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Resumo - Capitulo 19

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� PAGE \* MERGEFORMAT �20�
SUMÁRIO
3SEU COMPUTADOR É RÁPIDO O SUFICIENTE	�
4DEFINIÇÕES	�
4Seqüenciamento das operações	�
4Programação das operações	�
4Controle de operações	�
4FATORES QUE AFETAM O SEQUENCIAMENTO	�
5REGRAS DE SEQUENCIAMENTO	�
6SISTEMAS DE PROGRAMAÇÃO	�
6Carregamento infinito	�
7Carregamento finito	�
8Programação para trás (backeard)	�
9Programação para frente (forward)	�
10CONTROLE DE PRODUÇÃO E OPERAÇÃO	�
10MÉTODOS DE CONTROLE DE OPERAÇÕES	�
11CONTROLE DE ENTRADA E SAÍDA (INPUT – OUTPUT CONTROL)	�
11RELATÓRIO DE ENTRADAS E SAÍDAS	�
12PRINCÍPIOS GERAIS DE SEQUENCIAMENTO	�
12ALOCAÇÃO DE PESSOAL EM OPERAÇÕES INTENSIVAS EM MÃO DE OBRA	�
13QUESTÕES PARA DISCUSSÃO	�
17EXERCÍCIOS	�
�
�
SEU COMPUTADOR É RÁPIDO O SUFICIENTE
.
�
DEFINIÇÕES
Seqüenciamento das operações
Refere-se a definir as prioridades (ordem);
Programação das operações
Consiste em alocar no tempo as atividades, obedecendo o seqüenciamento definido e obedecendo ao conjunto de restrições considerado
Controle de operações
Consiste na atividade de coletar e analisar informações realimentadas com intuito de disparar ações úteis no caso de discrepâncias significativas entre o desempenho efetivo e o desempenho planejado.
FATORES QUE AFETAM O SEQUENCIAMENTO
No caso da programação job-shop, múltiplas tarefas necessitam ser realizadas, passando por múltiplos centros de trabalho. Para tanto, elas têm de ser roteirizadas ao longo de seqüências de centros de trabalho para que possam ser completadas. Quando uma tarefa (uma ordem derivada de um pedido de um cliente, por exemplo) chega a um determinado centro de trabalho, ela entra numa fila, aguardando que algum centro de trabalho fique livre para que possa, então, ser preparado e executar a operação necessária. É preciso, assim, que a gestão da operação decida qual a posição na fila que a ordem merece e essa posição altera-se contínua e dinamicamente à medida que mais ordens cheguem ao centro do trabalho, levando em considerações várias variáveis, tais como:
Em termos de ordens
As ordens de produção apresentam datas de entrega diferentes, conforme o prometido pelos setores comerciais das organizações, buscando atender a solicitações dos clientes;
Cada ordem, geralmente, está em um estado diferente de realização – para algumas, muitas operações ainda precisam ser feitas, para outras, poucas operações ainda faltam;
As ordens podem apresentar set-up com tempos e atividades distintas. Em função da ordem anterior;
Cada ordem pode ter vários roteiros alternativos, dependendo das características tecnológicas dos equipamentos;
Os roteiros alternativos podem ter produtividades diferentes;
Cada ordem pode eventualmente ser feita em máquinas alternativas com eficiência diferentes;
As ordens podem ser de clientes com importância relativa diferente. 
Em termos de recursos
Máquinas quebram, bem como demandam manutenção, podendo não estar disponíveis em determinados momentos;
Matérias-primas podem não estar sempre e confiavelmente disponíveis;
Ferramentas podem não estar disponíveis;
Funcionários podem faltar.
Em termos de operações
Problemas relacionados à quantidade às vezes ocorrem, requerendo retrabalho – isso quer dizer que uma ordem pode necessitar voltar a um centro onde já foi processada;
Operações podem demandar tempo de pós-produção (cura, secagem, etc.);
Operações podem ter restrições para a definição de tamanhos de lote – por exemplo, requerem quantidades mínimas de produção;
Operações podem ser feitas em recursos gargalos, demandando máxima utilização, sempre que possível;
Operações podem demandar a disponibilidade simultânea de diversos recursos, por exemplo, determinada máquina trabalhando com uma ferramenta ou operador especializado, sendo que essas disponibilidades devem ocorrer de forma simultânea.
REGRAS DE SEQUENCIAMENTO
�
SISTEMAS DE PROGRAMAÇÃO
Carregamento infinito
Ocorre quando se alocam tarefas a recursos simplesmente com base nas necessidades de atendimento de prazos. Chama-se infinito, pois programa as atividades, desconsiderando restrições das capacidades, ou seja, considera os recursos como sendo infinitos.
O carregamento infinito é particularmente relevante para as operações em que:
Não é possível limitar a carga.
Não é necessário limitar a carga.
O custo de limitação da carga é proibitivo.
A figura abaixo apresenta uma situação hipotética de quatro atividades e com quatro datas distintas, considerando o carregamento infinito. A linha pontilhada representa o limite da capacidade de produção, que no exemplo é de duas unidades. Assim, na segunda semana, verifica-se que a exigência é de três unidades produtivas, havendo o carregamento em excesso de uma unidade.
