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Capitulo_8

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VIII
OS CARACTERES ECONÔMICOS
L’appréciation d’un animal doit nécessairement porter sur deux 
ordres de caracteres, les uns se rapportant aux formes extérieurs, les autres 
au fonctionnement de l’organisme, car l’animal le plus heureusement 
conformé n’est pas forcément le meilleur. - MARCH e LAHAYE.
Os caracteres econômicos, como vimos, são atributos fisiológicos dos quais 
o homem tira vários proveitos, dai sua grande importância, pelo que vão aqui 
discutidos em capitulo próprio. Constituem as funções produtivas ou zootécnicas 
arroladas no capitulo V, onde foi feita uma síntese da utilizaçao dos animais 
domésticos.
Trata-se de atributos hereditários que caracterizam certas espécies, e dentro 
destas, certas raças. São caracteres hereditários, porém muito influenciados pelas 
condições ambientes: clima, alimentação, sistema de criação, condições higiênicas 
dos animais.
Mostram-se muito variáveis, por isto, visto como resultam do balanço de 
influências entre herança e meio.
1 Prolificidade
A prolificldadc vem a ser a faculdade de produzir numerosos filhos. Ou é a 
produção numerosa de filhos.
Ela caracteriza certas espécies domésticas. A Coelha, a Cobaia, a Porca são 
animais prolíficos. Pelo exemplo verifica-se que o têrmo prolificidade aplica-se a 
fêmeas das espécies multíparas. Porém pode-se aplicá-lo a grupos como a espécie, a 
raça, a certas linhagens.
A ligação da idéia, às fêmeas, parte do princípio de que o macho produz um 
número demasiadamente grande de espermatozóides, e desde que estes sejam 
normais, a prole maior ou menor depende diretamente do número de óvulos 
disponíveis a serem fecundados.
O tamanho da leitegada1 está na dependência da porca, e assim é sobre está que 
se excerce a seleção afim de provodar aumento da prolificidade.
No caso da ovelha ou da cobra, o parto duplo ou triplo depende, do mesmo 
modo, da fêmea.
Porém o macho pode até influir, desde que seja de uma linhagem prolífica, e 
em tal caso só na geração seguinte (e não na imediata) é que se manifestará essa 
influência através do varrasco, ou do carneiro, ou do bode. Por essa razão os machos 
dessas espécies devem ser escolhidos nas proles mais numerosas de bácoros, borrégos 
ou cabritos.
O aparecimento de gêmeos em Bovinos não é muito rara, havendo sido 
registrado tanto em Bos taurus como em B. indicos. Ela não vai além de 5%. E 
mostra-se maior (4,5%) nas raças de corte, e menor nas leiteiras (2%). Vários são 
os distúrbios causados pelos nascimentos múltiplos em Bovinos, de onde não se 
recomenda que sejam estimulados por meios artificiais, ou por seleção dos 
reprodutores.
Deve-se, porém, estar ciente de que a influência da fêmea é imediata, pois se 
trata de caracter hereditário: e a do macho só se fará sentir na outra geração, caso 
1 Expressão correta para substituir “ninhada”, que deve ser reservada à “ninhada” de galinha.
115
se exerça tal influência. A gestação de gêmeos é sempre mais dilatada do que a 
normal da espécie unípara (Bovinos), cerca de uns 17 dias. Nos partos duplos os 
indivíduos são do mesmo sexo em mais de 50% dos casos; e a proporção dos 
monozigóticos é cerca de 6%.Monozigóticos são aqueles gêmeos verdadeiros, 
provenientes de apenas um só óvulo fecundado, o qual dá origem a dois indivíduos do 
mesmo sexo e absolutamente semelhantes, visto terem a mesma carga genética.
Os termos fertilidade, fecundidade e prolificidade são tecnicamente 
distintos, porém na prática podem se confundir.
A idéia de fertilidade é a de formação de filhos vivos, de ovos de chocabilidade 
normal, no caso de aves. A fecundidade já diz respeito à capacidade potencial de 
gerar.
Para distinguir fertilidade, de fecundidade, costuma-se tomar o caso das 
aves: se a Galinha põe muitos ovos diz-se que ela é fecunda, não importando se 
seus ovos são férteis ou não. Se forem férteis, ela tem, então, boa fertilidade, que 
é a faculdade do animal se reproduzir. E o oposto de esterilidade.
Quanto a prolificidade, vimos, refere-se ao número maior ou menor de filhos, 
gerados em determinados acasalamentos; ou de certa fêmea.
Em geral as fêmeas das raças melhoradas são mais prolíficas. Se se tratar de 
espécie unípara, dão cria todos os anos. Se pluriparas dão barrigadas mais 
numerosas. Tudo dependendo, sensivelmente, do manejo do gado a ser bem 
conduzido.
No processo de dornesticação, uma das transformações mais importantes foi 
justamente a prolificidade, que culminou na Galinha, capaz de gerar duas e três 
centenas de ovos durante um ano, quando a espécie selvagem tinha limitada sua 
postura apenas a uma estação do ano, a primavera, e a alguns poucos ovos.
A esterilidade pode ser de origem hereditária, porém há outras causas não 
genéticas, mais freqüentes, que levam a esterilidade ou pelo menos ao abaixamento 
da prolificidade tais como anomalias ou doenças do aparelho genital, distúrbios 
provocados pela alimentação defeituosa (deficiência de proteína ou de vitaminas, ou 
de certos minerais), e ainda por influência do clima: altas temperaturas ambientes.
2 Crescimento, precocidade, engorda
O crescimento é uma manifestação da vida, que começa com a formação da 
célula-ovo e termina na idade adulta, Durante ele o animal aumenta de volume e 
peso, o que representa uma vantagem para o homem, seja na criação do animal 
para consumo, seja para tirar dele um serviço.
A velocidade de crescimento pode ser maior ou menor, o que pode caracterizar 
as raças, e dentro destas, as famílias e linhagens.
Trata-se, portanto de um caráter hereditário, de muita importância nas 
espécies e raças exploradas para carne, nas quais o ganho-de-peso é uma qualidade 
essencial. Quanto mais depressa o animal atingir determinado peso, mais cedo se 
dará seu aproveitamento para consumo.
O rápido crescimento, tão desejado – pode ser ou não acompanhado de 
precocidade, que consiste no acabamento do esqueleto, prematuramente, pela 
soldadura das epífises com a diáfase dos ossos longos; justamente dos quais 
depende o crescimento.
É a chegada prematura ao estado adulto, quando o animal para de 
crescer, mas não de ganhar peso. Os alemães dão-lhe o nome de frühreise, que se 
pode traduzir ao pé da letra por “maturidade precoce”, o que realmente é.
A chegada ao estado adulto dá-se com a paralisação do crescimento. A 
116
precocidade é, pois, um desenvolvimento rápido com a paralisação antecipada do 
crescimento (estado adulto).
Os ossos longos têm suas extremidades (epífises) ligadas, uma a outra, pela 
diáfase, que é a parte mediana do osso. Entre a diáfise e as epífises há a zona de 
crescimento do osso, que para isto é cartilaginosa. Enquanto esta zona não se 
ossifica o osso cresce, e com isto também cresce o animal. E, uma vez ossificada a 
zona de crescimento, o osso para de crescer, e conseqüentemente o animal. 
