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02/10/14	
  
1	
  
 
IED 
 
Profª. Leila Beuttenmüller 
5ª AULA 
ž  1. Conceito de norma. 
ž  2. Estrutura lógica e 
características da 
norma. 
ž  3. As diversas 
classificações da 
norma. 
ž  a) Quanto ao tipo de 
comando 
ž  b) Quanto à 
amplitude 
ž  c) Quanto ao 
elemento espacial 
ž  d) Quanto ao 
elemento temporal 
ž  e) Quanto aos efeitos 
sobre o fato 
ž  f) Quanto às fontes 
ž  4 . O s p l a n o s d a 
vigência, validade e 
eficácia da norma. 
ž  - O desuso das leis e 
as leis anacrônicas 
ž  * Direito costumeiro e 
validade normativa 
2 Leila Beuttenmüller 
ž  É a conduta exigida ou o modelo imposto de 
organização social (Paulo Nader, 2008). 
ž  Trata-se das regras imperativas pelas quais o 
Direito se manifesta, e que estabelecem as 
maneiras de agir ou de organizar, impostas 
coercitivamente aos indivíduos, destinando-se ao 
estabelecimento da harmonia, ordem e da 
segurança da sociedade (Orlando Secco,). 
ž  Segundo o Direito Positivo, a norma jurídica é o 
padrão de conduta social imposto pelo Estado, 
para que seja possível a convivência entre os 
homens (Estácio, 2010). 
3 Leila Beuttenmüller 
ž Comando, um imperativo dirigido às ações 
dos indivíduos e das pessoas jurídicas 
ž Regra de conduta social 
ž Finalidade: regular as atividades dos 
sujeitos em suas relações sociais 
 
norma 
jurídica 
regra 
jurídica 
lei 
4 Leila Beuttenmüller 
 
 
 
 
 
Dir. costumeiro é um conj. de normas de 
conduta social, criadas expontaneamente 
pelo povo, através do uso reiterado, 
uniforme e que gera a certeza da 
obrigatoriedade, reconhecidas e impostas 
pelo Estado (Paulo Nader, 2010). 
 
 
5 Leila Beuttenmüller 
norma 
jurídica 
lei 
Direito 
costumeiro 
REFERÊNCIAS LEI COSTUME 
AUTOR PODER LEGISLATIVO POVO 
FORMA ESCRITA ORAL 
OBRIGATORIEDADE INÍCIO DA VIGÊNCIA A PARTIR DA 
EFETIVIIDADE 
CRIAÇÃO REFLEXIVA EXPONTÂNEA 
POSITIVIDADE VALIDADE QUE ASPIRA 
À EFETIVIIDADE 
EFETIVIDADE QUE 
ASPIRA À VALIDADE 
CONDIÇÕES DE 
VALIDADE 
CUMPRIMENTO DE 
FORMAS E RESPEITO À 
HIERARQUIA DAS 
FONTES 
SER ADMITIDO COMO 
FONTE E RESPEITO À 
HIERARQUIA DAS 
FONTES 
QUANTO À 
LEGITIMIDADE 
QUANDO TRADUZ OS 
COSTUMES E VALORES 
SOCIAIS 
PRESUMIDA 
6 Leila Beuttenmüller 
(PAULO NADER, 2009) 
02/10/14	
  
2	
  
ž Proibição ou obrigação 
ž 1. ( ) P ( ) O 
ž 2. Obrigação de crachá no atendimento 
ao público 
 ( ) P ( ) O 
7 Leila Beuttenmüller 
ž  2. Obrigação de crachá no atendimento ao público 
ž  TJRJ - APELACAO: APL 200900137150 RJ 2009.001.37150 
ž  Ementa 
ž  Ação de obrigação de fazer, cujo pedido é cumulado com o de 
indenização por danos morais. Utilização de crachá funcional 
pelos rodoviários com suas fotografias e logomarca da Prefeitura. 
Alegação de uso indevido de imagem de funcionários municipais, 
para fins de propaganda. Sentença de Improcedência. 
Obrigatoriedade do uso do documento funcional, apenas durante o 
exercício da atividade laborativa. Intuito de identificar os 
funcionários das concessionárias de transporte, bem como 
possibilitar o uso gratuito do serviço de transporte e a liberação 
das catracas, quando inoperantes os cartões dos passageiros. 
Logomarca do poder concedente do serviço de transporte coletivo, 
que não configura publicidade com fins lucrativos. Inexistência de 
ato ilícito e de violação a direito de imagem dos empregados. 
Dano moral não configurado. Recurso a que se nega seguimento, 
com base no caput do artigo 557, do Código de Processo Civil. 
8 Leila Beuttenmüller 
ž  2. Obrigação de crachá no atendimento 
ao público 
ž  STJ - RECURSO ORDINARIO EM MANDADO DE SEGURANÇA: 
RMS 11012 MT 1999/0062886-1 
ž  Ementa 
ž  RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA. OAB. CIRCULAR DA 
PRESIDÊNCIA DO TJMT. OBRIGATORIEDADE DO USO DE CRACHÁ DE 
IDENTIFICAÇÃO NAS DEPENDÊNCIAS DAQUELE PRÉDIO. LEGALIDADE E 
COMPETÊNCIA DO ATO PRATICADO. INEXISTÊNCIA DE RESTRIÇÃO AO 
LIVRE EXERCÍCIO DA ADVOCACIA. DESPROVIMENTO DO RECURSO. 
ž  1. Não constitui prática de ato ilegal ou abusivo e incompetente, a 
emissão de Circular pela Presidência de Tribunal local que determine 
o uso obrigatório de crachá pelas pessoas que circularem em suas 
dependências. Tal medida não tolhe nem limita o exercício da 
advocacia, porém, visa a garantir a segurança e, até mesmo, facilitar 
o atendimento das respectivas prioridades. 
ž  2. Recurso Ordinário desprovido. 
9 Leila Beuttenmüller 
 
