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Direito Civil V - Aulas

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1 
DIREITO CIVIL V – DIREITO DE FAMÍLIA 
 
Primeira aula - dia 28 de julho de 2014. 
Não houve. 
 
Segunda aula – 29 de julho de 2014. 
Professora Cláudia Silvestre 
 Bibliografia: Maria Berenice Dias – Manual de Direito de Família; Pablo Stolze. 
 
Terceira aula - dia 04.08.2014. 
 Família: art. 226 e 227, CF/88 – arts. 1.511 a 1.783, CC 
Um grupo social – núcleo familiar 
 
Quarta aula - dia 05.08.2014. 
 Princípios 
1) da dignidade da pessoa humana – art. 1º, III, CF 
2) da solidariedade familiar – arts. 227 e 230, CF 
3) da pluralidade familiar – art. 226, §§ 3º e 4º, CF 
3.1) família matrimonial – união afetiva entre duas pessoas (cônjuge); 
3.2) família monoparental – após separação dos cônjuges ou conviventes – um assume a prole 
– família de cônjuge separado, divorciado ou sozinho (...); 
3.3) família informal – união estável – antigo concubinato – sem o vínculo formal – 
caracterizada pela informalidade; 
3.3) família homoafetiva – união entre pessoas do mesmo sexo – estendida a monoparental; 
3.5) família anaparental – quando irmãos ou pessoas diferentes vão morar juntos ou quando os 
pais morrem ou abandonam, e um dos irmãos assume o cuidado dos outros; 
3.6) família pluriparental ou reconstituída – junção ou união de famílias; 
3.7) família eudemonista – família mais avançada para preparar os filhos para o mundo – para 
dar autonomia para os filhos ou companheiros; 
 
 2 
4) isonomia entre cônjuges – art. 226, § 5º, CF 
5) isonomia entre os filhos – art. 227, § 6º, CF 
6) do melhor interesse da criança e do adolescente – art. 227, CF e art. 1º e ss, ECA 
7) da paternidade responsável – art. 226, § 7º, CF 
8) do livre planejamento familiar – art. 227, §§ 3º, 4º e 6º, CF) 
Lei nº 9.263/96 – Política de Planejamento Familiar Brasileiro. 
 
Quinta aula - dia 18.08.2014. 
Monogamia – art. 1521, VI, CC 
Família Unipessoal: súmula 364 STJ – família solteira/separado/viúvo – bem de família: bem 
impenhorável, tanto pelo particular como pela fazenda pública. 
Caso Concreto 1 
Em outubro de 2012 uma mulher brasileira de 61 anos, casada com um homem de 55 anos, deu a luz a um 
casal de gêmeos em Santos (SP). A mulher desde 1992 era acompanhada pelo médico Orlando de Castro 
Neto e tentava engravidar sem sucesso. Inicialmente tentou engravidar pelos métodos naturais, mas não 
conseguiu. Após, foi submetida a duas tentativas de reprodução assistida que também restaram frustradas. 
Chateada, resolveu candidatar-se à adoção, mas foi rejeitada em razão da idade. Então, ainda em busca do 
sonho de ser mãe, passados dez anos, submeteu-se novamente a uma das técnicas de fertilização ?in 
vitro? (utilizando embriões excedentes da primeira tentativa) que, desta vez, foi realizada com sucesso. 
Diante desta notícia e de tantas outras semelhantes no mundo, o Conselho Federal de Medicina decidiu 
rever a Resolução que tratava das técnicas de reprodução humana assistida em maio de 2013 publicou 
nova Resolução para tratar do assunto (n. 2013/2013). Nesta resolução o CFM proíbe expressamente que 
médicos utilizem as técnicas de reprodução humana assistida em pacientes mulheres com mais de 
cinquenta anos. Pergunta-se: à luz dos princípios constitucionais, essa vedação é constitucional? 
Fundamente sua resposta em no máximo dez linhas. 
R.: Não, pois se baseia no princípio do livre planejamento familiar. E a resolução, quanto a essa parte é 
inconstitucional. Art. 1º, III, CF (dignidade da pessoa humana); art. 227, §§ 3º, 4º e 6º, CF (livre 
planejamento familiar). 
 
