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Técnicas de Entrevista e Observação (3º Semestre Psicologia 2018) - Conteúdo Online

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TECN DE ENTREVISTA E OBSERVAÇÃO
[presencial] 643Z 
MÓDULO 1
 
O PROCESSO PSICODIAGNÓSTICO (ETAPAS)
 
Referências bibliográficas:
 
CARRASCO, L.K & PÖTTER, J.R. Psicodiagnóstico: recurso 
de compreensão. In: MACEDO, M.M.K. & CARRASCO, L.K. 
(Con)textos de entrevista: olhares diversos sobre a interação 
humana. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005, (p. 181-191).
 
CUNHA, J. A. Psicodiagnóstico - V. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 
2000, cap 11 (p.105-138). 
 
OCAMPO, M. L.. S. O processo psicodiagnóstico e as técnicas 
projetivas. 11ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005, cap.1 (p.
11-19). 
 
 
A entrevista é uma técnica primordial na área da Saúde Mental e 
um instrumento largamente utilizado em vários contextos da 
atuação do psicólogo. É considerada uma técnica de investigação 
científica em Psicologia.
 
A entrevista é vista como um instrumento de avaliação, utilizada 
como sistema de interação no processo de avaliar e intervir e na 
busca de dados de diferentes fontes.
 
Como processo de avaliação psicológica clínica 
(Psicodiagnóstico), a entrevista psicológica é a primeira etapa, 
dando início ao plano de avaliação, juntamente com a observação 
clínica e a aplicação de testes psicológicos.
 
No processo psicodiagnóstico, utiliza-se entrevistas semidirigidas, 
pois o paciente define o que vai falar primeiro e como será a sua 
fala. Cabe ao entrevistador, manter uma escuta apurada, sem que 
perca de vista o foco de investigação que leva ao esclarecimento 
da queixa ou sintoma do paciente (motivo da consulta).  
 
O processo psicodiagnóstico possui objetivo e tempo limitados, 
diferente de um processo psicoterápico. É mais comum esse tipo 
de avaliação ser realizado com crianças, envolvendo as seguintes 
etapas: entrevistas com os pais ou responsáveis (semidirigida); 
entrevista de anamnese (história de vida); observação lúdica (ou 
hora de jogo diagnóstica); aplicação de uma bateria de testes (de 
acordo com o caso e com a necessidade); devolutiva com os pais e 
com a criança; encaminhamento e relatório (laudo psicológico).
 
 
Atividades recomendadas:
 
1) Faça uma leitura criteriosa dos três capítulos indicados, 
observando o uso da entrevista como técnica importante, inserida 
no processo de avaliação psicológica.
 
2) Reconheça as várias etapas do processo psicodiagnóstico.   
 
3) Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:
 
O campo da entrevista psicológica é essencialmente dinâmico, 
aberto a variações dentro de certos limites: da parte do 
entrevistador, cabe observar sua atitude e identificações, entre 
outros; da parte do entrevistado, suas estruturas de 
comportamento, traços de caráter, ansiedades e defesas. A 
entrevista psicológica é uma técnica de investigação científica e 
considerada como um instrumento fundamental do método clinico, 
sobre entrevista é INCORRETO afirmar que:
 
a) A entrevista psicológica define-se como a interação entre dois 
seres, onde alguém procura se expressar e pode ser considerada 
uma relação interpessoal.
 
b) Em psicologia, a entrevista clinica é um conjunto de técnicas de 
investigação, de tempo delimitado, dirigido por um entrevistador 
treinado, que utiliza conhecimentos psicológicos, em uma relação 
profissional, com o objetivo de descrever a avaliar aspectos 
pessoais, em um processo que visa fazer recomendações, 
encaminhamentos ou propor algum tipo de intervenção.
 
c) As entrevistas que fazem parte do Psicodiagnóstico se forem do 
tipo livre ou totalmente aberta, na qual deixamos o paciente falar o 
que quiser e quando quiser, respeitando assim o seu timing, não 
seriam os modelos mais apropriados para esse momento
 
d) A entrevista é uma das possibilidades que o psicólogo tem para 
tentar compartilhar da experiência subjetiva do sujeito. O 
entrevistado deve ficar o mais livre possível para expressar as 
experiências como estas lhe vêm à mente, sem que seja dirigido 
por perguntas e comentários do entrevistador
 
e) A entrevista psicológica permite uma investigação mais 
profunda da personalidade do sujeito. Ela deve ser 
preferencialmente uma entrevista aberta. Também não deve ser 
considerada uma forma de coletar dados da história do sujeito nem 
confundida como uma técnica de levantamento de informações 
como a anamnese.
 
 
 A alternativa incorreta é a letra “e”, pois a entrevista utilizada no 
processo psicodiagnóstico deve ser semidirigida, apresentando 
como finalidade, deixar o entrevistado se expressar livremente, 
mas sem perder o foco da queixa ou motivo da consulta. Além 
disso, ela é uma técnica de coleta de dados, sendo que a própria 
anamnese é um tipo de entrevista.    
 
 
 
A ENTREVISTA PSICOLÓGICA (TIPOS DE 
ENTREVISTA)
Referências bibliográficas:
 
SCHELINI, P. W. Entrevista na clínica, na empresa e na escola: 
resumo explicativo. Biblioteca da UNIP, s/d.
 
TAVARES, M. A entrevista clínica. In: CUNHA, J. A. 
Psicodiagnóstico - V. 5ª    Ed. Porto Alegre: Artmed, 2000, cap.5 
(p.45-56).
        
 
Como já apresentamos, a entrevista, de um modo geral, é um 
instrumento muito utilizado em várias áreas de atuação do 
psicólogo.
 
Vamos agora, classificar os tipos de entrevista de acordo com sua 
estruturação e seus objetivos.
 
Segundo sua estruturação, a entrevista pode ser classificada 
como: livre ou não estruturada, fechada ou estruturada e 
semidirigida ou semiestruturada. 
 
Na entrevista livre ou não estruturada, o entrevistador está 
interessado no discurso espontâneo do entrevistado e segue o fluxo 
natural de suas ideias, própria da entrevista psicoterápica. A 
entrevista fechada ou estruturada é altamente padronizada e 
requer informações específicas, privilegiando a objetividade e 
comparação dos dados, por esse motivo, é bastante utilizada na 
área da pesquisa. Já na entrevista semidirigida ou 
semiestruturada, o entrevistador tem liberdade de formular as 
perguntas e organizar sua sequência, o que requer mais 
experiência, habilidade e treinamento, própria de processos de 
avaliação psicológica.
 
