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Ácido glicólico

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Ácido glicólico 
O ácido glicólico e uma estrutura química da família dos alf-hidroxi-ácidos derivado da cana de açúcar, possuindo apenas dois carboidratos em sua cadeia. Sua utilização em patologias relacionadas a um aumento da coesão dos conócitos foi pela primeira vez descrita por Van Scoth. (GUIRRO, GUIRRO, 2004).
O ácido-glicólico possui baixo peso molecular, e tem a capacidade de penetrar na pele com mais facilidade, por esse motivo e o mais eficaz dos alfa hidroxiacidos. É de muita relevância conhecer o veículo, a formula e o pH, quando se opta glicólico, uma vez que, são importantes para obter resultados. (RIBEIRO, 2010).
Seu poder de penetração depende de alguns elementos variáveis que deve passar por uma análise antes de sua aplicação; são elas: característica individuais de cada pessoa, integridade da barreira cutânea, agente químico proposto. (KEDE, 2009).
O ácido glicólico, quando entra em contato com apele intacta, causa um desprendimento do excesso do extrato córneo, causando uma descamação da epiderme. A epiderme ela fica fina, as células jovens passam a ficar na superfície. Esse processo seguindo estimulas as células a se renovarem com mais eficácia, evitando a hiperqueratose. (PEYREFITTE, 1998).
No ácido glicólico além de seu baixo poder de sensibilização, e a baixa capacidade de desencadear alergias. Seu efeito colateral mais comumente observado em indivíduos que aplicam o ácido glicólico é o eritema que muitas vezes pode ser persistente, pendendo da sensibilidade da pele, da concentração e pH baixo maior será o seu poder de penetração e a aplicação será mais irritante. (HOFMEISTER, 1995). 
O ácido glicólico ele não reage diretamente com o sol, por eu efeito esfoliante, ele deixa a pele mais fina e menos protegida contra os rios UV. Por isso é indicado o uso do filtro solar ao durante do seu tratamento. (FAÇANHA, 2007).
Ácido glicólico tem a capacidade de regular a queratinizarão e diminuir suas ligações entre os corneócitos, e aumenta sua elasticidade epidérmica, além de aumentar sua hidratação na pele. (AMARAL, 2007).
Pode ser extraído por fonte vegetal como a cana de açúcar, beterraba, alcachofra e uva ou sintética com a liberação de monóxido de carbono a partir do formaldeído. Fazendo com que ocorra a diminuição da coesão dos conócitos em baixas concentrações a 2% efeito hidratante, de 8-10% aumento de colágeno (queratolitico) e de 6-20% efeito esfoliante e descamativos. A 70% são realizadas para peeling quimico e pode levar epidermolise dependendo do seu tipo de pele e espessura. (GONCHOROSH, 2005; MENÊ, 2004).
Fórmula do Ácido Glicólico: Ácido Glicólico – 4%; Alfa-arbutin – 2%; Hidroquinona – 2%; AA2G – 2%; Alfa bisabolol – 1%; formula indicada para o tratamento de melasma. 
Melasma x ácido glicólico
O brasil é um pais onde a incidência solar é muito grande, também a procura por tratamento fotodanificada. O tratamento com peeling químicos é um dos mais antigos, os quais são utilizados como objetivo de destruir as camadas externas do tecido cutâneo induzindo a formação de um tecido uniforme, com consequência do processo de reparo e regeneração da epiderme e derme. (FISCHER, 2010).
Deve lavar sempre o rosto para remover as impurezas e depois o profissional faz o desengorduramento. O desengordurante ideal da pele seria produtos com lipossolubilidade elevada, não tóxica, de fácil aplicação, sem deixar resíduos. (MAIO, 2004).
É importante falar para o paciente que pode ocorrer eritema, irritabilidade, como é feito o procedimento como vai estar agindo na pele, o intervalo de cada sessão, que é de 15 a 15 dias e quais são os benefícios alcançados de cada sessão. (BORGES, 2006).
Na hora da aplicação deve esta deitado na horizontal, os olhos tem que esta protegidos os cabelos presos. O local tem que ser bem iluminado, arejado, evitar sombra para não ter difícil visualização de possíveis eritemas. (MAIO, 2004).
Neste processo de aplicação de uma substancia química faz com que a camada da pele se destrua. Sua ação mecânica de esfoliação, mesmo quando se limita a epiderme, ela é capaz de estimular sua regeneração tecidual por vias de sinalização não estão totalmente esclarecidas. (FISCHER, 2010).
Aplicação do ácido deve ser feita com auxílio de um pincel com cerdas adequadas, em forma de leque, sem exagero e de maneira uniforme em toda área a ser tratada. A aplicação deve iniciar na região frontal, seguindo para nasal, malares, mento e supralabial e finalizar na região palpebral. Deve ser feita de forma rápida, pois o tempo tem grande importância, 30s já altera a penetração (MAIO, 2004).
O tempo de exposição varia de indivíduo para indivíduo e de área para área. A neutralização do ácido deve ser retirada com compressas embebidas em água e deve-se pedir para o paciente lavar o rosto com água corrente na pia; em seguida é preciso verificar se todo ácido foi removido para não haver complicações. Para neutralizar o ácido, pode-se usar água purificada ou bicarbonato de sódio. (MAIO, 2004).
Os cuidados pós-peelings superficiais são mínimos. A maior restrição é referente a exposição ao sol; deve-se, portanto, insistir no uso de filtro solar com FPS 30 no mínimo. A restrição a hidratantes nas primeiras 48h colabora para acelerar a
Descamação, principalmente nas mãos, muitos médicos adotam essa prática. Havendo irritação maior em alguma área, aconselha-se cuidar com corticóides ou antibióticos tópicos (MAIO, 2004).
De modo geral, os peelings com AHA são seguros, porém deve ser usado com cautela em pacientes que apresentam fototipos IV e V. Como em todos esses procedimentos prevalece o bom senso na sua execução. As contra-indicações podem ser absolutas e relativas Refere - se à presença de qualquer processo em que há perda da solução de continuidade da pele, tais como escoriações; processos inflamatórios e infecciosos, mesmo que pequenos; cicatrizes recente pós-trauma ou pós cirurgia. Lesões ativas de herpes simples
(MAIO, 2004).
Abrasão excessiva da pele pelo uso prévio de ácidos esfoliastes, pacientes que fizeram isso de ceras depilatórias ou qualquer outro método que possa ter agredido a pele e pacientes que apresentam eritema solar intenso. Nesses casos, os peelings devem ser suspensos temporariamente até que a pele recupere suas condições de integridade (MAIO, 2004).
Justificativa
A escolha do tema tem o intuito de ajudar e aprofundar conhecimentos no tratamento do melasma de maneira eficaz utilizando ácidos menos nocivos a pele e saúde do paciente atendendo a expectativa do paciente. Em diversos casos muitos pacientes não conseguem dar continuidade no processo devido ao vários fatores muitos por exposição solar, que ainda e um grande agravante para o tratamento, hoje alguns centros de estética já consegue fazer um tratamento mais expressivo com alguns tipos de substancias menos agressivo a pele.
O uso do ácido glicólico e um dos mais eficazes devido a sua baixa abrasividade na pele ocasionando um aumento expressivo na pele cerca de 20 % e aumentando também sua elasticidade, aumentando a densidade do colágeno e agindo significativamente no processo de envelhecimento da pele deixando a pele com aspecto mais jovial e diminuindo as manchas e reduzindo as cicatrizes de acne e mudando o aspecto da pele de forma clara e limpa.
O tratamento e um pouco demorado pode variar de 3 a 12 meses, podendo variar de tratamento e do tipo de pele do paciente podendo notar diferenças logos nas primeiras semanas seguindo o correto uso dos medicamentos e seguindo todos procedimentos contra o sol. 
 