Assim, o animal precoce tem, por isto, pouca altura, pois seus membros são 
menores.
Se isto se dá antes do tempo normal da espécie, diz-se que o animal (ou 
sua raça) é precoce.
Os ossos do animal precoce não sofrem nenhuma modificação histológica. 
Ficam, porém, mais densos, compactos, de textura cerrada. E o esqueleto se 
apresenta forte, embora reduzido em comprimento e grossura de suas partes, ou 
seja com ossos mais curtos e mais densos. Conseqüentemente o animal se 
mostrará com membros encurtados, mais sólidos, capazes de susterem uma 
carnadura abundante.
A densidade do osso, do animal precoce, é assim maior que a do animal 
tardio. Sua composição mineral é maisrica. Apenas para fazer uma idéia dessa 
textura cerrada, do osso precoce, diremos que ele tem cerca de 68% de matéria 
mineral, enquanto que o osso do animal não precoce tem aproximadadamente 
pouco mais de 61%.
Outra conseqüencia da precocidade, assim estabelecida, é a dentição completar-
se mais cedo, e os chifres se reduzirem. O animal precoce faz a muda dentária mais 
cedo e, portanto, mais cedo têm nascidos e completos seus dentes permanentes.
Considerando-se a dentição, como um indício de precocidade, poderemos dizer 
que o Boi é a espécie na qual está se manifestou em maior grau. O Boi comum 
tem suas mudas completadas aos 4½ ou 5 anos, enquanto que nas raças precoces, 
aos 2½ anos já se deu a muda de todos os dentes.
Segue-se o Carneiro, cuja dentição comum se completa aos 3½ anos, e a 
dentição precoce aos 24-27 meses. O Porco, cuja muda dos dentes, nas raças 
comuns, só está terminada aos 22 meses, nas raças precoces ela termina nos 16 meses. 
Finalmente o Cavalo, não selecionado quanto a precocidade, tem pouca diferença 
entre as raças comuns (dentição aos 5 anos) e as raças precoces (4½ anos).
Isto não quer dizer, porém, que precocidade e dentição sejam fenômenos 
estritamente correlatos. Uma prova disto é que a precocidade não se deixa influenciar 
tão prontamente pela alimentação, quanto à dentição.
Todavia a precocidade é um atributo do gado de corte, que exige clima e 
alimentação adequados para sua manifestação: clima temperado, próprio das raças 
precoces; e quanto á alimentação, esta será equilibrada e intensiva; aleitamento 
copioso e desmama retardada, arraçoamento ininterrupto e balanceado, sem 
nenhum período de escassez. O que significa uma verdadeira ginástica funcional do 
aparelho digestivo, para perfeita realização da alta capacidade digestiva do animal, 
caráter de natureza hereditária.
Temos, pois, que distinguir duas coisas aqui estudadas: a precocidade e a 
velocidade de crescimento ou ganho-de-peso.
Elas não devem ser tomadas, como as vezes erroneamente se faz – como 
expressões sinônimas.
Certamente que o animal precoce possui, fundamentalmente, grande 
velocidade de crescimento. Porém, o animal pode crescer rapidamente e não ser 
117
precoce. O Zebu é uma espécie que apresenta em algumas raças (Indubrasil, 
Guzerá, Nelore) notável velocidade de crescimento ponderal. Tais raças, todavia, 
não são precoces.
Por quê? Porque não apresentam um acabamento prematuro de seu 
esqueleto. Ou por outras palavras, seus ossos longos (através dos quais se dá o 
crescimento do animal), não se ossificam cedo, prematuramente. A soldadura entre 
as epífises e a diáfise respectiva, do osso, não se verifica tão cedo como nos animais 
precoces.
Aliás, o mais importante, hoje, na exploração do gado de corte, na área 
tropical, é a velocidade de crescimento, de ganhar peso, que depende de sua 
capacidade de conversão dos alimentos. Dois atributos econômicos hereditários 
que valorizam um rebanho de corte.
Finalmente, um último argumento: os autores americanos não se referem 
à precocidade do gado de corte. Isto porque o importante mesmo é ganhar peso 
o mais rápidamente possível.
Convém não confundir a precocidade somática, que acabamos de explicar um 
tanto pormenorizadamente – com a precocidade sexual ou genésica, que tem outra 
origem, como seu próprio nome indica. A raça Jersey é um bom exemplo para se 
estabelecer tal distinção. Os indivíduos dessa raça mostram notável madureza 
sexual precoce, mas não apresenta nenhuma precocidade somática, nenhuma das 
características anteriormente descritas, e próprias das raças bovinas ditas precoces.
De modo geral as raças bovinas melhoradas têm precocidade genésica. O 
mesmo já não se pode dizer das raças zebuínas.
Para se verificar se o animal possui boa velocidade de crescimento deve-se 
submetê-lo a Prova de ganho-depeso (Feeding test) imaginado pelos americanos, e que 
desde 1951 vem sendo aplicada no Brasil (São Paulo) por iniciativa do Departamento 
da Produção Animal desse estado.
Submetendo animais novos de boa origem, a tais provas, determinam-se 
aqueles com maior capacidade de ganho-de-peso, ou seja, maior velocidade de 
crescimento, de importancia fundamental na exploração do gado de corte.
Se eles revelaram tal capacidade de natureza hereditária, é porque a receberam 
de seus progenitores, que se mostraram capazes de gerar melhores animais de corte.
Em outras palavras, os reprodutores, cujos descendentes respondem ou 
reagem melhor à prova do ganho-de-peso é que devem ser conservados para 
multiplicação dos rebanhos para produção de carne. A isto se chama escolha de 
reprodutores pelo teste de progênie.
Pelo exame do exterior dos animais não é possível descobrir aqueles com maior 
capacidade de crescimento rápido. Somente a Prova do ganho-de-peso é que nos 
permite isto. Assim além de determinar os melhores reprodutores de corte, por meio 
dessa prova, ela nos indicará, bem cedo, quais os animais ainda jovens a 
conservar, para futuros reprodutores.
Em linhas gerais, a Prova de ganho-de-peso consiste em submeter animais 
novos (9-13 meses) a um regime intensivo de alimentação e manejo adequado, 
durante 168 dias, ou seja, 24 semanas.
Eles são alimentados à vontade, com ração de concentrados. Para isto ficam 
em estabulação permanente (confinamento) não tendo acesso ao pasto. As 
quantidades consumidas são registradas para se verificar também a economia do 
ganho-de-peso.
As duas primeiras semanas destinam-se a adaptação do animal ao regime de 
alimentação intensiva.
118
Cada animal é rigorosamente pesado ao entrar na prova, e a seguir, cada 28 
dias. O peso da última pesagem, depois dos 168 dias de prova, dará o ganho total, 
depois de deduzido o peso inicial.
O animal de corte, além de crescer rápidamente, deve engordar. Depois 
de desmamado o garrote entra na recria, e a seguir na engorda.
