Buscar

Aula 15 Brucella, Haemophylus, Actinobacillus e Taylorella v3

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 75 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 75 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 75 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
Aula 15 - Brucella, Haemophylus, 
Actinobacillus e Taylorella 
Universidade de Brasília 
Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária 
Disciplina de Microbiologia Veterinária - Código: 161837 
 
Prof. Fabrício Campos 
Abril 2016 
http://www.cdc.gov/ecoli/ 
• Cai o conteúdo da aula 7 a aula 15 
• No total são 727 slides 
• E 78 mensagens principais 
Última aula do conteúdo para 
próxima prova no dia 09/05 
2 
• Amanda: porto.ananda@gmail.com 
• Nathália: nana00142@gmail.com 
• Thaís: thaisvetseixas@gmail.com 
• E estudem!!! 
Procurem os monitores da disciplina 
de Microbiologia Veterinária 
3 
4 
Fonte: http://maringa.odiario.com/parana/2016/03/parana-lanca-protocolo-para-tratamento-da-brucelose-humana/2097751/ 
5 
Fonte: http://www.diariodovalesc.com.br/noticias.php?id=9033/ 
• Apresentar as características biológicas 
e fatores de virulência da Brucella, 
Haemophylus, Actinobacillus e Taylorella 
Objetivo da aula 
6 
Escopo 
da aula 
7 
Brucella 
Haemophylus 
Actinobacillus 
Taylorella 
Escopo 
da aula 
8 
Brucella 
Haemophylus 
Actinobacillus 
Taylorella 
Brucella 
• 1887: isolada a 1a espécie de Brucella pelo 
oficial e médico Dr. David Bruce 
Amostras de baço coletadas de militares na 
costa do Mediterrâneo - Febre de Malta 
• Inicialmente denominada Micrococcus 
melitensis e depois Brucella melitensis 
• Zoonose 
Animais domésticos e silvestres 
Saúde pública: 500.000 casos por ano (Ferreira et al., 2002) 
9 
• Humanos 
Grau de virulência: B. melitensis > B. suis 
> B. abortus > B. canis 
B. ovis e B. neotomae ñ infectam humanos 
Grupo de risco: médicos veterinários, 
fazendeiros, magarefes, laboratoristas 
Contágio: ingestão de produtos lácteos ñ 
pasteurizados, aerossóis, lesões de 
continuidade 
10 
Brucella 
• O gênero Brucella contém 10 espécies 
• Geralmente “espécie – específica” 
1. B. abortus (bovinos, bisões, camelos) 
2. B. melitensis (caprinos e ovinos) 
3. B. suis (suínos) 
4. B. canis (caninos) 
5. B. ovis (ovinos) 
11 
Brucella 
• Continuação espécies: 
6. B. neotomae (rato do deserto: 
Neotomae lepida) 
7. B. microti (camundongo do 
campo: Microtus arvalis) 
8. B. ceti (cetáceos) 
9. B. pinnipedialis (penípedes) 
10. B. inopinata (homem) 
12 
Brucella 
13 
Brucella 
14 
Brucella 
• Gram negativas 
• Cocobacilos 
• Aeróbias 
• Não possuem 
cápsulas, flagelos ou 
esporos 
Fonte: http://pathport.vbi.vt.edu/pathinfo/pathogens/abortus.html 
15 
Brucella 
• Não descoram pelo ácido acético a 0,5% na 
coloração de Ziehl-Neelsen modificada 
Formam agrupamentos de cocobacilos 
vermelhos 
• Não-hemolíticas em ágar sangue 
• Catalase positiva 
• Oxidase positiva 
 Exceto B. ovis e 
 B. neotomae 
Fonte: http://pathport.vbi.vt.edu/pathinfo/pathogens/abortus.html 
16 
Brucella 
• Urease positiva (exceto B. ovis) 
• Não fermentadoras de glicose e lactose 
• Testes diferenciais: fermentação de açúcares, 
urease, produção de H2S, fagotipagem 
• Identificação definitiva é realizada em 
laboratórios de referência (LANAGRO) 
17 
Brucella 
• Morfologia colonial 
Composição bioquímica do lipopolissacarídeo da 
parede celular 
Lisa 
– Esbranquiçadas, convexas com borda completa e de 
consistência cremosa 
– B. abortus, B. melitensis, B. suis e B. neotomae 
– Mais virulenta!!! 
Rugosa 
– Secas, rugosas ou mucóides, amarelo fosco, opacas, friáveis 
– B. ovis e B. canis 
18 
Brucella 
• Epítopos A e M na cadeia O do LPS 
• Proteínas porinas => hipersensibilidade tardia 
19 
Brucella 
Fonte: http://www.biyolojidersnotlari.com/wp-content/uploads/2013/04/gram-negatif-bakteriler.jpg 
• Sensíveis a desinfetantes comuns, luz 
solar, pasteurização e ambientes secos 
e quentes 
• Sobrevivência 
– Congelamento e descongelamento 
– Até 4 meses em leite, urina, água e solo 
úmido 
20 
Brucella 
• Transmissão 
 Contato direto ou indireto: ingestão, mucosas 
genital e conjuntival, pele e vias respiratórias 
• Fontes de infecção 
 Fetos abortados, placenta, descargas uterinas, 
leite, fômites 
 Sêmen (em suínos, ovinos e cães) 
 Urina (em cães) 
21 
Brucelose 
• Consequências da infecção: depende da 
quantidade e virulência do agente, além da 
suscetibilidade do hospedeiro 
• Fatores de virulência: 
 Intracelulares facultativos, persistindo em 
macrófagos 
 Inibem a fusão do fagolisossoma 
 Produção de superóxido dismutase e catalase → 
resistência à morte por oxidação 
22 
Brucelose - patogenia 
23 
Brucelose 
 - patogenia 
 