 
 
 
 3 
Questão objetiva 1 
Durante o primeiro semestre de 2013 um Promotor de Justiça do Estado de Santa Catarina reiteradas 
vezes negou autorização a diversas habilitações para o casamento de pessoas do mesmo sexo. As decisões 
do Promotor de Justiça, segundo aduz: 
a. Estão em conformidade com a Constituição Federal que não prevê expressamente o casamento entre 
pessoas do mesmo sexo. 
b. Estão em conformidade com a interpretação extensiva das famílias realizada pelas decisões do STF e 
STJ e orientação do CNJ. 
c. Estão em conformidade com a interpretação teleológica da Constituição Federal. 
d. Estão em conformidade com as decisões do STF e do STJ que não autorizam o casamento e a união 
estável entre pessoas do mesmo sexo. 
Questão objetiva 2 
Sobre o princípio da afetividade é possível afirmar que: 
a) Está expressamente previsto na Constituição Federal. 
b) É princípio constitucional que determina que os pais e filhos podem ser obrigados judicialmente a 
dar e demonstrar afeto recíproco, sob pena de responsabilização civil. 
c) Não permite que o vínculo afetivo se sobreponha ao vínculo biológico nas relações paterno-filiais, 
quando o resultado do DNA for negativo. 
d) A afetividade está na base da conduta humana e da conduta jurídica e, embora não expresso na 
Constituição Federal, deve ser entendido como princípio contido no princípio da dignidade da pessoa 
humana e correlato ao princípio da solidariedade.? 
 
Relação de Parentesco: estabelecido em graus. 
Art. 1594, CC 
Biológico: “sangue” 
Civil: adoção 
Afinidade: casamento (...), mesmo com o rompimento do vínculo, continuam parentes. 
Nasce o parentesco em linha reta (continua), sem quebra de vínculo; colateral (ao lado). 
Arts. 1591 a 1595, CC – estudar pra prova. 
Arts. 1511 a 1638, CC – casamento. 
 
 4 
Sexta aula - dia 25.08.2014. 
CASAMENTO 
Conceito: união de duas pessoas, ato solene e formal, com acordo de vontades, com obrigatoriedade do 
sexo, segundo o CC, sendo exclusividade de parceiro (monogamia), sem a obrigatoriedade de permanecer 
casados. 
Natureza jurídica: Teoria Contratualista (acordo de vontades); Teoria Institucionalista ou 
supraindividualista (pré-organizada); Teoria Híbrida, Eclética ou Mista (junção das teorias, diz que é 
contrato e instituição, pois respeita um acordo de vontades). 
Características: (arts. 1542; 1511; 1566, I, CC) – ato pessoal (pode casar por procuração); é ato solene 
(não admite termo ou condição). 
Finalidade: varia de acordo com a visão pessoal de casamento. 
Noivado: art. 186, CC – quebra de promessa de casamento. Gera indenização. Indenização 
extracontratual. 
Caso Concreto 2 
Camila quando completou 18 anos de idade, descobriu ser irmã de Gabriel, 16 anos, filho de um 
relacionamento extraconjugal de seu pai com Eleonor. Gabriel por diversas vezes tentou se aproximar de 
Camila, que se nega a manter qualquer contato com ele afirmando não ser ele seu parente, pois não 
possuem qualquer grau de parentesco entre si. Camila tem razão? Explique sua resposta. 
R.: Não, pois não pode haver distinção entre os filhos. No caso são irmãos unilateral. Art. 227, CF. 
irmãos de segundo grau. 
 
Sétima aula - dia 26.08.2014. 
CASAMENTO 
Casamento civil: art. 1512, CC (§ único); casamento gratuito para pobres na forma da lei; 
Casamento religioso: art. 1516, § 1º, CC; 
Registro civil: Dentro de 90 dias, da data da celebração, tem que haver a celebração do casamento no 
cartório, sem prorrogação. Art. 1532, CC. 
Idade pra casa – qdo a família não aceita – art. 1631, CC; Art. 1654, CC – regime obrigatório de 
separação de bens; art. 1641, CC; se aplica para pessoas com mais de setenta anos. 
 