Os animais precoces, como vimos, param de crescer, e passam a engordar, 
assim continuando a aumentar de peso. Por isto sua carne, seu tecido muscular é 
recoberto e invadido de gordura, bem como suas vísceras.
Chama-se aptidão cevatriz a esse acúmulo de gordura corporal, ou 
obesidade, e que, como foi dito acima, acompanha a precocidade, até certo ponto, e 
ao temperamento linfático. Decorre de uma desenvolvida capacidade digestiva.
Ela acompanha a precocidade, até certo ponto, porque ela se manifesta em 
animais que não são precoces. E então um atributo, que se depara também nas 
raças não melhoradas. Constituem um exemplo disto às raças de suínos Tatu, 
Carunchinho e outras, de Minas Gerais; e o porco Baé, do Norte.
Há raças especializadas na produção de carne, outras, na de gordura, entre 
os Suinos. No primeiro caso, a gordura aparece mais moderadamente. No outro, 
o tecido conjuntivo frouxo se deixa invadir de gordura, que se deposita 
intramuscularmente, dando a carne uma coloração clara. Nos Bovinos, essa invasão 
intramuscular de gordura dá a carne o chamado aspecto jaspeado (marbling).
Trata-se de atributos fundamentalmente hereditários, e acertados, portanto, 
é aquela afirmativa de BERILLON (1915): “A raça porcina Chinesa, que é obesa, 
serviu para a formação das raças mestiças igualmente obesas”.
A degeneração gordurosa do fígado é um distintivo de certa raça de Ganso: 
o Ganso de Toulouse, criado especialmente para a produção de foie gras, e que 
resultou de seleção realizada no sul da França - foie gras, base do fabrico de paté.
A formação de gordura, no boi de engorda, processa-se em certo ritmo, e o 
exame exterior doanimal gordo pode nos permitir a verificação de como se deu a 
deposição dessa gordura, em certas partes do animal.
Esses depósitos de gordura são os chamados maneios, que assim não se 
desenvolvem ao mesmo tempo, embora a ordem de sua formação não seja tão rigorosa.
Os primeiros, que aparecem, são orelha, peito, paleta, costelas, cimeiro ou 
bordos, e gordinho.
Os últimos a aparecer são: escroto e entrenádegas ou cordão.
A gordura sob a forma de sebo é indicada pelos seguintes maneios: 
baixolíngua, escroto, gordinho e anteleite.
Outros maneios da formação irregular são: flanco, anca, lombeíro, coração e 
contra-coração, coleira.
No caso das raças não precoces, raças zebuinas, por exemplo – a formação 
de gordura é retardada, e ela não atinge ao exagero das raças inglesas de corte. Isto 
constitui hoje uma vantagem, visto a tendência de se produzir carne magra, que 
decorre de certa exigência, agora, dos consumidores. Estes, como medida de 
higiene alimentar, estão procurando diminuir ou eliminar, de sua alimentação, as 
gorduras de origem animal, com o propósito de evitar um alto teor de colesterol no 
sangue, capaz, diz-se, de determinar ou agravar a arteriosclerose.
A facilidade de engorda é um caráter hereditário, próprio de certas espécies e 
não de outras. Tal é o caso dos Suínos. Na verdade o Sus domesticus tem a mais 
elevada aptidão de engordar, que herdou do S. indicus que, como vimos, tem no 
S. vittatus a forma sobrevivente.
As raças bovinas britânicas melhoradas para carne (Polled Angus, Shorthorn) 
119
possuem carne muito mais rica de gordura do que a raça francesa Charolesa, razão 
por que esta está merecendo preferência nos cruzamentos para gado de corte na 
própria Inglaterra. O gado Canchim deve ser considerado, então, uma raça de 
Carne magra, por se ter originado de cruzamento do Charolês com o Zebu.
3 Lactação
O leite, primeiro alimento da cria, forma-se, como sabemos, nas glândulas 
mamárias, que na vaca, na cabra, na ovelha e na égua constituem o UBRE, com 
seus músculos, ligamentos e pele localizados na região inguinal da ré. São 
glândulas epitelial-cutâneas, de atividade exócrina e apócrina2.
O ubre da vaca é constituídoo por quatro glândulas mamárias, 
independentes, duas de cada lado, anatomicamente separadas, cada uma com sua 
teta excretora, seu canal galatóforo e respectiva cisterna aonde o leite vai se 
depositando a medida que desce da glândula.
O da ovelha e égua é formado por um par de glândulas, cada uma com sua 
teta. Na porca, coelha, gata e cadela as glândulas mamarias individuais se 
estendem aos pares, em duas filas, ao longo da região torácica posterior até a 
inguinal.
O macho também possui glândulas mamárias não funcionais, salvo 
excepcional e anormalmente.
Quando se aproxima a puberdade, as glândulas mamárias mostram visível 
desenvolvimento nas fêmeas virgens, o qual é mais acentuado nas fêmeas das 
raças leiteiras. É que a formação do leite está estreitamente ligada a reprodução. 
Durante a última fase da gestação dá-se o desenvolvimento das glândulas 
mamárias, e seu despertar para entrarem em função. É quando os práticos dizem 
que a rês está amojando.
Não é apenas o ubre da fêmea jovem, que vai parir pela primeira vez, que 
passa por esse desenvolvimento preparatório. Terminada a lactação, as glândulas 
cessam sua atividade, para reatá-la novamente com a parição seguinte, após novo 
processo preparatório.
A preparação da glândula mamária bem como sua atividade secretora são 
processos de fundo hormônico.
O desenvolvimento mamário dá-se sob ínfluência do ovário, que é um órgão 
gametógeno e endócrino. O ovário age através dos estrógenos (estradiol), hormônios 
esses secretados pelo foliculo de Graaf, e pela progesterona, secretada pelo corpo 
lúteo.
Inicialmente processa-se o desenvolvimento do sistema de dutos mamários 
(estrógenos); e a seguir pela proliferação do sistema alveolar da glândula 
(progesterona).
Há certa controvérsia a respeito do modo de agir, desses hormônios, no 
desenvolvimento mamário. Não se sabe, com segurança, se se trata de uma ação 
direta ou através da hipófise anterior. O que é certo é que a gestação é 
condição necessária para estimular a glândula mamaria, preparando-a para a 
lactação. TURNER (1955) acha que os estrógenos não têm ação especifica no 
crescimento do tecido mamário; sua ação é no sentido de intensificar a 
vascularização de modo que assim é facilitado o crescimento da glâmdula.
Essa preparação do ubre convém ressaltar, dá-se em cada gestação, visto 
que o aspecto histológico da glândula, for à de atividade, numa vaca não gestante, 
2 Diz-se apócrina a glândula que no processo de secreção tem suas células parcialmente destuidas, apenas 
na porção apical.
120
assemelha-se ao de uma novilha virgem.
A formação do leite, propriamente, resulta da atividade de outro hormônio, a 
prolatina, também chamado galatinas e mesmo mamotropina. Este hormônio tem 
origem na hipófise anterior, e foi isolado, pela primeira vez, por RIDDLE, BATES e 
DYKSHORNR (1932-1933).