 
  
10 Leila Beuttenmüller 
BILATERALIDADE 
GENERALIDADE 
ABSTRATIVIDADE 
IMPERATIVIDADE 
COERCIBILIDADE 
HETERONOMIA 
ATRIBUTIVIDADE 
ž IMPERATIVIDADE 
 
ž Disciplinar as maneiras de agir em 
sociedade 
ž Representar o mínimo de exigências, 
de determinações necessárias. 
ž Garantir efetivamente a ordem 
social 
ž Normas que possuem caráter 
imperativo 
11 Leila Beuttenmüller 
ž  Imperativo categórico 
ž  Religião – moral - costumes 
ž  N.J.: “deve ser A” 
ž  Caráter taxativo. 
ž  “Art. 10, CC: Far-se-á averbação em registro 
público: 
ž  I - das sentenças que decretarem a nulidade ou 
anulação do casamento, o divórcio, a separação 
judicial e o restabelecimento da sociedade 
conjugal; 
ž  II - dos atos judiciais ou extrajudiciais que 
declararem ou reconhecerem a filiação; 
12 Leila Beuttenmüller 
02/10/14	
  
3	
  
ž Imperativo categórico: Sentido positivo/negativo 
 ( ) ( ) 
ž  ( 
ž “Respeite a fila” 
 
 
13 Leila Beuttenmüller 
( ) ( ) 
( ) ( ) 
( ) ( ) 
( ) ( ) 
ž Imperativo categórico: Sentido positivo/negativo 
 ( ) ( ) 
ž  ( 
ž “Respeite a fila” 
 
 
14 Leila Beuttenmüller 
( ) ( ) 
( ) ( ) 
( ) ( ) 
( ) ( ) 
ž  “É proibido falar com o motorista" 
 
ž  Em diversos países: 
ž  Vaticano : É pecado falar com o motorista 
ž  Israel : O que você ganha falando com o motorista? 
ž  Itália : Se você falar com o motorista, com que mãos 
ele vai dirigir ? 
ž  Alemanha : Não fale com o motorista, nem no ônibus, 
nem na casa dele,em nenhum lugar 
ž  Antiga URSS: Cuidado com o que fala ao motorista 
ž  USA: Cale a boca 
ž  Brasil: Não deixe o motorista falar com você 
ž  Japão: Falar com motorista, só com hora marcada 
15 Leila Beuttenmüller 
( ) ( ) 
ž  Imperativo hipotético 
ž  Dependência de ocorrer a hipótese ou fato. 
ž  “Se for B, então deve ser A”, onde  “se for B” é a 
hipótese, suposto ou fato, e “deve ser A” é o 
enunciado, dispositivo ou consequência. 
ž  Art 1.275, CC: “Além das causas consideradas 
neste Código, perde-se a propriedade: 
 III-  pelo abandono” 
ž  Se for abandonada a coisa (B), deve ser perdida 
a propriedade da mesma (A). Porque somente é 
aplicável na ocorrência da hipótese estipulada, 
qual seja, o abandono da coisa. 
 