�
Carregamento finito
Ocorre quando a programação considera a utilização de recursos e sua disponibilidade detalhada no momento do carregamento e não programa uma ordem ou atividade para um período em que não haja disponibilidade de recursos.
O carregamento finito é particularmente relevante para as operações em que:
É possível limitar a carga.
É necessário limitar a carga.
O custo de limitação da carga não é proibitivo.
A figura abaixo apresenta uma situação hipotética de quatro atividades e com quatro datas distintas, considerando o carregamento finito. A linha pontilhada representa o limite da capacidade de produção, que no exemplo é de duas unidades. Assim, na segunda semana, verifica-se que a exigência é de três unidades produtivas, havendo o carregamento em excesso de uma unidade.
�
Programação para trás (backeard)
A programação para trás inicia as operações em algum momento futuro, normalmente na data prevista para a finalização das tarefas, não produzindo folgas no término das operações e sim no início e/ou no meio do processo.
A figura abaixo mostra um exemplo dessa situação, considerando quatro tarefas.
�
Programação para frente (forward)
A programação para frente considera a alocação da tarefa a partir do momento de sua solicitação, partindo sempre da data mais cedo possível e dessa forma produz as folgas no final, possibilitando, em algumas situações, que a atividade seja concluída antes do prazo necessário. 
Na figura abaixo, o mesmo exemplo utilizado na programação para trás é mostrado agora na situação da programação para frente.
�
CONTROLE DE PRODUÇÃO E OPERAÇÃO
Um sistema que se utiliza de dados do chão de fábrica para manter e comunicar informações de situação corrente sobre ordens de fabricação e centros de trabalho. As maiores subfunções do SFC são:
Definir prioridades para cada ordem de produção;
Manter informações sobre quantidade de estoque em processo;
Comunicar situação corrente de ordens produção para gestão;
Prover dados sobre saídas efetivas para suportar atividades de controle de capacidade produtiva;
Prover informações de quantidade por local por ordem de produção para efeito de controle de estoque em processo (operacional e contabilmente);
Prover mensuração de eficiência, utilização e produtividade da força de trabalho e dos equipamentos.
 MÉTODOS DE CONTROLE DE OPERAÇÕES
Um dos mais simples métodos usados para controle é o baseado nos chamados gráficos de Gannt.
O gráfico de Gantt é um método de representação de programação comumente utilizado e, é uma ferramenta simples, descrito por H.L. Gantt em 1917 (apud DARU, 2005), que representa o tempo de operação de uma determinada atividade como uma barra. Permite visualizar a relação entre máquinas e tarefas, exibindo os momentos de início, término e ociosidades.
�
CONTROLE DE ENTRADA E SAÍDA (INPUT – OUTPUT CONTROL)
Visa controlar as entradas e saídas de fluxos dos diversos centros de trabalho, de forma a manter sobre controle as quantidades de estoques em processonos centros.
RELATÓRIO DE ENTRADAS E SAÍDAS
São um meio de apoio ao gerenciamento de filas e lead time (tempos de atravessamento), aplicando os princípios básicos de planejar, executar, medir e corrigir.
�
PRINCÍPIOS GERAIS DE SEQUENCIAMENTO
Há princípios básicos a serem seguidos no seqüenciamento da programação de centros de trabalho, alguns dois quais são adaptados e listados a seguir:
Relação direta entre fluxo de produção e fluxo de caixa: fluxos mais rápidos melhoram o fluxo de caixa;
A eficácia deveria ser medida predominantemente pela velocidade dos fluxos através da unidade produtiva;
Uma tarefa não pode ser interrompida após iniciada;
Velocidade de fluxos é aumentada de forma melhor se a ênfase da gestão for nos centros de trabalho “gargalos”;
Reprograme mais freqüentemente possível;
Automação dos processos de coleta de dados pode auxiliar;
Aloque volumes de entradas para os centros de trabalho;
Precisão absoluta deve ser sempre enxergada como meta;
Use dados históricos da realidade para corrigir freqüentemente os parâmetros de lead times, tempos-padrões, capacidade efetiva dos centros produtivos, entre outros.
ALOCAÇÃO DE PESSOAL EM OPERAÇÕES INTENSIVAS EM MÃO DE OBRA
Os objetivos do gestor de operação são, basicamente definir um plano de pessoal que requeira o menor número possível de pessoas para completar o trabalho e que represente a menor variação possível entre a produção planejada e a real, dada determinada taxa de entrada de fluxo a ser processada no processo.
�
QUESTÕES PARA DISCUSSÃO
1. Porque se considera que soluções otimizantes são muito difíceis e, as vezes, impossíveis de obter, para o problema de seqüenciamento de produção, mesmo para problemas relativamente simples?
