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Psicologia Comportamental NP1 - resumo das aulas

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Psicologia Comportamental
Aula 1 – 06/08/18
Seleção por consequências – Skinner
Comportamento evolui como um conjunto de funções aprofundando o intercâmbio entre organismo e ambiente
Comportamento funciona bem somente sob condições como aquelas as quais foi selecionado
Organismos podem adquirir comportamentos apropriados a novos ambientes por:
Condicionamento respondente – Pavloviano: respostas previamente preparadas pela seleção natural poderiam ficar sob o controle de novos estímulos.
Condicionamento operante: novas respostas poderiam ser fortalecidas por eventos que imediatamente as seguissem.
Seleção Natural (Darwin)
Condicionamento Operante
Espécie adquire comportamentos apropriados e ambientes específicos
Pode substituir processo de seleção natural
Alimento ou sexo não seriam reforçadores se fossem consumidos simplesmente por seus valores de sobrevivência
Novas formas de comportamento são estabelecidas podem ser modeladas e mantidas 
Comportamento condicionado não é necessariamente adaptativo
Evolução de ambiente sociais
Repertórios sociais inatos são suplementados pela imitação
Repertórios imitativos que colocam o imitador sob controle de novas contingencias são adquiridos
Comportamento verbal
Balbuciar de criança – a partir do qual são selecionados operantes verbais
Beneficiamo-nos do que outros já aprenderam ao receber conselhos, avisos, instruções, regras...
Possibilita a evolução de ambientes sociais ou culturas a partir dos efeitos sobre o grupo e não as consequências reforçadoras para os seus membros
Comportamento humano é produto de:
Contingências de sobrevivência responsáveis pela seleção natural das espécies.
Biologia
Contingências de reforçamento responsáveis pelos repertórios adquiridos pelos seus membros
Psicologia
Pode ser observado de momento a momento (seleção ocorrendo)
Contingências especiais mantidas por um ambiente cultural evoluído
Antropologia
Seleção natural é um princípio valido, por que várias espécies permanecem não modificadas?
RESP: Nenhuma variação ocorreu ou aquelas que ocorreram não foram selecionadas pelas contingências em vigor
Porque as pessoas continuam a fazer as coisas da mesma maneira por vários anos?
Porque grupos de pessoas continuam a observar praticas antigas por séculos?
RESP: novas variações (de comportamento ou praticas) não surgiram ou aquelas que surgiram não foram selecionadas pelas contingências em vigor ou por novas contingências.
Sistemas explicativos tradicionais (baseados na mecânica clássica)
Ato anterior de criação
Seleção natural substitui um criador
Questiona o comportamento voluntario e a mente criativa
Evolução de um ambiente social substituiu a suposta origem de uma cultura como um contrato social
Proposito ou intenção
Temos olhos não para vermos melhor, mas porque certos membros, passando variação, puderam ver melhor e com CQS tiveram chance de transmitir tal variação
As CSQs do comportamento operante são semelhantes as CSQs que modelaram a mantiveram o comportamento
Exercemos certas práticas porque grupos que nos induziram sobreviveram e transmitiram e não para que o grupo tenha mais chances de sobreviver
A atribuição de forças causais como forma de ignorar a seleção por CSQs
Questões sobre ética e moral
O que é bom para uma pessoa ou para uma cultura pode ser prejudicial para a espécie
Reforçamento sexual leva a superpopulação, exaustão de recursos
O que é bom para uma espécie ou cultura pode ser prejudicial para o individuo
Políticas de controle reprodutivo ou preservação de recursos restringem liberdade do individuo
Agente iniciador
Resistência ao papel da seleção por uma consequência porque não há lugar para um agente iniciador
Tenta-se identificar ao dizer:
Espécie se adapta ao ambiente ao invés de o ambiente selecionar as características
Indivíduo se ajusta a situação ao invés que a situação modela e mantem comportamentos apropriados
Gripo de pessoas resolve um problema criado por certas consequências ao invés que as circunstancias selecionam as práticas culturais que produzem uma solução
Seleção levaria a perfeição (Darwin)?
Superpopulação, falta de recursos, poluição. Como garantimos a evolução?
13/08/18
Intervimos sobre o processo de seleção?