 
 
16 Leila Beuttenmüller 
ž Imperativo hipotético 
ž Dependência de ocorrer a hipótese ou fato. 
ž “Se for B, então deve ser A”, onde  “se for 
B” é a hipótese, suposto ou fato, e “deve 
ser A” é o enunciado, dispositivo ou 
consequência. 
ž  Art. 1.521, CC: “Não podem casar: 
 I –  os ascendentes com os descendentes, 
seja o parentesco naturalou civil;” 
ž É uma ordem hipotética proibitiva ou 
imperativo hipotético em sentido negativo. 
17 Leila Beuttenmüller 
ž IMPERATIVIDADE 
ž Poder de império 
ž “O caráter imperativo da norma jurídica 
significa imposição de vontade e não 
mero aconselhamento” (Paulo Nader, 2008) 
18 Leila Beuttenmüller 
02/10/14	
  
4	
  
ž GENERALIDADE 
ž “A norma jurídica é preceito de ordem 
legal que obriga a todos que se acham em 
igual situação jurídica (Paulo Nader). 
ž  Generalidade da norma 
 
ž  Princípio da isonomia da lei 
19 Leila Beuttenmüller 
ž GENERALIDADE 
ž Art. 12, I, a, CF: São brasileiros natos os 
n a s c i d o s n a 
República Federativa do Brasil, ainda que 
de pais estrangeiros, desde que estes não 
estejam a serviço de seu país. 
20 Leila Beuttenmüller 
ž ABSTRATIVIDADE 
ž Fórmula padrão de conduta aplicável a 
qualquer membro da sociedade. 
ž Regular os fatos em sua casuística 
ž Códigos mais extensos 
21 Leila Beuttenmüller 
Sociedade é mais rica 
que a imaginação do 
homem. 
ž BILATERALIDADE 
ž O direito existe sempre vinculando duas ou 
mais pessoas, conferindo poder a uma 
parte e impondo dever à outra. 
ž Regula a conduta de um ou mais sujeitos 
em relação à conduta de outro(s) sujeito(s)
(relação de  alteridade). 
 Sujeito ativo - Direito Subjetivo 
 Sujeito passivo - Dever jurídico 
22 Leila Beuttenmüller 
ž ATRIBUTIVIDADE 
 
ž “A norma jurídica é atributiva por 
atribuir às partes de uma relação 
jurídica, direitos e deveres 
recíprocos” (Paulo Nader, 2008). 
 
ž Atribui à outra parte o Direito de 
exigir o seu cumprimento. 
23 Leila Beuttenmüller 
ž BILATERALIDADE 
ž ATRIBUTIVIDADE 
 
ž Relação jurídica: A B 
ž Ex: contrato de compra e venda 
24 Leila Beuttenmüller 
02/10/14	
  
5	
  
ž  COERCIBILIDADE - Coação 
ž  Intimidação, através das penalidades previstas para as 
hipóteses de violações das normas jurídicas 
ž  Força propriamente, que é acionada quando o destinatário da 
regra não a cumpre espontaneamente 
 
25 Leila Beuttenmüller 
psicológica 
material 
ž COERCIBILIDADE 
ž Coação é uma reserva de força a serviço 
do Direito, enquanto a sanção é 
considerada, geralmente, medida punitiva 
para a hipótese de violação de normas. 
  
26 Leila Beuttenmüller 
Coação Sanção 
ž HETERONOMIA   
ž Imposto ou garantido pela lei 
ž Independe da vontade de seus destinatários 
ž Adesão espontânea às leis 
ž  Ex: Imposto de renda. 
27 Leila Beuttenmüller 
ž IMPERATIVIDADE 
ž GENERALIDADE 
ž ABSTRATIVIDADE 
ž  BILATERALIDADE 
ž  ATRIBUTIVIDADE 
ž COERCIBILIDADE 
ž HETERONOMIA   
28 Leila Beuttenmüller 
ž  Escrita emanada do Poder Legislativo em processo de 
formação regular, promulgada e publicada. 
ž  Lei em sentido formal 
ž  é a que atende apenas aos requisitos de forma 
faltando-lhe caracteres de conteúdo, como a 
generalidade ou substância jurídica. 
ž  Ex.: A aprovação, pela assembléia da Revolução 
Francesa, da lei que declarava a existência de Deus 
e a imortalidade da alma. 
ž  Em sentido formal-material 
ž  a lei deve preencher os requisitas de substância e de 
forma. 
ž   Ex.: leis de uma maneira geral 
29 Leila Beuttenmüller 
ž Reúne normas de conduta social que definem os 
direitos e deveres das pessoas em suas relações. 
ž regra principais   
ž Aglutina regras de procedimento no andamento 
de questões forenses. 
ž natureza instrumental 
30 Leila Beuttenmüller 
Lei Substantiva 
Lei Adjetiva 
02/10/14	
  
6	
  
 
31 Leila Beuttenmüller 
Lei Substantiva Lei Adjetiva 
( ) ( ) 
( ) ( ) 
( ) S ( ) A 
( ) ( ) 
( ) ( ) 
 
32 Leila Beuttenmüller 
Lei Substantiva Lei Adjetiva 
( ) ( A ) 
( S ) ( ) 
( ) S ( ) A 
( S ) ( ) 
( ) ( A ) 
Normas codificadas 
ž  são aquelas que constituem um corpo orgânico sobre certo ramo 
do direito 
ž  Ex: Código Civil. 
  