Resposta: Isso se deve principalmente ao volume de diferentes variáveis que podem estar envolvidas e à sua capacidade de influenciar os diferentes e, as vezes, conflitantes objetivos de desempenho do sistema produtivo. Assim, as decisões decorrentes da programação da produção tornam-se um problema combinatório de tal ordem que soluções intuitivas são inadequadas pelas limitações humanas de administrar informações.
2. Quais são os principais fatores que afetam o problema de programação e seqüenciamento de produção? Discuta quais dificuldades de considerá-los em situações fabris?
Em termos de ordens
As ordens de produção apresentam datas de entrega diferentes, conforme o prometido pelos setores comerciais das organizações, buscando atender a solicitações dos clientes;
Cada ordem, geralmente, está em um estado diferente de realização – para algumas, muitas operações ainda precisam ser feitas, para outras, poucas operações ainda faltam;
As ordens podem apresentar set-up com tempos e atividades distintas. Em função da ordem anterior;
Cada ordem pode ter vários roteiros alternativos, dependendo das características tecnológicas dos equipamentos;
Os roteiros alternativos podem ter produtividades diferentes;
Cada ordem pode eventualmente ser feita em máquinas alternativas com eficiência diferentes;
As ordens podem ser de clientes com importância relativa diferente. 
Em termos de recursos
Máquinas quebram, bem como demandam manutenção, podendo não estar disponíveis em determinados momentos;
Matérias primas podem não estar sempre e confiavelmente disponíveis;
Ferramentas podem não estar disponíveis;
Funcionários podem faltar.
Em termos de operações
Problemas relacionados à quantidade às vezes ocorrem, requerendo retrabalho – isso quer dizer que uma ordem pode necessitar voltar a um centro onde já foi processada;
Operações podem demandar tempo de pós-produção (cura, secagem, etc.);
Operações podem ter restrições para a definição de tamanhos de lote – por exemplo, requerem quantidades mínimas de produção;
Operações podem ser feitas em recursos gargalos, demandando máxima utilização, sempre que possível;
Operações podem demandar a disponibilidade simultânea de diversos recursos, simultânea.
3. Como você acha que problemas de inacurácia (imprecisão) de dados e informação podem afetar o desempenho de uma operação quanto a sua programação de tarefas? Pense, por exemplo, no problema de programar tripulações de cabine numa companhia aérea.
Como o atraso de vôos, pois a imprecisão pode ocasionar a demora ou ociosidade da tripulação, e da aeronave, que deveria estar presente na hora do próximo vôo planejado para aquela equipe. Honerando o custo total da viajem.
Outro fator podem ser as reclamações oriundas do desconforto dos seus clientes no caso de atrasos, podendo vir a responder juridicamente, tendo que pagar pelos erros e danos causados pelo atraso e de não embraque, e que por muitas vezes estes recaarcimentos não são baratos!
Em mais um exemplo, podemos falar da propaganda negativa que que os passageiros podem fazer, gerando prejuizos e não preenchimento das vagas dos vôos futuros desta companhia de aviação. Entre outros.
4. Que são regras ou disciplinas de seqüenciamento e como elas podem afetar o desempenho estratégico da operação? De exemplos de regras de seqüenciamento e de operações que a utilizam.
O processo de decidir que tarefa ou não fazer primeiro em determinado centro de trabalho, são as regras utilizadas na obtenção dessa definição de prioridades. Estas podem ser simples ou mais complexas, levando em conta mais ou menos variáveis, podem ser mais locais ou mais globais.
Exemplos:
1.Momento de entrada da ordem na fábrica;
2. Importância do cliente solicitante da ordem;
3. Níveis de estoques em processo na unidade produtiva.
5. Explique as diferenças essenciais entre os sistemas de programação para trás e para frente. Discuta as limitações e as vantagens de cada um.
Programação para frente:
Significa iniciar o trabalho assim que o pedido chega.
Vantagens:
- Alta utilização do pessoal: os trabalhadores sempre começam a trabalhar para manter-se ocupados;
- Flexibilidade: as folgas de tempo no sistema permitem que trabalhos inesperados sejam programados.
 Programação para trás:
Significa iniciar o trabalho no último momento possível sem que ele sofra atraso
Vantagens:
Custos mais baixos com os materiais, pois não são usados até o momento em que tenham de ser, retardando agregar valor até o último momento;
Menos exposto a riscos no caso de mudança de programação pelo consumidor, tendendo a focar a operação nas datas prometidas ao consumidor.
 
