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Diagnóstico por Imagem “Especialidade medica que ocupa o uso da tecnologia de imagem para diagnostico”. Radiologia (Raio-X) Ampola são duas extremidades uma positiva (+) e outra negativa (-) com estimulo da eletricidade os elétrons do Cátodo são enviados para o ânodo ocasionando o rebote pela janela dando origem ao Raio-X. Tipos de Raio-X: Fixos – Semi-portáteis – Portáteis. Onda de Raio-X causa injúria celular (aquecimento tecidual – também ocasionando danos ao DNA). A medida que a frequência aumenta o comprimento da onda diminui. Formas de Captar o Raio-X: Placa Digital (DR): Ocorre o disparo a imagem é encaminhada ao computador. Placa CR (digital): Utiliza-se o auxílio de outra máquina para encaminhar a imagem radiográfica ao computador. Chassi (convencional): É uma placa onde colocamos o filme no meio dela, para que quando ocorra o disparo do Raio-x a placa fixa nesse filme, onde depois ele é revelado passando por tanques com reagentes químicos (revelador – fixador – H2O – secado). É o Raio-X que obtemos na faculdade. Produção de Raio-X: É preciso controlar e produzir: Intensidade de elétrons (Kv) kilovoltagem Quantidade de elétrons (mA) Tempo de exposição (t) Formação de imagem é feita a partir das densidades das estruturas: Estrutura ( + ) DENSA (mais dificuldade do raio-x passar ou inibem) Cor mais branca Radiopaco / Radiopacidade / Radiodensidade Estrutura ( – ) DENSA (mais facilidade de atravessar) Cor mais preta Radiotransparente / Radiolucentes DENSIDADES IGUAIS = SOMAM DENSIDADES DIFERENTES = SUBTRAEM Radiografia Contrastada: administração de Sulfato de Bário (proibido o uso se o animal vier a clínica com suspeita de ruptura), obtendo densidade contrastada no local administrado para visualização na radiografia. Diferença de tons para melhor visualizar a estrutura (quanto maior o contraste = melhor para ser avaliado). Imagem de QUALIDADE: Qual técnica utilizada? Kv (INTENSIDADE) mA (QUANTIDADE) t (tempo de exposição) Posicionamento do animal Contenção física/ química *Se você não souber o que quer avaliar, não gaste dinheiro do proprietário. O que queremos avaliar no Raio-X: Estruturas anatômicas e morfológicas Estrutura Morfológica: TAMANHO – DENSIDADE – LOCALIZAÇÃO – PRESENÇA DE ESTRUTURA ANÔMALAS – Radiografar no mínimo em DUAS posições. Fatores que interferem na qualidade de imagem: Alinhamento – paciente / equipamento / Chassi (PLACA) Necessidade de alinhamento para que não ocorra distorção de imagem. Formula para calcular o tempo de exposição: t = esp /mA Esp: espessura mA: quantidade t: tempo de exposição ANIMAL Espessura do Local mA Kv P Menor ou Igual a 5cm 100 50 M 5,1 – 25cm 200 G Maior ou Igual 26cm 300 100 Posicionamento Radiográfico: Dorso-Ventral da Cabeça (raio entra + raio sai + região localizada) DORSO VENTRAL CABEÇA Local onde o raio entra. Local onde o raio sai. O nome da região a ser radiografada EXEMPLOS: Latero - lateral (LL) direito da região cervical. Ventro - dorsal (VD) da região cervical. Rostro - caudal (RC). Dorso - ventral (DV) do abdome. Dorso - palmar direito. Dorso - plantar direito. *Radiologia necessita de Laudo. *Indicado Radiologia por regiões. Radiologia Torácica Caracterização de doença pulmonar Caracterização de insuficiência cardíaca Avaliação de metástase Tosse Trauma grave (atropelamento) Traumatismo torácico Vômito / Regurgitação Limitações: Apenas fornecer informação para montar o processo clínico. Diagnostico diferenciado através de suspeita clinica Com pouca qualidade é desperdício de tempo e dinheiro. Laringe, Faringe e Aparato Hioide Projeção lateral é a mais indicada, assim não ocorre sobreposição VD (ventro; dorsal) da laringe recobre as vertebras cervicais e a maioria dos outros detalhes são perdidos Traqueia Visualizada com mais clareza em projeções laterais. O ar em seu interior funciona como contraste Anomalias: Deslocamento pode ocorrer por massas pulmonares, volume do coração aumentado, massa no mediastino e esôfago distendido (desloca ventralmente). Posicionamento correto do animal antes de estabelecer o diagnóstico de deslocamento de traqueia. Estender demais o pescoço do animal traqueia pode parecer comprimida Flexionar demais o pescoço do animal pode levar o deslocamento ventral da traqueia Diâmetro da traqueia tende de ser o mesmo até o final. Ossos e Articulações: Facilmente observado O osso é composto por cálcio e fosforo relativamente denso radiopaco Resposta Óssea a lesão ou doença: mineralização (produção de células ósseas mais radiopaco) fratura ou lesão. Infecção ou desequilíbrio metabólico: ocorre perda de densidade mais radiotransparente. Mineralização ESCLEROSE (aumento da opacidade radiográfica em osso). Perda de densidade do osso (OSTEOPENIA) por infecção perda de tecido ósseo Osso responde ocasionando uma delimitação para esta infecção (margem esclerótica) radiopaca. Doenças Articulares Degenerativas (DAD) Osteoartrose e Osteoartrite alteração não infecciosa e progressiva que acontece na cartilagem das articulações sinoviais. Característica: Diminuição do espaço articular, sugestivo de uma doença degenerativa. Delimitação de área. Diminuição