Normas consolidadas 
ž  são as que formam uma reunião sistematizada de todas as leis 
existentes e relativas a uma matéria; a consolidação distingue-se 
da codificação porque sua principal função é a de reunir as leis 
existentes e não a de criar leis novas 
ž  Ex: CLT. 
  
Normas extravagantes ou esparsas 
ž  todas as leis que não estão incorporadas às Codificações ou 
Consolidações: são as leis que vagam fora; são as editadas 
isoladamente para tratar de temas específicos. 
ž  Ex: Lei de Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, Lei do 
Inquilinato etc. 
33 Leila Beuttenmüller 
ž   Carlota Silveira, proprietária de imóvel alugado para 
Raimundo Honorato, já perdeu as esperanças de 
receber os aluguéis em atraso ou reaver seu imóvel 
de volta. Isto porque Raimundo vive dando desculpas 
esfarrapadas há mais de seis meses para não pagar o 
aluguel ou deixar o imóvel. 
ž  Sem saber o que fazer procura Dr. Elesbão famoso 
advogado do local que a orienta a notificar Raimundo 
para pagar o que deve em determinado prazo, sob 
pena de despejo, e mostra a Carlota o art. 65 da lei 
8.245/91 (Lei do Inquilinato) que assim dispõe: 
ž   Art. 65. Findo o prazo assinado para a desocupação, 
contado da data da notificação, será efetuado o 
despejo, se necessário com emprego de força, 
inclusive arrombamento. 
  
 
34 Leila Beuttenmüller 
ž  Pergunta-se:  
ž a)      Qual a principal característica da 
norma jurídica que se percebe no artigo 
acima citado? Justifique. 
ž Na lei n. 8245, de 18 de outubro de 1991, 
que dispõe sobre as locações dos imóveis 
urbanos e os procedimentos a elas 
pertinentes, é possível encontrar as demais 
características das normas jurídicas? 
Fundamente. 
35 Leila Beuttenmüller 
ž  Pergunta-se:  
ž a)      Qual a principal 
característica da norma 
jurídica que se percebe no 
a r t i g o a c i m a c i t a d o ? 
Justifique. 
ž COERCIBILIDADE 
36 Leila Beuttenmüller 
02/10/14	
  
7	
  
ž   Pergunta-se:  
ž  Na lei n. 8245, de 18 de outubro de 1991, que dispõe sobre as locações dos 
imóveis urbanos e os procedimentos a elas pertinentes, é possível encontrar as 
demais características das normas jurídicas? Fundamente. 
ž  A) Abstratividade: a lei não trata de um contrato de aluguel em 
particular,mas impõe-se a qualquer um. 
ž  B) Generalidade: a lei 8.245 impõe-se tanto aos locadores quanto 
aos locatários em geral. 
ž  C) Imperatividade: a lei 8.245    é obrigatória, devendo ser 
obedecida. 
ž  D)   Heteronomia: a lei 8.245 foi elaborada pelo legislador para 
ser aplicada a cada um dos contratantes numa relação de locação 
ž  E)    Alteridade: a lei de locação implica intersubjetividade, ou 
seja, relação entre duas ou mais pessoas, no caso locador e 
locatário. 
ž  F)    Bilateralidade atributiva: Por conta do previsto nesta lei a 
relação jurídica entre locador e locatário deve resultar a 
atribuição garantida de uma pretensão ou ação.     
37 Leila Beuttenmüller 
ž “O que caracteriza uma norma 
jurídica, de qualquer espécie, é o 
fato de ser uma estrutura 
proposicional enunciativa de uma 
forma de organização ou de 
conduta, que deve ser seguida de 
maneira objetiva e obrigatória.” 
 
ž Miguel Reale 
38 Leila Beuttenmüller 
ž “São destinatários da norma 
j u r í d i c a a s p e s s o a s o u 
autoridades que estiverem na 
situação jurídica nela prevista”. 
ž  Exemplos: 
ž  PLANOS DE SAÚDE – coberturas 
obrigatórias pelas seguradoras 
 
ž  LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL – 
ž  Incide sob os governantes 
žPaulo Dourado Gusmão 
39 Leila Beuttenmüller 
ž Critério da Destinação 
ž Critério da Existência 
ž Critério da extensão 
territorial 
ž Critério do Conteúdo 
ž Critério da Imperatividade 
ž Critério da Sanção 
ž Critério da Natureza 
40 Leila Beuttenmüller 
ž  Critério da Destinação 
1.Normas de organização: normas de sobredireito 
2. Estrutura e normas de conduta: normas de 
direito  
 