Geneticistas, governantes e professores
Tal comportamento de intervir não seria fruto do processo de seleção a partir da nossa história genética e ambiental
Com a capacidade de previsão de contingencias de seleção as quais eremos expostos
Devemos almejar estabelecer praticas culturais sob as quais muitos comportamentos (que poderiam satisfazer tais contingências no futuro) são selecionados e mantidos
Poucos psicólogos prestam atenção à seleção:
Existencialistas preocupados com o aqui e agora
Estruturalistas e desenvolvimentistas tendem a negligenciar as contingências seletivas em busca por princípios causais tais como organização e crescimento
A teoria Psicanalítica em muitos aspectos é próxima aos níveis de seleção, mas:
ID: não representa adequadamente a enorme contribuição da história da espécie
Superego: não representa adequadamente as contribuições de um ambiente social par linguagem auto- conhecimento e auto gênero intelectual
Ego_ apenas semelhante ao repertorio pessoal adquirido
Analise do comportamento criticada por não ter a pessoa como agente iniciador
“ Enquanto nos apegamos a concepção de que uma pessoa é um executor, um agente ou um causador inicial do comportamento, continuaremos a negligenciar as condições que devem ser modificadas para que possamos resolver nossos problemas. ”
(Precisamos entender as contingências que levam a pessoa a agir de tal maneira)
O behaviorismo radical e a psicologia como ciência.
Teresa Maria Azevedo Pires Sério
Introdução:
Diversas propostas de entendimento do que seja:
A psicologia e seu objeto;
Seus métodos e;
Seu papel na sociedade contemporânea.
Uma sendo o behaviorismo radical (Skinner) surge como a proposta em contraposição com outras propostas em vigor guiada por questões relacionadas;
Ao objeto;
Aos métodos da psicologia e;
Ao modelo de causalidade que deveria orientar a construção de explicações das ações humanas.
Objeto de estudo da Psicologia
Behaviorismo, com ênfase no ismo:
Não é o estudo cientifico do comportamento
Mas uma filosofia da ciência preocupada com o objeto e métodos da psicologia
Psicologia – ciência da vida mental, da mente, da experiência consciente - então ela deve desenvolver e defender uma metodologia especial, o que ainda não foi feito com sucesso.
Objeto de estudo da psicologia
Se, por um alado, ela é uma ciência do comportamento dos organismos, humanos ou outros, então:
Ela é parte da biologia,
Uma ciência para a qual métodos testados e muito bem-sucedidos então disponíveis
A questão básica não é sobre a natureza do material do qual é feito ou se ele é feito de um ou de dois materiais
Mas sim as dimensões das coisas estudadas pela psicologia e os métodos pertinentes a elas (pág. 221)
Dimensão física ou mental
Comportamentos encobertos ou comportamentos privados (só você tem acesso direto ao que está pensando ou sentindo)
Busca compreender como a psicologia de início recorre ao mentalismo e quais as condições que possibilitaram a emergência de uma concepção oposta, no caso, o behaviorismo.
O fato da privacidade não pode, é claro, ser questionado
A privacidade:
Não seria assim, preocupação exclusiva de perspectiva mentalista;
Estudar o contato especial que ada pessoa estabelece com aparte do universo contida dentro de sua própria pele, deveria segundo o behaviorismo radical, ser parte das atividades de pesquisadores sobre o comportamento.
Sentir: comportamento?
Uso de instrumentos para a mensuração dessa privacidade. 
Não eliminam o fenômeno da privacidade
O que, de fato, diferencia o mentalismo do behaviorismo é a natureza que cada um atribui aos fenômenos envolvidos na privacidade;
Em uma visão behaviorista, esses fenômenos tem a mesa natureza que os demais fenômenos que constituem o homem: sãofenômenos físicos, materiais.
Em uma visão mentalista, ao contrário, esses fenômenos são de natureza diferente da natureza dos demais fenômeno que constituem o homem: não são de natureza física, são de natureza mental ou psíquica e seria isso que os distinguiria como objeto de estudo a parte.
Desafios metodológicos
O operacionismo
Procedimento para garantir que os cientistas fundamentem todo o conhecimento produzido em fenômenos diretamente mensuráveis, e assim...
