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Patologia Aula 4 e 5
Distúrbios Pigmentares
Pigmentos
Decorrem de:
Hiper ou hipoprodução – alteração na formação do pigmento
Localização anormal – alteração na distribuição
Substâncias de 
composição química e 
cores próprias 
encontrados em células 
e tecidos e podem ser 
causa ou efeito de 
alterações funcionais. 
São substâncias 
anormais que não 
podem ser 
metabolizadas ou 
removidas. 
Distúrbios Pigmentares
Podem ser 
endógenos – produzidos pelo próprio
organismo
exógenos – oriundos do exterior (ingestão,
inalação ou inoculação) e são fagocitados por
macrófagos ou drenados por vasos linfáticos
Pigmentações 
patológicas 
exógenas
01
Pigmentações 
patológicas 
endógenas
02
Pigmentações 
patológicas 
hemoglobíneas
03
Pigmentações patológicas exógenas
1. Via inoculação (cutânea)
Tatuagem
- Pigmentos exógenos insolúveis
- Histologicamente é visto como pequenos
grânulos fagocitados
2. Via ingestão (oral)
2.1 - Argiria ou Argirismo
- Intoxicação com sais de prata
- Administração excessiva ou prolongada – tratamento 
de cistites e oftalmias
- Deposição: glomérulos renais, glândulas sudoríparas, 
sebáceas e derme
- Formação de complexo prata-ptn
- Pigmentação cinzenta azulada permanente na pele e 
mucosa oral
Pigmentações patológicas exógenas
A prata não é tóxica!
• Há compostos de prata, como o nitrato, que tem um 
efeito antiséptico e não são tóxicos
• Usam-se soluções de nitrato de prata no tratamento 
de irritações de membranas mucosas da boca e 
garganta
2. Via ingestão (oral)
2.2. Plumbismo ou Saturnismo
- Intoxicação com sais de chumbo
- Ingestão de capins contaminados com fumaça de 
fundições; água poluída por minas de chumbo.
- Deposição de sulfeto de chumbo nos ossos 
(fêmur) e na mucosa oral (gengiva) produzindo 
uma linha escura
- Graves lesões no sistema hematopoiético, SNC e 
rins
Pigmentações patológicas exógenas
2. Via ingestão (oral)
2.3 Bismútica
- Intoxicação com sais de bismuto encefalopatia
irreversível (adm prolongada)
- Associada ao tratamento com compostos
bismúticos ou como doença profissional
- Deposição de sulfureto de bismuto  nas
gengivas
Ex.: Medicamentos – tratamento das úlceras
gástricas e duodenal; esofagite de refluxo,
gastrite...(Pcts com IRC devem evitar o uso do
medicamento).
Pigmentações patológicas exógenas
2. Via ingestão (oral)
2.4 Carotenose ou lipocromatose exógena
- Ingestão excessiva de pigmentos vegetais (caroteno,
xantofila)
- Determina coloração amarelo-pálido na pele e
vísceras, sem efeitos deletérios conhecidos
- Células que mais captam: testículos, c. ganglionares,
adipócitos, c. epiteliais da adrenal, c. de Kupffer do
fígado.
- A quantidade de carotenoide nos tecidos varia
conforme: quantidade ingerida e eficiência na
conversão de caroteno em vit A
Pigmentações patológicas 
exógenas
Fragmento
1. Fragmento flutua – esteatose
2. Éter se cora – carotenose
3. Água se cora – icterícia 
copo com água + agitação
copo com éter + agitação
3. Via inalação (respiratória) - As “pneumoconioses”
Alterações pulmonares e de linfonodos regionais
Alteração de partículas provindas do ambiente (poeira, poluição do
ar..)
Não são verdadeiramente distúrbios pigmentares, mas alguns podem
causar danos.
Pigmentações patológicas exógenas
Gravidade dependerá:
Tipo da partícula inalada
Tempo de exposição à poeira
Da presença ou não de
infecção associada
Pigmentações patológicas 
exógenas
3. Via inalação (respiratória)
3.1 Antracose
- tabagismo, mineradores, cidades poluídas
- Deposição de sais de carbono (carvão) nos 
pulmões, linfonodos e outros;
- Macroscópicamente: pulmões e linfonodos 
com pontilhados preto
- Microscópicamente: grânulos enegrecidos 
histologicamente resistentes a todos os 
solventes, nos alvéolos e nos septos 
interalveolares, as vezes dentro de 
macrófagos).