Evasão da resposta imune 
 
Sobrevivência intracelular 
 
Regulação gênica 
 
Sistema de secreção 
 
24 
Brucelose - patogenia 
• Exposição do microrganismo → penetração 
superfícies mucosas → englobados por 
células fagocitárias (macrófagos e 
neutrófilos) → linfonodos regionais → via 
hematógena → sistema reticuloendotelial e 
trato reprodutivo 
25 
Brucelose - patogenia 
• Tropismo pelo trato reprodutivo 
 Eritritol 
 Hormônio produzido pela placenta no terço final da 
gestação para sinalizar que o feto está pronto 
 Lesões em glândulas uterinas e carúnculas => 
endometrite ulcerativa e aborto 
 Testosterona 
 Testículos => orquite e infertilidade 
26 
Brucelose - patogenia 
27 
Brucelose - patogenia 
• Aborto 
 Interferência na circulação fetal por placentite 
existente 
 Efeito direto da endotoxina 
 Estresse do feto resultante da resposta 
inflamatória no tecido fetal 
 Bovinos: geralmente no 5º mês de gestação 
 Suínos: qualquer período de gestação 
 Caninos: em torno de 50 dias de gestação 
 Ovinos (apenas por B. melitensis) 
28 
Brucelose – sinais clínicos 
• Mastite aguda em cabras 
• Lesões articulares 
• Machos 
– Orquite e epididimite (unilateral) 
– ↓ fertilidade ou esterilidade 
– B. canis: tumefação do escroto, dermatite 
escrotal por lambedura 
29 
Brucelose – sinais clínicos 
• Humano 
 Doença do sistema reticuloendotelial (monócitos, 
macrófagos, cél. micróglias e cél. de Kupffer) 
 Linfadenopatia discreta, esplenomegalia e 
hepatomegalia 
 Duas a 3 semanas após exposição 
 Febre ondulante, indisposição, sudorese noturna; 
dores musculares, articulares e lombares; 
depressão e insônia 
30 
Brucelose – Sintomas 
• Isolamento bacteriano 
 Cultivo a 37ºC em 10 % de CO2 por 10-14 dias 
(até 21 dias) 
 Material de aborto, secreções, leite, sêmen, 
fluidos de artrite e higromas 
 Isolamento é o “padrão ouro” => forma subjetiva 
de diagnóstico => características morfológicas 
dos isolados 
 Necessita nível 3 de biossegurança 
31 
Brucelose – diagnóstico direto 
• Isolamento bacteriano 
 Ágares soro-dextrose, triptose e seletivo para 
Brucella 
Adiciona bacitracina e polimixina B, meios enriquecidos 
com soro 
• Imunohistoquímica 
 Identificação do agente com a visualização de 
aspectos microscópicos do tecido examinado 
• PCR 
 Material de aborto, em secreções, excreções, 
sangue, sêmen e alimentos 
 