Evitar problemas ocasionados pela inclusão, nas descrições e explicações cientificas, de conceitos que envolvem elementos não fundamentados em observações, conceitos que não tem base empírica.
Ao invés de definir conceitos tais como sensação, percepção ou inteligência buscando identificar os elementos constituintes dos fenômenos abarcados por tais comportamentos, o cientista deveria:
Defini-los descrevendo o que ele faz para identificar e medir esses fenômenos
Com isso, necessariamente, ele restringe sua definição a aspectos empíricos
Ignorando eventos metalistas.
Queremos conhecer no caso de muitos termos psicológicos tradicionais:
As condições estimuladoras especificas sob as quais eles são emitidos (isto corresponde a encontrar os referentes) e;
Uma questão sistemática muito mais importante, por que cada resposta é controlada por sua condição correspondente (pág. 419).
Segue-se, muito naturalmente, a hipótese adicional de que ser consciente (forma de reagir a seu próprio comportamento) é um produto social.
Mesma coisa dizer que:
É apenas porque o comportamento do indivíduo é importante para a sociedade que a sociedade, por sua vez, torna o comportamento importante para o indivíduo.
O indivíduo torna-se consciente do que ele está fazendo apenas depois que a sociedade tiver reforçado respostas verbais com relação a seu comportamento como fonte de estímulos discriminativos (pag. 425)
Pra Skinner toda “ radicalidade” de seu behaviorismo:
Nenhum fenômeno humano é retirado do âmbito de estudo da psicologia, ou seja:
Cabe à psicologia estudar os fenômenos humanos em sua totalidade e complexidade, para isto...
Não é necessário supor a existência de uma dimensão especial do mundo diferente da dimensão material
Behaviorismo
Não é a ciência do comportamento humano
É a filosofia dessa ciência
Responder a questões como:
Tal ciência é realmente possível
Ela pode explicar cada aspecto do comportamento
Quais métodos ela pode usar
Suas leis são validas quanto à da física e biologia
Ela levara a uma tecnóloga e se o fizer que papel terá nos assuntos humano
Particularmente importante é sua posição sobre os tratamentos anteriores do mesmo objeto. O comportamento humano é o aspecto mais familiar do mundo no qual as pessoas vivem e mais deve ter sido dito sobre ele do que sobre qualquer outra coisa. Quanto do que foi dito merece ser mantido (p.3)
Modelo de causalidade
Por que as pessoas se comportam assim?
Primeiro uma questão pratica:
Como uma pessoa poderia antecipar e, então preparar-se para o que outra pessoa faria?
Mais tarde prática em outro sentido:
Como outra pessoa poderia ser induzida a comportar-se de uma dada maneira?
Finalmente, a questão tornou-se um problema de entender e explicar o comportamento.
Ele poderia sempre ser reduzida a uma questão
Três momentos da preocupação do homem sobre as causas do comportamento humano
Razoes praticas, sem possibilidade de controle 
Possibilidade de controle, indução de comportamento
Homem que se confronta com um novo objeto de estudo:
O comportamento humano e suas causas
Nós tendemos a dizer, com frequência precipitadamente que:
Se uma coisa segue outra coisa, ela foi, provavelmente causada pela outra,
Seguindo o antigo princípio posto hoc, ergo propter hoc (depois disso, logo por causa disso) ...
Muitas das coisas que observamos exatamente antes de nos comportarmos ocorrem dentro do nosso corpo e assim: 
É fácil torna-las como causa de nosso comportamento (pag. 9) 
O estudioso do comportamento procure causas do comportamento naquele que acontece imediatamente antes do comportamento
Noção de causalidade genericamente chamada de mecanicista
Os sentimentos ocorrem no momento exatamente apropriado para servirem como causa do comportamento e eles tem sido citado como tai por séculos. Nós assumimos que outras pessoas sentem como nós sentimos quanto elas se comportam como nós nos comportamos. 
20/08/18
Modelos de causalidade
Bases do modelo explanatório mais difundido em psicologia
Os estados internos sentidos estão no lugar centro das causas, dentro da tradição de buscar causas nas condições antecedentes imediatas
Supomos que as outras pessoas sentem o que nós sentimos quando as vemos fazer as coisas que nós fazemos
Ao observar as respostas de uma pessoa supomos a presença de um determinado estado interno que, então, é visto como a causa da resposta que observamos, ou seja:
A resposta é o único indicador de causa.
