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Aula 11 Actinomicetos e Micoplasmas v2

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1 
Aula 11 - 
Actinomicetos e 
Micoplasmas 
Universidade de Brasília 
Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária 
Disciplina de Microbiologia Veterinária - Código: 161837 
 
Prof. Fabrício Campos 
Abril 2016 
2 
Actinomicetos e micoplasmas 
• Apresentar as características 
biológicas e fatores de virulência dos 
Actinomicetos e Micoplasmas 
Objetivo da aula 
3 
Escopo da aula 
 
 
• Actinomicetos 
 
 
 
• Micoplasmas 
4 
Actinomyces 
Nocardia 
Dermatophilus congolensis 
M. gallisepticum, M. synoviae (aves) 
M. bovigenitalium, M. bovis (bovinos) 
M. mycoides, M. agalactiae (caprinos) 
M. meleagridis (perus) 
M. pulmonis (ratos) 
M. neurolyticum (camundongo) 
M. hyopneumoniae, M. hyosynoviae 
(suínos) 
 
Escopo da aula 
 
 
• Actinomicetos 
 
 
 
• Micoplasmas 
5 
Actinomyces 
Nocardia 
Dermatophilus congolensis 
M. gallisepticum, M. synoviae (aves) 
M. bovigenitalium, M. bovis (bovinos) 
M. mycoides, M. agalactiae (caprinos) 
M. meleagridis (perus) 
M. pulmonis (ratos) 
M. neurolyticum (camundongo) 
M. hyopneumoniae, M. hyosynoviae 
(suínos) 
 
Actinomyces 
• Bactérias Gram positivas capazes de crescer 
em filamentos ramificados 
• Formam estruturas semelhantes às hifas dos 
fungos 
6 
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Actinomyces_naeslundii_01.jpg 
• Bactérias ñ esporuladas 
• Com formas difteróides 
• Parede constituída de ácido diaminopimélico 
• Fator de virulência: fímbrias, superóxido 
dismutase, adesinas, bacteriocinas, invasinas e 
resistência a ATB 
• 15 espécies: microbioma normal das mucosas 
humanas, 6 são patógenos oportunistas 
7 
Fonte imagem: http://www.textbookofbacteriology.net/nfA.israelii.jpeg 
Actinomyces 
• Anaeróbios facultativos 
• Requerem meios ricos para o crescimento 
• Capazes de reduzir nitratos e nitritos 
• Colônias brancas 
• Aparecem formas filamentosas delicadas 
semelhante a hifas fúngicas 
8 
Actinomyces 
9 
Fonte imagem: http://pocketdentistry.com/wp-content/uploads/1008/f03-01-9780128022344.jpg 
Actinomyces 
• Habitat: encontrados na cavidade oral e 
secundariamente no trato intestinal 
• Patogênese: estimula reações 
piogranulomatosas com granulação, 
infiltração mononuclear e fibrose 
 Roseta radiante: massas de colônias 
circulares compostas de clavas 
 Grânulos sulfurosos ou de enxofre 
10 
Actinomyces 
11 
Actinomyces 
Fonte: Carneiro et al., 2010 
Actinomicose 
• Doença transmissível causada por 
Actinomyces 
• Actinomyces israelii é o mais frequente 
• Patógeno oportunista, necessita de uma 
porta de entrada 
• Apresentações cervico-facial, torácica e 
abdominal 
• Causar tanto uma infecção aguda quanto 
crônica 
12 
Actinomicose 
13 
Fonte: Carneiro et al., 2010 
• Maioria dos casos: na região cervico-facial 
• Reação supurativa elimina colônias de 
bactérias amareladas e sólidas 
Actinomicose 
14 
• Bactérias fazem parte do microbioma oral 
• Actinomyces odontolyticus, A. viscosus e A. 
naeslundii 
• 30 a 50% da população mundial é portador 
destes agentes na cavidade oral 
• Porta de entrada: gengiva inflamada, dentes 
desvitalizados, alvéolo dentário ou amígdalas 
infectados 
 
