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[30554-36190]Introd_Direito_Trabalho

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Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul
Campus Virtual
	
	Atividade de Avaliação a Distância (AD)
Disciplina: Introdução ao Direito do Trabalho
Curso: Direito
Professor: 
Nome do aluno: 
Data: 
Orientações:
Procure o professor sempre que tiver dúvidas.
Entregue a atividade no prazo estipulado.
Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final.
Encaminhe a atividade via Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA).
Proposta da atividade:
Proceda à leitura do seguinte artigo:
SILVA, Joseph Bruno dos Santos. Flexibilização do Direito do Trabalho: geração de empregos? Jus Navigandi, Teresina, ano 16, n. 3054, 11 nov. 2011. Disponível em: http://jus.com.br/imprimir/20414/flexibilizacao-do-direito-do-trabalho-geracao-de-empregos.
Após a leitura, em um texto de 50 a 100 linhas, disserte sobre o tema da flexibilização no Direito do Trabalho, abordando as seguintes questões:
O que vem a ser flexibilização?
Como avaliar a flexibilização em face dos princípios que norteiam o Direito do Trabalho?
A flexibilização pode ser entendida como um retrocesso histórico, considerando a forma como historicamente foi construído o Direito do Trabalho?
Na elaboração do seu texto, você pode buscar referência em outras obras da doutrina e artigos científicos, e deve apresentar obrigatoriamente um julgado (jurisprudência) que trate do tema proposto, comentando-o.
Segundo Nelson Mannrich “A flexibilização exprime o processo de ajustamento das instituições jurídicas às novas realidades da sociedade capitalista. Vincula-se às questões do desemprego, novos processos de administração da produção, dentre outros. Por meio dela, a empresa ajusta sua produção, mão-de-obra e condições de trabalho às flutuações do sistema econômico”. Para Cássio Mesquita Barros Jr., “flexibilização do Direito do Trabalho consiste nas medidas ou procedimentos de natureza jurídica que têm a finalidade social e econômica de conferir às empresas a possibilidade de ajustes a sua produção, emprego e condições de trabalho a contingências rápidas ou contínuas do sistema econômico”. A flexibilização das leis trabalhistas nada mais é do que conferir às próprias partes interessadas os poderes para pactuar outras condições de trabalho, garantindo-se aos trabalhadores um conjunto mínimo de regras de proteção.Podemos citar dois fatos como determinantes dessa inflexão de idéias fundamentais para o direito do trabalho: a) a explosão tecnológica, ocorrida no final da II Guerra Mundial, o que potencializou as possibilidades de substituição do homem pela máquina; b) o primeiro choque do petróleo, verificado na década de 70, o que trouxe uma profunda modificação na economia industrial, em escala mundial, obrigando o redimensionamento da atividade empresarial e das oportunidades de emprego.A flexibilização consiste em um deslocamento do Direito do Trabalho em direção à prevalência da vontade dos grupos interessados na formação das relações jurídicas por ele reguladas sobre o controle da norma estatal, exercido, ao longo de sua evolução, por meio dos direitos mínimos do trabalhador. Trata-se da retração do intervencionismo estatal nas relações trabalhistas, substituído pela presença dos interessados diretos nas relações coletivas e individuais do trabalho subordinado. A flexibilização pode ser assim classificada: I - quanto aos sujeitos; II – quanto ao objeto; III – quanto ao conteúdo; IV – quanto à forma. A flexibilização trabalhista poderá se dar de forma autônoma e heterônoma. Entende-se por flexibilização autônoma aquela promovida pelos sindicatos e por heterônoma a promovida pela lei. A flexibilização trabalhista, quanto ao objeto, poderá ser no âmbito do Direito Individual do Trabalho, através da adaptação ou ab-rogação; no âmbito do Direito Coletivo do Trabalho por meio da Convenção ou Acordo Coletivos, Greve e da Co-Gestão na empresa ou estabelecimento e no Processo do Trabalho pela simplificação das normas de solução de conflitos. Entretanto, se a flexibilização visar apenas o Direito Coletivo do Trabalho, mantida estarão as conquistas do Direito Individual e, em vez de inibir ou dificultar seu funcionamento, vai ao contrário, incentivá-lo. Quanto ao conteúdo a flexibilização pode ser total ou parcial. Quanto à forma a flexibilização poderá se dar de fato ou de direito. Pode-se afirmar que em razão da conjuntura política, econômica e social, o Poder Público, por vezes, está compelido a alterar o ordenamento jurídico, relativizando direitos de proteção da massa proletária. A flexibilização do Direito do Trabalho, neste caso, puxando as lições de Direito Contratual, poderia ser comparada a cláusula de rebus sic standibus, voltada à adequação das normas trabalhistas às mudanças, sobretudo, no plano político, econômico e social. Nesse contexto, há quem defenda que a flexibilização do Direito do Trabalho seria uma forma velada de reduzir os direitos alcançados, em séculos de luta, pelos trabalhadores.Dessa forma, entende-se que a recepção no ordenamento jurídico pátrio da flexibilização do Direito do Trabalho, é um contra-senso a própria arquitetura do Direito Laboral, é um retrocesso.