1.Normas de organização: normas de sobredireito 
ž  normas instrumentais 
ž  estrutura e funcionamento dos órgãos 
ž  disciplina de processos técnicos de identificação 
ž  aplicação de normas 
ž  convivência juridicamente ordenada  
  
ž    
41 Leila Beuttenmüller 
Destinatário 
próprio 
Estado 
ž  Critério da Destinação 
1. Normas de organização: normas de sobredireito 
2. Estrutura e normas de conduta: normas de direito  
2. Estrutura e normas de conduta: normas de direito   
ž   disciplinam o comportamento dos indivíduos 
ž  atividades dos grupos  
ž  entidades sociais em geral 
ž  eventual conflito levado ao Poder Judiciário, este 
passa a ser seu destinatário 
  
42 Leila Beuttenmüller 
Destinatário 
P.F. – P.J. - 
Autoridade 
02/10/14	
  
8	
  
ž Critério da Existência 
1. Norma explícita 
escrita nos códigos e nas leis. 
2. Norma implícita 
subentendida a partir da norma 
explícita 
 
ž Interpretação da lei 
ž Integração do Direito  
43 Leila Beuttenmüller 
ž Critério da extensão 
territorial 
ž Normas federais, estaduais e municipais 
ž Critério do espaço limite espacial de 
incidência da norma 
ž Esfera do Poder Público de que emanam 
ž União, pelos Estados-Membros e pelos 
Municípios 
ž Direito Constitucional 
44 Leila Beuttenmüller 
ž  Critério da extensão territorial - Quanto à 
amplitude de seu conteúdo 
ž DE DIREITO COMUM ou GERAL – todo o território nacional 
Ex. Leis Federais 
ž DE DIREITO LOCAL – parte do território do Estado 
Ex:normas estaduais ou municipais 
ž DE DIREITO ESPECIAL – determinado grupo e definido 
campo 
ž Ex. Código Penal Militar 
ž EXCEPCIONAL – tratamento jurídico excepcional em 
determinados casos, pessoas ou situações. 
ž Ex. Anistia fiscal, foro privilegiado, etc. 
45 Leila Beuttenmüller 
ž Critério da extensão 
territorial 
ž Normas federais, estaduais e municipais 
ž Hierarquia das normas 
ž “Não há, pois, uma hierarquia absoluta entre 
leis federais, estaduais e municipais, 
porquanto esse escalonamento somente 
prevalece quanto houver possibilidade de 
concorrência entre as diferentes esferas de 
ação.” (MIGUEL REALE) 
46 Leila Beuttenmüller 
ž Critério do Conteúdo 
ž Direito público, direito privado e 
direito  social: 
ž Teoria formalista da natureza da 
relação jurídica 
1.Normas  de  Direito  Privado 
ž Regras privadas - particulares 
ž Igualdade das partes 
ž Relação jurídica de coordenação 
ž Ex.: normas que regem os contratos 
47 Leila Beuttenmüller 
ž Critério do Conteúdo 
ž Direito público, direito privado e 
direito  social: 
2. Normas de Direito Público 
ž Regra do poder público 
ž Poder de império 
ž Relação jurídica de subordinação. 
ž Ex.: As normas de Direito 
Administrativo 
 
48 Leila Beuttenmüller 
02/10/14	
  
9	
  
ž Critério do Conteúdo 
ž Direito público, direito privado 
e direito  social: 
3. Normas de Direito Misto  
ž Regras simultâneas do interesse 
público e o interesse privado. 
ž Ex.: Normas de Direito Família 
49 Leila Beuttenmüller 
ž Critério da Imperatividade 
ž  Imperativas 
ž  Normas 
impositivas  Proibitivas  
ž                                             
ž   Normas dispositivas                         
50 Leila Beuttenmüller 
ž Critério da Imperatividade 
ž Normas impositivas – de ordem pública 
ž “São as que ordenam ou proíbem alguma 
coisa (obrigação de fazer ou de não fazer) 
de modo absoluto.” (Mª Helena Diniz, 2010) 
ž Ex: art. 3º e incisos, CC 
ž Divisão: 
ž IMPERATIVAS – ordenam, impõe. 
ž NEGATIVAS ou PROIBITIVAS – são as 
ž normas que proíbem a ação ou omissão 
51 Leila Beuttenmüller 
ž Critério da Imperatividade 
ž Normas impositivas - Divisão: 
ž IMPERATIVAS ou AFIRMATIVAS – 
ordenam, impõe. Ex.: Art. 876, 
1.245, CC. 
ž NEGATIVAS ou PROIBITIVAS – são 
as normas que proíbem a ação ou 
omissão. Ex.: Art. 228, 426, 1860, 
CC 
52 Leila Beuttenmüller 
ž Critério da Imperatividade 
ž Normas Dispositivas 
ž POSITIVAS ou PERMISSIVAS – ação 
ou omissão. Ex: 1639, CC. 
ž “As normas dispositivas dizem 
respeito apenas aos interesses dos 
particulares, admitem a não-
adoção de seus preceitos, desde q 
por vontade expressa das partes 
interessadas.” (Paulo Nader, 2011) 
53 Leila Beuttenmüller 
ž  Quanto a vontade das partes (Critério da Imperatividade) 
ž TAXATIVAS OU COGENTES – por resguardarem interesses 
fundamentais da sociedade, obrigam ou proíbem determinado ato, 
independente da vontade das partes. 
ž Ex. Art. 1521, CC: “Não podem casar: I – os ascendentes com os 
descendentes” (...) 
 