Os eventos considerados como causas das respostas não se apresentam a si mesmos para observação do estudioso, então:
Onde estão esses eventos?
Se eles não podem ser observados tal como o são as respostas das quais são causa, serão constituídos do mesmo material que constituiu as respostas, ou em outras palavras, eles pertencerão à mesma dimensão de eventos à qual pertencem as respostas observadas?
A resposta tradicional é que:
Eles estão localizados em mundo de dimensões não físicas, chamado mente e que eles são mentais
Mas, então, outra questão se coloca: como pode ume vento mental causar ou ser causado por uns eventos físicos?
Dualismo entre mente e corpo
Se os eventos pertencem a dimensões diferentes, como eventos de uma dimensão poderão interagir com eventos de outra dimensão?
Como podem eventos de dimensões diferentes causarem-se uns aos outros?
Como as causas mentais (devemos lembrar que elas não se apresentam para observação da mesma forma que as respostas) podem ser identificadas?
Três formas de enfrentar esse desafio:
Os desafios simplesmente são ignorados
O estudioso de psicologia busca refúgio em outras áreas do conhecimento que aparentemente, não enfrentam esses problemas, ex: fisiologia e neurologia
A busca da causa do comportamento é abandonada
REVISAO
Reflexos 
Produtos da seleção natural
Manutenção da saúde e sobrevivência da espécie
Sobrevivência momentânea
Padrões fixos de ação
Comportamentos inatos incorporados filogeneticamente, selecionados pelo ambiente no passado.
Produtos da seleção natural
Condicionamento respondente: estimulo precede com regularidade o ato de dar comida, o comportamento na presença desse estimulo se altera. Respostas eliciadas ou induzidas
Desamparo aprendido: quando a situação envolve dor que, no passado, tenha sido inevitável, os sinais de perigo induzem passividade extrema. Comparado a depressão clínica em humanos.
Reforçadores e punidores: 
Aprendizagem operante, consequências de nossos comportamentos tendem a modelar o comportamento. Resultado da relação entre estímulo e uma resposta.
Reforçadores: eventos que aumentam a aptidão durante a filogênese. (Aumenta/fortalece a probabilidade do comportamento)
Punidores: durante a filogênese, eventos que aumentam a aptidão por estarem ausentes. (Diminuir a probabilidade do comportamento)
Condicionamento respondente: resultado da ação entre dois estímulos
Condicionamento operante: resultado da relação entre estimulo e atividade.
Positivo: atividade torna provável o estimulo ( ref. Ou pun)
Negativo: torna menos provável o estimulo.
Reforço positivo: fortalece a atividade, torna provável o reforçador
Reforço negativo: fortalece a atividade, atividade menos provável estimulo
Punição positiva: torna provável estimulo negativo, enfraquece a atividade
Punição negativa: enfraquece a atividade, torna menos provável o estimulo reforçador.
Controle comportamental e coercitivo
Mundo coercitivo
Coação, punição visando levar a comportarmo-nos
Ameaça de punição
Ou perda de verbalização sobre o que temos de fazer para fugir,Ou evitar punição e perda
Obedecer ou ir a prisão
Sociedade tende a prestar a tenção somente quando fazemos algo passível de punição
contro tira a liberdade?
Quando aquele que nos avisa das horríveis consequências que virão: bons conselhos, mas ainda coercitivos
Podemos chegar a resultados semelhantes com avisos sobre as consequências positivas que virão de comportamentos alternativos.
Conselhos utilizando coerção podem com frequência ser substituídos por conselhos com reforçadores de comportamentos incompatíveis.
Mais provável atingir o objetivo ensinando o comportamento desejado ao invés de aconselhar sobre o que não fazer.
Coerção gera sentimentos negativos sobre os agentes coercitivos
Geralmente, reagimos a coerção evitando ou fugindo daqueles que coagem
Coerção na natureza
Aceitamos lutar contra a hostilidade da natureza
Aceitamos a inevitabilidade da catástrofe e ignoramos o caráter coercitivo.