“HORA EXTRA ESCALA DE REVEZAMENTO.
O legislador constituinte autorizou a flexibilização de normas trabalhistas, por meio de instrumentos normativos, e possibilitou a compensação de horários mediante acordo ou convenção coletiva do trabalho, sem impor nenhuma restrição. Válida, portanto, a adoção do regime de compensação de horas e o trabalho em escala de revezamento, estabelecida em acordos coletivos de trabalho.” ( TRT-7 - Recurso Ordinário RO 2058007820095070005 CE 0205800-7820095070005 (TRT-7), 26/08/2011, rel. Paulo Régis Machado Botelho).
Quando falamos em princípios, podemos dizer que eles são regras ou idéias que regem um sistema de conhecimento e indicam um caminho a ser seguido.
No caso dos princípios jurídicos, eles são à base de todo  o ordenamento jurídico e por isso devem ser seguidos, respeitados e valorizados por toda a sociedade, inclusive pelos Poderes Públicos.
No direito do trabalho existem alguns princípios que são verdadeiros limitadores da flexibilização das normas trabalhistas, entre eles podemos citar: o princípio da proteção, o princípio da norma mais favorável e o princípio in Dúbio Pro Operário.
O princípio da proteção busca reduzir as desigualdades entre empregador e empregado. Por conta das mudanças ocorridas no mundo através da globalização, foram introduzidas exceções na Constituição Federal vigente, que ampliou o exercício da autonomia dos empregadores e empregados por meio das negociações coletivas de trabalho. Sabendo, que o Princípio da Proteção tem fundamento na necessidade de oferecer cobertura jurídica aos empregados, diante do desnível econômico e financeiro das relações trabalhistas, para garantir-lhe a possibilidade de ter uma negociação trabalhista mais justa, entende-se que a flexibilização não deve atingir esse princípio para revogá-lo ou afastá-lo da prática jurídica trabalhista, podendo, com isso, desequilibrar a situação de justiça social existente no relacionamento entre empregador e empregado.
Outro princípio importante é o princípio da norma mais favorável, que consiste na aplicação da norma mais favorável ao empregado no caso de existir conflitos de normas aplicáveis a um mesmo caso concreto. Esse princípio sofreu grandes alterações por conta da abertura reconhecida ao exercício da autonomia privada, conseqüência da flexibilização de direitos trabalhistas.
O Princípio in Dúbio Pro Operário determina que dentre duas ou mais interpretações possíveis deva se optar pela aplicação da norma que for mais favorável ao trabalhador, caso se tenha dúvida com referência ao sentido da norma, por conta da flexibilização existe súmulas e jurisprudências desfavoráveis ao trabalhador e outras favoráveis a ele.
Estes foram apenas alguns exemplos de princípios que norteiam o direito do trabalho, porém, podemos dizer que eles representam um verdadeirolimite à redução dos direitos trabalhistas e colaboram para manter a relação de igualdade entre empregado e empregador.
Por fim, muitos autores vêem a flexibilização como um retrocesso, como é o caso do autor Sergio Pinto Martins (2009, p. 29):
“A teoria anti-flexibilista mostra que a flexibilização do Direito do Trabalho é algo nocivo para os trabalhadores e vem a eliminar certas conquistas que foram feitas nos anos, a duras penas. Seria uma forma de reduzir direitos dos trabalhadores. Poderia haver agravo das condições dos trabalhadores, sem que houvesse qualquer aperfeiçoamento ou fortalecimento das relações de trabalho.”
Os contrários à Flexibilização, visualizam-na como um retrocesso e defendem que a flexibilização do Direito do Trabalho seria uma forma de reduzir os direitos alcançados, em séculos de luta, pelos trabalhadores.
Já outros são defensores da flexibilização, como nos mostra Luiz Carlos Amorim Robortella (1994, p. 113-114):
“A flexibilização é uma realidade do mercado de trabalho, a exigir o devido diagnóstico da ciência jurídica e, em decorrência, o estudo das soluções normativas adequadas. Não se pode ignorá-la, como se não dissesse respeito ao direito do trabalho. É uma realidade inafastável, palpitante, que anseia pela intervenção do jurista, dando-lhe o tom, o ritmo e o conteúdo.”
Por isso, devemos observar que, como o mundo está sofrendo grandes mudanças de ordem econômica, tecnológica e social, faz-se necessária uma adaptação das normas trabalhistas à nova realidade que estamos vivendo atualmente. Como consequência da adaptação são alcançados muitos benefícios, dentre eles, evitar a demissão em massa de empregados e contribuir para a diminuição dos efeitos das crises econômicas.
http://www.frm.edu.br/2011/08/flexibilizacao-e-desregulamentacao-do-direito-do-trabalho-avanco-ou-retrocesso/
http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=4377
http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/614/r147-12.PDF

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