Segundo os objetivos, podemos classificar os tipos de entrevista 
em: diagnóstica, psicoterápica, de encaminhamento (ou 
triagem), de pesquisa, de seleção de pessoal, de anamnese ou 
de devolução. Para aprofundar melhor cada tipo de entrevista, leia 
o texto da autora Schelini (s/d), disponível na Biblioteca da UNIP 
e o capítulo indicado do livro da autora Cunha (2000), ambos 
citados nas referências acima.  
 
 
Atividades recomendadas:
 
1) Faça uma leitura dos capítulos recomendados na bibliografia.
 
2) Diferencie os tipos de entrevista segundo sua estruturação e 
seus objetivos.
 
3) Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:
 
Leia com atenção os casos descritos e analise as situações, 
identificando cada tipo de entrevista, segundo seus objetivos:
 
Situação 1: Marcos, 30 anos. Durante sua entrevista, forneceu 
muitos dados ao psicólogo, contou sua historia de vida com 
detalhes e se mostrou muito motivado a fazer um tratamento 
psicoterapêutico.
 
Situação 2: Lúcia, 18 anos. Logo no inicio da entrevista, soube 
pelo entrevistador que seria encaminhada para um tratamento 
diferenciado, e este novo tratamento seria realizado por outro 
profissional.
 
Situação 3: João, 23 anos. Concordou e consentiu que sua 
situação fosse utilizada pelo entrevistador, num trabalho de seu 
interesse, em uma investigação científica.
 
Situação 4: Wagner, 47 anos. Iniciou o seu atendimento contando 
suas dificuldades a um profissional que atende numa abordagem 
psicanalítica.
 
Assinale a correspondência correta:
 
a) 1– entrevista diagnóstica; 2– entrevista psicoterápica; 3- 
entrevista de pesquisa; 4- entrevista de triagem
b) 1– entrevista de encaminhamento; 2– entrevista diagnóstica; 3– 
entrevista psicoterápica; 4– entrevista de seleção
c) 1– entrevista diagnóstica;2– entrevista de encaminhamento; 3– 
entrevista de pesquisa; 4- entrevista psicoterápica
d) 1- entrevista de ajuda; 2- entrevista de triagem; 3- entrevista 
diagnóstica; 4- entrevista psicoterápica
e) 1- entrevista de triagem; 2- entrevista de encaminhamento; 3- 
entrevista de pesquisa; 4- entrevista diagnóstica
 
 
A resposta correta é a alternativa “c”, pois apresenta a ordem 
correta dos tipos de entrevista segundo seus objetivos.
 
 
3) Realize agora os exercícios deste módulo, anotando as dúvidas 
que surgirem durante a resolução. Caso elas persistam, apresente-
as ao professor, nas aulas presenciais.
 
 
 
 
 
 
 
 MÓDULO 2
 
 A ENTREVISTA CLÍNICA (TRANSFERÊNCIA/ 
CONTRATRANSFERÊNCIA, ANSIEDADE, ENQUADRE, 
ENTREVISTA COM GRUPOS) 
 
 
Referências bibliográficas:
 
BENJAMIN, A. A entrevista de ajuda. 13ª ed. São Paulo: 
Martins Fontes, 2011.
BLEGER, J. O grupo como instituição e o grupo nas instituições. 
In: BLEGER, J. Temas de Psicologia: entrevista e grupos. 2ª ed. 
São Paulo: Martins Fontes, 2003, (p.101-122).
OCAMPO, M. L. S. & ARZENO, M. E. G. A entrevista inicial. 
In: OCAMPO, M. L. S. O processo psicodiagnóstico e as 
técnicas projetivas. 11ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005, cap.
2 (p.21-43).  
RAYMUNDO, M. G. B. O contato com o paciente. In: CUNHA, 
J. A. Psicodiagnóstico - V. 5ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2000, 
cap.4 (p. 38-44).
SCHELINI, P. W. A entrevista na clínica, na empresa e na 
escola: resumo explicativo. Biblioteca da UNIP, s/d.
      
Na relação que se estabelece na entrevista, deve-se contar com 
dois fenômenos significativos:
 
1) Transferência: são as atitudes afetivas que o sujeito vivencia 
em relação ao entrevistador. Corresponde à atualização de 
sentimentos e condutas inconscientes por parte do sujeito, que 
estão associados a modelos que este estabeleceu ao longo de seu 
desenvolvimento, especialmente na relação interpessoal com o seu 
meio familiar. Portanto, o sujeito transfere situações e modelos 
para a realidade presente.
 
2) Contratransferência: são as respostas do entrevistador às 
manifestações do entrevistado. Incluem todos os fenômenos que 
aparecem no entrevistador, como emergentes do campo 
psicológico e os efeitos que têm sobre ele. Portanto, à observação 
na entrevista, acrescenta-se também a necessidade de auto 
observação (impressões, sentimentos).
 
Outro aspecto importante a ser observado numa entrevista, diz 
respeito à ansiedade. A ansiedade é um indicador do 
desenvolvimento de uma entrevista e deve ser atentamente 
acompanhada pelo entrevistador. Deve-se estar atento ao seu grau 
ou intensidade. Durante a entrevista, o entrevistado e o 
entrevistador se defrontam com uma situação desconhecida e, 
portanto, ansiógena. A ansiedade deve ser instrumentalizada, isto 
é, deve se tornar um instrumento de trabalho para o entrevistador.
 
Outro elemento importante na entrevista se refere ao enquadre. 
Aspectos como o tempo (horário e limite da extensão da 
entrevista), o espaço (terreno ambiental onde se realiza a 
entrevista), papel técnico do profissional, bem como, a abertura 
e o fechamento da entrevista, o tipo de perguntas, as muitas 
formas de silêncio e a garantia do sigilo profissional por questões 
éticas.
 
 
Atividades recomendadas:
 
1) Faça uma leitura dos capítulos recomendados na bibliografia.
 
2) Aprofunde-se  mais a respeito desses aspectos que ocorrem 
numa entrevista psicológica.
 
3) Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:
      
               Do ponto de vista psicanalítico, a transferência e a 
contratransferência são fenômenos comuns no que diz respeito à 
relação entrevistador-entrevistado e terapêuta-paciente. Analise as 
afirmativas abaixo:
 
I - Na transferência o entrevistador pode ficar dependente do afeto 
do entrevistado, deixando-se envolver por elogios e propostas de 
ajuda. 
II - Na contratransferência o entrevistado atribui papéis ao 
entrevistador e se comporta em função dos mesmos.
III - A transferência possibilita que o entrevistador perceba o 
insconsciente do entrevistado.   
 
Assinale a alternativa correta:
 
a) Apenas a afirmativa I é verdadeira.
b) Apenas a afirmativa II é verdadeira
c) Apenas a afirmativa III é verdadeira 
d) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras
e) As afirmativas I, II e III são verdadeiras
 
 
A resposta correta é a letra “c”. A afirmativa I é incorreta, pois a 
transferência ocorre no entrevistado, e não no entrevistador. A 
afirmativa II é incorreta, pois é na transferência que o entrevistado 
atribui papéis ao entrevistador.   
                      