Religião
Deuses ligados a fenômenos naturais
Julgar e dirigir práticas e valores sociais
Ira atinge humanidade
Linguagem
Como descrevemos e explicamos nossa consulta: famintos por amor, sedentos por conhecimento, ardente de paixão, explodindo de raiva.
Punição como técnica de ensino para Transtornos Invasivos do desenvolvimento (TIDs)
Coerção social muitas vezes aceita como natural: devemos trancar as portas, dinheiro do bandido, não andar de noite sozinho, chamada em sala de aula, etc.
Desde cedo aprendemos a coerção como modelo.
Liberdade= ausência de coerção?
Supridos como necessidade básica
Liberdade de expressão, de imprensa, conceitos devidos a existência ou ameaça de censura.
Skinner – conceito de liberdade seria desnecessário, e até mesmo sem significado, se nossa sociedade pudesse eliminar as condições pelas quais estávamos sempre buscando a liberdade.
Terapia aversiva (coerção com propósitos terapêuticos)
De acordo com normas sociais, mas não requer treinamento
Nada de novo, ciência tem ensinando a fazer melhor.
27/08/18
Nem todo controle é coerção
Controle comportamental= coerção?
Muitos temem o termo controle comportamental
Pode ser coercitivo ou não
Analise do comportamento=punição?
Conduta dos seres humanos é controlada
Não temos como rejeitar ou defender o controle comportamental mas aceita-lo como fato.
Comportamento
Público ou privado
Todos dentro deste campo da análise do comportamento.
Analise do comportamento: estuda a frequência e probabilidade de ocorrência de um comportamento. O que torna os comportamentos frequentes ou raros.
Nossa linguagem refere-se a frequências sem explicar comportamentos
Alunos falantes – falam muito; céticos: duvidam com frequência; felizes: sorriem com frequência
Não tem noção de tempo: atrasos constantes
Comportamentos e consequências
Ações controladas pelas consequências
Consciência das consequências: essência da responsabilidade
Coerção
No cotidiano: ser compelido sob jugo ou ameaça a fazer algo contra nossa vontade
Todo comportamento, na verdade, é controlado, ou seja, “ contra nossa vontade”.
Três tipos de relações controladoras:
Reforçamento positivo
Reforçamento negativo
Punição
Reforçador
Estimulo deve seguir uma ação
Estimulo deve fazer com que essa ação seja repetida ou ocorra com mais frequência.
Frequência, duração ou intensidade: forma de mensurar o comportamento.
Reforçamento de comportamentos
Atenção 
Elogios, gestos emparelhamento com reforçadores primários.
Eu tentei reforçamento e não funcionou
Boa intenção, mas nunca tentaram reforçamento realmente
Prazer: reforço?
Para alguns reforçamento como armadilha, vicio
Resulta reforçador não necessariamente prazeroso
Percepções e crenças
Também comportamentos modelados por contingências
Portanto, tem que ser explicadas
Estudar para ser melhor ou pecado leva ao inferno
Birras
Reforçadoras com atenção ou cessão por parte dos pais
Que tal reforçar comportamentos aceitáveis
(Restrição de movimentos, sem dar atenção – em casos de estar se machucando ou a outros. Caso não, apenas não dar atenção.)
Contingencias de reforçamento
Fonte fundamental de controle comportamental
Não são sinônimos de coerção
Nem todo controle é coercitivo
Consequências coercitivas é diferente de consequências reforçadoras
Reforçamento positivo
Ação é seguida dela adição, produção ou aparecimento de algo novo ( que não estava lá antes)
Reforçamento negativo
Ação subtrai, remove ou elimina algo, fazendo com que alguma condição ou coisa que estava lá antes do ato desaparecesse.
Às vezes é difícil afirmar o controle (reforçamento + ou -)
Colocar uma moenda em máquina pode ser: reforçamento positivo – produzir lata de refrigerante
Reforçamento negativo – remover uma catraca para o carro
Estudar pode ser:
Reforçamento positivo – nota boa, novos conhecimentos
Reforçamento negativo – eliminar um incompleto, reprovado
Reforçamento negativo como coercitivo
Quando nos livramos, diminuímos, fugimos ou esquivamos de eventos perturbadores, perigosos ou ameaçadores.