 
 
 5 
Oitava aula - dia 1º.09.2014. 
Caso Concreto 3 
Luana tem 14 anos de idade e há seis meses, com o consentimento expresso de ambos os pais, reside com 
Danilo (17 anos), seu namorado há quase dois anos. Ambos resolveram que é hora de casar e seus pais 
não se opõe ao casamento por entenderem que ambos já compreendem quais são as obrigações 
matrimoniais. Ao dar entrada no processo de habilitação parao casamento foram informados pelo oficial 
que seria necessário o procedimento de suprimento judicial da idade. Feito o procedimento os nubentes 
tiveram negado o pedido, pois, segundo o juiz da Vara de Registros Públicos, o casamento não preenche 
os pressupostos estabelecidos em lei para o casamento de quem não atingiu a idade núbil. Explique para 
os nubentes quais são esses pressupostos e que recurso seria cabível visando a autorização. 
 R.: art. 1517 e art. 1520, CC, contudo, quando já está instalada a situação, existe jurisprudência que 
autoriza o casamento, e o caso requer uma apelação. Apelação Cível TJMG 7ª câmara nº 
1.0024.07.757099/001. 
 
Nova aula - dia 2.09.2014. 
Art. 1540, CC 
Art. 1542, CC – pode ser celebrado mediante procuração – instrumento público. 
 
Validade do casamento 
Casamento putativo: nulo ou anulável 
Casamento inexistente: não chegou a ser realizado, por falta de algum pressuposto. (prova). 
PLANOS 
1. De existência: diversidade de sexo; celebração por autoridade e manifestação de vontade de 
ambos. 
2. Da validade: art. 1521, CC – não pode contrariar o artigo e seus incisos + art. 104, CC – validade 
do negócio jurídico. Idade núbil (16 anos com autorização dos pais ou suprimento judicial). 
Forma: tem que respeitar as exigências da modalidade que se adotar (art. 1542, CC). Vontade: 
livre e espontânea dos nubentes. 
3. Da eficácia: art. 1565, CC – responsabilidade mútua dos cônjuges. 
Art. 223, CF 
Das provas do casamento: art. 1543, CC – certidão de casamento. 
 
 6 
Art. 1544, CC – casamento no exterior – registrado em 180 dias após o retorno – um dos dois cônjuges. 
Art. 1548, CC – da invalidade do casamento. 
 
Décima aula - dia 2.09.2014. 
Art. 1521, CC – dos impedimentos – resguarda a harmonia familiar e a ordem moral das organizações 
familiares; proteger o vínculo de parentesco. 
 
DÉCIMA PRIMEIRA AULA - DIA 9.09.2014. 
1. Impedimentos Matrimoniais 
1.1. impedimentos resultantes de parentesco – art. 1521, I a V, CC – finalidade: impedir o incesto. 
Obs.: Decreto Lei nº 3.200/41 – autoriza o casamento entre colaterais de terceiro grau após realizado 
exame pré-nupcial de compatibilidade sanguínea. Ps.: O inciso IV do art. 1521, veda. 
Parentes por afinidade: art. 1.595, CC – em relação ao cônjuge. 
1.2. impedimento resultante de vinculo – art. 1521, VI, CC – finalidade: preservar a família e a ordem 
moral. Ver art. 236 e 237, CP. 
1.3. impedimento resultante de crime – art. 1521, VII, CC – finalidade: preservar a família e a ordem 
moral. Ver art. 1549, CC. 
 
Caso Concreto 4 
Quando eu tinha 18 anos minha mãe se casou com João, então com 50 anos. Por dois anos foram casados 
e felizes, mas minha mãe acabou morrendo em 2006 em virtude de um câncer de mama tardiamente 
descoberto e que lhe retirou a vida em pouquíssimos meses. Eu tinha um relacionamento muito bom com 
João e, após superarmos a morte prematura da minha mãe acabamos descobrindo que tínhamos muita 
coisa em comum. Resultado, começamos a namorar em 2008 e, em 2009 resolvemos casar. Fizemos todo 
o procedimento de habilitação para o casamento e, naquele mesmo ano, casamo-nos. Neste mês, no 
entanto, fomos surpreendidos por uma ação de anulação do casamento proposta pelo Ministério 
Público que afirma que a lei proíbe o nosso casamento em virtude do parentesco. Amo João e depois de 
tantos anos juntos não posso acreditar que nosso casamento esteja sendo questionado. O Ministério 
Público tem legitimidade para propor essa ação? Depois de tanto tempo já casados este pedido não estaria 
prescrito? Nunca tive nenhum um vínculo de parentesco com João, como esse fato pode estar sendo 
alegado? Justifique suas explicações à cliente em no máximo dez linhas 
Resposta: sim, com fulcro no art. 1548, II cc com o art. 1549, CC (MP) trata-se de norma de ordem 
pública. Não prescreve. Art. 1595, CC. Parentes em linha reta, de primeiro grau tem impedimento – art. 
1521, II, CC. 
 