A causa de sua secreção até agora é objeto de debate (COLE 1962). O 
importante é que, segundo a maioria dos pesquisadores, qualquer mudança na 
proporção dos estrógenos e (ou) da progesterona no sangue, verifica-se uma 
influência na secreção da prolatina.
Uma verificação valiosa e definidora é que no gado leiteiro este hormônio 
latogênico (prolatina) é produzido em maior escala, do que no gado de corte; além de 
sua presença ser maior nas vacas penhes. Todavia existe nos machos e nas fêmeas, e 
ainda nas Aves como nos Mamíferos (RICE e AL, 1957).
Demais, a diminuição da secreção do leite faz-se acompanhar do destinto, da 
secreção da prolatina.
Assim, este hormônio seve ser considerado como responsável não só pela 
iniciação da lactação, como pela sua persistência, do que há evidência 
experimental, embora a exata natureza desse mecanismo controlador não se ache 
inteiramente compreendido (RICE, Idem).
Como se sabe, a ordenha e a sucção do bezerro quando mama constituem 
estímulos para o ubre produzir mais leite. E se o leite não é convenientemente 
ordenhado, a vaca seca o leite suspendendo mais depressa a lactação.
Sem ovário pode haver lactação (por isso a castração da fêmea lactante 
provoca o prolongamento da lactação). Mas, sem a hipófise ou pituitária anterior, 
não haverá leite. Com a presença dela, a simples massagem ou a sucção das mamas 
será capaz de provocar, em determinados indivíduos, sua formação. Daí se conclui 
haver marcada influência da ação física sobre as mamas, com reflexo nervoso sobre 
a hipófise. Tanto isso é verdade que em Ratas, as mamas isoladas da inervação 
geral não produzem leite apesar de energicamente sugadas pelos ratinhos recém-
nascidos. Mas se estes sugarem as mamas ligadas à inervação, verifica-se a formação de 
leite também nas mamas isoladas, insensíveis por se acharem desligadas da 
inervação, isto é, com seus nervos mortos.
Outros fatores parecem influir no processo da lactação. Assim a ablação das 
adrenais faz cessar a formação do leite, que se recupera com injeção de extrato do 
cortex dessa glândula. Com isto é permitido admitir que ésse órgão endócrino 
(cortéx das adrenais) comanda de algum modo à fisiologia da lactação (BROWELL, 
ASDELL, 1955).
A tireóide é outra glândula interna, que colabora na secreção do leite. 
Tanto é assim que a ablação dessa glândula provoca uma queda brusca, na 
lactação. Quando se administra o hormôniopor ela secretado, a tiroxina, as vacas 
que se acham no período final, de declínio da produção, verifica-se não somente 
aumento desta, como do teor do leite em gordura.
A tiroproteína, ou seja, a caseína iodada, é que contém cerca de 3% de 
tiroxina,quando adicionada a ração de vacas, no período de declineo de lactação, pode 
provocar um aumento desta, de mais ou menos 20%, e, no teor butiroso do leite, de 
25%. Isto devido ao aceleramento que provoca, no metabolismo animal. Certas vacas, 
diz RICE e AL (1957), reagem melhor que outras, e algumas não reagem ou o 
fazem negativamente. Mas o destino da tiroproteína, na prática da produção de 
leite, não é ainda claro, adverte ele.
É preciso dizer ainda que a sucção aumenta a secreção e a descarga da 
121
prolactina, pela hipófise anterior, e assim ajudando a manter a atividade da 
glândula mamária.
Falta lembrar, agora, que a distensão do útero provoca a diminuição do 
leite, mesmo até seu desaparecimento. No caso da vaca, é depois do quinto mês 
de gestação que esse fator negativo da lactação começa a influir, provocando a 
queda do leite.
A formação do leite, como se vê, é processo hormônico, que ocorre no 
intervalo das ordenhas. Deste modo o leite, que se extrai do ubre, numa ordenha, 
já está quase todo nele contido, quando esta começa.
Antigamente, pensava-se que parte do leite já estava no ubre, mas que outra 
parte era secretada, rapidamente, durante a ordenha. Isto não parece correto. Abatendo 
vacas em lactação, e operando a ablação do ubre, para extrair o leite, que nele se acha, 
e sem que seja possível a formação de mais leite, experimentadores americanos 
verificaram que a quantidade de leite, assim obtida, era a mesma que aquela antes 
conseguida normalmente3.
A chamada “descida do leite” é outro fato, que é preciso ser examinado. Nem 
sempre o leite é facilmente extraído do ubre. Por meio da ordenha. Então deve de 
haver um fator que facilita a saída do leite, e outro capaz de dificultá-la.
A princípio, pensava-se que fosse uma ação nervosa, direta. Mas, cortando-
se a inervação, que permitiria um mecanismo dessa natureza, verificou-se que 
tudo ocorria normalmente, provando a não interferência direta do sistema nervoso, 
na descida do leite. Sua influência é indireta, como veremos a seguir.
Recorrendo-se aos hormônios, diz PETERSEN, achou-se que a oxitocina ou 
pitocina (um dos hormônios da hipófise posterior) é que age sobre as fibras 
musculares, lisas, determinando a contraçao destas, na glândula mamária, o que 
permite a saída do leite, por meio da ordenha. A formação da oxitocina e 
intermitente, e, uma vez saída da circulaçâo, cessam seus efeitos. Então a ordenha 
já se torna difícil, senão impossível. Para que se de a formação do hormônio, a 
hipófise é ativada pela excitação exercida pelo ordenhador, ao preparar o ubre para a 
ordenha.
O fenômeno oposto, ou seja, a suspensão da saída do leite, que leva a dizer-se 
que “a vaca escondeu o leite”, resulta da ação da adrenalina (produto das adrenais), 
também chamada epinefrina, que age impedindo a ação do hormônio da hipófise 
posterior (oxitocina), de efeitos contrários sobre os músculos lisos.
Dai se conclui que a ordenha bem feita deve ser precedida de uma preparação 
do ubre: lavagem com água morna (nos dias de baixa temperatura), enxugar 
fazendo massagem, deve ser rápida, e sob as melhores condições de não excitação, 
de calma das vacas. Todo o barulho deve ser rigorosamente evitado, bem como 
maus tratos, pancadas, troca de ordenhador, e de local da ordenha. Barulho, 
pancada, mau trato, enfim qualquer mal estar da vaca provoca uma descarga 
indesejável de adrenalina, acarretando o endurecimento das tetas.
Tanto maior será essa reação negativa da vaca, quanto mais excitável seja 
ela. Daí a necessidade de se explorarem vacas de temperamento linfático. Quem 
lida com o Zebu bem conhece os extremos e a importância de tais reações, 
durante a ordenha. Isto se reflete até na rês meio sangue indiana.
A ordenha em diagonal é mais vantajosa porque torna mais rápida a 
tiragem do leite, enquanto age o hormônio que faz descer o leite, que tem ação 
brusta, porque logo desaparece da circulação. Sua ação regula ser de 3 a 4 
minutos, tempo durante o qual deve ser feita a ordenha. Uma demonstração de 
3 PETERSEN, PALMER e ECKLES, 1929.
122
PETERSEN (1945) bem provou isto para sempre. Consistiu ela em ordenhar uma 
teta de cada vez. Nota-se sensível diferença entre as quantidades ordenhadas. 