Pigmentações patológicas 
exógenas
3. Via inalação (respiratória)
3.2 Silicose
- Inalação de sílica - sendo altamente irritante;
determinando, por isso, reações violentas (nódulos
altamente fibróticos – de natureza granulomatosa),
além de predispor à infecções pulmonares.
- Petrifica os pulmões – risco de morte
Pigmentações patológicas exógenas
Silicose
Pigmentações patológicas exógenas
Outros...
Asbestose – silicato de magnésio (amianto)
Silicossiderose – minério de ferro (hematita)
Calcinose – carbono de cálcio (cal)
Beriliose – berílio
Cadmiose – cádmio
Plumbose – chumbo
Cuprose – cobre
Argirose – sais de prata
Hidrargirose – sais de mercúrio
Bismutose – sais de bismuto
Pigmentações patológicas exógenas
Pigmentações patológicas endógenas
Relacionado à MELANINA e similares
Melanina  pigmento granular amarelo, pardo ou 
negro, de natureza proteica, insolúvel nos solventes 
comuns
Função  proteger contra radiações em geral
Aumento localizado ou generalizado
Diminuição localizada ou generalizada
Pigmentações patológicas endógenas
1. Aumento localizado
1.1 Nevos pigmentados
São má formações de aspecto tumoral; 
neoplasias benignas
Oriundos de melanócitos e melanoblástos
Pigmentações patológicas endógenas
Pigmentações patológicas endógenas
1. Aumento localizado
1.2 Melanomas
Neoplasias, qualquer lesão
pigmentada que comece a crescer,
tenha alteração na pigmentação
ou que venha a sangrar, deve ser
avaliada microscopicamente.
Pigmentações patológicas endógenas
Pigmentações patológicas endógenas
1. Aumento localizado
1.3 Melanose neurocutânea
É uma síndrome congênita rara, não familiar,
caracterizada por nevos pigmentados
gigantes ou múltiplos no SNC.
Pigmentações patológicas endógenas
1. Aumento localizado
1.4 Acantose Nigricans
Dermatopatia idiopática de curso crônico
Hiperpigmentação de maneira progressiva e
simétrica
Regiões afetadas: axilas, flancos, abdome,
região inguinal, face interna dos membros
inferiores...
Pigmentações patológicas endógenas
1. Aumento localizado
1.5 Ocronose (não é melanina)
Distúrbio do metabolismo intermediário da
fenilalanina
Transtorno na síntese da enz homogentísico
oxidase  pigmentação com ácido
hemogentísico (pigmento negro) se liga ao
colágeno artropatia degenerativa
Deposita-se: pele, tendões e cartilagem
Evidente em bochecha, orelha e nariz.
Pigmentações patológicas endógenas
2. Aumento generalizado
2.1 Melanodermia gestacional
Aumento do hormônio estimulante dos
melanócitos, paralelamente ao aumento de
estrógeno e progesterona durante a gestação
Cloasma ou Melasma – quando as melanodermias
afetam regiões da face, aréolas mamárias e
genitália
Pigmentações patológicas endógenas
2. Aumento generalizado
2.2 Melanodermia hipoadrenalismo
As disendocrinias (desregulação da produção hormonal) ligadas à adrenal
podem estar acompanhadas de aumento do hormônio estimulante dos
melanócitos
Aumento da atv melanocítica na corticoidoterapia, nos tumores e
hiperplasias da adrenal e na síndrome de Cushing
Pigmentações patológicas endógenas
2. Aumento generalizado
2.3 Radiações
O ultravioleta solar e demais radiações
agem nos melanócitos estimulando-os a
sintetizar melanina, como fator
autoproteção.
Pigmentações patológicas endógenas
3. Diminuição local
3.1 Vitiligo
Acromia localizada, adquirida, idiopática,
geralmente simétrica, irregular e delimitada com
hipercromia periférica.
Decorrem da perda de atv enzimática local dos
melanócitos.