  
 
 
A ENTREVISTA CLÍNICA (AJUDA, REGISTRO E TIPOS 
DE PERGUNTAS)
 
 
Referências bibliográficas:
 
BENJAMIN, A. A entrevista de ajuda. 11ª ed. São Paulo: 
Martins Fontes, 2011.
 
OCAMPO, M. L. S. & ARZENO, M. E. G. A entrevista inicial. 
In: OCAMPO, M. L. S. O processo psicodiagnóstico e as 
técnicas projetivas. 11ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005, cap.
2 (p.21-43).  
          
RAYMUNDO, M. G. B. O contato com o paciente.In: CUNHA, 
J. A. Psicodiagnóstico - V. 5ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2000, 
cap.4 (p. 38-44).. 
            
SCHELINI, P. W. A entrevista na clínica, na empresa e na 
escola: resumo explicativo. Biblioteca da UNIP, s/d.
 
 
Segundo Alfred BENJAMIN (2011), a entrevista de ajuda tem 
como principal objetivo auxiliar o paciente. Segundo esse autor, 
ajudar é um ato de capacitação, ou seja, o entrevistador deve 
capacitar (promover a capacidade) do entrevistado a reconhecer, 
sentir e escolher se deve mudar. Este ato exige 
“doação” (dedicação) por parte do entrevistador.
 
Para a entrevista clínica transcorrer de forma adequada, é 
necessário considerar alguns aspectos do ambiente e do psicólogo, 
que podem influenciar no desenvolvimento da entrevista: os 
fatores externos (sala de atendimento adequada e sem barulhos, 
evitando interrupções)e internos (desejo de ajudar do psicólogo e 
conhecer a si mesmo para compreender o outro).
 
Outro aspecto importante, diz respeito ao registro da entrevista. 
A anotação, quando necessária, não deve interferir no ritmo da 
entrevista. Seja qual for a forma de anotação, deve-se esclarecer a 
sua importância durante a entrevista, bem como, a garantia do 
sigilo dos dados.
 
Outra questão importante diz respeito à gravação da entrevista. 
Eticamente é correto avisar o entrevistado e solicitar o seu 
consentimento, garantindo a segurança das informações prestadas.
 
As perguntas utilizadas durante a entrevista dependem dos 
objetivos desta. Existem vários tipos de perguntas: 
 
- Pergunta aberta: é ampla, permite ao entrevistado amplas 
possibilidades e alarga o campo perceptivo, além de aprofundar o 
contato.
 
- Pergunta fechada: é restrita a uma resposta específica e limita o 
contato.
 
- Perguntas diretas: indicam interrogações precisas.
 
- Perguntas indiretas: são perguntas sem parecer serem, 
geralmente aparecem sem um ponto de interrogação no final da 
frase.
 
- Perguntas duplas: limita o entrevistado a uma de duas 
alternativas.
 
- Bombardeio de perguntas: deve ser evitado, pois dificulta a 
relação.
 
- Por que?: também deve ser evitado, muitas vezes conota uma 
reprovação, culpa ou condenação.
 
 
           
Atividades recomendadas:
 
1) Faça uma leitura dos capítulos recomendados na bibliografia.
 
2) Aprofunde-se mais a respeito dessas questões que ocorrem 
numa entrevista psicológica.
 
3) Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:
        
              Com relação à comunicação entre o entrevistador e o 
entrevistado, assinale a alternativa correta:
 
I - A meta do entrevistador é facilitar a comunicação, mas, com 
frequência, surgem obstáculos que impedem, distorcem ou 
complicam a relação entre ambos.
 
II- Quanto menos defensivo for o entrevistador, mais será possívelajudar o entrevistado a deixar de lado as suas defesas.
 
III- A comunicação melhora se o entrevistador concorda com as 
ideias, os sentimentos ou os valores trazidos pelo entrevistado.
 
IV- Para uma entrevista psicológica ser bem sucedida, o 
entrevistador deve fazer muitas perguntas para esclarecer o motivo 
da consulta e compreender melhor a dinâmica do entrevistado.   
 
a) Apenas as afirmativas I e II estão corretas
b) Apenas as afirmativas III e IV estão corretas
c) Apenas a afirmativa III está incorreta
d) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas
e) As afirmativas I, II, III e IV estão corretas
 
 
A resposta correta é a alternativa “a”. No item III, não é função do 
entrevistador concordar ou discordar do entrevistado. O item IV 
também é incorreto, pois fazer muitas perguntas não garante que a 
entrevista será bem sucedida, ao contrário, numa primeira 
entrevista é melhor escutar mais do que fazer muitas perguntas.
 
 
4) Realize agora os exercícios deste módulo, anotando as dúvidas 
que surgirem durante a resolução. Caso elas persistam, apresente-
as ao professor, nas aulas presenciais.
 
 
 
 
 
 
MÓDULO 3
 
 
A ENTREVISTA DE ANAMNESE
 
 
Referências bibliográficas:
 
CUNHA, J. A. A história do examinandoIn: CUNHA, 
J.A. Psicodiagnóstico - V. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2000, cap. 
6 (p. 57-66). . 
 
 
Segundo CUNHA (2000), a história e o exame do estado mental 
do paciente também constituem recursos básicos de um 
diagnóstico, pois permitem a coleta de dados e subsídios 
introdutórios que vão fundamentar o processo psicodiagnóstico.
 
A medida que o paciente relata a sua história, o clínico tem 
condições de avaliar alguns aspectos do exame do estado mental 
do paciente.
 
A entrevista de anamnese envolve um levantamento do 
desenvolvimento do paciente, com intuito de obter detalhes de sua 
vida.
 
A história clínica do paciente é chamada de história da doença 
atual. Ela pretende caracterizar a emergência de sintomas ou de 
mudanças comportamentais, numa determinada época e a sua 
evolução até o momento atual.
 
A história pessoal ou anamnese pressupõe uma reconstituição 
global da vida do paciente, como um marco referencial em que a 
problemática atual se enquadra e ganha significação. A história 
pessoal deve ser enfocada conforme os objetivos do exame e 
dependendo do tipo e da idade do paciente.
 
A anamnese é frequentemente utilizada como um tipo de 
entrevista na avaliação psicológica de crianças, sendo que o 
psicólogo segue um roteiro onde constam todas as fases do 
desenvolvimento infantil. A maior ou menor ênfase a ser dada a 
cada tópico vai depender dos objetivos do exame realizado.  
 