6. Quais as diferenças entre sistemas de programação de operações com carregamento finito e com carregamento infinito?
Carregamento: É a quantidade de trabalho alocado para um centro de trabalho, considerando o tempo real de operação
Carregamento finito: aloca trabalho para um centro de produção até um limite pré-estabelecido
Ex.: passageiros dentro de um avião
Carregamento infinito: não se limita a aceitação do trabalho e procura-se corresponder a ele
Ex.: atendimento de emergência em um hospital
7. Porque controlar operações? Qual o papel estratégico que o controle de operações pode ter?
Para manter e comunicar informações de situação corrente sobre ordens de fabricação e centros de trabalho. O papel estratégico que o controle de operações de ter, este descrito abaixo:
Definir prioridades para cada ordem de produção;
Manter informações sobre quantidade de estoque em processo;
Comunicar situação corrente de ordens produção para gestão;
Prover dados sobre saídas efetivas para suportar atividades de controle de capacidade produtiva;
Prover informações de quantidade por local por ordem de produção para efeito de controle de estoque em processo (operacional e contabilmente);
Prover mensuração de eficiência, utilização e produtividade da força de trabalho e dos equipamentos.
8. Explique o uso do gráfico de gantt como ferramenta para controle de operações. Você acha que o gráfico é uma boa ferramenta também para seqüenciamento e programação?Porque:
Representa o tempo de operação de uma determinada atividade como uma barra. Permite visualizar a relação entre máquinas e tarefas, exibindo os momentos de início, término e ociosidades.
Sim, mas escolheria outra ferramenta, pois conceitualmente não há linhas entre as atividades para mostrar as interdependências, nem os recursos designados são mostrados. Os gráficos de barras não ajudam a organizar o projeto de forma tão eficaz quanto uma EAP e um diagrama de rede.
9. O que é o “controle de entrada e saída” em operações e para que serve?
Visa controlar as entradas e saídas de fluxos dos diversos centros de trabalho, de forma a manter sobre controle as quantidades de estoques em processo nos centros.
Serve principalmente para auxiliar o sistema produtivo a atingir seus objetivos estratégicos de adequados índices de utilização e retorno sobre capital e serviços ao cliente.
10. Quais as diferenças e as semelhanças entre os métodos de seqüenciamento e programação de máquinas e equipamentos e de equipes de trabalho?
As Semelhanças:
Em termos de ordens
As ordens de produção apresentam datas de entrega diferentes, conforme o prometido pelos setores comerciais das organizações, buscando atender a solicitações dos clientes;
Cada ordem, geralmente, está em um estado diferente de realização ? para algumas, muitas operações ainda precisam ser feitas, para outras, poucas operações ainda faltam;
Os roteiros alternativos podem ter produtividades diferentes;
As ordens podem ser de clientes com importância relativa diferente.
Em termos de recursos
Matérias primas podem não estar sempre e confiavelmente disponíveis;
Ferramentas podem não estar disponíveis;
Em termos de operações
Problemas relacionados à quantidade às vezes ocorrem, requerendo retrabalho? isso quer dizer que uma ordem pode necessitar voltar a um centro onde já foi processada;
Operações podem demandar tempo de pós-produção (cura, secagem, etc.);
Operações podem ser feitas em recursos gargalos, demandando máxima utilização, sempre que possível;
Operações podem demandar a disponibilidade simultânea de diversos recursos, simultânea.
As Diferenças:
Em termos de ordens
As ordens podem apresentar set-up com tempos e atividades distintas. Em função da ordem anterior;
Cada ordem pode ter vários roteiros alternativos, dependendo das características tecnológicas dos equipamentos;
Cada ordem pode eventualmente ser feita em máquinas alternativas com eficiência diferentes;
Em termos de recursos
Máquinas quebram, bem como demandam manutenção, podendo não estar disponíveis em determinados momentos;
Funcionários podem faltar.
Em termos de operações
Operações podem ter restrições para a definição de tamanhos de lote ? por exemplo, requerem quantidades mínimas de produção;
EXERCÍCIOS
1 – Os seguintes trabalhos estão esperando para ser processados pelo mesmo centro de produção. Os trabalhos estão colocados na ordem em que chegaram:
	TRABALHO
	DATA DE ENTREGA 
	DURAÇÃO (DIAS)
	A
	313
	8
	B
	312
	16
	C
	325
	40
	D
	314
	5
	E
	314
	3
Em que seqüência os trabalhos devem ser ranqueados de acordo com cada uma das regras a seguir:
FIFO 			– A – B – C – D – E.
EDD (DDATE) 	– B – A – D – E – C.
SOT (SPT) 		– E – D – A – B – C.
Todas as datas são baseadas nos dias do calendário de planejamento da produção. Assuma que todos os trabalhos chegaram no dia 275. Qual o melhor seqüenciamento e por quê?
	
