o eixo longitudinal da estrutura (quando composta de barras), que tem por objetivo representar como varia o esforço considerado ao longo das sucessivas seções transversais da estrutura. Vigas Biapoiadas 1- Cargas Concentradas Estudo das Vigas Isostáticas Vigas Biapoiadas 2- Carga Uniformemente Distribuída 3- Carga Linearmente Distribuída – Triangular 4- Carga Momento Concentrado 5- Caso Geral de Carregamento Determinação dos esforços solicitantes As equações de equilíbrio determinam as condições da estrutura, ou de parte dela, à esquerda ou à direita da seção transversal estudada. Exemplo apoio fixo A: deslocamentos restritos vx e vy apoio móvel C: deslocamento restrito vy x y C B VA A Vc HA 4,0 1,5m 5,0 kN/m 8,0 kN 8,0 kN Reações de apoio Carga distribuída transformada em força concentrada fictícia, Fq = 5,0.5,5=27,5 kN Equações de equilíbrio x y 27,5 kN RA Rc HA 4,0 1,5m kNRRM kNRRRRF kNHF CCzA CACAy Ax 9,1804. 2 5,5 .5,27:0 5,2705,5.5:0 0,8:0 kNRR CA 6,89,185,275,27 8,0 kN Esforços solicitantes Seção transversal B (distante 2 metros do apoio A) equações de equilíbrio x y 10,0 kN RA 2,0 MB mkNMMRM kNVkNVVRF kNNNHF BBAzB BBBAy BBAx .2,70 2 0,2 .0,2.0,50,2.:0 4,10,106,800,2.0,5:0 0,80:0 VB NB HA 6. Equações analíticas e diagrama de esforços 6.1- Equações analíticas Os esforços solicitantes são obtidos em uma determinada seção transversal; Deseja-se, porém, conhecer a sua evolução (variação) ao longo do elemento estrutural ou da estrutura como um todo; Pode-se obter as expressões analíticas dos esforços em função da coordenada x, onde são representados os valores ao longo da estrutura, adotando-se uma seção transversal de referência em posição genérica. As funções obtidas são contínuas para carregamentos contínuos e descontínuas onde houver alguma força (ou reação) concentrada ou descontinuidade geométrica da estrutura. Esforços solicitantes Seção transversal S (distante de s do apoio A) Variação de a coordenada s: 0 < s < 4,0 m equações de equilíbrio x y 5,0.s RA s MS 2 .5,2.6,80 2 ..0,5.:0 .0,56,8.0,56,80.0,5:0 0,80:0 ssMMsssRM sVsVsVRF kNNNHF SSAzS SSSAy SSAx VS NS s HA Esforços solicitantes para o trecho AC, entre apoios Para s=0: Para s=4,0 (seção à esquerda do apoio C): 0,0.5,2.6,8 6,8.0,56,8 2 ssMM kNsVV AS AS mkNssMM kNsVV esqSS esqSS .6,50,4.5,20,4.6,8.5,2.6,8 4,110,4.0,56,8.0,56,8 22 , , Esforços solicitantes Seção transversal S (distante de s do apoio A) Variação de a coordenada s: 4,0 < s < 5,5 m x y 5,0.s RA s MS 2 .5,2)0,4.(9,18.6,8 0 2 ..0,5)0,4.(.:0 5,27.0,5 .0,59,186,80.0,5:0 0,80:0 sssM MsssRsRM sV sVsVRRF kNNNHF S SCAzS S SSCAy SSAx VS NS s RC HA mkN sssMM kNsVV dirCS dirCS .6,50,4.5,2)0,40,4.(9,180,4.6,8 .5,2)0,4.(9,18.6,8 5,75,270,4.0,55,27.0,5 2 2 , , Esforços solicitantes para o trecho CD, em balanço Para s=4,0: Para s=5,5 (seção extrema do balanço): 0,05,5.5,2)0,45,5.(9,185,5.6,8 .5,2)0,4.(9,18.6,8 0,05,275,5.0,55,27.0,5 2 2 sssMM sVV DS DS Diagrama dos esforços solicitantes As expressões obtidas permitem traçar os diagramas dos esforços solicitantes seguindo algumas convenções: Momento fletor e força cortante, valores positivos indicados abaixo do eixo de abcissa x 8,6 11,4 7,5+ _ + 7,2 5,6 + _ B 1,4 V (kN) M (kN.m) Observações: Força cortante: descontinuidade no diagrama devido a uma carga concentrada no ponto C (reação de apoio) A diferença (ou a soma dos módulos) dos valores de força cortante, à direita e à esquerda do apoio (VC,dir–VC,esq=7,5-(- 11,4)=18,9kN) representam a carga concentrada naquele ponto (reação de apoio VC=18,9kN) Momento fletor: descontinuidade da inclinação no diagrama devido a uma carga concentrada no ponto C (reação de apoio) Estudo das Vigas Isostáticas - Diagramas Estudo das Vigas Isostáticas - Diagramas Estudo das Vigas Isostáticas - Diagramas Estudo das Vigas Isostáticas - Diagramas Estudo das Vigas Isostáticas - Diagramas Estudo das Vigas Isostáticas Vigas Biapoiada com Balanço na Extremidade Estudo das Vigas Isostáticas Vigas Biapoiada com Balanço na Extremidade Seja a viga biapoiada com balanço na extremidade como mostrado na figura abaixo: Uma maneira de resolver é separando a viga em 3 partes A outra é resolver sem separar a viga. Estudo das Vigas Isostáticas Vigas Biapoiada com Balanço na Extremidade Seja a viga biapoiada com balanço na extremidade como mostrado na figura abaixo: Estudo das Vigas Isostáticas Vigas Biapoiada com Balanço na Extremidade Seja a viga biapoiada com balanço na extremidade como mostrado na figura abaixo:
Compartilhar