Muito mais na primeira teta, menos na segunda, menos ainda na terceira, e menos 
finalmente na quarta.
Em observações procedidas nos Estados Unidos (Cornell University), com 286 
vacas das raças leiteiras, verificou-se que o tempo médio de ordenha foi de 35 
minutos, utilizando-se ordenhadeiras mecânicas. E mais – que 36%, das vacas 
estavam ordenhadas aos 3 minutos; 38% entre 3 e 4 minutos; 17% entre 4 e 5; 9% 
gastaram mais de 5 minutos. A média de 3,5 minutos justifica a recomendação 
prática de fazer-se a ordenha em torno de 4-5 minutos, assim todas as vacas 
estão dentro desse tempo.
A lactação é um processo hormônico, que começa com a preparação do 
próprio ubre (ovário e hipófise anterior), e que se desenvolve sob a ação ainda 
da hipófise anterior, das adrenais e da tíreoíde. E que é influenciada pela sucção 
(ação indireta), e ainda pela distensão do útero, e finalmente temos na ordenha a 
influencia hormônica (hipófise posterior e adrenais).
Assim ela não pode ser atribuída a um simples fator seja de natureza 
genética, seja de natureza hormônica (quantidade de prolatina secretada), seja ao 
volume de glândulas (ubre), a nutrição ou a capacidade da fêmea em se alimentar.
Outra noção, que precisa ficar clara, é que o leite resulta de verdadeiro 
processo secretório. Ou em outras palavras, é produto de fabricação da 
glândula mamária, o que se mostra evidente pela composição química diferente 
daquela do sangue, de cujos elementos se formam por elaboração da glândula. 
Isto é verdade no que diz respeito à caseína, lactose e gordura do leite. Quanto 
aos sais minerais, são os que se encontram no sangue mesmo.
A lactação e uma atividade fisiológica que se desenvolve na fêmea parida, 
durante alguns meses, variando o número destes conforme a espécie animal. Nos 
Bovinos, procura-se mante-la em torno de 300 dias.
Os casos de fêmeas virgens, e até de machos, produzindo leite, são raros, 
mas ocorrem. Na bibliografia comum encontram-se citações como a de 
WAGEMANS (poldra recenascida), GIROTTI (mula), PAILHOUX (1928) 
(novilha Normanda) e outros. Bode dando leite encontra-se citado a partir de 
Aristóteles, o famoso bode de Lemnos, o de Mellis, o de Barbazan, que dava 
leite (função feminina) e cobria as cabras (função de macho). Um dos mais 
famosos, porém, e aquele da Espanha, cuja lactação se prolongou por quatro 
anos, e que também exercia suas atribuições de macho cobrindo cabras.
No Brasil, temos o de Sobral, que também cobria normalmente as cabras, 
observado pelo Dr. P. Sanford, e o da Fazenda Capivara (Goiânia), citado pelo 
Suplemento Agricola de “O Estado de São Paulo” (6-2-1963).
A produção experimental, de leite, em machos, é fato sabido, podendo-
se citar, em abono, TURNER e MOSS (1934) que, por meio de hormônios 
ovarianos e prolatina, conseguiram despertar as glândulas mamárias, em gatos.
Assim, como se vê a galactopoese é uma atividade complexissima, cuja 
última palavra ainda não foi dada.São diversos os materiais de natureza 
galactopoética, o que dificulta o conhecimento mais completo ou menos 
incompleto desse mecanismo fisiológico.
A qualidade do leite é outra face do problema. Mas aqui temos que reduzi-lo 
a considerar apenas um dos seus elementos componentes.
Fundamentalmente o leite é uma emulsão contendo partículas fínissimas 
de gordura em suspensão, cuja composição é: água, caseína, gordura, lactose, sais 
123
minerais, vitaminas – em proporções variáveis, conforme a fêmea doméstica 
considerada.
A composição normal do leite só se verifica mais ou menos depois do 5º dia 
de lactação. Até o 5º dia o leite tem uma composição particular, e é chamado 
colostro, não servindo para alimentação humana.
O colostro é por demais rico em globulinas (tao necessárias ao recenascido) e 
em vitaminas A e D, sais de ferro, cálcio, magnésio, fosfatos, clorina e menos em 
lactose e potássio. 
COMPOSIÇÃO MÉDIA DO LEITE PORCENTUALMENTE
Espécies Água Proteína Gordura Lactose Minerais Sólidos 
totais
Vacas
Cabra
Egua
Ovelhas
Porca
87,0
86,88
90,58
84,0
81,0
3,4
3,7
2,0
5,0
6,2
3,8
4,0
1,14
4,0
7,0
4,9
4,6
5,87
4,0
4,75
0,72
0,85
0,36
0,9
1,1
12,0
13,0
9,4
16,0
19,0
Segundo DUKES (1960) – Fisiologia de los Animales Domesticos. 1960. Trad de The Phisiology of 
Domestic Animals (7 th ed.).
Segundo MALOSSINI (1964), a composição do leite de Búfala, criada na Itália, 
é a seguinte: Gordura - 7,87; Proteína - 4,28; Matéria seca - 18,06. Em Schneider et 
Al encontramos os seguintes dados que complementam as anteriores: lactose 4,9; 
minerais 0,78.
Mas o que usualmente dá qualidade ao leite é seu teor em gordura. Ele varia 
com as espécies, como se pode averiguar com as indicações acima, nas quais temos 
a porcentagem de gordura das várias espécies domésticas. A mais alta porcentagem 
é oferecida pela fêmea do Bubalus bubalis, a qual chega a oscilar, segundo 
PHILLIPS (1948) entre 7 e 12,6%.
Dentro da mesma espécie é também grande sua variabilidade, consoante a 
raça, a ponto de em Bos taurus haver raças ditas mantegueiras, justamente pelo 
teor mais alto de gordura, de seu leite. Tais são as raças Jersey (5-6%) e Guernsey 
(4,5-5,5%), cujo leite além de mais gordo do que o das outras raças leiteiras, 
apresenta uma característica bem definida: a gordura é rica de caroteno, dai a 
coloração típicamente amarela da manteiga com ela fabricada.
A Búfala, cujo leite, vimos, é altamente rico de gordura, já produz um leite 
de gordura branca. E a manteiga com ela fabricada, embora apresente o odor 
característico, faz lembrar, pela sua coloração, a banha de porco. Até a gordura 
da carne do Búfalo é branca.
As raças zebuínas (Guzerá, Gir) devem ser obrigatoriamente incluídas 
entre as raças manteigueiras, pois a taxa de gordura, de seu leite, está no nível das 
duas citadas raças européias manteigueiras, por vezes ultrapassando-o.
Dentro de cada raça a variação também se verifica, havendo famílias de 
leite mais rico de gordura, isto, todavia, dentro de restritos limites.
Na mesma vaca o teor butiroso do leite varia de diversos modos.
A quantidade de leite produzido e o teor butiroso, dos quatro quartos do 
ubre, não são os mesmos. Cada quarto guarda sua individualidade, mostrando 
124
tratar-se, como vimos de quatro glândulas distintas.