Contexto familiar: geralmente é útil investigar o núcleo familiar. 
Deve-se procurar descrever o contexto familiar, desde a concepção 
(ou da adoção da criança), bem como, condições socioculturais e 
emocionais do casal, as relações afetivas do casal e da família, 
suas expectativas e planejamento familiar.
 
História pré-natal e perinatal: é importante descrever como 
transcorreu a gestação do ponto de vista físico e psicológico, como 
foi o parto, bem como, aspectos nutricionais, doenças, acidentes, 
uso de medicamentos, entre outros.
 
Primeira infância (até os 3 anos): nessa fase é importante 
investigar a qualidade da relação materno-infantil, desde a ligação 
simbiótica primária até a fase de separação-individuação.     
    
Infância intermediária (3 a 11 anos): geralmente é nessa fase 
que há um alargamento da rede de relações sociais da criança, pelo 
seu ingresso na escola, portanto, é importante investigar todos os 
aspectos da vida da criança em seu desenvolvimento.
 
Pré-puberdade, puberdade e adolescência: deve-se analisar a 
facilidade ou não de estabelecer e manter relações sociais e a 
participação em grupos (irmãos, colegas, amigos), bem como, 
conflitos e dificuldades na relação com figuras de autoridade (pais, 
professores). Também é importante registrar a história escolar, em 
termos de desempenho, aproveitamento, ajustamento e interesses 
específicos.
 
Idade adulta: os principais temas a serem abordados incluem as 
relações sociais, a área sexual, a história conjugal e as atitudes 
frente a mudanças ocorridas na vida.  
 
Em processos psicodiagnósticos de crianças e adolescentes, em 
geral, realizam-se entrevistas com os pais ou responsáveis, que 
constituirá realmente uma fonte primária de dados. 
 
No caso da criança, a perspectiva do desenvolvimento é crucial, 
devido à precisão cronológica dos dados da anamnese, o que 
permite uma dimensão mais profunda na compreensão do caso.
 
Para a coleta de dados, contamos fundamentalmente com as 
informações da mãe, e pode-se iniciar pela queixa, procurando-se 
ter uma percepção da sintomatologia atual, que serve como 
referencial para identificar conflitos ou áreas de desenvolvimento 
que devem ser mais investigados.
 
 
 Atividades recomendadas:
 
1) Faça uma leitura do capítulo recomendado na bibliografia
 
2) Aprofunde-se mais a respeito da entrevista de anamnese 
realizada principalmente no processo psicodiagnóstico infantil.
 
3) Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:
         
                 Assinale (V) Verdadeiro ou (F) Falso para as seguintes 
afirmativas que se referem à entrevista de Anamnese:
 
I- A entrevista de anamnese pressupõe uma reconstituição global 
da vida do paciente, como um marco referencial em que a 
problemática atual se enquadra e ganha significado.
 
II- A anamnese deve ser enfocada conforme os objetivos do 
exame.
 
III- A anamnese independe das áreas de conflito que deverão ser 
mais exploradas.
 
IV- O psicólogo sempre deve seguir um roteiro pré-estabelecido, 
sem dar maior ou menor ênfase a cada tópico.
 
V- A anamnese é um tipo de entrevista psicológica.
 
Assinale a alternativa correta:  
 
a) V, V, F, F, V
b) V, F, V, F, V
c) F, V, V, F, V
d) V, V, V, F, V
e) F, V, F, V, F
 
 
A resposta correta é a alternativa “a”. A afirmativa III é falsa, pois 
todos os aspectos da vida do paciente devem ser investigados. A 
afirmativa IV também é falsa, pois a maior ou menor ênfase a ser 
dada a cada tópico vai depender dos objetivos do exame 
realizado.  
 
 
4) Realize agora os exercícios deste módulo, anotando as dúvidas 
que surgirem durante a resolução. Caso elas persistam, apresente-
as ao professor, nas aulas presenciais.
MÓDULO 4
 
A ENTREVISTA NA EMPRESA
 
 
Referências bibliográficas:
 
RAMOS, F. Entrevista na empresa: entrevista de seleção. In: 
MACEDO, M.M.K. & CARRASCO, L.K. (Con)textos de 
entrevista: olhares diversos sobre a interação humana. São 
Paulo: Casa do Psicólogo, 2005, (p. 261-279).
             
SCHELINI, P. W. A entrevista na clínica, na empresa e na 
escola: resumo explicativo. Biblioteca da UNIP, s/d.
 
 
A entrevista de seleção é utilizada em empresas e instituições com 
o objetivo de buscar a pessoa adequada para preencher um cargo.
 
Os procedimentos utilizados em uma entrevista de seleção são:
 
1) Realizar a análise do cargo: consiste em definir o nome e os 
objetivos do cargo.
 
2) Realizar a análise de atividades: definir quais atividades 
deverão ser feitas para que se atinja os objetivos do cargo.
 
3) Especificar as habilidades e experiência necessárias para o 
cargo: definir quais habilidades e que tipo de experiência o 
entrevistado deve possuir para um adequado desempenho do 
cargo.
 
Após realizar as análises do cargo, das atividades e habilidades 
necessárias, é fundamental que seja elaborado um roteiro de 
perguntas.
 
As perguntas devem ser formuladas sempre tendo em vista as 
análises mencionadas, de modo que não sejam obtidos dados 
inúteis, ou haja ausência de informações.
 
A análise antecipada do currículo também pode fornecer 
importantes dados para a entrevista.Atividades recomendadas:
 
1) Faça uma leitura dos capítulos recomendados na bibliografia.
 
2) Aprofunde-se mais a respeito dos procedimentos utilizados em 
uma entrevista de seleção.
 
3) Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:
    
       Uma entrevista realizada em uma empresa, para efeitos de 
seleção, deve respeitar algumas etapas. Assinale a alternativa que 
corresponde à adequada ordenação das etapas. 
 
a) Elaborar o roteiro, preparar o ambiente, realizar a entrevista, 
analisar o currículo.
b) Preparar o ambiente, realizar a análise de cargo, analisar as 
atividades, analisar o currículo, entrevistar.
c) Analisar o currículo, analisar o cargo e as atividades, elaborar o 
roteiro, definir as habilidades, entrevistar. 
d) Analisar o cargo, analisar as atividades, definir as habilidades 
exigidas, analisar o currículo, elaborar roteiro de perguntas, 
entrevistar. 
e) Definir as habilidades exigidas, analisar o currículo, preparar o 
ambiente e entrevistar. 
       
 
A alternativa correta é a letra “d”, pois apresenta corretamente a 
ordem de realização dos procedimentos da entrevista de seleção.
 