Actinomicose 
15 
• Sintomas: 
 Dor leve local 
 Febre 
 Perda de peso 
Área endurecida de fibrose, com aspecto 
lenhoso e área central mais macia, com 
abscesso e fístula 
Infecção pode propagar para tecidos próximos 
Actinomicose 
16 
• Complicações: pneumonia, abcessos, 
empiema, apendicite, massas que podem 
simular neoplasias abdominais 
• Diagnóstico: presença de bacilos Gram + 
ramificados ou não em pus ou tecido 
• Coloração álcool-ácido resistente revela-se 
negativa nas espécies de Actinomyces 
 Diagnóstico diferencial para Nocardia 
Actinomicose 
17 
• Histopatologia: roseta radiante 
• Isolamento: cultivadas anaerobicamente em 
meio semi-seletivo 
• Tratamento: 
 Penicilina G ou ampicilina intravenosa por 4 a 
6 semanas 
 Via oral por 6 a 12 meses 
Actinomicose 
18 
• Prevenção: 
 Higiene oral adequada 
 Cuidados dentários regulares adequados 
(incluindo remoção periódica da placa 
bacteriana) 
 Limpeza apropriada de feridas (incluindo 
mordeduras humanas) 
Actinomicose em bovinos 
• Actinomyces bovis 
• Na região alveolar inicia uma osteomielite 
crônica com rarefação 
• Substituição do tecido ósseo por osso 
esponjoso disposto em “favos de mel” com 
fístulas repletas de pus 
• Luxação dos dentes, incapacidade de 
mastigar e fraturas mandibulares 
19 
20 
Actinomyces bovis 
• Mandíbula deformada ou cara de 
hipopótamo 
• Cultivo: coletar o aspirado ou suabe das 
lesões ou grânulos 
• Exame direto: presença de grânulos de 
enxofre 
• Meio de cultura: ágar sangue e análise 
bioquímica 
• Tratamento: compostos iodados por via oral 
e penicilina 
21 
Actinomyces bovis 
Outros actinomicetos 
• Actinomyces viscosum ou Actinomyces 
hordeovulneris: discoespondilite canina 
• Infecção bacteriana nos discos intervertebrais 
e ossos da coluna 
• Bactéria chega ao disco intervertebral pela 
corrente sanguínea 
• Origem pode ser ferida na pele, aspirada via 
pulmões ou outra infecção no corpo do animal 
22 
Discoespondilite canina 
• Dor aguda na região atingida 
• Alterações neurológicas em decorrência da 
inflamação local 
• Paralisia dos membros e dificuldade de 
locomoção 
• Febre 
• Diagnóstico: exame clínico e a radiografia da 
coluna 
23 
Discoespondilite canina 
• Tratamento: analgésico e antibióticos por um 
longo período de tempo 
24 Fonte: http://petcare.com.br/blog/discoespondilite-ou-infeccao-do-disco-da-coluna-vertebral-em-caes/ 
http://images.slideplayer.com.br/18/5908101/slides/slide_2.jpg 
Outros actinomicetos 
• Actinomyces naeslundii: abortos em suínos 
• Actinomyces sp.: bursite supra espinhosa em 
equinos 
25 Fonte: www.cbra.org.br 
Escopo da aula 
 
 
• Actinomicetos 
 
 
 
• Micoplasmas 
26 
Actinomyces 
Nocardia 
Dermatophilus congolensis 
M. gallisepticum, M. synoviae (aves) 
M. bovigenitalium, M. bovis (bovinos) 
M. mycoides, M. agalactiae (caprinos) 
M. meleagridis (perus) 
M. pulmonis (ratos) 
M. neurolyticum (camundongo) 
M. hyopneumoniae, M. hyosynoviae 
(suínos) 
 