 
 
 7 
DÉCIMA SEGUNDA AULA - DIA 15.09.2014. 
1. Casamento 
1.1 Putativo – imaginar ser e não é; (nulo ou anulável) – tem completa ignorância dos fatos. “é aquele em 
que os cônjuges acreditam, julgam, pensam estar casados legalmente, mas, na realidade não estão. 
Há neste casamento um vicio que o tornará anulável ou nulo.” 
1.2 Anulável; (art. 1550, 1557, 1558 e 1560 – prazos (prova), CC) – qdo há boa fé, entende-se que 
retroage. 
1.3 Nulo. (art. 1548, CC) – invalidade do casamento: como se nunca tivesse existido. Ler art. 1521 e 
1522, CC. 
 
DÉCIMA TERCEIRA AULA - DIA 16.09.2014. 
Filme: Eu, tu, eles. 
Fazer resenha crítica sobre os assuntos bordados no filme, entregar dia 22.09.14. 
 
DÉCIMA QUARTA AULA - DIA 22.09.2014. 
Falar sobre o filme 
 
DÉCIMA QUINTA AULA - DIA 23.09.2014. 
Livro: Homoafetividade e os direitos do LBGTI – Maria Berenice Dias 
Caso Concreto 5 
Um agricultor do interior do Estado, ‘humilde e ingênuo’, casou-se há dois meses com bonita moça da 
cidade que havia conhecido numa das feiras de domingo. Após alguns meses de namoro, casaram-se pelo 
regime de comunhão universal de bens (sugerido pela própria moça). Mas, apenas um mês depois do 
casamento a moça saiu de casa, alegando que o marido lhe negava constantemente dinheiro para comprar 
roupas e sapatos. Neste mês que moraram juntos, chegou ao ponto da moça só manter relações sexuais 
com seu marido se este lhe desse dinheiro após o ato! O agricultor, chateado com toda essa situação, 
conversando com algumas pessoas descobriu que a moça tinha casado com ele única e exclusivamente 
por interesse econômico, tinha ela interesse (declarado) não só no dinheiro do marido, como 
principalmente, em ficar com parte da chácara do agricultor que era conhecida na região por ser produtora 
de ótimos produtos artesanais como queijos e geleias. Evidenciado o mero interesse econômico no 
casamento, pode o agricultor pedir sua anulação? Justifique sua resposta em no máximo cinco linhas e 
na resposta indique o prazo para a propositura da ação. 
R.: Pode pedir, tendo em vista o interesse econômico real e declarado. Art. 1557, I; 1560, III (prazo, 
até 3 anos, a contar da data da celebração); 1550, III; . o casamento é convalidado, pois não entrar 
com a a anulação dentro do prazo. 
 
 8 
Causas suspensivas ou de anulabilidade do casamento 
Art. 1521, CC – causa impeditiva passiva de nulidade absoluta; 
Art. 1523, I do CC – impedem de casar – inventário negativo (feito em vida); 
II, tem que aguardar o transito em julgado; (art. 1598 a 1641, CC); 
III, não pode casar com tutor e/ou curador; 
 
 
Revisão para a AV1 
Casamento nulo - 
Casamento anulável 
Casamento putativo (nulo (ex tunc), anulável – de boa fé...sem conhecimento) – efeitos: anulável, os 
efeitos são ex nunc. O que importa é a boa-fé ou má-fé (tem a questão de perda do poder parental sobre o 
filho, não terá direito a viação do cônjuge, perda do sobre nome do casal); nulidade absoluta, sem efeito 
nenhum. Art. 1561, 1564, CC 
Conceito de famílias; família substituta (tbm) – súmula 364, STJ 
Família poliafetiva 
Habilitação do casamento; 
Princípios; 
Grau de parentesco; 
Dos prazos, art. 1550, CC; 
Impedimentos – art. 1521 
Casamento inexistente 
Pressupostos do casamento: celebrante competente (...), ligado ao local e a matéria; formalidade; 
Idade pro casamento; 
Revogação do art. 107, VII e VIII, CP (lei 11.106/05) – ler art. 1520, CC. 
 