do Espaço Articular Fraturas Classificação: Localização da fratura Linha da fratura Número de fraturas Desvios dos fragmentos LOCALIZAÇÃO Região Epifisária: extremidades da epífise distal e proximal. Linha Fisária: linha do crescimento. Região Metafisária: entre a região da epífise e difisária. Região Difisária: subdividida em proximal, medial e distal. Quando aos tipos de Fratura: Incompleta: quando não há separação visível. Completas: quando há separação visível Avulsão ou arrancamento: ocorre mais nos ossos do carpo, tarso e tuberosidade tibial. Em equinos são mais frequentes em no carpo e tarso. Essas fraturas são pequenas e muito dolorosas. Impactação: ocorre normalmente quando o animal pula de um lugar alto, mas não é muito frequente. Cominutiva: É uma fratura com vários fragmentos ósseos Patológica: ocorre em casos como por exemplo o animal possui uma hipocalcemia, o osso começa a sofrer pequenas lesões. Por estresse: em casos de animais sujeitos a muita atividade e trabalhos intensos. Direção Crânio Indicações / Avaliar: Hidrocefalia. Osteopatia Crânio mandibular. Otite interna e externa. ATM: Articulação temporomandibular. Seios e cavidade nasal. Renite e desvio de septo. Odontologia. Vertebras (LL) Dimuição do espaço vertebral Bico de Papagaio Projeção LL Fratura Coração Método para detecção do aumento generalizado do coração – Vertebral Heart Scale System. A+B = VHS Traçar uma linha no meio da base do coração até o ápice e depois outra transversalmente. Somas das duas linhas não pode passar de 9.5 e 10.5 Coração normalmente começa da 3 costela até a 6 costela Pergunta de prova - EXPLIQUE O SISTEMA VHS? Traçar duas linhas uma que pega o meio da base até o ápice do coração e outra transversalmente, obtendo uma comparação de cada linha traçada com as vertebras, a somatória de cada linha não pode passar de 9.5 ate 10.5 (sendo essas medidas aceitável) se passar dessa medica podemos considerar GENERELIZAÇÃO DE CORAÇÃO. Projeções LL; VD; DV. Displasia Coxofemoral Projeção VD Ângulo de Norberg ≥ 105° (NÃO PODE SER MENOR QUE ESSE ÂNGULO) Luxação Patelar Rompimento do Ligamento cruzado do Joelho Radiologia Abdominal Vomito Dor abdominal Regurgitação Massas palpáveis Hérnias Sangramento retal Suspeita de material estranho Fatores técnicos:Qualidade de IMAGEM JEJUM Contenção adequada Duas projeções Incluir o diafragma e entrada da pelve Estruturas NÃO VISUALIZADAS: Vesícula biliar Ovários Útero Ureteres Alterações Radiográficas Descrever os achados observados, particularmente dos achados anormais: Os órgãos têm sua opacidade esperada? Há algum órgão maior ou menor que o usual? Os órgãos possuem uma forma normal? Os órgãos estão em sua posição normal? (Deslocamento por outro órgão menor ou maior). Alterações nas margens podem indicar doença. Conteúdo intraluminal ou extraluminal. * Todos os órgãos abdominais possuem opacidade água, então o contraste é pobre. ESTOMAGO LL estomago é caudal ao fígado. VD / DV estomago é perpendicular a coluna. RIM Necessita de preparo adequado BAÇO LL Localiza-se entre L2 – L4 pode cruzar a linha media do abdômen. VD / DV Parece um triangulo na porção fundica do estomago. FÍGADO O fígado aparece como uma estrutura de opacidade água. Está cranial ao estômago. Projeção LL BEXIGA Estrutura oval situada na porção caudal ventral do abdômen. Pode ser observada pela gordura dos ligamentos do mesentério. ALÇAS INTESTINAIS Alterações Radiográficas do intestino delgado: As alças intestinais, preenchidas por líquido ou gás, excedem de 3 a 4 vezes ao diâmetro da costela. A dilatação pode ser localizada ou generalizada, moderada a severa. A dilação do intestino delgado é anterior à obstrução. Intestino Grosso, aspecto normal: O cólon tem a forma de um “cajado de pastor”. O ceco do cão tem formato de cauda de porco. O ceco do gato tem a forma de uma vírgula. RADIOLOGIA EQUINA A ferradura pode ser retirada ou não - dependerá da projeção. É uma prática comum preencher os sulcos da ranilha com massa de modelar ou sabão de barra. Deve-se verificarse o materialescolhido não é radiopaco. Eliminar sombras formadas pelo gás acumulado nos sulcos da ranilha. O cavalo deve ser colocado sobre um bloco de madeira para que o posicionamento do chassi seja feito corretamente. Para evitar erros de interpretação, é necessário que o cavalo distribua o peso igualmente em ambos os cascos, sobre blocos separados. Ao colocar o animal sobre os blocos, deve-se levar em conta a conformação do cavalo, ajustando o bloco para acomodá-lo de forma natural. O membro deve ficarposicionado, alinhado no bloco, sem torção. Quanto mais confortável o cavalo estiver sobre os blocos de madeira, menor é a probabilidade de o animal ficar incomodado e sair da posição. Osteíte Podal Desmineralização da falange distal, resultante de uma inflamação. Manifesta-se radiograficamente como uma rugosidade das margens da sola da falange distal. Laminite: Inflamação das lâminas Alteração radiográfica: Separação existente entre a falange distal e a parede do casco, aumentando a densidade e a espessura. Rotação da 3ª Falange Síndrome Navicular Fraturas
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