27 
Fonte: http://pt.slideshare.net/doctorrao/nocardia-13271959 e http://www.fao.org/docrep/003/t0756e/t0756e03.htm 
Nocardia 
• Gram positiva aeróbia 
• Semelhante aos corineformes 
• Espécies: N. asteroides, N. brasiliensis e N. 
otitidiscaviarum 
• Habitat: solo e água 
• Fator de patogenicidade: catalase e 
superóxido dismutase, trealose 6-6’ 
dimicolato (fator corda) previne a fusão do 
fagossoma com o lisossoma 
28 
Fonte: http://4.bp.blogspot.com/_od5PmBTqqUM/TCl2f1g1XgI/AAAAAAAAGGs/xwMJH4mCRu0/s400/Nocardia_spp_3.jpg 
• Infecções localizadas ou disseminadas 
• Pulmões, glândula mamária e membros 
locomotores 
• Diagnóstico: cultivo e bioquímica 
• Tratamento: sulfa-trimetoprim e drenagem 
dos abcessos 
29 
Nocardia 
• Doença infecciosa causada por bactérias do 
gênero Nocardia 
• Afeta humanos e animais 
• Possui três formas principais: 
 Nocardiose cutânea 
 Nocardiose pulmonar 
 Nocardiose sistêmica 
30 
Nocardiose 
• Áreas de corte expostas ao solo ou a água 
ou ser aspirada aos pulmões 
• Nocardia asteroides: nocardiose pulmonar 
• Nocardia brasiliensis: infecção de pele 
• Nocardiose ocorrenormalmente em 
pacientes imunocomprometidos 
31 
Nocardiose 
32 
Actinomicetoma por Nocardia 
brasiliensis 
Fonte: Motta et al., 2004 
• O paciente, de 74 anos de idade, trabalhador em região 
canavieira de Minas Gerais (Lajinha) 
• Infecção cutânea: abscessos cutâneos ou 
subcutâneos, ulcerações, granulomas com fibrose 
e necrose (micetomas), celulite, nódulos linfáticos 
inflamados com pus e deformações 
• Infecção pulmonar: suores noturnos, febre, náusea 
e vômito, perda de apetite e peso, tosse, dor no 
peito e dificuldade pra respirar 
• Infecção do SNC: dor de cabeça, febre, 
convulsões, paralisia, problemas cognitivos 
33 
Nocardiose 
• Diagnóstico: cultivo de amostras de tecidos 
infectados (pele, líquido cefalorraquídeo, 
catarro) 
• Cultivo: norcadia aeróbio estrito e 
crescimento lento (até quatro semanas), 
formando colônias com hifas e odor míldio 
• Tratamento: Sulfa+trimetropim (6 a 12 
meses) 
34 
Nocardiose 
Escopo da aula 
 
 
• Actinomicetos 
 
 
 
• Micoplasmas 
35 
Actinomyces 
Nocardia 
Dermatophilus congolensis 
M. gallisepticum, M. synoviae (aves) 
M. bovigenitalium, M. bovis (bovinos) 
M. mycoides, M. agalactiae (caprinos) 
M. meleagridis (perus) 
M. pulmonis (ratos) 
M. neurolyticum (camundongo) 
M. hyopneumoniae, M. hyosynoviae 
(suínos) 
 
Dermatophilus congolensis 
• Bastonete Gram positivo 
• Causa dermatite exsudativa 
• Descrito pela primeira vez em 1915 por Van 
Saceghen no Congo 
• Bovinos, ovinos, equinos, caprinos, suínos, 
cães, animais selvagens e no homem 
• Umidade é essencial para dermatite 
36 Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/File:Dermatophilus.jpg 
Dermatophilus congolensis 
• Bactéria filamentosa, aeróbia facultativa, do grupo 
dos actinomicetos 
• Unidade reprodutiva 
denominada de zoósporo 
 Forma cocóide, móvel, com desenvolvimento de 
tubo germinativo rodeado por cápsula gelatinosa 
 Fatores de virulência: enzimas adenase e lecitinase 
37 
Fonte: http://www.omicsonline.org/articles-images/2157-7579-6-222-g004.html 
Dermatophilus congolensis 
• Causa a dermatofilose: comprometimento 
da integridade da epiderme, invasão do 
tegumento pelo D. congolensis 
• Não confundir com dermatofitose (fungos) 
• Sinais clínicos: pápulas e pústulas; crostas 
elevadas; erosão, ulceras e pus; crostas 
secas, escamas e alopecia 
• Lombo, cernelha e região posterior 
 