 
32 
Brucelose – diagnóstico direto 
• Testes sorológicos: detecção de anticorpos em 
fluidos corporais: soro, leite, muco vaginal e sêmen 
– IgG1: dias após infecção e se mantém por longo período 
• Preconizados testes triagem e confirmatórios 
– Triagem: 
• Teste do Anel em Leite – “Ring Test” 
• Teste de Soroaglutinação com Antígeno AcidificadoTamponado (AAT) ou Rosa-Bengala 
– Confirmatórios: 
• 2-Mercaptoetanol e Fixação de Complemento 
33 
Brucelose – diagnóstico indireto 
• “Ring Test” ou Teste do 
Anel em Leite (TAL) 
 Presença de anticorpos 
no tanque de leite 
 Usado para identificação 
de focos da doença 
 Falso-positivos 
Fonte: Manual Técnico do PNCEBT, 2006. 
34 
Brucelose – diagnóstico indireto 
• Rosa de Bengala ou Teste de Soro-
aglutinação com Antígeno Acidificado 
Tamponado (AAT) 
 Alta sensibilidade, econômico e de fácil 
execução 
 Reações falso-positivas 
 Detecta com maior 
precocidade as infecções 
recentes 
Fonte: Manual Técnico do PNCEBT, 2006. 
35 
Brucelose – diagnóstico indireto 
• Teste de redução pelo 2-Mercaptoetanol 
 Prova quantitativa seletiva 
 Detecta IgG no soro (elimina IgM) 
 Amostras de soro com predomínio de IgM 
apresentam-se negativas 
• Teste de Fixação de Complemento 
 Soro é inativado 
 Adiciona-se o Ag de B. abortus 
 Diferentes graus de hemólise são comparados 
com valores padrões de lise 
36 
Brucelose – diagnóstico indireto 
• ELISA 
 
 
• Teste de Polarização de Fluorescência (FPA) 
– Ac do soro se liga ao Ag conjugado com 
isotiocianato de fluoresceína 
– Método rápido, economicamente viável e pode 
ser feito a campo 
37 
Brucelose – diagnóstico indireto 
Brucelose bovina 
• B. abortus 
• Diminuição da fertilidade, redução na 
produção de leite, aborto, degeneração 
testicular → $$$ 
• PNCEBT: Programa Nacional de Controle de 
Erradicação da Brucelose e Tuberculose 
Animal 
– Preconiza a vacinação 
– Abate sanitário dos animais positivos 
38 
• PNCEBT - vacinação: 
 B19: B. abortus lisa 
 Obrigatória para bezerras de 3 a 8 meses 
 Induz formação de Ac que interferem no 
diagnóstico sorológico 
 RB51: B. abortus rugosa atenuada 
 Ausência da cadeia O do LPS 
 Vacina oficial nos EUA, Chile e México 
 Brasil: vacinação de fêmeas adultas 39 
Brucelose bovina 
Brucelose ovina 
• B. ovis 
• Epididimite em carneiros e placentite em ovelhas 
• Fertilidade reduzida em carneiros, aborto 
esporádico e mortalidade perinatal aumentada 
• Vacinação: B. melitensis amostra Rev. 1 ou bacterina da B. 
ovis 
• Diagnóstico: 
Teste de imunodifusão em ágar-gel 
Teste da fixação do complemento 
ELISA indireto 
40 
Brucelose suína 
• B. suis 
• América Latina e Ásia 
• Transmissão: ingestão ou coito 
• Sinais Clínicos 
 Lesões inflamatórias crônicas nos órgãos 
reprodutivos de porcas e cachaços 
 Lesões em ossos e articulações (claudicação, 
incoordenação e paralisia posterior) 
41 
• Sinais clínicos (continuação) 
 Fêmeas: aborto, natimortos, mortalidade neonatal 
e esterilidade temporária 
 Machos: esterilidade (temporária ou permanente) 
• Diagnóstico 
 Teste de aglutinação com o antígeno rosa de 
bengala 
 ELISA indireto 
• Vacinação 
 No sul da China 
 