Em geral os quartos anteriores produzem 40% do total do leite fabricado pelo 
ubre, e os 60% restantes saem dos quartos posteriores.
A porcentagem de gordura entre os quatro quartos varia menos, cerca de 2%. 
Então a ordenha em diagonal anula essa diferença, parcialmente.
Durante a ordenha é bem sensível a variação na porcentagem de gordura, 
entre o primeiro leite tirado e o último. Principalmente se a vaca permanecer 
estabulada, algumas horas antes da ordenha. Assim verificou-se em vacas da raça 
Jersey que essa variação é da ordem de 1 a 12%. Reduzir-se-á tal diferença se a vaca 
se movimenta, entre 6 e 8%.
Não se completando a ordenha, a taxa butírica é mais baixa, pois o leite 
mais gordo não foi tirado. Por outro lado desprezando-se parte do primeiro leite, 
uma vaca de leite magro poderá apresentar uma taxa maior de gordura, no leite 
ordenhado.
A percentagem de gordura da vaca, a tarde, é maior, e procura-se explicar 
isto pela movimentação da vaca, que pastou durante o dia.
A boa condição e trato, da vaca, ao se iniciar a lactação, podem determinar 
uma variação de 25% a mais na quantidade de leite produzido.
O estado de gordura da vaca pode determinar maior teor de gordura, no 
começo da lactação.
A gestação, é fato bem conhecido, exerce certo efeito inibitório sobre a 
atividade mamária; isto a partir dos 5° mês. Verifica-se um duplo efeito: 1 - 
hormônico, mais importante; 2 - dos nutrimentos recebidos pela vaca, que são 
repartidos entre o feto e a lactação.
A idada da vaca tem influência, e assim a novilha de primeira cria produz 
apenas 70-77% do que virá a produzir na idade adulta. Quanto ao teor butiroso, a 
influência da idade é pequena na sua variação; mas ele tende a diminuir. E além 
dos 10 anos há sensível declínio da taxa de gordura do leite. A quantidade de 
gordura pode chegar a reduzir-se a metade da produção máxima verificada na 
idade madura. Dai os fatores de correção que se utilizam no estudo comparativo 
das lactações.
Sabe-se também que o corte do animal influi, no sentido positivo, sobre a 
quantidade de leite e quantidade de gordura. Exige, porém, arraçoamento mais copioso 
e adequado - o que pode tornar menos rendosa a exploração econômica. Este é um 
argumento dos criadores de gado Jersey.
A intensidade da lactação é maior no primeiro mês, quando a vaca tem seu 
máximo de produção, tudo correndo normalmente. Ou dizendo melhor, no período 
das 4-8 primeiras semanas. Dai por diante a lactação vai diminuindo, em geral 
sendo, cada mês, 90% do mês imediatamente anterior, se é boa a persistência lactifera 
da vaca.
Não é preciso lembrar a importância que tem a alimentação, na lactação. E 
um fato óbvio, pela própria natureza da operação fisiológica mesma.
Assim a lactação é um fenômeno por demais complexo, sujeito, a uma 
variedade de fatores como sejam: a raça, o porte do animal, dentro da raça, o 
intervalo entre-partos, o intervalo entre as ordenhas, a temperatura ambiente 
(ótima em torno de 10°C para o gado europeu), a idade da vaca, o mês de 
lactação e finalmente a alimentação adequada do animal.
4 Aptidão lanígera
Esta é a qualidade fundamental das raças Ovinas exploradas para lã. Sim 
125
porque há Ovinos que não são lanígeros. Ovinos das regioes tropicais secas, entre 
os quais temos que salientar o Carneiro Deslanado do Nordeste.
A aptidão lanigera manifesta-se sob dois aspectos: quantidade e qualidade da 
lã, ambos os atributos tipicamente étnicos.
Há raças de carneiros de lã média, fina, frisada, dando tosões de peso 
mediano (Merina); outras há de lã comprida, sedosa, ondulada, dando tosquias 
pesadas (Lincoln, Lecester); outras ainda há de lã medianamente sedosa e 
medianamente comprida; enfim outras de lã curta e encrespada. A mutação da lã 
sedosa, dos Merinos de Mauchamp, é um caso típico de variabilidade com fundo 
hereditário, desse atributo, e, pois de feição étnica.
5 Aptidão oveira
É a aptidão que determina a postura de ovos, das Aves, particularmente da 
Galinha, onde tomou um desenvolvimento inimaginável. Já foi anteriormente 
citada, a propósito do atributo prolificidade, porquanto ela resulta, na verdade, deste 
atributo fisiológico doanimal, mas que aqui nas Aves, na Galinha, especialmente 
tomou importância econômica muito grande, constituindo a principal função 
produtiva dessa espécie doméstica.
A variação da aptidão oveira não é somente de ordem quantitativa. Há 
também as de ordem qualitativa: tamanho do ovo, coloração e até a forma, como 
caracteres ligados a certas raças ou famílias e linhagens.
Quantitativamente, as raças podem ser divididas em taças de grande 
postura, como a Legorne branca, cuja produção comum dessa ave doméstica é em 
torno de 150 a 180 ovos. Esse caráter, todavia, oscila muito dentro de cada raça, 
havendo más poedeiras, médias e excepcionais, dentro do mesmo tipo étnico. 
Mas o certo é que o número de poedeiras excelentes é, indiscutivelmente maior, na 
Legorne branca do que nas outras raças, onde há também grandes poedeiras, 
porém, em freqüencia muito pequena. Em outras palavras, a média de produção, 
por cabeça, da Legorne branca, é maior do que a de qualquer raça.
Qualitativamente, a variação permite a formação de raças de ovos grandes 
(60 g ou mais), como as chamadas raças do Mediterrâneo: Legorne, Minorca, 
Bresse; ao passo que as raças de dupla utilidade - Orpington, Plymouth Rock, 
Rhode Island, New Hampshire já são produtoras de ovos médios (50-56 g) ou 
pequenos. No geral, as raças maiores, como as asiáticas, são poedeiras medíocres, de ovos 
pequenos (30-40 g).
Dentre as Aves domésticas a Avestruz é a que tem ovos maiores, cerca de 1,360 
kg cada, cuja incubação demora aproximadamente seis semanas. Segue-se, na ordem 
decrescente, o Ganso cujos ovos são também grandes, porém muito menores, com 
apenas 190 gr. Depois temos o Peru, cujo ovo pesa 100 gr; depois o Marreco, com 87 gr; 
depois a Galinha, cujos ovos variam de 40 gr. a mais de 60; e finalmente o 
Faisão, cujo ovo é de pequeno peso, umas 33 gr.
A classificação comercial do ovo, oficial, baseada no peso, é a seguinte: ovos 
grandes quando pesam mais de 56 gr; médios, de 50 a 55,99 gr; pequenos, de 45 a 49,99 
gr; industriais, menos de 45 gr.
Quanto à coloração, sabemos que há raças de Galinha de ovos brancos, 
como as do Mediterrâneo. Mas há outras de ovos rosados, mais ou menos escuros, 
como as de dupla utilidade - Rhode Island, Orpington, New Hampshire, Gigante de 
Jersey, Plymouth Rock. Há também galinhas de ovos azuis, não selecionadas em 
126
raça particular, e que se encontram no galinhame comum. Parece tratar-se de 
mutação, não estudada ainda, ou de descendentes de galinhas chilenas, 
étnícamentea não bem definidas4.