Desviar de censura, desaprovação, ridículo ou abuso físico
Efeitos podem ser generalizados para outros segmentos da vida
Influencias de esquema de reforçamento
Esquemas intermitentes – mais resistentes à extinção/modificação
Ex: motivo pela qual a birra de criança persiste – reforçada inconsistentemente no passado
Ex: falar palavrões - reforçado negativamente no passado ao evitar tarefas e interações sociais aversivas
Ex: lavar a mão compulsivo – reforçado positivamente ao receber atenção ou negativamente ao evitar tarefas
Psiquiatra pode atribuir esta atividade neurótica a um trauma de infância
Punição
Coercitivo também
Produção de reforçadores negativos
Termino ou retirada de um reforçador positivo
Ex: dor (reforçador negativo quando a evitamos). Punidor quando produzida
Reforçamento é diferente de punição
Reforçamento – aumentam probabilidade futura de ações as quais seguiram
Frequentemente mal utilizados:
Para chantagens ou ameaças de serrem retirados – punição
Nada além de suborno
Criar tipos de privações para potencializar reforçadores 
Punição
Sem referência necessária ao efeito comportamental
Quando uma ação é seguida ou pelas perdas de reforçadores positivos ou ganho de reforçadores
Por si só, não ensina comportamentos adequando, mas somente a não emitir o inadequado/indesejado.
Coerção muitas vezes é útil para: manter interação civilizada entre interesses conflitantes. Regulação de saúde e segurança
Proteções necessárias contra poucos que pudessem colocar em risco os demais
Aprender pelo aprender pode emergir mesmo a partir de um começo coercitivo se descobrimos que as coisas que aprendemos capacitam-nos a fazer mais do que apenas esquivar de punições
Coerção – perpetua o sentido errado.
Nossa consciência – sentido errado desenvolvida a partir de um controle coercitivo
A punição e seus efeitos
Por que punimos? O que queremos obter? 
A principal razão é controlar outras pessoas
“ Se o propósito da punição não é controlar o comportamento – desencorajar infratores e outros criminosos potenciais de fazer a mesma coisa outra vez – então a motivação para a punição só pode ser revanche ou crueldade”.
Punimos pessoas baseados na crença de que as levaremos a agir diretamente
Queremos colocar um fim à conduta indesejável
Punimos alguém cuja conduta consideramos má para a comunidade, má para algum individuo, ou mesmo para a própria pessoa
PUNIMOS e REFORÇAMOS comportamentos, não pessoas
Punição positiva e negativa
Negativa: remoção de reforçadores
Positiva: inserção de reforçadores negativos
Administramos todos os tipos de punição a fim de parar ou impedir quaisquer de suas ações que nos machucam, privam, insultam ou desagradam.
Será que a punição é a melhor maneira de fazer com que as pessoas ajam como queremos?
Maneira mais aceitável pela comunidade
Raramente invocamos a justiça para elogiar por ter se comportado bem
Justiça=punição
Muleta para auto controle
Punição funciona?
Certamente, a punição elimina comportamentos
Colocar pessoasna prisão pode eliminar comportamentos dentro dela, mas será que isso impede a pessoa de cometer crimes após a saída do encarceramento?
Se mais assassinatos ocorressem em estados que proibiram a pena de morte, isto significaria que a pena de morte é necessária? Não necessariamente
Como se estudo a punição
Importância dos estudos laboratoriais sustentam que a punição, embora claramente efetiva no controle de comportamento, tem serias vantagens e nós precisamos desesperadamente de alternativas.
Que tipos de experimentos?
Linha de base estável: uso de reforçamento
Pressão a barra
Alimento como reforço
Choque como punição 
Generalizável, melhor controle
O que realmente acontece?
LB: pressão a barra de forma estável
PB: comida
Em seguida:
PB: comida=choque elétrico de baixa intensidade
Inicialmente o comportamento foi suprimido, mas em seguida o animal passou a responder novamente PB.
Como pode um punidor que originalmente suprimiu uma atividade, torna-se incapaz de servir ao proposito pretendido? Depende do grau de privação
Competição entre alimento e choque
Reforçamento positivo tornou-se mais poderoso do que a punição a medida que ao parar de pressionar por causa do choque, o animal tornou-se mais faminto.