42 
Brucelose suína 
Brucelose canina 
• B. canis 
• EUA, Japão, América Central e do Sul 
• Rugosa: baixa virulência → infecções 
moderadas e assintomáticas 
• Sinais clínicos: aborto, queda da fertilidade, 
redução no tamanho das ninhadas e 
mortalidade neonatal; orquite e epididimite 
43 
• Diagnóstico: 
 Teste do 2-mercaptoetanol 
 Teste de aglutinação em tubo 
 ELISA 
 Teste de imunodifusão em ágar-gel 
• Tratamento: 
– Animais não utilizados para cruzamentos 
– Tetraciclina + aminoglicosídeo 
44 
Brucelose canina 
• Padrão da doença tem mudado 
• Maioria dos casos não mais por B. abortus 
• Atualmente causada por B. melitensis 
 Hospedeiro são cabras e ovelhas 
• Endêmica no México, chega aos EUA em 
produtos alimentícios 
 Queijo de pasta mole mexicano (leite de cabra) 
• Risco do uso como arma biológica 
45 
Brucelose humana nos EUA 
Escopo 
da aula 
46 
Brucella 
Haemophylus 
Actinobacillus 
Taylorella 
Haemophilus 
• Bactérias Gram negativas consideradas 
patogênicas com capsula grande 
• Habitat: membranas mucosas do trato 
respiratório superior, na garganta, na boca, 
na vagina e no trato intestinal 
• Espécie mais importante: Haemophilus 
influenzae, crença antiga de que era o 
causador da influenza 
47 
Haemophilus 
• “Haemophilus”: necessidade de sangue no 
ágar (hemo = sangue e philus = afinidade) 
• Incapazes de sintetizar o fator X da fração 
heme da hemoglobina 
• E o meio de cultura tem que possuir o cofator 
nicotinamida adenina dinucleotídeo (NAD+ 
ou NADP+), tb conhecido como fator V 
• Fatores X e V são utilizados na identificação 
 
48 
Haemophilus 
49 
Fonte: Microbiologia Médica de Jawetz, Melnick & Adelberg - 26.ed. 
Haemophilus influenza 
• Causa comum de meningite em crianças 
jovens 
• Presença da bactéria no fluido cerebrospinal 
causa a liberação de IL-1 e TNF 
• Citocinas geram o enfraquecimento da 
barreira hematoencefálica que protege o 
SNC de infecções 
 Permite a entrada de mais fagócitos e bactérias 
 Ocorre por volta dos seis meses (fim dos 
anticorpos maternos) 
50 
Haemophilus influenza 
• Responsável pela maioria dos casos (45%) 
de meningite nos EUA 
• Foi quase eliminada desde a introdução da 
vacina em 1988 
Outras infecções: dor de ouvido, epiglote 
inflamada, artrite séptica em crianças, 
bronquite e pneumonia; conjuntivite 
 