6 Aptidão dinâmica
A aptidão dinâmica é atributo mais próprio dos eqüinos, sob duas formas: 
velocidade e força. Os Bovinos, o Zebu, o Búfalo e até o Cão também são 
explorados em pequena escala, na sua força motriz.
A velocidade e a força resultando da conformação adequada das 
alavancas ósseas do animal, e essa conformação sendo hereditária, como se 
sabe, segue-se que indiretamente a aptidão para maior ou menor rendimento 
dinâmico é atributo étnico. Daí ser falsa a noção de que a ginástica funcional é 
que cria raças de animais velozes ou muito fortes. Sem a predisposição, ou 
melhor, a aptidão, isto é, sem conformação adequada, e sem as qualidades 
fisiológicas necessárias, como o temperamento, nunca se obterão animais de 
muita velocidade ou de muita força motora. E conformação e temperamento são 
qualidades hereditárias. O fim da ginástica funcional é apenas por em evidência 
os indivíduos onde se acham em grau acentuado tais predisposições.
O rendimento dinâmico caracteriza as raças, tanto assim é que temos 
raças para velocidade: Puro-sangue-de-corrida, Anglo-Árabe; raças para tração: 
Percheron, Belga, Clydesdale.
O aparelho locomotor, destinado a movimentação e ao deslocamento do 
animal, compreende duas partes:
a) uma ativa, que são os músculos e nervos;
b) outra passiva, que são os raios ósseos, articulações e tendões.
O trabalho locomotor do animal é o resultado de três fatores:
a) força muscular;
b) comprimento e posição das alavancas ósseas;
c) excitabilidade nervosa.
O exercício do músculo acarreta seu desenvolvimento em diâmetro e em 
comprimento, e, peso e em volume, donde o aumento do trabalho motor. Maso 
funcionamento do músculo resulta da energia que o alimento produz. Logo para que ele 
funcione bem, precise ser bem alimentado, bem provido de alimentos para transformar 
em energia. “O melhor desenvolvimento muscular escreveu ADAMETZ (1926), como 
conseqüencia do exercício, deve-se ao fato de que os músculos, que trabalham, contêm 
quantidade muito maior de sangue do que os músculos em repouso”.
O alimento, que se transforma em energia, produz resíduos que, se não 
eliminados, provocam o desequilíbrio dos elementos musculares. Isto é, sua 
intoxicação. Logo se faz mister garantir a rápida eliminação desses resíduos 
(uréia, ácido láctico).
Daí se conclui que duas são as condições fisiológicas, básicas para o 
bom funcionamento desse aparelho:
1 - Nutrição suficiente e apropriada;
2 - Eliminação fácil das matérias residuárias.
Pelo exposto, os efeitos do exercício do aparelho locomotor são 
generalizados, influenciando vários órgãos, senão todo o organismo. Assim ela se faz 
4 Veja DOMINGUES – Galinhas de ovos azuis, in Chac. E Quintais, 1930.
127
sentir sobre:
a) aparelho locomotor, propriamente;
b) aparelhos digestivo e circulatório (arterial), os quais devem manter ou 
garantir a pronta nutrição dos músculos;
c) aparelho respiratório e, ainda, sobre o circulatório (venoso) e sobre a pele - 
órgãos esses que devem garantir a fácil eliminação rápida dos resíduos 
formados na transformação da energia potencial do alimento, em energia 
dinâmica.
A ação dessa ginástica será tanto mais intensa quanto mais cedo se fizer 
sua aplicação; por isso é que, nos animais, quanto mais jovem, mais pronunciados 
seus efeitos.
Precisamos, porém, dividir esses efeitos em dois grupos: gerais e 
particulares. Dentre os efeitos gerais, cataremos os que se fazem sentir sobre o tubo 
digestivo, coração, pulmões e pele, e mais a conseqüência destes, ou seja, a 
resistência à fadiga ou “fundo”.
O aumento gradual e continuo da alimentação - necessária para garantir a 
despesa de energia com o exercício - certamente provocará modificação do tubo 
digestivo, no sentido do aperfeiçoamento de suas funções, tornando-se cada vez mais 
apto no digerir os aumentos. Os animais, assim exercitados, chegam a consumir 
porções maiores de alimento, demasiadamente grandes para outros mantidos em 
repouso.
O coração, como órgão propulsor da circulação, modifica-se, aumentando 
de volume nos animais submetidos a exercícios. Numa experiencia de KÜLBES 
(1912), dois cães, irmãos da mesma parição, apresentavam na idade adulta sensível 
diferença no peso desse órgão. Num, o coração pesava 152 g, e no outro, apenas 
99 g. É que este último fora mantido em inação desde seu nascimento, enquanto 
que o primeiro, ao contrário, foi posto a exercitar-se continuamente, numa escada 
móvel, sem fim. Demais, sabemos que o peso normal do coração de um Cavalo é de 3-5 
kg; no entanto, os cavalos de corrida podem ter o coração ate com 8 kg.
Os pulmões sofrem a ação do exercício, quando este é praticado, em animais 
jovens, principalmente. Em tal caso, há o desenvolvimento da caixa torácica e, 
conseqüentemente, dos pulmões, quando o animal é submetido a uma atividade 
mais intensa. Assim, a eliminação rápida e eficiente do gás carbônico,formado 
por via do trabalho muscular, estará garantida. Eliminação facilitada não somente 
pelo aumento da superfície eliminatória do pulmão, como pela rapidez mecânica 
da inspiração e da expiração. Na citada experiência, de KÜLBES, a diferença entre 
os pulmões dos dois cães foi: o do cão exercitado pesava 179 g, o do outro 120.
Sobre a pele, a ação do exercício é também muito natural, porquanto ela é 
o órgão de eliminação residuária, como sabemos. Então, torna-se flexível, untuosa, 
de pelos mais escassos, curtos e finos, que é garantia de uma eliminação franca 
dos resíduos orgânicos, inclusive do calor corporal, que é também um resíduo do 
trabalho muscular. A pele dissipa esse calor, pela radiação corporal.
Do aperfeiçoamento do processo fisiológico, de eliminação residual e de 
nutrição do tecido muscular (do organismo, enfim), resulta um efeito geral 
importante e notável, do ponto de vista do aproveitamento econômico da função 
locomotora dos animais, assim exercitada. Resulta o que se chama “fundo”, em 
hipologia, e que consiste na pronunciada resistência do organismo animal, a fadiga.
A fadiga vem a ser o acumulo de substâncias residuárias nos elementos 
musculares, no organismo, impedindo ou dificultando a utilização de mais 
substâncias nutritivas, que devem ser transformadas em energia. posta a 
128
disposição do músculo. A eliminação pronta e a nutrição facilitada evitam esse 
acúmulo residuário, o animal cansar-se-á menos, resistira mais a fadiga. Diz-se 
então que tem muito "fundo". Conclui-se, pois, que a resistência à fadiga depende 
de umbom aparelho eliminatório, bem como de nutrição pronta.
