Buscar

Medidas de Associação

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 43 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 43 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 43 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Medidas de associação 
epidemiológicas 
Lília Paula Santos 
Samilly Miranda 
Feira de Santana 
2014 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA 
Introdução 
Dados Informação 
Prevenção de 
doenças 
Promoção de 
saúde 
Analisados e 
Interpretados 
Introdução 
Em epidemiologia, análise significa processamento de dados, por 
meio da geração de medidas ou imagens (normalmente mediante 
emprego de técnicas de cálculo matemático). 
Dissolução Análusis 
Grego 
Análise 
(ROUQUAYROL; ALMEIDA-FILHO, 2001) 
(Freire, 1957) 
Introdução 
• A análise dos dados se dá por meio da geração de três tipos de 
medidas: 
 
Significância 
estatística 
Associação Ocorrência 
(ROUQUAYROL; ALMEIDA-FILHO, 2001) 
Introdução 
• Medidas de Ocorrência ou de Frequência – mede a ocorrência de um 
evento. 
 
Incidências Prevalência 
Medidas de 
tendência 
central 
Taxas ou 
coeficientes 
Frequências 
absolutas ou 
relativas 
Em que medida (com 
que intensidade) 
ocorre a doença x? 
 
(ROUQUAYROL; ALMEIDA-FILHO, 2001) 
Introdução 
• Medidas de Associação 
 
• Medem a força da associação entre um determinado fator de exposição e 
a ocorrência de um evento relacionado à saúde; 
 
• Avalia a coincidência de um evento relacionado à saúde e a presença de 
uma condição atribuída hipoteticamente como fator de risco. 
(ROUQUAYROL; ALMEIDA-FILHO, 2001) 
Introdução 
Razão de 
Prevalência 
(RP) 
Risco 
Relativo 
(RR) 
Odds Ratio 
(OR) 
Na presença do que se 
encontra a doença x? 
 
Existe realmente 
associação entre o fator z 
e a doença x? 
 
(ROUQUAYROL; ALMEIDA-FILHO, 2001) 
Proporcionalidade 
Introdução 
Diferença de 
Prevalência 
(DP) 
Risco 
Atribuível(RA) 
RA de Levin 
(RAP%) 
(ROUQUAYROL; ALMEIDA-FILHO, 2001) 
Diferença 
Introdução 
• Medidas de Significância Estatística 
• Aborda o grau de certeza de que um achado “de fato” obtido 
em uma amostra (aleatória ou probabilística) pode ser 
encontrado na população de referência. 
Valor de p 
Intervalo de 
confiança 
Introdução 
Exposição Desfecho 
Modelo Teórico 
Introdução 
Tabela 2 x 2 
População Doentes Não doentes Total 
Expostos a b a+b 
Não-expostos c d c+d 
Total a+c b+d Total 
 
 
Estudo Transversal 
Medida de efeito 
• Relação entre a prevalência referente aos expostos e a prevalência 
entre os não expostos; 
• Expressa uma comparação entre a ocorrência de um agravo em um 
grupo exposto a um fator e a ocorrência de um agravo em um 
grupo não exposto ao mesmo fator. 
Razão de Prevalência (RP) 
Estudo Transversal 
População Doente Não Doente Total 
Exposto a b a+b 
Não-exposto c d c+d 
Total a+c b+d Total 
RP = PE = 
PNE 
a/(a+b) 
c/(c+d) 
= 
Estudo Transversal 
Medida de efeito 
• Resultado da subtração entre a prevalência referente aos expostos 
e a prevalência entre os não expostos; 
• Avalia o quanto da prevalência de um agravo na população pode ser 
atribuído ao fator estudado e somente a esse fator. 
Diferença de Prevalências (DP) 
Estudo Transversal 
População Doente Não Doente Total 
Exposto a b a+b 
Não-exposto c d c+d 
Total a+c b+d Total 
DP = PE - = PNE [a/(a+b)]- [c/(c+d)] 
Estudo Transversal 
 Resultados do estudo transversal analisando a frequência do 
consumo de psicofármacos segundo gênero (Ilha do Governador, 
1994): 
Consumo de Psicofármaco 
População Sim Não Total 
Mulheres 58 813 871 
Homens 18 570 588 
Total 76 1.383 1.459 
Estudo Transversal 
Consumo de 
Psicofármaco 
População Sim Não Total 
Mulheres 58 813 871 
Homens 18 570 588 
Total 76 1.383 1.459 
RP = PE 
PNE 
58/871 
18/588 
= = 
0,07 
0,03 
= 2,33 
As mulheres, na 
época do estudo, 
consumiam 2 vezes 
mais psicofármacos 
quando comparada 
com os homens. 
Estudo Transversal 
Consumo de 
Psicofármaco 
População Sim Não Total 
Mulheres 58 813 871 
Homens 18 570 588 
Total 76 1.383 1.459 
DP = PE - PNE 0,07 – 0,03 = 0,04 = 
As mulheres, na 
época do estudo, 
consumiam 2 vezes 
mais psicofármacos 
quando comparada 
com os homens. 
O consumo de 
psicofármaco por 
mulheres é 4% maior 
que o consumo por 
homens 
 