38 
Dermatophilus congolensis 
39 
• Dermatofilose inicial e crostas generalizadas 
em bovinos 
• Enfermidade infecto-contagiosa 
Fonte: http://pt.slideshare.net/iaavila/dermatofitose-x-dermatofilose 
• Caráter zoonótico, aguda ou crônica 
• Cultivo: ágar sangue com a utilização da técnica de 
Haalstra (moer crostas com 2 ml de H2O destilada e 
incubar por 3 horas antes do cultivo) 
• É aeróbio e capnofílico (5 a 10% de CO2) 
• Colônias douradas e hemolíticas 
• Produz catalase, urease e proteases 
• Reservatório: animais acometidos 
• Tratamento: penicilina G, tetraciclina ou espiramicina 
40 
Dermatophilus congolensis 
Escopo da aula 
 
 
• Actinomicetos 
 
 
 
• Micoplasmas 
41 
Actinomyces 
Nocardia 
Dermatophilus congolensis 
M. gallisepticum, M. synoviae (aves) 
M. bovigenitalium, M. bovis (bovinos) 
M. mycoides, M. agalactiae (caprinos) 
M. meleagridis (perus) 
M. pulmonis (ratos) 
M. neurolyticum (camundongo) 
M. hyopneumoniae, M. hyosynoviae 
(suínos) 
 
Micoplasmas 
• Filo Firmicutes, classe Mollicutes 
• Ordem I Mycoplasmatales 
• Família Mycoplasmataceae (gêneros Mycoplasma, 
Epyrethrozoon, Haemobartonella e Ureaplasma) 
• Ordem II Entomoplasmatales 
• Ordem III Acholeplasmatales 
• Família Acholeplasmataceae (gênero Acholeplasma) 
• Ordem Anaeroplasmatales 
• Família Anaeroplasmataceae (gêneros Anaeroplasma e 
Asteroplasma) 42 
• Ausência de parede celular 
• Membrana plasmática trilaminar composta 
de lipídeos (esteróis: protege da lise), 
glicolipídeos e colesterol 
• Membrana flexível: forma baciloide, cocoide, 
miceloide ou espiro-helicoide 
• Tamanho muito pequeno: 0,3 µm 
• 1º isolado: Instituto Pasteur (1898): tecidos 
de bovinos com artrite e pleuro-pneumonia 
 
43 
Micoplasmas 
• Chamadas inicialmente de “pleuro-pneumonia-like 
organisms” ou PPLOs 
• Ausência de parede celular: pleomorfismo 
44 
Micoplasmas 
• Fator de virulência: toxina CARDS (Community 
Acquired Respiratory Distress Syndrome): induz 
uma intensa resposta linfocitária 
45 
Micoplasmas 
Fonte: http://www.cdc.gov/pneumonia/atypical/mycoplasma/hcp/disease-specifics.html 
The arrows indicate the attachment organelles 
• Fator de virulência: GtsABC: sistema de fosforilação e 
transporte ativo de glicerol; GlpF: fator facilitador de 
glicerol; GlpK: glicerol quinase; G3P: glicerol-3-fosfato 
46 
Micoplasmas 
Fonte: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1251598/figure/f4/ 
• Ausência de parede celular: penicilina é ineficaz 
• Deve-se utilizar tetraciclinas ou macrolideos 
(eritromicina, azitromicina e claritromicina) 
• Algumas espécies exibem um crescimento como 
micélios (~ ao dos fungos) o que levou a designação 
micoplasma 
• Tamanho e plasticidade permitem que passem através 
dos filtros (foram inicialmente considerados vírus) 
47 
Micoplasmas 
• Filtrabilidade através de poros de 0,45μm de 
diâmetro 
• São parasitas intracelular facultativo, podem 
viver em simbiose sem matar a célula 
hospedeira 
• Contaminante de cultivo celular (crescem 
no meio de cultivo) 
• Podem acabar contaminando vacinas 
48 
Micoplasmas 
49 
• Características coloniais: colônias em forma 
de ovo frito 
• Isolamento: meios de Eaton, Hayflick, SP4 
entre outros 
• Habitat: mucosas animais 
50 
Micoplasmas 
Micoplasmas 
51 
Mycoplasma pneumoniae 
52 
• Pneumonia branda em humanos 
• Sintomas respiratórios leves, porém 
persistentes; febre baixa, tosse e dor de 
cabeça 
• Diagnóstico: PCR e testes sorológicos (IgM 
contra micoplasma) 
• Tratamento: Tetraciclinas 
Mycoplasma pneumoniae 
53 
• Isolados da garganta e escarro crescem em 
um meio contendo soro de equino e extrato 
de leveduras 
• Formam colônias distintas com um aspecto 
de “ovo frito” 
Escopo da aula 
 
