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DOENÇAS INFECCIOSAS VIRAIS Administração de fármacos imunoestimulantes (cimetidina, levamisol) Nutraceuticos (compostos vitamínicos) – vitamina A, C, tiamina (B1) Alimentos de mais fácil digestão (devido anorexia) Fluidos - restabelecer eletrólitos e principalmente devido a diarreia Antibióticos e antifúngicos – para evitar doença secundária Antivirais – não tem muito efeito na pratica Infecções assintomáticas Principais infecções à herpesvirose, polimovirose, adenovirose, papilomavirose, paramixovirose, paxvirose, retrovirose, circovirose e arbovirose Patologia Agente Transmissão Sinais Clínicos Diagnóstico Tratamento Herpesvirose (doença de Pacheco) Herpes vírus 1 de Psitacideos (PsHV-1) Excretas e secreções faringianas PI: 3-14 dias Alterações na vocalização Depressão, diarreia, regurgitação, uratos amarelados, tremores e corrimento óculonasal. Óbito na maioria das espécies acometidas Sobreviventes: portadores latentes Isolamento do agente nos tecidos PCR Suporte + aciclovir 80 mg a cada 8h, por 7 dias VO ou 40 mg, a cada 12h, por 7 dias IM Traqueite Infecciosa dos Papaguaios Herpesvírus Papagaios do gênero Amazona Dispneia, conjuntivite, sinusite, alteração de voz, lesões fibronecróticas em TRS e sacões aéreos Isolamento do vírus nas células traqueais PCR Suporte, aciclovir e antibióticos PREVENCÃO: quarentena (+- 30d), práticas de higiene e desinfecção e vacinação Doença de Marek Herpevírus – Galliformes e anseiformes DOENÇA AGUDA: depressão à ataxia e paralisia (atinge n. ciático) FORMA NEUROLINFOMATOSE: paralisia das asas e patas LINFOMATOSE OCULAR: linfoblastóides no globo ocular ANOMALIA CUTÂNEA: nódulos em folículos das penas Poliomavirose (doença das penas dos periquitos) DNA vírus não envelopados Fezes, unrinas, restos de penas e folículos, pele e secreções respiratórias PI: 2-14 dias Especifico de psitacídeos de pequeno porte. Atinge principalmente filhotes Depressão, anorexia, perda de peso, regurgitação. Aumento de tempo de esvaziamento do ingluvio, diarreia, desidratação, hemorragia subcutânea (equimoses e sufusões), dispneia, penas distróficas (quebradiças) poliuria e sintomatologia nervosa PCR Imunohistoquimica Suporte, aciclovir, interferon, vitamina K (altera fatores de coagulação) Prevenção e controle: quarentena (90d + PCR), praticas de higiene, desinfecção (incluindo os ninhos). Interrupção da reprodução por 7 meses Circovirose (doença do bico e das penas) DNA vírus não envelopado Circovirus de psitacídeos PsCV-1, PsCV-2 Excretas, secreção de ingluvio e tecidos de descamação de pele e de forma vertical PI: 21 a 28 dias (jovens), pondendo durar anos (aves adultas) SINAIS HIPERAGUDOS (neonatos e jovens): pneumonia, enterite, perda de peso e óbito SINAIS AGUDOS (jovens): depressão, alteração no desenvolvimento de penas (necrose, quebra, sangramento), estase de ingluvio, diarreia e óbito. SINAIS CRÔNICOS (adultos acima de 3 anos): penas distróficas com sangramentos, fraturas, muitos canhões e linha de estresse, alongamento do bico, com graturas transversais e longitudinais, necrose do palato e ulceras em cavidade oral Exames histológicos Hemoaglutinacao Sorologia PCR Não há tratamento. Doença letal e com alta morbidade Recomenda-se eutanásia Feito diagnostico expectativa de vida de mais 6 meses Prevenção e controle: hipoclorito de sódio 10%, iodofor, quarentena Bornavirose (Sindrome da dilação proventricular) Bornavírus aviário Desconhecida Lesoes nas inervações do proventriculo, ventrículo e duodeno, com perda da Sinais clínicos Radiografia- dilatação do ventrículo, aumento do Tratamento suporte com alimentos de alta Comum em psitacídeos adultos (arara, papaguaio, jandaia...) capacidade de contração e adelgamento da parede muscular, causando digestão insuficiente e acúmulo de alimento FORMA AGUDA: morte súbita FORMA CRONICA: perda de peso devido a má digestão, sementes nas excretas, aumento do volume fecal, regurgitação e vômito ingluvio e porção proximal do duodeno PCR em amostras do TGI, do cérebro e das adrenais, ou excretas e sangue ACHADOS MACRO: emaciação do proventriculo e ventrículo, flacidez do ingluvio e alimentos nao digeridos no TGI e gazes digestibilidade e ricos em energia. Tratamento de infecções opostunistas A deformidade do proventriculo nao tem correção. Influenza aviaria Ortomixovirus tipo A Contato direto com excretas ou aerossois de aves infectadas As aves aquáticas sao as principais disseminadoras da doença, podendo transmitir para humanos, outras aves, animais domésticos e animais aquáticos. Alto risoco zoonotico – pandemias Sinais clínicos variados, sintomas leves ate intensos, seguidos de morte. Respiratórios, depressão, diarreia, anorexia, queda na postura, ovos com casca fina, edema de cabeça e pescoço, e sinais neurológicos Isolamento do vírus Sorologia Nao há tratamento Prevenção: evitar contato de aves cativos com animais de vida livre, quarentena de aves introduzidas, manter controle laboratorial e manter boas praticas de higiene e sanidade animal. Bouba aviaria (Poxvirus) Poxvírus Picada de insetos sugadores, Contato com alimentos, agua, secreções e objetos contaminados Obs.: o vírus nao passa pela pele intacta. Tem FORMAS CLÍNICAS: cutânea (+ comum), diterica, septicêmica CUTÂNEA: Lesões cutâneas nodulares (áreas de apteria), nos membros posteriores, margens dos olhos e nas comissuras do bico e das Exame microscópico: encontras corpúsculos de Bollinger (hiperplasia de células epiteliais) Sem tratamento especifico à autolimitante Antibioticoterapia, vitamina A e C (repitelizacao) Pomadas oftálmicas Curativos antissépticos que ter uma lesão tecidual PI: 7-14 dias à 30 dias narinas. Essas lesões podem inflamar e ulcerar. DIFTERICA: pneumonia e aerossaculite. Lesões na cavidade oral, faringe, esôfago e ingluvio. Dispneia, anorexia Dieta equilibrada – fácil digestão Obs: uso de tintura de Tuia (uma planta na qual faz o extrato e aplica sobre as lesões) Controle: barreiras físicas nos viveiros, quarentena dos animais com sinais clínicos, inativação viral, vacinação. Papilomavirose Acomete principalmente psitacídeos e passeriformes. Anseriformes e cianiformes vivem bem com a doença Lesões hiperqueratinizadas. Surgimento de neoplasias benignas no epitélio. Lesões ocorre na mucosa oral, cloacal, conjuntival, ducto nasolacrimal, Bursa de fabricius, esôfago, ingluvio e ventrículo. Nos papilomas cloacais pode ocorrer prolapso retal ou tecido de granulação. Animal tem dificuldade de evacuar e perda de sangue. Aumenta incidencia de carcionama de ductos biliares.
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