ž •DISPOSITIVAS – dizem respeito aos interesses dos particulares e 
admitem a não adoção de seus preceitos, desde que por expressa 
das partes interessadas. 
ž Ex. Art. 1640, parágrafo único, CC – “Poderão os nubentes no 
ž processo de habilitação, optar por qualquer dos regimes que este 
código regula.” (...) 
54 Leila Beuttenmüller 
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ž Critério da Sanção 
ž Normas mais que perfeitas 
ž Normas perfeitas 
ž Normas menos que 
perfeitas 
ž Normas imperfeitas 
55 Leila Beuttenmüller 
ž Critério da Sanção 
ž Normas mais que perfeitas – se violadas, 
aplicação de 2 sanções: 
ž 1. Nulidade do ato praticado 
ž 2. Restabelecimento da situação anterior 
ž - pena ao violador (Mª Helena Diniz, 2010) 
ž Ex.: Art. 1548 e 1521, CC. 
ž Art. 235, CP: Contrair alguém, sendo 
casado, novo casamento: Pena – 
reclusão, de dois a seis anos. 
56 Leila Beuttenmüller 
ž Critério da Sanção 
ž Normas perfeitas - se violadas: 
ž 1. declaração da nulidade do ato 
ž 2. Possibilidade de anulação do 
a t o p r a t i c a d o c o n t r a s u a 
disposição 
ž 3. Não aplicação de pena ao 
violador. (Mª Helena Diniz, 2010) 
ž Ex: art. 1730, CC; art.9º, CLT 
57 Leila Beuttenmüller 
ž Critério da Sanção 
ž Normas menos que perfeitas, 
se violadas, autorizam: 
ž 1. aplicação de pena ao 
violador 
ž 2. não nulidade ou anulação 
do ato que as violou 
ž Ex: 1523, I, CC, 1254, CC 
58 Leila Beuttenmüller 
ž Critério da Sanção 
ž Normas imperfeitas -se 
violadas: 
ž 1. não acarreta 
consequência jurídica 
ž Ex: dívidas de jogo, 
art. 814, CC. 
59 Leila Beuttenmüller 
ž  AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N° 266.529 – RIO DE 
JANEIRO 
ž  EMENTA: PROCESSUAL CIVIL - REGIMENTAL - MATÉRIA DE FATO (EXECUÇÃO 
DE AVALISTA POR DÍVIDA DE JOGO) - RECURSO QUE NÃO REBATE 
FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. 
ž  I - Inviável é o Regimental instrumentalizado para impugnar a matéria 
fática do aresto recorrido (Súmula 07/STJ) mas não rebate os 
fundamentos da decisão agravada. 
ž  II- Regimental improvido. 
ž  VOTO 
ž  O EXMO SR. MINISTRO WALDEMAR ZVEITER(RELATOR): 
ž  - Eis como concluiu o acórdão sub judice (fls. 17 - vol. I): 
ž  "APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS DO DEVEDOR. COBRANÇA DENOTA 
PROMISSÓRIA DECORRENTE DE DÍVIDA DE APOSTA. AVALISTA. 
ž  O processo executivo não pode ser utilizado para cobrança de dívida de 
aposta (art. 1477 do Código Civil). Não seria justo nem jurídico que a lei 
torne ineficaz a dívida em relação ao apostador e a mantenha íntegra 
para o avalista. Provimento do recurso para reformar a douta sentençaa 
quo, acolhendo os embargos e declarando a inexigibilidade. do título, 
insubsistente a penhora, invertendo-se os ônus da sucumbência. "(...) 
60 Leila Beuttenmüller 
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ž O grande CLÓVIS BEVILÁQUA (ob. cit, pág. 
183) é claro a respeito do tema ora 
enfocado: 
ž "Se a dívida de jogo, ou aposta, não tem 
valor jurídico, igualmente não o pode ter o 
ato praticado para encobri-la, reconhecê-la, 
nová-la, ou afiançá-la. A nulidade da 
obrigação contraída no jogo ou na aposta 
estende-se, necessariamente, a esses atos, 
que derivam dela.” (...) 
61 Leila Beuttenmüller 
ž Critério da Natureza 
ž Normas substantivas – 
DE DIREITO MATERIAL 
normas de conduta social 
 