	
	
	FIFO
	A -B -C -D -E
	DATA FINAL
	DATA DE ENTREGA PROGRAMADA
	DIAS DE ATRASO OU ANTECIPAÇÃO
	VTS
	INÍCIO
	FIM
	
	
	
	A
	0
	8
	283
	313
	-30
	B
	8
	24
	299
	312
	-13
	C
	24
	64
	339
	325
	14
	D
	64
	69
	344
	314
	30
	E
	69
	72
	347
	314
	33
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	 
	DIAS DE ATRASO
	34
	
	
	
	
	 
	 
	
	
	
	
	
	
	D DATE
	B - A - D - E - C
	DATA FINAL
	DATA DE ENTREGA PROGRAMADA
	DIAS DE ATRASO OU ANTECIPAÇÃO
	VTS
	INÍCIO
	FIM
	
	
	
	B
	0
	16
	291
	312
	-21
	A
	16
	24
	299
	313
	-14
	D
	24
	29
	304
	314
	-10
	E
	29
	32
	307
	314
	-7
	C
	32
	72
	347
	325
	22
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	 
	DIAS DE ANTECIPAÇÃO
	30
�
	SPT
	 E - D - A - B -C
	DATA FINAL
	DATA DE ENTREGA PROGRAMADA
	DIAS DE ATRASO OU ANTECIPAÇÃO
	VTS
	INÍCIO
	FIM
	
	
	
	E
	0
	3
	278
	314
	-36
	D
	3
	8
	283
	314
	-31
	A
	8
	16
	291
	313
	-22
	B
	16
	32
	307
	312
	-5
	C
	32
	72
	347
	325
	22
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	 
	DIAS DE ANTECIPAÇÃO
	72
Resposta: O melhor seqüenciamento é o SPT (SOT), porque o FIFO tem um atraso de 34 dias, DDATE 30 dias de antecipação e SPT 72 dias de antecipação.
2 – Suponha que hoje é o dia 300 no calendário de planejamento e nós não começamos nenhuma das tarefas dadas no problema 1. Usando a regra de seqüenciamento FIFO, em qual seqüência você planejaria os trabalhos?
	FIFO
	A -B -C -D -E
	DATA FINAL
	DATA DE ENTREGA PROGRAMADA
	DIAS DE ATRASO OU ANTECIPAÇÃO
	VTS
	INÍCIO
	FIM
	
	
	
	A
	0
	8
	308
	313
	-5
	B
	8
	24
	324
	312
	12
	C
	24
	64
	364
	325
	39
	D
	64
	69
	369
	314
	55
	E
	69
	72
	372
	314
	58
	
	
	