Pigmentações patológicas endógenas
3. Diminuição local
3.2 Acromia cicatricial
Decorre da exaustão dos melanócitos ou de sua
destruição.
3.3 Acromotriquia
Associada ao envelhecimento e mesmo em
algumas deficiências nutricionais.
Pigmentações patológicas endógenas4. Diminuição generalizada
4.1 Albinismo
Despigmentação generalizada congênita
decorrente da incapacidade dos melanócitos
de sintetizar a tirosinase oxidase importante
na síntese de melanina.
Gene autossômico recessivo
Pigmentações patológicas hemoglobíneas
A hemoglobina é composta por
globinas e 4 grupos prostéticos
derivados da síntese de porfirinas
(grupos heme)
Grupos heme:
Grupo férrico + grupo cromático isento
de ferro (protoporfirina III)
Pigmentações patológicas hemoglobíneas
• Hematinoses:
Ocorrência de pigmentação resultante da catabolização anormal da Hb, sob
ação de ácidos ou álcalis ou de enzimas digestivas de parasitos hematófagos
ou em tecidos com pH muito alto ou baixo e que tenham hemorragias -
exemplo: Úlcera péptica
Pigmentações patológicas hemoglobíneas
Tipos de hematinoses
Hematina ácida formolínica ou "Pigmento do
Formol:
Comum em tecidos hemorrágicos quando
fixados em formol ácido não tamponado.
Apresenta-se como grânulos bronzeados ou
preto esverdeados.
Não tem significado patológico.
Pigmentações patológicas hemoglobíneas
Tipos de hematinoses
Hematina ácida hidroclorídrica ou "Pigmento da
úlcera
Formada pela ação do ácido clorídrico sobre a Hb
Frequentemente observada nas proximidades de
úlceras gástricas.
Pigmentações patológicas hemoglobíneas
Tipos de hematinoses
Hematina malárica ou "Hemozoina" ou ainda "Pigmento Palúdico”
Resulta da digestão enzimática
da Hb pelo Plasmodium spp.,que
com a ruptura das hemácias,
libera grânulos castanho escuros
no interstício para os macrófagos
do baço, fígado e outros órgãos.
Pigmentações patológicas hemoglobíneas
Tipos de hematinoses
Hematina esquistossomótica ou "Pigmento esquistossomótico”
Resulta da digestão enzimática da Hb no tubo digestivo do Schistosoma mansoni 
(ingestão de hemácias, digestão e regurgitamento, de maneira intermitente), 
levando à formação de grânulos castanho escuros, semelhantes à hemozoína, 
que se acumulam nas células de Kupffer.
Pigmentações patológicas hemoglobíneas
Hematoidina
Pigmento derivado da metabolização do grupo corado (protoporfirina III), azul 
da Prússia negativo (isento de ferro), de estrutura química semelhante à 
bilirrubina (Bb).
Ocorre nas proximidades de hemorragias antigas na forma de grânulos amorfo 
amarelados, vermelho alaranjados 
Resulta da ação de macrófagos locais sobre as hemácias extravasadas.
Pigmentações patológicas hemoglobíneas
Pigmentos biliares:
• Grupo de pigmentos oriundos da metabolização do grupo corado
(protoporfirina III), azul da Prússia negativos (isentos de ferro) ocorrendo
normalmente nas células do sistema monocítico fagocitário em decorrência da
hemocaterese (eliminação de hemácias velhas).
Icterícias:
Desordem importante caracterizada por uma coloração amarelo-esverdeada 
nos tecidos, causada pela elevação dos níveis séricos de pigmentos biliares.
Fisiopatologia das icterícias:
• Produção excessiva de Bb
• Captação hepática reduzida
• Conjugação hepática comprometida
• Excreção hepatocelular reduzida
• Fluxo biliar comprometido
Pré-hepática
Hepática
Pós-hepática
Pigmentações patológicas hemoglobíneas
Pigmentações patológicas hemoglobíneas
• Pré-hepática – hemólise em grande escala
• Hepática – hepatopatia grave
• Pós-hepática – obstrutiva ou por reabsorção - colelitíase
Porfirias
ICTERÍCIAS
Hemos-
siderose
Hemocro-
matose
Vamos 
Trabalhar!

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