 
 
A ENTREVISTA NA ESCOLA
 
 
Referências bibliográficas:
 
MOREIRA, J.P. Entrevista na escola. In: MACEDO, M.M.K. &   
CARRASCO, L.K. (Con)textos de entrevista: olhares diversos 
sobre a interação humana. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005, 
(p. 225-235).
 
SCHELINI, P.W. A entrevista na clínica, na empresa e na 
escola: resumo explicativo. Biblioteca da UNIP, s/d.
       
 
A entrevista realizada pelo psicólogo na escola ocorre em um 
contexto de diagnóstico psicopedagógico. Nesse contexto, a 
escola (mais especificamente o professor) é o agente da 
demanda, ou seja, é ela, e não os pais, que percebe determinadas 
dificuldades dos alunos (problemas relacionados ao 
comportamento ou à aprendizagem principalmente) e solicita os 
serviços do psicólogo.
 
1) Entrevista com o professor: Antes que o psicólogo realize a 
entrevista com o professor, é importante que ele preencha uma 
folha de encaminhamento, para especificar o problema do aluno. 
Ao entrevistar o professor, o psicólogo deve ampliar as 
informações sobre os motivos do encaminhamento e sobre as 
dificuldades e possibilidades do aluno em relação ao grupo e à 
aula, investigando os aspectos positivos da criança e suas 
dificuldades. Deve também desvendar o que o professor tem feito 
até o momento do encaminhamento da criança e se tem falado 
com os pais dela.
 
2) Entrevista com os pais: no contexto escolar, é o psicólogo que 
chama os pais para pedir a colaboração deles na resolução dos 
conflitos que estes pais podem até desconhecer. Na maioria das 
vezes, o pai e a mãe são convocados para a entrevista. O psicólogo 
deve informar e explicar aos pais qual é a situação do filho na 
escola e também ouvir o que estes sabem ou pensam a respeito das 
dificuldades apresentadas. Deve, ainda, estabelecer o que será 
feito para tentar modificar a situação, juntamente com os pais, 
definindo de forma conjunta, os objetivos possíveis. 
 
O psicólogo deve também chamar o próprio aluno e conversar a 
respeito de suas dificuldades na escola.   
 
  
 Atividades recomendadas:
 
1) Faça uma leitura dos capítulos recomendados na bibliografia.
 
2) Aprofunde-se mais a respeito dos procedimentos utilizados em 
uma entrevista escolar.
 
3) Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:
  
           A entrevista escolar ocorre num contexto de diagnóstico 
psicopedagógico. Nesse sentido é correto afirmar que:
 
I- A finalidade da entrevista com o professor é a de compreender 
as dificuldades que o aluno encontra em sala de aula, independente 
do papel do professor.
 
II- O psicólogo, muitas vezes, necessita chamar os pais e pedir a 
colaboração destes no entendimento e resolução das dificuldades 
do aluno.
 
III- No processo de diagnóstico psicopedagógico, o próprio aluno 
pode ser chamado para falar de suas dificuldades.
 
IV- No contexto escolar, o agente da demanda são os pais, que 
solicitam a avaliação do psicólogo escolar.
 
V- Esse modelo de entrevista é diferente do modelo clínico.
 
Assinale a alternativa correta, utilizando como referência (V) 
Verdadeiro ou (F) Falso: 
 
a) F, V, V, V, F
b) V, V, V, F, V
c) F, F, V, F, F
d) V, F, F, V, F
e) F, V, V, F, V
 
A resposta correta é a letra “e”. A afirmativa I é falsa, pois as 
dificuldades do aluno podem depender também do papel do 
professor. A afirmativa IV também é falsa, pois no contexto 
escolar, o agente da demanda é a escola, mais especificamente o 
professor, que percebe alguma dificuldade no aluno.    
 
 
4) Realize agora os exercícios deste módulo, anotando as dúvidas 
que surgirem durante a resolução. Caso elas persistam, apresente-
as ao professor, nas aulas presenciais.
MÓDULO 5
 
A ENTREVISTA NO CONTEXTO DA PESQUISA
 
 
Referências bibliográficas:
 
NUNES, M.L.T. Entrevista como instrumento de pesquisa. In: 
MACEDO, M.M.K. & CARRASCO, L.K. (Con)textos de 
entrevista: olhares diversos sobre a interação humana. São 
Paulo: Casa do Psicólogo, 2005, (p. 207-222).
 
 
 
Segundo NUNES (2005), a entrevista é um método atrativo ao 
pesquisador. Tem por base a conversação, envolvendo perguntar 
ou discutir temas com os entrevistados. É um instrumento 
metodológico muito utilizado por pesquisadores que utilizam a 
abordagem qualitativa de coleta e análise de dados.
 
No contexto da pesquisa, o objetivo do pesquisador é o de obter 
falas daqueles que ele pressupõe capazes de ter o que dizer sobre o 
tema de seu projeto.
 
Para efeitos de pesquisa também é utilizada a entrevista 
semiestruturada, sendo, então, uma conversação com um 
interlocutor do pesquisador. A entrevista é uma possibilidade de 
acessar aquilo que uma pessoa tem em sua mente e que não é 
passível de observação direta: pensamentos, sentimentos, 
intenções, comportamentos que ocorreram no passado, sendo 
possível dessa forma, acessar a perspectiva de outra pessoa a 
respeito de temas diversos.
 
Portanto, o entrevistador define um roteiro de entrevista, ou seja, 
um conjunto de temas antes da entrevista para vir a ser explorado 
com cada entrevistado. Tal roteiro serve como uma lista básica de 
questões a serem cobertas ao longo da entrevista, de modo a 
garantir que todos os temas relevantes sejam trabalhados.
 
Durante a entrevista, o entrevistador adapta tanto a forma de 
frasear as questões como a sequência a formular com cada 
entrevistado. Ou seja, o roteiro de entrevista serve para orientar o 
entrevistador que, entretanto, tem liberdade de explorar, 
experimentar, formular questões para elucidar e clarear algum 
tema ao longo da tarefa. Essa liberdade permite ao entrevistado 
falar aquilo que lhe é de significado central, mas com uma 
estrutura flexível, assegurando ao entrevistador que todos os 
tópicos cruciais para o estudo sejam abordados.
 
Formulação de questões: perguntar é a maneira mais universal e 
direta de obter informações para compreender o que se deseja 
saber de parte do pesquisado. Para que possa responder, o 
pesquisador deve construir seu roteiro de entrevista (conteúdo das 
questões, sequência em que são formuladas, vocabulário e verbos 
empregados). Em geral a formulação das questões devem conter 
frases curtas, claras e simples. Deve-se evitar: termos técnicos, 
verbos negativos ou positivos e, ainda, termos como “nunca”, 
“sempre” ou “ninguém”.  
 