	
	 
	 
	
	
	
	
	DIAS DE ATRASO
	159
3 – Os trabalhos a seguir estão esperando para serem processados em um pequeno centro de produção:
	TRABALHO
	DIA DE RECEBIMENTO DA ORDEM
	TEMPO DE PRODUÇÃO (DIAS)
	DATA DE ENTREGA
	A
	110
	20
	180
	B
	120
	30
	200
	C
	122
	10
	175
	D
	125
	16
	230
	E
	130
	18
	210
Em que seqüência os trabalhos devem ser ranqueados, de acordo com cada uma das regras a seguir.
FIFO 			– A – B – C – D – E.
EDD (DDATE) 	– C – A – B – E – D.
SOT (SPT) 		– C – D – E – A – B.
�
Todas as datas são baseadas nos dias do calendário de planejamento da produção. Assuma que todos os trabalhos chegaram no dia 130. Qual o melhor seqüenciamento?
	FIFO
	A -B -C -D -E
	DATA FINAL
	DATA DE ENTREGA PROGRAMADA
	DIAS DE ATRASO OU ANTECIPAÇÃO
	VTS
	INÍCIO
	FIM
	
	
	
	A
	0
	20
	150
	180
	-30
	B
	20
	50
	180
	200
	-20
	C
	50
	60
	190
	175
	15
	D
	60
	76
	206
	230
	-24
	E
	76
	94
	224
	210
	14
	
	
	
	
	 
	 
	
	
	
	
	DIAS DE ANTECIPAÇÃO
	45
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	D DATE
	C - A - B - E - D
	DATA FINAL
	DATA DE ENTREGA PROGRAMADA
	DIAS DE ATRASO OU ANTECIPAÇÃO
	VTS
	INÍCIO
	FIM
	
	
	
	C
	0
	10
	140
	175
	-35
	A
	10
	30
	160
	180
	-20
	B
	30
	60
	190
	200
	-10
	E
	60
	78
	208
	210
	-2
	D
	78
	94
	224
	230
	-6
	
	
	
	
	 
	 
	
	
	
	
	DIAS DE ANTECIPAÇÃO
	73
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	SPT
	C - D - E - A - B
	DATA FINAL
	DATA DE ENTREGA PROGRAMADA
	DIAS DE ATRASO OU ANTECIPAÇÃO
	VTS
	INÍCIO
	FIM
	
	
	
	C
	0
	10
	140
	175
	-35
	D
	10
	26
	156
	230
	-74
	E
	26
	44
	174
	210
	-36
	A
	44
	64
	194
	180
	14
	B
	64
	94
	224
	200
	24
	
	
	
	
	 
	 
	
	
	
	
	DIAS DE ANTECIPAÇÃO
	107
Resposta: Neste caso podemos usar o modelo SPT.
�
4 – Seis trabalhos estão aguardando para ser processados por uma operação de duas etapas consecutivas. A primeira etapa faz a moldagem da peça e a segunda faz a pintura. Os tempos de processamento são mostrados na tabela a seguir:
	TRABALHO
	OPERAÇÃO 1 (HORAS)
	OPERAÇÃO 2 (HORAS)
	A
	10
	5
	B
	7
	4
	C
	5
	7
	D
	3
	8
	E
	2
	6
	F
	4
	3
Determine a seqüência que minimiza o tempo total para a execução dos trabalhos. Ilustre graficamente.
Tempo total gasto: 35 horas.
Resposta: A seqüência que minimiza o tempo total para a execução dos trabalhos quando temos duas operações (ou máquinas) é o Johnson. 
5 – A tabela a seguir mostra os registros input/outputde um pequeno centro de produção. Complete a Tabela e comente os resultados.
	PERÍODO
	1
	2
	3
	4
	5
	Total
	Input Planejado
	50
	55
	60
	65
	65
	 
	Input Real
	40
	50
	55
	60
	65
	 
	Desvio
	10
	5
	5
	5
	0
	25
	Output Planejado
	50
	55
	60
	65
	65
	 
	Output Real
	50
	50
	55
	60
	65
	 
	Desvio
	0
	5
	5
	5
	0
	15
	FILA
	10
	 
	 
	 
	 
	 
	 
Resposta: O INPUT foi melhor do que o OUTPUT, pois houve maior ganho em relação ao planejamento.

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