51 
Haemophilus influenza 
52 
• Causa comum de conjuntivites 
Haemophilus influenzae 
• Fatores de virulência: cápsula de carboidrato 
é importante para sua patogenicidade 
• Em particular no caso das bactérias com 
antígenos capsulares do tipo b 
 Cepas que não têm cápsula são chamadas 
de não tipificáveis 
• Tb fixam seus ácidos siálicos ao lipídeo A do 
LPS => inibe a formação do MAC 
53 
Haemophilus influenzae 
• Pneumonia: 
 Pacientes em condições como alcoolismo, 
desnutrição, câncer ou diabetes são 
especialmente suscetíveis 
 Cefalosporinas de segunda geração são 
resistentes às β-lactamases produzidas pela 
maioria das amostras de H. influenzae e 
normalmente são as drogas de escolha 
54 
Haemophilus ducreyi 
• Causa uma doença sexualmente 
transmissível denominada cancro mole 
• Úlceras dolorosas na genitália; linfonodos 
edemaciados na virilha 
• Diagnóstico: sintomas e o cultivo a partir dos 
exsudatos das lesões 
• Tratamento: antibióticos recomendados 
incluem eritromicina e ceftriaxona 
55 
• Espécies mais importantes: 
 Haemophilus parasuis (com sete sorotipos) 
 Haemophilus paragallinarum (com 3 sorotipos) 
 Haemophilus somnus (em bovinos) 
• Habitat: 
 H. parasuis: nasofaringe de suínos 
 H. paragallinarum: trato respiratório de aves 
doentes 
 H. somnus: trato respiratório e genital de bovinos 
56 
Haemophilus em animais 
• Causador da doença de glasser e 
broncopneumonia 
• Bactéria ubíqua 
57 
Haemophilus parasuis 
Fonte: http://www.respig.pt/diseases/glassers.asp 
• Está associada a stress, 
transporte dos animais 
• Aparece após fim da imunidade materna 
(dura de 6 a 10 semanas de idade) 
• Prostração, febre, inapetência 
• Ataca articulações e membranas 
 
• Atualmente Avibacterium paragallinarum 
 Causa coriza infecciosa 
 Inflamação dos seios 
nasais e conjuntivite 
 Associada a outros 
agentes causa 
pneumonia 
 
58 
Haemophilus paragallinarum 
Fonte: http://www.bellsouth.com.au/tech/inf%20coryza-1.jpg 
• Pneumonia 
• Abortos 
• Septicemia 
• Meningoencefalite 
tromboenbólica 
• Em bovinos 
 
59 
Haemophilus somnus 
Fonte: http://bacmap.wishartlab.com/system/images/206/medium/Haemophilus_somnus.jpg?1319706302• Diagnóstico: cultivo em ágar chocolate, 
soroaglutinação, imunodifusão 
• Oxidase negativos 
• Fermentam carboidratos 
 
60 
Haemophilus 
Escopo 
da aula 
61 
Brucella 
Haemophylus 
Actinobacillus 
Taylorella 
Actinobacillus 
• Bastonetes Gram negativos 
• Anaeróbios facultativos 
• Maioria é oxidase positiva 
• Urease positivos 
• Habitat: membranas mucosas das vias 
respiratórios 
• Patógenos oportunistas 
62 
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Actinobacillus_suis.jpg 
Actinobacillus 
• Espécies importantes: 
 A. lignieresis 
 A. pleuropneumoniae 
 12 sorotipos e 2 biotipos 
 A. equuli: septicemia em potro 
 A. suis 
 A. seminis 
 
63 
Actinobacillus 
equuli 
 
Pleuropneumonia, 
pleurite, 
peritonite, 
hemorragia 
pulmonar, 
endocardite valvular, 
septicemia, 
 e abortos 
 