Para conduzir a entrevista o entrevistador deve elencar uma série 
de atividades, como: preparar o gravador, preparar a colocação de 
cadeiras e iniciar com uma questão sobre a própria entrevista. Ao 
finalizar a entrevista, deve perguntar ao entrevistado se deseja 
acrescentar mais algum dado e, é claro, agradecer a participação 
do entrevistado.      
 
Para analisar os dados de uma pesquisa, Bardin (1977) apud 
Nunes (2005) desenvolveuuma método para a análise dos 
conteúdos dos dados obtidos, de modo a descrevê-los. Para tanto, 
o material produzido deve ser transformado em categorias de 
análise e de interpretação dos resultados, preservando sempre 
todo o rigor científico.
 
Também é importante ressaltar que todos os dados coletados 
envolvem as considerações éticas da pesquisa, que garantem o 
consentimento informado, o direito à privacidade e a proteção 
contra danos dos sujeitos da pesquisa. O uso do termo de 
consentimento é obrigatório na pesquisa e está regulamentado 
pelo Ministério da Saúde (BRASIL, 1996) e pelo Conselho 
Federal de Psicologia (CFP, 2000).  
     
 
 
Atividades recomendadas:
 
1) Faça uma leitura do capítulo recomendado na bibliografia.
 
2) Aprofunde-se mais a respeito das características de uma 
entrevista de pesquisa.
 
3) Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:
 
 
      A entrevista é uma técnica largamente utilizada também no 
contexto da pesquisa em Psicologia. Portanto, os dados coletados 
em uma entrevista de pesquisa, devem passar por uma análise de 
conteúdo. São características dessa análise:
 
I – A elaboração de categorias temáticas, que serão passíveis de 
análise e de interpretação.
 
II – As entrevistas gravadas devem ser resumidas com a finalidade 
de se utilizar o material verbalizado pelos entrevistados.
 
III – É necessário identificar cada entrevista por número ou por 
um nome fictício, de modo a preservar o sigilo sobre a identidade 
dos entrevistados.  
 
 
Assinale a alternativa correta:
 
a) Apenas I
b) Apenas II
c) Apenas II e III
d) Apenas I e III
e) I, II e III
 
 
A resposta correta é a alternativa “d”. A afirmativa II é incorreta, 
pois as entrevistas gravadas devem ser transcritas na íntegra, 
possibilitando ao pesquisador penetrar nos conteúdos verbalizados 
pelos entrevistados.
 
 
 
 
A ENTREVISTA DE TRIAGEM
 
 
Referências bibliográficas:
 
MARQUES, N. Entrevista de Triagem: espaço de acolhimento, 
escuta e ajuda terapêutica. In: MACEDO, M.M.K. & 
CARRASCO, L.K. (Con)textos de entrevista: olhares diversos 
sobre a interação humana. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005, 
(p. 161-180).
 
 
 
As instituições privadas, os centros de saúde, as clínicas sociais e 
os hospitais recebem uma significativa demanda de pacientes que 
trazem suas queixas, seus traumas e seus sofrimentos com o 
intuito de livrarem-se dos sintomas que os atormentam.
 
Essas pessoas, muitas vezes não têm a menor ideia do tipo de 
tratamento de que necessitam, e buscam ser acolhidas, aceitas e 
respeitadas em sua dor psíquica. Por isso, a entrevista de 
triagem pode representar para a pessoa um lugar de continência 
de que elas precisam.
 
As entrevistas de triagem são entrevistas clínicas semidirigidas 
ou semiestruturadas. Cabe ao entrevistador garantir um ambiente 
de sigilo, confortável e livre de interrupções a fim de que o 
entrevistado se sinta à vontade para falar sobre seus problemas e 
dificuldades.
 
O entrevistador também deve estar atento a sua função de observar 
as comunicações não verbais e as diversas outras formas de 
apresentação do entrevistado, como sua postura, forma de vestir, 
maneira de falar, entre outros aspectos.
 
O entrevistado deve ser convidado a ter uma participação ativa e 
cooperativa, informando e comunicando a respeito de suas 
dificuldades, sentimentos e conflitos.
 
Os fenômenos da transferência e contratransferência também 
devem ser observados em uma entrevista de triagem, bem como a 
ansiedade despertada.  
 
Como objetivos da entrevista de triagem, destacamos a 
importância de conhecer a história de vida do entrevistado, sua 
história atual e a história pregressa.
 
A triagem, como um primeiro filtro, tem a função de buscar as 
informações básicas sobre o paciente, bem como formular 
recomendações diagnósticas e terapêuticas necessárias. Esse tipo 
de entrevista pode também apresentar efeitos terapêuticos.
 
A entrevista de triagem apresenta três fases: 1) Fase inicial 
(abertura e colocação do problema); 2) Fase intermediária: 
(desenvolvimento e exploração da queixa) e 3) Fase final 
(encerramento da entrevista).
 
 
Atividades recomendadas:
 
1) Faça uma leitura do capítulo recomendado na bibliografia.
 
2) Aprofunde-se mais a respeito das características da entrevista 
de triagem.
 
3) Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:
 
 
         A entrevista de triagem é muito utilizada em clínicas sociais, 
instituições privadas, em centros de saúde e hospitais, locais onde 
existe uma significativa demanda de pacientes, que trazem suas 
queixas, seus traumas e sofrimentos. Assinale a alternativa que 
melhor define a finalidade de uma entrevista de triagem:
 
a) Tem como objetivo a comparação dos dados entre sujeitos.
b) Visa avaliar as habilidades do sujeito. 
c) Tem por objetivo indicar um tratamento ao paciente.
d) Visa acompanhar o paciente e realizar intervenções 
psicológicas.
e) Visa estabelecer um diagnóstico do paciente.
 
 
A resposta certa é a letra “c”. A letra “a” refere-se à entrevista de 
pesquisa; a letra “b” é o objetivo da entrevista em seleção de 
pessoal. A letra “d” faz referência à entrevista psicoterápica e a 
letra “e” diz respeito à entrevista diagnóstica.
 
 
4) Realize agora os exercícios deste módulo, anotando as dúvidas 
que surgirem durante a resolução. Caso elas persistam, apresente-
as ao professor, nas aulas presenciais.
MÓDULO 6
 
A ENTREVISTA DE AJUDA
 
 
Referências bibliográficas:
 
BENJAMIN, A. (2011). A entrevista de ajuda. São Paulo: 
Martins Fontes, 11ª ed.
 
 
Muitas são as colaborações de Benjamin (2011) acerca da 
realização de uma entrevista psicológica.
 
Em seu livro, o autor discute acerca das principais 
caraterísticas da entrevista, sobretudo no contexto clínico, 
enfatizando a importância da comunicação entre o 
entrevistador e o entrevistado, bem como as principais 
dificuldades e obstáculos à comunicação estabelecida entre 
ambos.
 