ž Normas adjetivas – 
DE DIREITO PROCESSUAL 
regras de procedimento das questões 
forenses 
 
62 Leila Beuttenmüller 
ž  Critério da Natureza 
ž DE DIREITO MATERIAL – são as que definem e 
regulam relações jurídicas ou criam direitos e 
impõem deveres, regendo a matéria jurídica 
propriamente dita. 
Ex. disposições dos Códigos em relação ao direito 
material. 
ž DE DIREITO PROCESSUAL – são as que regulam o 
modo ou o processo de efetivar as relações 
jurídicas, ou de fazer valer os direitos ameaçados 
ou violados. 
Ex. normas processuais 
63 Leila Beuttenmüller 
 
64 Leila Beuttenmüller 
Norma 
Substantiva 
Norma Adjetiva 
( ) ( ) 
( ) ( ) 
( ) S ( ) A 
( ) ( ) 
( ) ( ) 
PRINCIPAL ( ) 
INSTRUMENTAL ( ) 
ž Critério da Destinação 
ž Critério da Existência 
ž Critério da extensão 
territorial 
ž Critério do Conteúdo 
ž Critério da Imperatividade 
ž Critério da Sanção 
ž Critério da Natureza 
65 Leila Beuttenmüller 
ž Validade do ato ou negócio jurídico: 
presentes todos os seus elementos 
essenciais. 
ž Ausência de um requisito: o negócio é 
inválido, nulo 
ž Validade decorre, invariavelmente, de o 
ato haver sido executado com a satisfação 
de todas as exigências legais. 
  
66 Leila Beuttenmüller 
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ž Validade de uma norma 
jurídica (Miguel Reale): 
ž 1) técnico-formal = vigência 
ž 2) social = eficácia 
ž 3) ético = fundamento 
  