 
64 
Actinobacillus 
• Actinobacillus ureae e Actinobacillus hominis 
ocorrem nas vias respiratórias de seres 
humanos saudáveis 
• Podem estar envolvidos na patogênese da 
sinusite, bronquite, pneumonia e meningite 
• Cultivo: Agar sangue e Mac Conkey (menos o 
A. pleuropneumoniae) 
65 
66 
Escopo 
da aula 
67 
Brucella 
Haemophylus 
Actinobacillus 
Taylorella 
Taylorella 
• Família Alcaligenaceae, ordem das 
Burkholderiales 
• Coco-bacilo Gram negativo sem motilidade 
• Principais espécies: 
Taylorella equigenitalis: causa infecções em 
éguas 
Taylorella asinigenitalis: isolada no trato 
genital de muares (ñ é patogênica) 
68 
Taylorella 
• Taylorella equigenitalis: causa metrite 
contagiosa equina 
• Descrita em 1977 em Newmarket na 
Inglaterra e depois em Kentucky nos EUA 
• Transmitida durante a monta 
• Habitat: órgãos genitais 
• Endometrite necrosante purulenta intensa 
com descamação do endométrio 
69 
Taylorella 
70 
• Fatores de virulência relacionados a ligação e 
colonização das células do hospedeiro 
Mensagens principais 
• Quais são os fatores de virulência da Brucella 
spp? Qual o principal sinal clínico? 
• Quais são os testes preconizados para o 
diagnóstico indireto de brucelose? 
• Por que o rosa de bengala é mais sensível 
que o “ring test”? 
• Qual a diferença da cepa B19 e RB51? 
• Qual gênero de bactéria é identificado através 
dos fatores V e X? 
71 
Mensagens principais 
• Como é a patogenia do Haemophilus 
influenzae na meningite? 
• Quais são as 3 espécies de bactérias que 
causam meningite em crianças? 
• Quais as principais espécies de 
Haemophilus que acometem animais? 
• Qual bactéria causa septicemia em potros? 
• Qual bactéria causa a metrite contagiosa 
equina? 
 
 
 
72 
73 
Fonte: http://www.google.com/imghp 
Sugestões de leitura 
74 
• Livros: 
– BROOKS, G.F., CARROLL, K.C. BUTEL, J.S., MORSE, S.A., MIETZNER, T.A. 2014. Microbiologia Médica 
de Jawetz, Melnick & Adelberg (Lange). 26ª ed. McGraw-Hill. 872p. 
– MADIGAN, M.T.; MARTINKO, J.M.; PARKER, J. 2004. Microbiologia de Brook, 10a ed. São Paulo, Brasil: 
Prentice Hall, 608p. 
– OLIVEIRA, S.J. Guia bacteriológico prático: microbiologia veterinária. Ed. Ulbra, 2000, 240p. 
– ROSENTHAL, K.S., PFALLER, M.A., MURRAY, P.R. 2009. Microbiologia Médica - 6ª Ed Rio de Janeiro: 
Editora Elsevier, 960p. 
– TORTORA, G.J. FUNKE, B.R., CASE.C.L. Microbiologia, 10ºed. 2012. 967p. 
– VERMELHO, A.B.; BASTOS, M.C.F., BRANQUINHA DE SÁ, M.H. 2008. Bacteriologia Geral. Guanabara 
Koogan, 604p. 
• Artigos: 
– FUGIER, E., PAPPAS, G., GORVEL, J.P. 2007. Virulence factors in brucellosis: implications for 
aetiopathogenesis and treatment. Expert Rev Mol Med. 9:1-10. 
– GOMES, D.C., PAVARINI, S.P., PEDROSO, P.M.O., FERREIRA, H.H., WATANABE, T.T.N., GOMES, 
M.J.P., DRIEMEIER, D. 2010. Alterações patológicas em potros infectados por Actinobacillus equuli subsp. 
haemolyticus. Ciência Rural, 40:1452-1455. 
• Sites: 
– https://www.wikipedia.org 
– http://www.agricultura.gov.br/animal/sanidade-animal/programas/prog-nacional-controle-erradicacao-
brucelose-tube 
– http://www.mgc.ac.cn/cgi-bin/VFs/genus.cgi?Genus=Brucella 
Sugestões de leitura 
camposvet@unb.br 
 
Grato pela atenção!!! 
75 
Fonte: http://www.tonogiro.com.br/noticias/n_7923/126a8baa827dde4a0941e8b814b96fe6.jpg

Outros materiais