Como podemos generalizar isso para a população?
Jovens são liberado de reformatórios com repertórios de comportamentos não mais aceitáveis para a sociedade do que os atos delinquentes que os levaram ao encarceramento.
De que outro modo eles obterão os seus reforçadores?
Os choques que a sociedade dá aos seus delinquentes não os punem de forma eficaz.
Choque mais forte
O animal para de PB por períodos cada vez mais longos
Com choques muitíssimos intensos a atividade jamais se recupera
A eliminação completa da competição entre reforçamento positivo e punição pode fazer com que mesmo punição suave pareça funcionar
E se tivéssemos aproveitado a supressão temporária da atividade do animal causada pela punição e ensinando-lhe em modo novo de ganhar sua vida?
A supressão temporária do ato punido:
Oportunidade para ensinar o indivíduo algo novo, alguma outra maneira de obter os mesmos reforçadores
Ao parar um ato indesejável punindo-o suavemente:
Pode-se substitui-lo por meio de reforçamento positivo de uma atividade mais desejável
Podemos transformar sofrimento e dor em reforçadores – sim
Choque como precondição necessária para comer.
O choque torna-se reforçador positivo
A pessoas trabalham por choques?
Indivíduos que parecem desabrochar em seu próprio sofrimento, que trazem sobre si mesmos a ira de sus colegas de trabalho, famílias, professores ou autoridades
Crianças autistas ou com retardo mental
Masoquismo
Em resumo:
Duas maneiras de aplicar a punição:
Bater ate o gato morto miar
Administrar punições suaves para fazer a pessoa para de se comportar inadequadamente e então, sem interferência do comportamento inadequado, ensinando-lhe o modo correto de agir.
Não são recomendações:
Efeitos colaterais da punição
Na pessoa punida 
No punidor
03/09/18
Punição e seus efeitos colaterais
Efeito colateral é o termo que se refere a consequências não-pretendidas e supostamente pouco importantes. 
Drogas
Comportamentais – ciência da AEC
Código Hamurabi para médicos
Esquiva e negligência para não sofrer punição
Punição como presente em todo curso da humanidade
Alternativa para a punição
Desconhecidos
Efeitos de longo prazo
Como novos punidores são construídos
Quando vantagens para a comunidade superam o valor que atribuímos a uma vida individual, admiramos e recompensamos o auto sacrifício.
Injeção de insulina
Soldados que se ferem no resgate de camaradas e recebem medalhas
Qualquer estimulação excessiva incomum, dolorosa ou perigosa pode servir como punidor.
Alguns aspectos do ambiente podem funcionar como punidores, ainda que não sejam inerentes aversivos. (Pareamento – tipo sino com a comida – PAVLOV)
Punidores condicionados, sua habilidade para nos fazer para de fazer algo é condicional a outras circunstâncias.
Se vamos ou não obter nossos reforçadores ou punidores depende, então, do ambiente físico e social presente.
Aprendemos quais situações levam a quais situações suspendem contingencias de reforçamento e punição
Em um ambiente particular, agimos ou deixamos de agir de acordo com a probabilidade de que ganharemos ou sofremos as consequências.
Estes ambientes sinalizam a probabilidade de consequências e adquirem funções reforçadores ou punitivas dos eventos que eles sinalizam
Experimento luz na caixa experimental
A nossa sensibilidade ao controle ambiental torna possível adaptarmo-nos a contingência de reforçamento e punição variadas e em constante mudança
Um evento neutro torna-se um reforçador potencial como resultado de nossa experiência com ele
Experimento corrente no teto
A luz passa a funcionar como reforçador para puxar a corrente
Dinheiro
Punidores condicionados podem ocorrer pelo mesmo processo
Importância da punição condicionada
O primeiro efeito colateral da punição é dar a qualquer sinal de punição a habilidade para punir a si mesma
Qual a preocupação?