Estudo Transversal 
Estudo de Coorte 
Medida de efeito 
• Relação entre a incidência referente aos expostos e a incidência 
entre os não-expostos; 
• Expressa uma comparação entre a incidência do agravo no grupo 
exposto a um fator e a incidência do agravo no grupo não exposto 
ao mesmo fator. 
Risco Relativo (RR) 
Estudo de Coorte 
População Doente Não Doente Total 
Exposto a b a+b 
Não exposto c d c+d 
Total a+c b+d Total 
RR = IE = 
INE 
a/(a+b) 
c/(c+d) 
= 
RR = 1 
Ausência de asso-
ciação, pois o resul-
tado da razão entre 
os dois riscos será 
igual. 
Estudo de Coorte 
Medida de efeito 
• Resultado da subtração entre a incidência referente aos expostos e 
a incidência dos não expostos; 
• Avalia o quanto da incidência de um agravo na população pode ser 
atribuído ao fator estudado e somente a esse fator. 
Risco Atribuível (RA) 
Estudo de Coorte 
População Doente Não Doente Total 
Exposto a b a+b 
Não exposto c d c+d 
Total a+c b+d Total 
RA = IE - = INE [a/(a+b)]- [c/(c+d)] 
• negativo - expostos 
adoecem menos 
• positivo - expostos 
adoecem mais 
• Saúde Pública - 
redução do risco 
Estudo de Coorte 
Se o risco de adoecer nos 
expostos é 0,25 e nos não 
expostos é 0,05, o RA=0,25-
0,05=0,20 
 
Para cada 100 expostos, em 
média 25 adoecem e em 20 o 
adoecimento é atribuível à 
exposição. 
 
Estudo de Coorte 
Medida de efeito 
• Proporção do risco de adoecer na população total que é atribuível 
unicamente à exposição; 
• Representa a proporção de doença que poderia ser eliminada se 
fosse removida a exposição. 
Risco Atribuível na População (RAP) 
Estudo de Coorte 
População Doente Não Doente Total 
Exposto a b a+b 
Não exposto c d c+d 
Total a+c b+d Total (N) 
RAP = I - = INE (a+c/N) - (c/c+d) 
RAP% = I - / I = INE [(a+c/N) - (c/c+d)] / (a+c/N) 
Estudo de Coorte 
População Doente Não Doente Total 
Exposto a b a+b 
Não exposto c d c+d 
Total a+c b+d Total (N) 
RAP = I - = INE (a+c/N) - (c/c+d) 
RAP% = I - / I = INE [(a+c/N) - (c/c+d)] / (a+c/N) 
Estudo de Coorte 
 Resultados do estudo de coorte analisando a relação entre hábito 
de fumar e câncer de pulmão 
Câncer de Pulmão 
População Sim Não Total 
Fumante 72 19.965 20.037 
Nunca fumou 9 26.315 26.324 
Total 76 1.383 46.361 
Estudo de Coorte 
Câncer de Pulmão 
População Sim Não Total 
Fumante 72 19.965 20.037 
Nunca 
fumou 
9 26.315 26.324 
Total 76 1.383 46.361 
RR = IE 
INE 
72/19.965 
9/26.315 
= = 0,0036 
0,0003 
= 12 
Fumantes tem maior 
risco de adoecer por 
câncer de pulmão que 
não fumantes 
Estudo de Coorte 
Câncer de Pulmão 
População Sim Não Total 
Fumante 72 19.965 20.037 
Nunca 
fumou 
9 26.315 26.324 
Total 76 1.383 46.361 
RA = IE- INE 0,0036 – 0,0003 = 0,0033 * 1.000 = =3,3%o 
Qual é o risco 
adicional de vir a 
desenvolver 
câncer de pulmão 
devido ao hábito 
de fumar? 
O excesso do risco 
atribuído ao 
hábito de fumar 
foi de 3,3 %o 
Estudo de Coorte 
Câncer de Pulmão 
População Sim Não Total 
Fumante 72 19.965 20.037 
Nuncafumou 
9 26.315 26.324 
Total 76 1.383 46.361 
O hábito de fumar 
pode influenciar 
unicamente a 
ocorrência de 
1,45%o casos de 
câncer de pulmão 
RAP = I - = INE (72+9/46.361) - (9/26.324) 
RAP% = I - / I = INE 0,0014 / 0,0017 = 0,82 * 100 = 82% 
* 1.000 = 1,45 %o 
A remoção do 
hábito de fumar 
permitiria prevenir 
o aparecimento de 
82% dos casos de 
câncer de pulmão 
Estudo Caso-controle 
 A medida de efeito, no estudo de caso-controle, é a Odds Ratio (OR) ou 
razão de chances ou razão dos produtos cruzados , já que não se pode 
estimar riscos relativos em estudos de casos e controles; 
 
 A razão de odds reflete a chance de um evento ocorrer sobre a chance 
de não ocorrer. 
 