 
• Actinomicetos 
 
 
 
• Micoplasmas 
54 
Actinomyces 
Nocardia 
Dermatophilus congolensis 
M. gallisepticum, M. synoviae (aves) 
M. bovigenitalium, M. bovis (bovinos) 
M. mycoides, M. agalactiae (caprinos) 
M. meleagridis (perus) 
M. pulmonis (ratos) 
M. neurolyticum (camundongo) 
M. hyopneumoniae, M. hyosynoviae 
(suínos) 
 
Micoplasmas 
 Aves: M. gallisepticum e M. synoviae 
 Perus: M. meleagridis 
 Bovinos: M. bovigenitalium e M. bovis 
 Caprinos: M. mycoides e M. agalactiae 
 Ratos: M. pulmonis 
 Camundongo: M. neurolyticum 
 Suínos: M. hyopneumoniae 
 e M. hyosynoviae 
 
55 
• Espécies de interesse veterinário: 
Micoplasmose aviária 
• Doença respiratória crônica e doenças articulares 
(sinovite infecciosa) 
• Perdas econômicas na avicultura brasileira e 
mundial 
• Trato respiratório => micoplasma altera a 
motilidade dos cílios => leva à degeneração ciliar 
e das células epiteliais => acaba com a 1a 
barreira física dos mecanismos de defesa 
• Mycoplasma gallisepticum, M. synoviae, M. 
meleagridis, M. iowae 
56 
Micoplasmose aviária 
• Decréscimo na taxa de crescimento e no 
ganho de peso 
• Perdas por condenações de carcaças em 
frangos com doençarespiratória crônica 
• Redução na produção e eclodibilidade de 
ovos 
• Custos com profilaxia e uso de drogas 
terapêuticas 
57 
Micoplasmose aviária 
• Reservatórios naturais: mucosas do trato 
respiratório superior, intestinal e genital 
• Transmissão: dentre ou entre espécies de 
hospedeiros (são espécie-específicos) 
 Horizontal: aerossóis, contato direto com 
outras aves ou indireto através de pessoas, 
animais, ração, água, fômites, durante o 
acasalamento ou inseminação artificial 
 Vertical: ovos 
 