Essa condição é inata, porém revela-se pelo exercício. Assim os cavalos de 
corrida podem ser divididos em flyers e stayers, conforme sua capacidade de 
"fundo". Sfayer é o corredor para longas distâncias (p.ex. 3.000 m), e flyers é 
aquele mais veloz somente a pequenas distâncias (p.ex. 1.800, 2.000 m), devido a não 
ter “fundo”.
Os efeitos particulares se mostram no esqueleto, nos músculos e sua 
inervação.
Os animais entregues muito cedo a exercícios metódicos, continuados e 
progressivos, desenvolvem facilmente seus raios ósseos, modificando-se até a posição 
deles. Assim, as alavancas ósseas dos membros e da garupa (órgao essencial da 
locomoção por ser onde se origina o impulso locomotor) crescem, arranjando-se de 
modo a facilitar a função locomotora.
Os músculos, por sua vez, acompanham o crescimento dos ossos e aumentam o 
diámetro, engrossam, desengorduram-se. Mas, se o músculo engrossa, não quer 
dizer que houve aumento no número de fibras musculares, que é sempre o 
mesmo. O que se dá é o engrossamento das fibras, propria-mente; mas, esse 
aumento de diâmetro é desigual, pois as fibras grossas pouco aumento sofrem, 
enquanto que as finas engrossam consideravelmente mais, e teriam permanecido 
finas se não fosse o exercício.
A inervação também se aperfeiçoa, pois é ela que determina as contrações 
musculares. O animal exercitado regula seus movimentas, executando somente 
aqueles que são úteis a função econômica. E o treino, em última análise, não é 
mais do que a execução pronta e perfeita de movimentos úteis, não sendo a 
energia dissipada, desperdiçada com aqueles movimentos chamados parasitários, 
inúteis ou nocivos mesmo.
Dos ossos alongados e bem dirigidos; dos músculos compridos, grossos e secos; 
da eliminação pronta e da nutrição garantida; dos movimentos educados no 
sentido de seu máximo aproveitamento resulta o que se chama per formance do 
animal para velocidade.
A conformação especial quer do animal de "tiro" (tração), quer do animal 
de "corrida" (velocidade), é acentuada, pronunciando-se pelo exercício a que desde 
cedo é submetido o animal, embora a tendência para essa conformação, 
massuda num caso e longilínea no outro - seja uma conseqüência da 
hereditariedade, da raça.
Por outro lado “nenhum sistema de alimentação e de exercício será 
suficiente para tornar um cavalo de tiro capaz de correr contra um Puro-
sangue-inglês com vantagem” (DOBZHANSKY, 1941).
Embora sejam bem grandes os efeitos dessa ginástica do aparelho 
locomotor, eles não são de origem apenas hereditária. Carecem, para se 
manifestarem, da ação do exercício. Pois são a expressão da herança sob a 
ação exterior do exercício e da alimentação adequados. Eles se mostram e se 
afirmam nos animais que herdaram uma predisposição para a função 
locomotora: Cavalo, principalmente: Boi, Zebu, Jumento, Burro.
Questionário Nº 8
129
1 - Distinga caracter fisiológico, de caracter econômico. 2 - Por que os caracteres 
econômicos se mostram tão variáveis? 3 - Que é prolificidade? 4 - De que depende a 
prole mais numerosa - do macho ou da fêmea? Por quê? 5 - Onde é maior o 
aparecimento de gêmeos, em Bovinos? 6 - A gestação de gêmeos é mais 
prolongada? 7 - Distinga os termos fertilidade, fecundidade e proficidade. 8 - Em que 
espécie doméstica foi mais espantoso o desenvolvimento da proficidade. 9 - A 
velocidade de crescimento é a mesma, dentro da espécie? Explique. 10 - Distinga 
velocidade de crescimento, de precocidade. 11 - Explique a osteologia da precocidade. 
12 - Há alguma relação entre dentição e precocidade? 13 - Cite, na ordem decrescente, 
as espécies domésticas, quanto à precocidade. 14 - Cite es fatores favoráveis a 
manifestação da precocidade. 15 - O Zebu é precoce? Explique. 16 - Distinga 
precocidade somatica, de precocidade sexual, exemplificando. 17 - Que é Prova de 
ganha-de-peso? 18 - Por que é muito importante esta Prova, no melhoramento do 
gado de corte? 19 - Que e aptidão cevatriz? 20 - A aptidão, cevatriz acompanha a 
precocidade? 21 - Que é degeneração gordurosa do fígado? 22 - Que é maneio e cite 
os principais. 23 - Defina o ubre como glândula. 24 - Explique, ligeiramente, a 
anatomia do ubre da vaca. 25 - Como se dá a preparação do ubre para produzir 
leite? 26 - Qual o hormônio que age na formação do leite? 27 - Onde é secretada a 
prolactina e devido a que causa? 28 - Qual a diferença entre o gado leiteiro e o de 
corte, quanto a prolactina? 29 - A sucção das mamas age, na formação da 
prolactina, diretamente ou através da hipófise? Explique. 30 - Pode haver lactação 
sem hipófise? E sem ovário? 31 - Quais as outras glândulas que agem na lactação. 32 - 
Por que se diz que a lactação é um processo secretório? 33 - Que é tireoproteína? 34 - 
Como influi o útero na persistência da lactação? 35 - Que e oxitocina ou pitocina? 36 
- Explique como a vaca "esconde o leite". 37 - Quais as normas de boa ordenha? 38 - 
Uma fêmea virgem pode dar leite? E um macho? 39 - Que é o leite? 40 - Que é 
colostro? 41 - Qual o teor médio de gordura, do leite das várias espécies 
domésticas? 42 - Que são raças manteigueiras? 43 - Há diferença nos quartos do 
ubre, quanto à produção de leite? Explique. 44 - Como influi a gestação no processo 
de lactação? 45 - Qual a influência da idade? 46 - Do porte, da vaca? 47 - Quando é 
mais intensa a lactação, e qual sua persistência? 48 - Há lanígeros que não 
produzem lã? Exemplos. 49 - Como se manifesta este caracter, distinguindo as 
raças? 50 - Quais as variações da aptidão oveira? 51 - Qual o peso médio do ovo, 
das Aves domésticas? 52 - Como se classificam, comercialmente, os ovos pelo peso? 53 
- Como varia o ovo, quanto a coloração, motivado por quê? 54 - Como se 
classificam as raçaseqüinas, quanto ao ren-dimento dinâmico? 55 - Quais as duas 
partes que constituem o aparelho locomotor? 56 - Quais os três fatores que 
determinam o trabalho locomotor? 57 - Quais as duas condições fisiológicas básicas 
para o bom funcionamento do aparelho de locomoção? 58 - Qual o efeito do exercício 
da locomoção sobre o coração? 59 - Que é “fundo”? 60 - Como podem ser 
divididos os cavalos de corrida quanto ao "fundo"? 61 - Qual o conformação do 
cavalo conforme sua utilização? Ela pode ser "criada" pelo exercício? 62 - Só a 
hereditariedade é suficiente para se fazer um bom corredor? Explique.
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