 Nesse tipo de estudo, apenas as prevalências das exposições podem ser 
estimadas. 
Caso-controle 
População Casos Controles Total 
Expostos a b a+b 
Não-expostos c d c+d 
Total a+c b+d Total 
OR = Chance DE = 
Chance DNE 
a/b 
c/d 
= 
ad 
bc 
Estudo Caso-controle 
Um estudo de casos e controles para tuberculose em Pelotas 
revelou o seguinte (Menezes, 1998): 
 
 
 
População Casos Controles 
Cor branca 51 31 
Cor preta 101 264 
Total 152 295 
As pessoas de cor não-
branca tiveram cerca 
de quatro vezes mais 
chance de terem 
tuberculose do que as 
de cor branca. 
Estudo de Caso-controle 
• Mede a queda percentual no número de casos da doença ou agravo, 
caso o fator de risco seja eliminado ou neutralizado totalmente. 
• Avalia o impacto de uma intervenção em função da frequência do 
fator de risco. 
Risco Atribuível na População (RAP%) pela 
fórmula de Levin 
(ROUQUAYROL; ALMEIDA-FILHO, 2001) 
Estudo Caso-controle 
 Distribuição de casos de trombose venosa e controles de acordo com o uso de contraceptivos 
orais. 
 
 
 
Uso de 
contraceptivos 
orais 
Casos Controles 
Sim 25 350 
Não 5 570 
Total 30 920 
Considerando que 25% 
das mulheres em 
idade fértil fazem uso 
de contraceptivos 
orais, calcule o RAP% 
usando a fórmula de 
Levin. 
RAP% = [F (OR – 1) : F (OR-1) + 1] x 100 
Estudo Caso-controle 
 OR = (25 x 570) : (350 x 5) 
 = 8,14 
 
 
 
 
 
O número de casos de 
trombose venosa entre 
mulheres em idade fértil 
pode ser diminuído em 
64%, se for completamente 
abolida a prática do uso de 
contraceptivos orais. 
RAP% = [F (OR – 1) : F (OR-1) + 1] x 100 
 
 = [0,25 (8,14 – 1) : 0,25 (8,14 – 1) + 1] x 100 
 = 64% 
Caso-controle 
Ensaios Clínicos 
• Os ensaios clínicos apresentam um desenho semelhante aos dos 
estudos de coorte, a não ser pela alocação nos grupos que é feita 
pelo pesquisador (aleatoriamente); 
 
• Pode-se utilizar a medida de RR em ensaios clínicos; 
 
• Uma das medidas de associação mais utilizadas é a Eficácia. 
 
Ensaios clínicos 
População Doente Não Doente Total 
Experimental a b a+b 
Palcebo c d c+d 
Total a+c b+d Total 
RR = IE = 
INE 
a/(a+b) 
c/(c+d) 
= 
Ensaios Clínicos 
• Eficácia = 1 - RR 
A eficácia representa a 
redução relativa do risco 
obtida com a intervenção. 
No exemplo da Tabela 2, 
conclui-se que o uso da 
clorpromazina reduziu em 
73% o risco de piora de 
pacientes. 
(COUTINHO; CUNHA, 2005) 
Avalie o que 
se pretende – 
tipo de estudo Organize os dados Calcule as medidas 
necessárias 
Conclusão 
Pesquisa com 
qualidade 
metodológica 
Referências 
• Coutinho, ESF; Cunha, GM. Conceitos básicos de epidemiologia e 
estatística para a leitura de ensaios clínicos controlados. Rev Bras 
Psiquiatr. 2005;27(2):146-51. 
• Freire, Laudelino. Dicionário da Língua Portuguesa, José Olímpio 
Editora, Volume II, 3 edição, Rio de Janeiro, 1957. 
• Menezes AMB, Costa JD, Gonçalves H et al. Incidência e fatores de risco 
para tuberculose em Pelotas, uma cidade do Sul do Brasil. Revista 
Brasileira de Epidemiologia 1998;1(1):50–60. 
• Rouquayrol, MZ; ALMEIDA-FILHO, N de. Epidemiologia e Saúde. 5 ed. 
Rio de Janeiro: MEDSI, 2001. 600 p.

Outros materiais

Outros materiais