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Apresentação CORROSÃO

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CORROSÃO E SELEÇÃO DE MATERIAIS
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Orientador: Dario Taufner
Alunos: Amanda Moraes 
			 Bruno Oliveira 
			 Carlos Felipe L. Barbosa
			 Claudia Ribeiro 
			 Daniel M. Gomes 
			 Ivo Leonardo
			 João Francisco
			 João Paulo.
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CORROSÃO QUÍMICA
CORROSÃO ELETROQUIMICA
MEDIDAS DE CORROSÃO
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MECANISMO ELETROQUÍMICO 
Transferência de elétrons indiretamente, ou seja, são conduzidos através da superfície do sólido (metal ou filme) até um ponto onde são recebidos pelo elemento do meio (oxidante) 
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Na corrosão eletroquímica, os elétrons são cedidos em determinada região e recebidos em outra, aparecendo uma pilha de corrosão 
MECANISMO ELETROQUÍMICO 
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ETAPAS DO PROCESSO
Processo anódico – Passagem íons para a solução;
Deslocamento dos elétrons e íons – Observa-se a transferência dos elétrons das regiões anódicas para as catódicas pelo circuito metálico e uma difusão de ânions e cátions na solução;
Processo Catódico – Recepção de elétrons, na área catódica, pelos íons ou moléculas existentes na solução.
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O FATOR DO PH
O ph do meio influencia diretamente na reação de corrosão que será tanto mais intensa quanto menor o valor de pH, isto é,se temos um teor elevado de H+, é maior a concentração de oxigênio no meio corrosivo.
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O FATOR OXIGÊNIO
Soluções não-aeradas(sem O2), a reação catódica se processa com velocidade muito pequena, sendo consequentemente o processo anódico também lento.
O oxigênio não funciona somente como estimulador de corrosão, podendo agir até certo ponto como protetor, pois é capaz de reagir diretamente com a superfície de metal formando camada de óxido protetor, que retardará o contato do material como meio corrosivo 
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CORROSÃO QUÍMICA 
A corrosão pode ser vista como nada mais que a tendência para o retorno a um composto estável. Assim, por exemplo, quando uma peça de aço enferruja, o ferro, principal componente, está retornando à forma de óxido, que é o composto original do minério. 
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FORMAS
Uniformes
Por pites
Por concentração diferencial
Por concentração Iônica
Por Aeração
Em frestas
Filiforme
Galvânica
Dezincificação 
Associada ao escoamento de fluido
Erosão
Cavitação
Por turbulência
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Corrosão por Placas
Corrosão Alveolar
Corrosão Intergranular ou Intercristalina
Transgranular ou Transcristalina 
FORMAS
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CORROSÃO UNIFORME
Define-se corrosão uniforme como aquele caracterizada pelo ataque em toda a superfície metálica que mantém contato com o meio corrosivo com consequentemente homogênea diminuição da espessura.
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CORROSÃO POR PITES
A chamada corrosão por pites (do inglespit, orifício) é uma forma de corrosão localizada que consiste na formação de pequenas cavidades e profundidade considerável e o mais importante, significativa frente a espessura do material.
 Ocorre de maneira extremamente determinada, sendo portanto podendo ser chamada de puntiforme, não apresentando o material circundante ataque. 
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CORROSÃO POR CONCENTRAÇÃO DIFERENCIAL 
Seu mecanismo de ação é a formação de pilhas de concentração iônica diferencial e pilhas de aeração diferencial. 
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CORROSÃO POR CONCENTRAÇÃO IÔNICA DIFERENCIAL 
A corrosão por concentração iônica diferencial ocorre quando no eletrólito com o qual o metal está em contato apresentam-se diferenças de concentração de íons do metal ou ainda outro cátion ou ânion que propicie a corrosão. 
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CORROSÃO POR AERAÇÃO DIFERENCIAL 
Com a concentração de oxigênio mais alta no meio circundante, mais catódico se torna o potencial eletroquímico de um material metálico.
Frequentemente em regiões intermediárias entre dois meios, como ar e água ou ar e solo, como nas estruturas metárilas com partes subaquáticas ou no solo. 
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CORROSÃO EM FRESTAS 
Estas frestas podem ser definidas como as ocorrentes em juntas soldadas de chapas sobrepostas, em juntas de chapas unidas por rebites, em ligações de tubulações unidas por flanges, em ligações de tubulações proporcionadas por roscas de parafusos, nos revestimentos feitos através de chapas aparafusadas e inúmeras configurações de geometrias que proporcionem a formação de fresta. 
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CORROSÃO FLILIFORME
Quando a corrosão se processa sob camadas de revestimento, como a pintura, ela é denominada de corrosão filiforme. Embora o mecanismo principal desta corrosão não seja completamente entendido, atribui-se aos mesmos mecanismos da corrosão por frestas a esta corrosão, especialmente quando em defeitos no revestimento a aeração diferencial 
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CORROSÃO GALVÂNICA 
O contato elétrico entre materiais diferentes resulta no processo corrosivo conhecido como corrosão galvânica. 
Ocorre nos ferros fundidos cinzentos, que normalmente são usados no para tubulações de água, de esgotos, em drenagem, etc, e no chamado ferro nodular, que possuem teor de grafita é chamado de corrosão grafítica 
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CORROSÃO DEZINCIFICAÇÃO 
O processo corrosivo que ocorre nas ligas de zinco, como os latões, utilizados em resfriadores, condensadores, etc, tubulações para água salgada.
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CORROSÃO ASSOCIADA AO ESCOAMENTO DE FLUIDOS 
No escoamento de líquidos os processos corrosivos podem sofrer aceleração pela associação da ação mecânica e seus efeitos com a formação de pilhas, a ruptura de passivações e proteções aplicadas e as consequentes formações de pilhas, oportunidades da ação química e sua consequente ação corrosiva. 
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CORROSÃO-EROSÃO 
Define-se erosão neste caso como o desgaste mecânico de uma substância sólida, no caso o material de componentes ou condutores de um sistema causado pela abrasão superficial de uma substância sólida, pura ou em suspensão num fluido, seja ele líquido ou gasoso.
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CORROSÃO COM CAVITAÇÃO 
Define-se cavitação como o processo de desgaste provocado em uma superfície, especialmente metálica, devido a ondas de choque no líquido, oriundas do colapso de bolhas gasosas nele temporariamente formadas por ebulição, normalmente a baixa pressão. 
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CORROSÃO POR TURBULÊNCIA OU IMPINGIMENTO 
A chamada corrosão por turbulência ou impingimento é um processo corrosivo associado aos fluxos turbulentos de um líquido, ocorrendo especialmente quando há a redução da área do fluxo, ou em outras palavras, quando seu caminho torna-se mais estreito ou apresentar mudança de direção, como em curvas ou como se usa dizer em tubulações, "cotovelos". 
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CORROSÃO POR PLACAS 
Se dá quando os produtos da reação de corrosão formam-se em placas que se progressivamente se desprendem do volume do material. 
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CORROSÃO ALVEOLAR 
Ocorre quando a perda de volume provocado pela corrosão se dá sob forma mais localizada, com maior profundidade que a corrosão por placa e sem o desprendimento de material não corroído como a corrosão por placas, passando a formar crateras. 
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CORROSÃO INTERGRANULAR OU INTERCRISTALINA 
Quando o ataque se manifesta no contorno dos grãos, 
Ocorre com mais frequência nos aços inoxidáveis austeníticos sintetizados 
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CORROSÃO TRANSGRANULAR OU TRANSCRISTALINA 
Quando o fenômeno se manifesta sob a forma de trincas, que se propagam pelo interior dos grãos do material 
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AMBIENTES CORROSIVOS 
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CORROSÃO POR SOLUÇÕES AQUOSAS 
Neste processo de corrosão ocorre o consumo de oxigênio dissolvido no meio aquoso. 
O consumo do oxigênio pela reação catódica é responsável :dissolução do oxigênio no meio aquoso ; transporte do oxigênio através da solução por difusão e convecção 
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CORROSÃO ATMOSFÉRICA 
 O maior ataque nos metais é de responsabilidade dos ácidos inorgânicos e seus precursores presentes na atmosfera. 
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TIPOS DE CORROSÃO ATMOSFÉRICA
Corrosão atmosférica seca, neste caso há a isenção de umidade, apresenta oxidação lenta ocasionada por presença de gases.
Corrosão atmosférica úmida, ocorre em ambiente com umidade inferior a 100%, o ataque vai depender da umidade relativa, poluente.
Corrosão atmosférica molhada: neste
caso temos uma umidade próxima de 100%. Geralmente ocorre em presença de chuvas, névoa salina etc.
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CORROSÃO NO SOLO 
Importância o seu estudo devido à grande quantidade de obras enterradas (tubulações e tanques com substâncias tóxicas ou inflamáveis; fundações das edificações).
O quer favorece e velocidade e a intensidade da corrosão no solo é a natureza do mesmo. Solos com grande variabilidade aeração, umidade, Ph, microorganismos, condições climáticas e heterogeneidade são fatores importantes. 
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MEDIDAS DE CORROSÃO
São utilizadas medida padrão americano:
 ipy: polegadas por penetração por ano
	que se refere à penetração no material; 
 mdd: miligramas por decímetro quadrado por dia.
	refere-se à perda, em peso, do metal.
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FATORES DE CONVERSÃO 
ipy = mdd x 0,00144 / densidade
	