58 
Micoplasmose aviária 
• Doença respiratória assintomática ou 
dificuldades respiratórias, fraqueza, retardo 
no crescimento, elevação na mortalidade e 
declínio da produção de ovos 
• Diagnóstico: soroaglutinação rápida, 
inibição da hemaglutinação e ELISA 
• Isolamento: tecidos e suabes da traqueia 
em meio Frey liquido 
• PCR: mais recomendada para o diagnóstico 
59 
Micoplasmose aviária 
• Medidas adequadas de manejo e 
desinfecção, terapia com antibióticos e 
vacinações com cepas vacinais 
inativadas ou atenuadas 
• Vacinas vivas: cepa F, Ts-11 e 6/85 de 
Mycoplasma gallisepticum 
60 
Mycoplasma bovis 
61 
• Pneumonia e mastite em bovinos 
• “Resistência” aos antibióticos e caráter 
altamente contagioso (mastite) 
• Queda abrupta da produção de leite de um 
dos quartos 
• Bactéria eliminada no leite 
Mycoplasma bovis 
62 
• Causa uma forma severa de pneumonia em 
terneiros 
• Animais confinados e em contato próximo 
Fonte: http://bioweb.uwlax.edu/bio203/s2008/blumer_garr/image2.jpg[ 
Mycoplasma hyopneumoniae 
63 
• Causa a pneumonia enzoótica suína 
• Doença crônica altamente contagiosa 
• Redução no crescimento e perda de peso 
• Patogenia semelhante a micoplasmose aviária 
• Distribuição mundial 
• Tratamento: antibioticoterapia 
• Controle: vacinação 
Mycoplasma hyopneumoniae 
64 
• Sinais Clínicos 
 Tosse seca e crônica 
 Corrimento nasal mucoso 
 Animais com pouco desenvolvimento 
 Pêlos arrepiados e sem brilho 
 Desuniformidade de peso entre leitões da 
mesma idade 
Fonte: http://bioweb.uwlax.edu/bio203/s2008/blumer_garr/image2.jpg[ 
65 
Fonte: http://images.slideplayer.com/23/6664666/slides/slide_43.jpg [ 
Ureoplasma 
66 
• Hidrolisam enzimaticamente a ureia na urina 
• Associados com infecções do trato urinário 
• Ureaplasma urealyticum: causa de uretrite e 
infertilidade 
• Afeta cerca de 70% dos casais sexualmente 
ativos 
• 20 a 30% dos casos de uretrite não-gonocócica 
• Associado com inflamação, parto prematuro, 
septicemia, meningite e pneumonia em recém-
nascido 
Mensagens principais 
• Bactéria responsável pela actinomicose em 
humanos e bovinos? Quais são os fatores de 
virulência? 
• Quais são os fatores de virulência da 
Nocardia? 
• Causador da dermatofilose? 
67 
Mensagens principais 
• Qual o risco da dermatofilose para 
veterinários? 
• A ausência de parede celular confere quais 
características aos micoplasmas (cite 4)? 
• Por que não podemos utilizar beta 
lactâmicos para tratar infecções por 
micoplasma? 
• Quais são os agentes da micoplasmose 
aviária? 
68 
69 
Fonte: http://www.google.com/imghp 
Sugestões de leitura 
70 
• Livros: 
– MADIGAN, M.T.; MARTINKO, J.M.; PARKER, J. 2004. Microbiologia de Brook, 10a ed. São 
Paulo, Brasil: Prentice Hall, 608p. 
– OLIVEIRA, S.J. Guia bacteriológico prático: microbiologia veterinária. Ed. Ulbra, 2000, 240p. 
– ROSENTHAL, K.S., PFALLER, M.A., MURRAY, P.R. 2009. Microbiologia Médica - 6ª Ed Rio 
de Janeiro: Editora Elsevier, 960p. 
– TORTORA, G.J. FUNKE, B.R., CASE.C.L. Microbiologia, 10ºed. 2012. 967p. 
– VERMELHO, A.B.; BASTOS, M.C.F., BRANQUINHA DE SÁ, M.H. 2008. Bacteriologia Geral. 
Guanabara Koogan, 604p. 
• Artigos: 
– CARNEIRO, G.G.V.S., BARROS, A.C., FRACASSI, L.D., SARMENTO, V.A., FARIAS, J.G. 
2010. Actinomicose cervicofacial: relato de caso clínico. Rev. cir. traumatol. buco-maxilo-fac., 
10:21-26. 
– FIVES-TAYLOR, P.M., MEYER, D.H., MINTZ, K.P., BRISSETTE, C. 2000. Virulence factors of 
Actinobacillus actinomycetemcomitans. Periodontol., 20:136-167. 
– MOTTA, R.L., VILELA, R.V.R., LAMBERTUCCI, J.R. 2004. Actinomycetoma caused by 
Nocardia brasiliensis. Rev. Soc. Bras. Med. Trop., 37:287-288. 
• Sites: 
– http://www.biologico.sp.gov.br/artigos_ok.php?id_artigo=9 
– https://www.wikipedia.org 
– www.cdc.gov 
 
Sugestões de leitura 
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