DÉCIMA SEXTA AULA - DIA 14.10.2014. 
Regime de bens 
 
 9 
Art. 1646; 1647; 1653 (pacto antecipado); lei 8.245/91, art. 3º; lei 11.340/06 (lei maria da penha); art. 
1639, §§ 1º e 2º; art. 1654; art. 1656; art. 1657; 
 
DÉCIMA SÉTIMA AULA - DIA 21.10.2014.Regime de Bens 
1. Comunhão parcial de bens: art. 1658 à 1666, CC – união estável, Lei 9.278/96 – regulamenta o § 3º, 
art. 226/CF. massa comum 50% para cada um. Divisão em igual parte. 
2. Comunhão universal de bens: art. 1667 à 1671, CC - massa particular se comunica com a massa 
comum do casamento. Importa a comunicação de todos os bens, presentes e futuros. Exclui (art. 1668, 
CC): os bens doados e herdados; bens de fidelcomício (pensões militares). Súmula 49 do SFT (bem 
inalienável não pode se comunicar); os frutos dos bens sempre se comunicam. 
 
DÉCIMA OITAVA AULA - DIA 27.10.2014. 
Regime de Bens (CONTINUAÇÃO) 
3. De participação Final nos Aquestos: art. 1672, CC – seguimento empresarial ou de pessoas com muitas 
posses. Cada cônjuge possui patrimônio próprio (separação total); a divisão se dá no fim do casamento, 
de igual contribuição de cada um. Se a mulher contribuiu com 15%, leva no final o que contribuiu. Art. 
1674, CC; 
4. De Separação de Bens: art. 1687 ss, CC; Art. 1652 a 1658, CC; exceção: art. 1641, CC; 
 
Caso Concreto 6 
DESCRIÇÃO 
Thiago e Deise se casaram em maio deste ano, mas no processo de habilitação esqueceram de informar 
que Thiago adotaria o sobrenome de Deise. Realizado e registrado o casamento Thiago ainda pode pedir a 
inclusão do sobrenome da esposa? Em caso afirmativo, como deveria ele proceder? Explique sua resposta 
em no máximo cinco linhas. 
Resposta: art. 1565, § 1º CC, o nome de casado sempre será acrescido. Pode ser requerido a 
qualquer tempo, por meio de ação de retificação de nome, conforme arts. 57 e 109, da Lei nº 
6.515/73, Lei do Divórcio, desde que se demonstre que o casal ainda está junto e que haja 
concordância do outro cônjuge. 
 
 
 10 
VIGÉSSIMA AULA - DIA 03.11.2014. 
Prova AV2, dia 1º de dezembro. 
Art. 1571 à 1582, CC 
Dissolução da Sociedade Conjugal 
Art. 1572, CC – separação 
Art. 1572, § 2º e 3º, CC – separação remédio. 
Resolução nº 39, art. 45, CNJ. – separação via administrativa. 
Art. 1571, CC – a sociedade conjugal termina. (prova) 
EC nº 66, art. 226, § 6º, CF/88) 
Lei do Divórcio nº 6.515/77 e Lei 11.441/07 (separações, divórcios, inventários e partilhas no cartório, 
com a presença do advogado) – sem interesse de menores e incapazes envolvidos, onde só é feito via 
judicial. (Prova) 
Divórcio direto: pode ser judicial (justiça) ou extrajudicial (cartório). 
Art. 100, I, CPC – foro onde a mulher reside. 
Divórcio convenção não admite reconvenção 
Art. 1572, CC – qualquer dos cônjuges poderá propor ação de separação. 
Art. 1573, CC – motivos da separação. 
Art. 1574, § único – recusa do juiz em autorizar a separação judicial. 
Art. 1575, CC – sentença 
Art. 1576, CC – fidelidade reciproca. § único; 
Art. 1577, CC – reestabelecer a todo tempo a comunhão. Arrependimento. Reconciliação. A todo tempo, 
desde que não tenha sido homologado o divórcio. 
 