67 Leila Beuttenmüller 
ž a) Validade formal 
ž Vigência é “a executoriedade compulsória 
de uma norma jurídica, por haver preenchido 
os requisitos essenciais à sua feitura ou 
elaboração” (Miguel Reale). 
ž A vigência implica que a norma jurídica seja 
obrigatória (...), a vigência temporal é uma 
qualidade da norma relativa, ao tempo de sua 
atuação (Rizzato Nunes). 
68 Leila Beuttenmüller 
ž a) Validade formal 
ž Elaboração com os requisitos 
essenciais: 
ž 1) emanada de órgão competente, 
ž 2) com obediência aos trâmites 
legais, 
ž 3 ) c u j a m a t é r i a s e j a d a 
competência do órgão elaborador 
69 Leila Beuttenmüller 
ž b) Validade Social ou Eficácia. 
ž Eficácia vem a ser o reconhecimento e 
vivência do Direito pela sociedade, “é a 
regra jurídica enquanto monumento da 
conduta humana” (Miguel Reale). 
ž Quando as normas jurídicas são acatadas 
nas relações intersubjetivas e aplicadas pelas 
autoridades administrativas ou judiciárias, há 
eficácia. 
70 Leila Beuttenmüller 
ž b) Validade Social ou Eficácia. 
ž “Vigência não se confunde com 
eficácia; logo, nada obsta que uma norma 
seja vigente sem ser eficaz (...)” (Maria 
Helena Diniz). 
ž A validade não se confunde com a 
vigência, posto que pode haver uma 
norma jurídica válida sem que esteja 
vigente. 
71 Leila Beuttenmüller 
ž A Norma Jurídica somente alcança a sua 
plenitude quando presentes os três 
aspectos: 
72 Leila Beuttenmüller 
VIGÊNCIA VALIDADE 
EFICÁCIA 
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ž  Classificação de Paulo Nader - causas do desuso - defeitos das 
leis: 
ž 1.Leis anacrônicas: as que envelheceram enquanto a vida 
evoluía, havendo uma defasagem entre as mudanças sociais e a 
lei; 
ž 2.Leis artificiais: fruto apenas do pensamento, mera criação 
teórica e abstrata, estão distanciadas da realidade que vão 
governar; Ex: doação de órgãos. 
ž 3.Leis injustas: aquelas que, traindo a mais significativa das 
missões do direito que a de espargir justiça, nega ao homem 
aquilo que lhe é devido; Ex: lei da escravatura 
ž 4.Leis defectivas: por não terem sido planejadas com 
suficiência, revelam-se na prática, sem condições de 
aplicabilidade, não fornecendo todos os recursos técnicos para a 
sua aplicação . Ex. Faixa de pedestre; quando prescreve uso de 
certa máquina pelo operário, mas que não existe no mercado. 
73 Leila Beuttenmüller 
ž Causas do desuso 
ž 1- Leis anacrônicas: Leis que envelheceram durante o seu 
período de vigência e não foram revogadas por obra do 
legislador. Permaneceram imutáveis enquanto a vida evoluía. 
Caducou. 
ž 2- Leis artificiais: Leis em que falta correspondência com a 
base social onde estão inseridas sendo produtos de teorias e 
abstrações distanciadas da realidade. Incompatíveis com a 
sociedade 
ž 3- Lei injusta: É aquela que nega ao homem o que lhe é 
devido ou lhe confere o indevido. 
ž 4- Leis defectivas: Leis incompletas, que não foram 
planejadas com suficiência, revelando-se na prática sem 
condição. w 
ž F( ((www.direitonoturno.com.br) 
74 Leila Beuttenmüller 
ž Desuso das Leis 
ž  CONCLUSÃO: 
ž  N e m t a n t o a o m a r , n e m t a n t o à t e r r a . 
ž  A lei em desuso é um problema que não tem solução ideal. 
ž  Dar validade à lei abandonada é ato de violência que poderá 
g e r a r s i t u a ç õ e s i n j u s t a s . 
ž  Por outro lado, revogá-la por desuso trará insegurança jurídica. 
ž  Assim, as leis importantes deverão estar a salvo da negligência 
dos legisladores. Deve-se prevenir este fenômeno e tal 
responsabilidade deve ser dividida entre os poderes da 
f e d e r a ç ã o . 
ž  (Tânia Mara) 
75 Leila Beuttenmüller 
ž  c) Validade Ética ou Fundamento 
ž  Toda a norma jurídica além da validade 
formal (vigência) e validade social 
(eficácia), deve possuir ainda validade 
ética ou fundamento. 
ž É o valor que legitima uma norma 
jurídica que lhe dá uma legitimidade 
ž Valor que dá a razão última da 
obrigatoriedade da norma. 
ž Valoração do Direito – dignidade do ser 
humano. 
76 Leila Beuttenmüller 
ž c) Validade Ética ou 
Fundamento 
ž   Distinção entre: 
ž  legal = validade formal 
ž  legítimo= validade ética 
77 Leila Beuttenmüller 
ž  2. Leia as afirmativas abaixo: 
ž  I - Eficácia da lei é a capacidade do texto normativo vigente de 
poder produzir efeitos jurídicos concretos no seio da 
ž  sociedade. 
ž  II - A vigência do Direito depende da opinião pública e da obediência 
às normas que disciplinam a sua elaboração. 
ž  III - A validade ou não da norma jurídica repercutirá diretamente na 
esfera da sua eficácia. 
ž  Agora, aponta a alternativa CORRETA: 
ž  a) Estão todas corretas. 
ž  b) Estão todas erradas. 
ž  c) Somente a II está correta. 
ž  d) Estão corretas a I e a II. 
ž  e) Somente a I está errada. 
78 Leila Beuttenmüller 
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ž  2. Leia as afirmativas abaixo: 
ž  I - Eficácia da lei é a capacidade do texto normativo vigente de 
poder produzir efeitos jurídicos concretos no seio da 
ž  sociedade. 
ž  II - A vigência do Direito depende da opinião pública e da obediência 
às normas que disciplinam a sua elaboração. 
ž  III - A validade ou não da norma jurídica repercutirá diretamente na 
esfera da sua eficácia. 
ž  Agora, aponta a alternativa CORRETA: 
ž  a) Estão todas corretas. 
ž  b) Estão todas erradas. 
ž  c) Somente a II está correta. 
ž  d) Estão corretas a I e a II. 
ž  e) Somente a I está errada. 
79 Leila Beuttenmüller 80 Leila Beuttenmüller 
 REALE,Miguel. Lições Preliminares de Direito.Ed. Saraiva. São 
Paulo. 2000. 
NADER, Paulo. Introdução ao Estudo do Direito. Ed. Forense, 21º 
edição. Rio de Janeiro. 2000. 
GUSMÃO, Paulo Dourado de. Introdução ao Estudo do Direito.Ed. 
Forense, 28ª edição. Rio de Janeiro. 2000. 
MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil; parte 
geral. V 1. Ed. Saraiva.São Paulo. 1967. 
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário da Língua 
Portuguesa.2ª edição. Ed. Nova Fronteira. Rio de Janeiro. 1986. 
REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito.Ed. Saraiva. São 
Paulo. 2000 
81 Leila Beuttenmüller

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