Entre os vários aspectos abordados por Benjamin (2011), 
encontram-se os três estágios da entrevista:
 
1) Abertura ou colocação do problema:
 
- É situado o assunto ou problema que motivou o encontro 
entre entrrevistador e entrevistado.
 
- Importante a disponibilidade do entrevistador, favorecendo 
e facilitando o contato com o entrevistado.
 
 
2) Desenvolvimento ou exploração:
 
- Uma vez que o assunto foi situado e aceito, passa então a 
ser examinado, explorado.
 
- Corresponde ao exame mútuo do assunto, verificando 
todos os aspectos envolvidos direta ou indiretamente.
 
 
3) Encerramento:
 
- O entrevistador deve moldar um final para o contato e a 
separação.
 
-Considerar dois fatores básicos:
 
 a) O entrevistador e o entrevistado devem ter 
consciência de que o encerramento está ocorrendo.
 
 b) Durante a fase de encerramento, nenhum material 
novo deverá ser introduzido ou discutido. Caso seja 
necessário, deve-se marcar outra entrevista para discutí-lo.
 
- É de responsabilidade do entrevistador lidar com esses 
fatores de modo eficaz.
 
- As afirmações do encerramento devem ser curtas e 
diretas.
 
 
Atividades recomendadas:
 
1) Faça uma leitura do livro recomendado na bibliografia.
 
2) Aprofunde-se mais a respeito dos tópicos abordados 
nesse tema.
 
3) Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:
 
 
 Em uma entrevista inicial, a fala livre incentiva o 
paciente a falar a respeito das razões que o fizeram 
procurar tratamento psicológico. São finalidades da fala 
livre:
 
I – Estabelecer o entrevistador como alguém que se 
interessa em ouvir as preocupações do paciente.
 
II – Propiciar ao paciente a oportunidade de organizar e 
explorar as razões que o fizeram buscar tratamento.
 
III – Possibilitar a fala espontânea do paciente, pois será 
possívelobservar “o que” o paciente fala e “como” fala a 
respeito de suas dificuldades. 
 
IV – Direcionar a conversa com o paciente, descobrindo o 
que é mais importante na mente dele.
 
Assinale a alternativa correta:
 
a) Apenas I e II
b) Apenas III e IV
c) Apenas II, III e IV
d) Apenas I, II e III
e) I, II, III e IV
 
 
A resposta correta é a alternativa “d”, pois a afirmativa IV 
está incorreta: na fala livre, o entrevistador não direciona a 
conversa, ao contrário, promove um espaço em que o 
paciente fala livremente a respeito de si e de suas 
dificuldades.
 
 
4) Realize agora os exercícios deste módulo, anotando as 
dúvidas que surgirem durante a resolução.
MÓDULO 7
  
O LAUDO PSICOLÓGICO: DEFINIÇÃO, 
CARACTERÍSTICAS, OBJETIVOS E ESTRUTURAÇÃO.
 
Referências bibliográficas:
 
PELLINI, M. C. B. M. Elaboração de documentos escritos com 
base em avaliação psicológica: cuidados técnicos e éticos. In: 
BARROSO, S.M., COMIN, F. S. & NASCIMENTO, E. 
Avaliação Psicológica: da teoria às aplicações. Petrópolis: Vozes, 
2015, cap.2 (pág.44-57).
 
Laudo psicológico é a conclusão a respeito de uma avaliação 
realizada. Segundo Pellini (2015), a avaliação psicológica é uma 
esfera da Psicologia que compreende um conjunto de 
conhecimentos, práticas, técnicas e instrumentos. É requisitada 
como instrumento para subsidiar decisões, diminuir dúvidas sobre 
habilidades/comportamentos/potencialidades/traços de 
personalidade, de indivíduos ou grupos. Os procedimentos 
técnicos envolvidos na avaliação psicológica referem-se aos 
instrumentos, bem como, as consequências éticas de suas 
aplicações. Implica na elaboração, escolha de instrumentos, 
aplicação e fornecimento dos resultados, sendo um equívoco 
considerar a avaliação psicológica somente como geradora de um 
produto. Além disso, o laudo psicológico pode ser considerado 
uma expressão da competência profissional.
Espera-se que a partir dele, medidas possam ser tomadas para 
intervenções individuais ou coletivas. O laudo serve não apenas ao 
psicólogo, mas também aos outros profissionais cujo trabalho 
depende dos resultados de uma avaliação psicológica, como 
juízes, professores e médicos. 
 
O laudo deve ser redigido de forma precisa, clara e objetiva, 
constando apenas as informações necessárias à tomada de 
decisões. A redação deve estar bem-estruturada e definida, 
expressando objetivamente o que se quer comunicar. O psicólogo 
deve utilizar expressões concisas, próprias da linguagem 
profissional, com correlação adequada das frases. Como conclusão 
de um procedimento específico, deve ser apresentado sob forma 
escrita, para impedir sua modificação. 
 
Portanto, o laudo constitui a última etapa do um processo de 
avaliação psicológica.
 
O laudo psicológico deve conter o solicitante, ou seja deve ser 
endereçado a quem solicitou a avaliação.
 
Deve-se evitar os seguintes erros/falhas: excesso de termos 
técnicos; demonstração de cientificismo; apresentação de 
resultados sem uma visão integrada dos dados; uso de sentenças 
com abreviaturas; uso de “chavões” e inferência de resultados.
 
De acordo com a Comissão de Ética do Conselho Regional de 
Psicologia de São Paulo, os laudos/relatórios não devem ser: 
tendenciosos a favor do contratante; laudo taxativo; laudo que não 
deixa claro se a afirmação apresentada era da pessoa entrevistada 
ou do psicólogo; laudo que apresenta características de 
personalidade de alguém não avaliado, inclusive lhe atribuindo 
psicopatologias; mudança do foco inicial da avaliação da criança 
para um dos pais; falta de embasamento técnico e metodológico 
para algumas conclusões, entre outros.
 
Desta forma, o psicólogo deve buscar parâmetros técnicos e éticos 
para poder elaborar um documento escrito de forma adequada e 
principalmente pautada na ética profissional. Deve-se buscar 
referências que indiquem considerações essenciais a serem feitas. 
Ao psicólogo só é possível apresentar informações, discutir, 
concluir e compartilhar sobre aquilo que foi mérito, foco de seu 
trabalho.
 
Concluindo, o laudo deve conter:
 
- Identificação
- Motivo da consulta
- Descrição física do sujeito 
- Impressão geral obtida durante o rapport
- Comportamento do examinando
- Variáveis ambientais
- Instrumentos utilizados na avaliação
- Planejamento
- Resultados dos testes
- Conclusão
 
Atividade recomendada:
 
1) Faça uma leitura do capítulo recomendado na bibliografia.
 