VIGÉSSIMA PRIMEIRA AULA - DIA 04.11.2014. 
Caso Concreto 7 
DESCRIÇÃO 
Estou em processo de divórcio cumulado com partilha de bens e ao longo da ação descobri que meu 
marido vem utilizando a empresa do qual é sócio majoritário para ocultar bens que deveriam compor a 
meação. Fomos casados por dez anos no regime legal de bens e já no primeiro ano de casamento ele 
 
 11 
constituiu a empresa e desde então todos os seus bens individuais foram constantemente utilizados para, 
supostamente, integralizar o patrimônio da empresa. O que posso fazer para garantir a minha meação? 
Explique a sua resposta à cliente em no máximo cinco linhas 
Resposta: Não é obrigado o divórcio ser cumulado com partilha, pode ser após o divórcio. Art. 50, 
CC, despersonalização da pessoa jurídica, comprovando que a mulher está sendo prejudicada 
(desconsideração inversa). 
 
Continuação 
Art. 1578, CC – direito de usar o nome do outro cônjuge...desde que requerido; deu causa a separação, 
separação culposa; 
Art. 1579, CC – do divórcio, em relação aos filhos, não modificará a relação dos pais com os filhos; 
Art. 1580, CC – 
Art. 1581, CC – o divórcio pode ser concedido sem que aja a partilha de bens. 
Art. 1582, CC – 
Art. 1583, CC – guarda unilateral ou compartilhada, dos filhos; 
§ 1º, art. 1583, CC – papel da guarda dos filhos; 
Art. 1584, § 5º, CC – guarda compartilhada; poder familiar. 
 
VIGÉSSIMA SEGUNDA AULA - DIA 10.11.2014. 
Caso Concreto 8 
(XI Exame OAB) Álvaro e Lia se casaram no dia 10.05.2011, sob o regime de comunhão parcial de bens. 
Após dois anos de união e sem filhos em comum, resolveram se divorciar. Na constância do casamento, o 
casal adquiriu um apartamento avaliado em R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) onde residem. 
Considerando o caso narrado e as normas de direito, responda aos itens a seguir. 
a. Quais os requisitos legais para que Álvaro e Lia possam se divorciar administrativamente? 
Fundamente. 
b. Considerando que Álvaro tenha adquirido um tapete persa TabrizMahi de lã e seda sobre algodão, 
avaliado em R$ 45.000,00 (quarenta e cinco mil reais), mas não reste demonstrada a data em que Álvaro 
efetuou a referida compra, será presumido como adquirido na constância do casamento? Fundamente. 
 
 
 12 
 
UNIÃO ESTÁVEL 
Lei nº 9.278/96 – Lei dos conviventes. 
CF, art. 296, § 3º. 
Não é ato formal solene. 
Art. 1.723, § 1º, CC 
Art. 1727, CC – concubinato – na união estável não se comete concubinato. 
Súmula 380, STF 
Art. 1724, CC comparar com o art. 1566, CC (casamento) - prova 
A assistência é moral e material, no casamento e união estável. 
Art. 1725, CC – regra: comunhão parcial de bens. No contrato de convivência pode estabelecer outro 
tipo de regime. 
Art. 1659, CC – comunhão parcial de bens 
Súmula 382, STF – a vida em comum sobre o mesmo teto não é necessário para caracterizar o 
concubinato. 
Art. 1726, CC – a união estável pode converter-se em casamento. 
 
Livro: direito de família e sucessões – revista nacional de direto de família e sucessões. 
 
VIGÉSSIMA TERCEIRA AULA - DIA 11.11.2014. 
A união estável pode ser nula ou anulável. 
Art. 1595, CC – parentesco por afinidade. 
Art. 42, § 2º do ECA, pode adotar 
Pode exercer curatela – art. 25 e 1768, CC 
Art. 1562, CC 
Art. 1694, CC – direito a alimento. 
Art. 1725, CC – direito a meação 
Art. 1790, CC – direito a sucessão hereditária 
 
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Art. 1831, CC – direito real de habitação – cônjuge – vale para a união estável. 
Lei nº 9.278/96, art. 7º, § único – lei da união estável – dissolvida por morte 
Art. 1711, CC – garantido a impenhorabilidade cc com a Lei nº 8.009/90 cc Súmula 205 do STJ 
Art. 228, V, CC – impedimento para testemunhar 
Lei 8.112 – benefícios previdenciários e demais leis previdenciárias 
 
FILIAÇÃO 
Art. 226 e 227, CF 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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