A adição de cada elemento novo punidor em nosso ambiente, nossas vidas tornam-se menos satisfatórias mais desesperadas
Depressão
Agressão
Punição condicionada é um efeito colateral tóxico da punição
Ambientes em quem somos punidos tornam-se eles mesmos punitivos e reagimos a eles como a punidores naturais
É importante reconhecer que uma parte particularmente importante de nosso ambiente é uma fonte importante de punição condicionada
Ambiente social
Pessoas que usam a punição, tornam-se elas mesmas punidores condicionados
FUGA E REFORÇAMENTO NEGATIVO
Coerção e suas implicações – Sidman, M. cap. 6 e 7.
Fuga é um tipo de reforçamento negativo
Fuga e esquiva são comportamentos reforçados negativamente
Comportamento humano
Como podemos entender o comportamento humano?
Analise de suas contingencias, ou seja, da relação comportamento e consequência
Ex: enurese noturna (xixi na cama)
Reforçamento positivo VS negativo
Podemos fazer algo, não porque nos traz algo bom, mas para fugir de algo ruim.
Atenção: 
Reforçador positivo (infância)
Negativo (adolescência)
Reforçamento negativo gera fuga
Fazemos de tudo para nos desligarmos de reforçadores negativos
Podem ser usados como punidores
Uma maneira de punir alguém, é usar reforçadores negativos
Reforçadores negativos e punidores – mesmos eventos funcionando de maneiras diferentes
Podemos fazer choques desaparecerem (reforçamento negativo)
Podemos tomar choques e diminuir nosso comportamento (punição)
Ciclo vicioso
Um choque do qual tenhamos fugido, também pune o que quer que tenhamos feito antes
Ainda que possamos parar o choro de uma criança, teremos cuidado para não fazer barulhos altos que produzem o choro
Um choque que pune, também estabelece o potencial para o reforçamento negativo
Inicio do choro puna falar alto
Termino do choro reforça o comportamento de pegar a criança no colo
Fuga como efeito colateral da punição
Uma vítima de punição que pode desligá-la ou pode de algum modo sair da situação, há de fazê-lo
O punidor, na maioria das vezes, não tem conhecimento dessa relação
Fuga de práticas coercitivas em empresas
Casamentos fracassados
Vandalismo em escolas
Aprendendo por meio da fuga
Pressão a barra para livrar-se de um choque
Mas.. Será o reforçamento negativo uma maneira efetiva de ensinar?
O que seria um controle/ensino efetivo?
 Não. A contingencia positiva deixa o animal em posição para tirar vantagem de outros reforçadores que podem se tornar disponíveis e de novas oportunidades para aprender o que possa surgir
Isso não acontece com o negativo, a pessoa fica coagida a fugir do punidor e não tem possibilidade de outras aprendizagens
Ditadores, militares, opressores.
Outro efeito colateral
O reforçamento negativo continuado:
Transforma mais e mais pessoas, objetos e lugares à nossa volta em reforçadores negativos
Lugares e pessoas onde experiências reforçamento negativo,tornam-se eles mesmos reforçadores negativos
Prisioneiros fogem da cadeia, militares desertam e exercito, trabalhadores fazem intervalos ampliados
Se formos pais coercitivos, nossos filhos sairão de casa assim que puderem
Porque desligamos da realidade – slide 8
24/09/18
ESQUIVA
Permanecendo fora do mundo
Uma vez desistente tenha fugido de suas escolas e famílias ou comunidades coercitivas, eles matem a sua distância.
São atraídos para comunidades marginais (proteção do mundo dominado por fuga e esquiva). Igrejas, cultos, gangues...
O reforço se sobressai aos elementos destrutivos. A nova coerção é considerada menos aversiva do que a antiga.
Não é problema meu
Esquiva em participar de atividade de responsabilidade da comunidade.
Não meta a colher em cumbuca alheia.
Lidar com o sofrimento dos outros custa dinheiro, tempo, esforço e disrupção de prioridades pessoais.
Perigoso.
Punição pelo envolvimento;
A perturbação em nossa rotina da nossa participação efetiva pode explicar o não envolvimento.
Ex: eleição, testemunha de crimes...
Dedo duro, traidor, rato...
Se vende, deve ser bom
Indivíduos agem para proteger seus empregos, assegurar sua própria sobrevivência mesmo com o surto de subverter os objetivos organizacionais inicias.
A qualidade de um produto é secundaria em relação ao sucesso em vendê-lo.

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