2) Aprofunde-se mais a respeito dos tópicos que caracterizam um 
laudo psicológico.
 
3) Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:
 
         Analise as afirmativas a seguir, que se referem ao Laudo 
Psicológico e em seguida escolha a alternativa incorreta: 
 
a) O laudo psicológico pode ser considerado uma expressão da 
competência profissional.
b) A importância do laudo serve não apenas ao psicólogo, mas 
principalmente aos outros profissionais cujo trabalho depende dos 
resultados de uma avaliação psicológica.
c) Juízes, professores, médicos ou donos de empresas podem 
basear seu trabalho nos resultados de um relatório psicológico. 
d) O laudo é um documento comprobatório de uma avaliação 
psicológica.
e) Precisão, clareza o objetividade fazem parte de uma situação de 
avaliação profissional, mas num relatório técnico deve prevalecer 
a subjetividade do avaliador. 
 
A afirmativa incorreta é a letra “e”, pois o laudo deve ser preciso, 
claro e objetivo e, portanto, deve prevalecer a “objetividade” do 
avaliador.
 
 
4) Realize agora os exercícios deste módulo, anotando as dúvidas 
que surgirem durante a resolução. Caso elas persistam, apresente-
as ao professor, nas aulas presenciais.
 
MÓDULO 8
 
O LAUDO PSICOLÓGICO: Resolução nº 007/2003 – Manual 
de Elaboração de Documentos Escritos produzidos pelo 
psicólogo, decorrentes de avaliação psicológica.
 
 
Referências bibliográficas:
 
ALVES, M. M. & SILVA, R. S. Exemplo de documento técnico: 
avaliação de um caso de suspeita de TDAH. In: BARROSO, S. 
M., COMIN, F. S. & NASCIMENTO, E. Avaliação Psicológica: 
da teoria às aplicações. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015, cap. 4 (pág.
92-102).
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Código de Ética 
Profissional do Psicólogo. Brasília, Agosto/2005.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução 
007/2003.
 
No ano de 2003, o CFP (Conselho Federal de Psicologia), sob a 
forma da Resolução 007/2003, instituiu um Manual de Elaboração 
de Documentos Escritos produzidos pelo psicólogo, decorrentes 
de avaliação psicológica.
  
De acordo com essa Resolução, o psicólogo, na elaboração de seus 
documentos, deverá adotar como princípios norteadores as 
técnicas da linguagem escrita e os princípios éticos, técnicos e 
científicos da profissão.
 
Os princípios técnicos da linguagem escrita referem que o 
documento deve apresentar uma redação bem estruturada, 
expressando o que se quer comunicar, expressando e garantindo a 
precisão, a clareza e a concisão das informações prestadas.
 
Os princípios éticos garantem que o psicólogo baseará suas 
informações observando os princípios e dispositivos do Código de 
Ética Profissional do Psicólogo, enfatizando os cuidados em 
relação aos deveres do psicólogo nas suas relações com a pessoa 
atendida, ao sigilo profissional, às relações com a justiça e ao 
alcance das informações.
 
Os princípios técnicos postulam que o processo de avaliação deve 
considerar as determinações históricas, sociais, econômicas e 
políticas de seu objeto de estudo. Os psicólogos, ao produzirem 
documentos escritos, devem se basear exclusivamente nos 
instrumentos técnicos (entrevistas, testes, observações, dinâmicas 
de grupo, escuta, intervenções verbais) que se configuram como 
métodos e técnicas psicológicas para a coleta de dados.
 
Segundo a Resolução, há quatro modalidades de documentos:
 
1) Declaração
2) Atestado psicológico
3) Relatório /laudo psicológico
4) Parecer psicológico
 
A Resolução do CFP se encerra, instituindo a validade dos 
conteúdos dos documentos, bem como a guarda dos 
documentos (prazo mínimo de 5 anos) e as condições de guarda, 
definidas pelo Código de Ética do Psicólogo.   
 
 
Atividades recomendadas:
 
1) Para aprofundar esses dados faça uma leitura criteriosa da 
Resolução nº 007/2003, recomendada na bibliografia.
 
2) Leia atentamente a respeito das modalidades de documentos, 
observando as suas principais características, diferenças e 
finalidades. 
 
3) Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:
 
        De acordo com a Resolução nº 007/2003, do Conselho 
Federal de Psicologia a respeito do laudo psicológico, assinale a 
alternativa incorreta: 
 
a) O laudo psicológico é uma apresentação descritiva acerca de 
situações e/ou condições psicológicas e suas determinações 
históricas, sociais, políticas e culturais.
b) O laudo deve ser subsidiado em dados colhidos e analisados à 
luz do instrumental técnico.
c) A finalidade do relatório será a de apresentar os procedimentos 
e conclusões gerados pelo processo de avaliação psicológica. 
d) O laudo não deve limitar-se a fornecer somente as informações 
necessárias relacionadas à demanda, solicitação ou petição. 
e) O laudo deve relatar o encaminhamento, as intervenções, o 
diagnóstico, o prognóstico e a evolução do caso. 
 
 
A alternativa incorreta é a letra “d”, pois, segundo a Resolução do 
CFP, o laudo deve se restringir pontualmente às informações que 
se fizerem necessárias.
 
 
4) Realize agora os exercícios deste módulo, anotando as dúvidas 
que surgirem durante a resolução. Caso elas persistam, apresente-
as ao professor, nas aulas presenciais.
A bibliografia básica que poderá ser utilizada para auxiliá-los a 
resolver os exercícios são:
BENJAMIN, A. A entrevista de ajuda. 13ª ed. São Paulo: 
Martins Fontes,      2011.
MACEDO, M. M. K. & CARRASCO, L. K. (Con)textos de 
entrevista: olhares diversos sobre a interação humana. São Paulo: 
Casa do Psicólogo, 2005.
BARROSO, S. M., COMIN, F. S. & NASCIMENTO, E. 
Avaliação Psicológica: da teoria às aplicações. Petrópolis: Vozes, 
2015.
Além desta bibliografia, complementarmente, poderão ser 
utilizadas:
BLEGER, J. Temas de Psicologia: entrevista e grupos. 2ª ed. São 
Paulo: Martins Fontes, 2003.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Código de Ética 
Profissional do Psicólogo. Brasília, 2005 e Resolução 007/ 2003.
CUNHA, J. A. Psicodiagnóstico – V. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 
2000.
OCAMPO, M. L. S. O processo psicodiagnóstico e as técnicas 
projetivas. 11ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
SCHELINI, P. W. Entrevista na clínica, na empresa e na escola: 
resumo explicativo. Biblioteca da UNIP, s/d.

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