Referencias 
MAIO, Mauricio. Tratado de Medicina Estética, volume 2, Editora Roca, 2004.
PEYREFITTE, Gérard; MARTINI, Marie-claude; CHIVOT, Martine. Cosmetologia, Biologia Geral, Biologia da Pele, Editora Andrei, São Paulo, 1998.
BORGES, Fabio dos Santos. Modalidades Terapêuticas nas Disfunções Estéticas. Editora Phorte Ltda, 2006.
HOFMEISTER, H. A.; MKI, C.; NUNES, L. R.; AZULAY R. D. Ácido glicólico no fotoenvelhecimento cutâneo. 1995.disponivelem: <htt:/anaisdedermatologia.org.br/public/artigo>.
KEDE, Maria paulina vilarejo. Peeling químico: peeling químicos e superficiais e médio. In: KEDE, Maria Paulina Vilarejo SABATOVICH, Oleg (Ed.). Dermatologia estética 2. Ed. São Paulo atheneu, 2009.
FISCHER, T.C; PEROSINO, E.; POI, F.; VIERA, M. S.; DRENO, B. Chemical peels in acsthetic dermatology: an update 2009. Jornal europeu academy f dermatology and venereology, v.24, 2010.
GONCHOROSK, D.D.; CORREA, G. Tratamento de hipercromias pos-inflamatoria com diferentes formulações clareadoras. Informa: vol.17, n. 2005.
MENE, R.; MENE, Y. S. L.; GUIMARAES, S. Tratado de medicina estética: peelings químicos combinados. 2 ed. V.2. São Paulo: editora roco Ltda, 2004.
AMARAL, C. N. Tratamento em estrias: Um levantamento teórico da microdermoabrasao e do peeling químico. Disponível em: htt://siaibib01.univali.br/pdf/Cintia%20Netto%20do%Amaral%20%20Joziana%20Cristina%20Weiss%20Benits.pdf.
GUERRA, F M. R. M. Aplicações dos peelings químicos em tratamentos faciais: estudo de revisão. Paraná. 2013 disponível em: http://www.mastereditora.com.br/periodico/20130929_2130929.pdf.
RGES, F. S.; SCORZA, F. A.; JAHARA, R. S. Modalidades nas disfunções estéticas. São Paulo. Phortes, 2010.

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