mdd = ipy x 696 x densidade
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FATORES DE CONVERSÃO 
Algumas observações:
	1 - Para a conversão de uma unidade em outra é necessário o valor da densidade do metal;
	2 - Os valores de ipy e mdd são representados tempo médios, porque a taxa de corrosão inicial é, geralmente, maior do que a final. Então, ao ser fornecido determinado valor para a taxa de corrosão, deve-se considerar o tempo de exposição;
	
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FATORES DE CONVERSÃO 
Algumas observações:
		3 - Considerando um determinado 	valor para perda do peso por unidade 	de área para um metal leve, por 	exemplo, o alumínio e um metal 	pesado, o chumbo, esse valor 	representará uma perda real de 	espessura maior para o metal mais 	leve, no caso o alumínio.
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CLASSIFICAÇÃO
	a) ipy < 0,005  são metais com boa resistência e podem ser aplicados nas partes críticas dos equipamentos, por exemplo, em haste de bombas, molas, sede de válvulas, etc;
	b) ipy entre 0,005 e 0,05  são metais de média resistência e são utilizados em instalações onde podem ser consideradas altas taxas de corrosão, por exemplo, corpo de válvulas, tanques, reservatórios, tubulações, etc;
	
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CLASSIFICAÇÃO
		c) ipy > 0,05  são metais de pouca 	resistência e que tem a sua utilização 	desaconselhada.
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PREVENÇÃO
Os processos mais empregados para a prevenção da corrosão são a proteção catódica e anódica, os revestimentos e os inibidores de corrosão.
Métodos comuns são, por exemplo, uso de tintas protetoras, tratamentos superficiais como niquelagem, cromagem, fosfatização, etc 
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FIM
OBRIGADO(A)!!!

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