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Psicologia Jurídica no Brasil

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Psicologia Jurí dica no Brasil 
Breve histórico, definições, objeto e competências profissionais 
 
O uso da Psicologia no âmbito do Direito vem do inicio do século XIX, onde já haviam estudos sobre a 
memória e percepção que revelaram-se fundamentais a confiabilidade dos testemunhos ,tendo por inicio o 
nome de Psicologia do testemunho.Na segunda metade do século XIX,institui-se o psicodiagnóstico é 
quando se reconhece a validade das perícias psicológicas e psicopatológicas na aplicação de sentenças e 
resolução das lides. 
No Brasil teve início com a publicação da obra: A Margem do Direito, pelo jurista e filósofo Pontes de 
Miranda ,em 1912 que teve o acolhimento de duas grandes figuras do Direito: Clóvis Bevilácqua e Ruy 
Barbosa, que reconheceram a interconectividade do Direito com as Ciências Psicológicas através dos fatos 
psicossociais e jurídicos que os envolviam. Reconhecendo uma tendência no Direito mundial da época. 
A definição de Psicologia Juridica segundo o Colégio Oficial de Psicologia de Madri,e de que é: "um campo de 
trabalho e investigação psicológica especializada cujo objeto é o estudo do comportamento e dos atores 
jurídicos no âmbito do Direito, da lei e da justiça". Melhor definição tem França(2004,p76)que a Psicologia 
Jurídica deve ir além do estudo das manifestações de subjetividade, o comportamento. Devem ser seu 
objeto de estudo, as consequências das ações jurídicas sobre o individuo" 
Com a promulgação da Constituição da República de 1988, a Constituição cidadã, que trouxe em seu bojo 
elencadas conquistas sociais que deram uma amplitude quanto a missão do Judiciário, fez-se necessário uma 
maior integração com a Psicologia para o atendimento das diversas demandas em que a justiça foi 
convocada a se manifestar, diversificando assim a área de atuação desses profissionais que antes só eram 
vistos pela população atuantes em causas criminais para emitirem laudos ou pareceres de sanidade mental 
para criminosos. 
Esse ramo da Psicologia se é que podemos defini-lo assim, tem algumas vertentes de atuação : 
Crianças e adolescente : 
Com a aprovação do Estatuto da Criança e Adolescente, nos últimos anos a atuação dos psicólogos junto a 
crianças e adolescentes tem sido um importante campo de intervenção profissional da psicologia jurídica. 
Através da teoria do desenvolvimento,principalmente,tem tido um papel importante na classificação e 
normatização dos comportamentos dito "adolescentes e infantis",e na identificação e tratamento desses 
adolescentes e crianças fora da norma. 
Varas de família: 
O psicólogo nas questões de guarda e visita aparece como avaliador emitindo um parecer sobre a situação 
em questão. 
Mediação: 
Na última década psicólogos atuantes em diversas especialidades encontraram na mediação de conflitos 
,uma ferramenta que permite a intervenção preventiva, como a intervenção em crises agudas,objetivando a 
solução de conflitos com rapidez. 
Essas são algumas das áreas mais comuns de atuação do Psicólogo jurídico, que também atuam no: 
 Direito Penal : 
Avaliação psicológica em exames de incidente de insanidade mental, de farmacodependência, cessação 
de periculosidade e exames criminológicos. 
 
Área Civil: 
Avaliação psicológica em perícias de anulação de ato jurídico, perícias de interdição de direitos, perícias 
de anulações de casamento e separações judiciais litigiosas, perícias de ação indenizatória por 
transtornos mentais. 
Justiça do Trabalho 
Avaliação psicológica em perícias de acidente do trabalho, perícias de doenças profissionais, perícias de 
acidente do trabalho decorrentes das condições do mesmo. 
Direito Administrativo 
perícias de concessão de licença para tratamento de saúde ou aposentadoria por doença mental, 
Avaliação psicológica em perícias de faltas cometidas contra administração pública ou privada. 
Direito Militar 
As reformas por doenças mentais, a perícia psiquiátrica nos crimes militares, reconhecimento prévio 
das pessoas incapazes de ingressar as forças armadas por alterações psiquiátrico/psicológicas. 
 
Mesmo com toda essa importância nas questões jurídicas envolvendo direitos, a Psicologia Jurídica so 
foi regularizada pelo Conselho Federal de Psicologia em 2000, mas somente através da Resolução nº 
013/2007 é que foram especificadas as funções da especialidade de Psicólogo Juridico e a sua previsão 
de atuação junto ao Judiciário. 
 ATIVIDADE ESTRUTURADA – PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO 
COMPREENDER A HISTÓRIA DA PSICOLOGIA JURÍDICA; DESCREVER AS VÁRIAS FASES DO TRABALHO DO 
PSICÓLOGO NA JUSTIÇA; DIFERENCIAR OS TIPOS DE TRABALHO DO PSICÓLOGO NO JUDICIÁRIO

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